Entenda quando uma pancada na cabeça deve preocupar


Crianças e idosos são especialmente vulneráveis a esse tipo situação; neurologista aponta quando faz sentido buscar ajuda

Por Lara Castelo
Atualização:

Bater a cabeça pode ser apenas um susto ou pode significar uma lesão grave e potencialmente fatal. Mas, quando não há sinais claros de gravidade, como cortes evidentes ou perda de consciência prolongada, muitas vezes é difícil saber se há necessidade de uma investigação minuciosa.

Essa situação é ainda mais preocupante quando acontece com idosos e crianças, de acordo com neurocirurgião Fernando Gomes, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). “Via de regra, esses grupos são mais suscetíveis a quedas e têm mais fragilidade na região cerebral. Por isso, nesses casos, a atenção deve ser redobrada”, informa.

Bater a cabeça pode ser apenas um susto ou pode significar uma lesão grave, especialmente entre crianças e idosos. Foto: Maria Sbytova/Adobe Stock
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Quando uma pancada na cabeça deve preocupar?

De acordo com o especialista, de forma geral, após uma pancada, há sinais que indicam a necessidade de buscar socorro para investigar a ocorrência de lesões internas. São eles:

  • Dor de cabeça intensa;
  • Fraqueza ou tontura;
  • Sangramento, principalmente pelo nariz, boca, ouvido ou olhos;
  • Confusão mental;
  • “Galo” atrás da orelha ou associado ao aparecimento de hematomas ao redor dos olhos (olho roxo);
  • Desmaio ou perda de consciência, mesmo que por poucos segundos;
  • Convulsões.
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No caso das crianças ou idosos, mesmo sem o aparecimento desses sinais, se os cuidadores acharem que há necessidade, devem procurar um médico, de acordo com Gomes.

O que fazer após uma pancada na cabeça?

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O primeiro passo é falar com a pessoa para saber se a sua cognição e/ou memória foram afetadas, de acordo com o neurologista. “Para isso, é indicado fazer perguntas fáceis, como o nome dela e a data. Uma eventual incapacidade de responder a essas questões deve ser comunicada ao médico”, orienta.

Gomes destaca ainda que, para que esse “teste” seja possível, é importante não deixar a pessoa dormir logo após a batida, mesmo que ela tenha sonolência.

Além disso, no caso de pancadas que afetarem também a região do pescoço, é importante não mexer na pessoa até os profissionais de saúde chegarem ao local, segundo Gomes. “Fazer certos movimentos pode piorar possíveis lesões na coluna”, explica.

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No caso de a pessoa ter uma convulsão após a pancada, a recomendação é outra. “Quando isso acontecer, é importante deitá-la com o rosto para o lado, para evitar engasgos”, ensina.

Como prevenir pancadas na cabeça?

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Em relação às crianças, a pediatra Caroline Peev, coordenadora do pronto-socorro do Hospital Infantil Sabará, em São Paulo, dá algumas dicas. Confira:

  • Instalar telas nas janelas e corrimãos nas escadas para evitar quedas;
  • Se a criança for em um brinquedo alto, ter sempre a supervisão de um adulto;
  • Não esquecer de fechar o cinto de segurança do carrinho e do bebê conforto;
  • Lembrar de sempre colocar capacete na criança ao andar de bicicleta, skate ou patins.

Em relação aos idosos, o geriatra Omar Jaluul, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo, dá outras dicas:

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  • Evitar se colocar em situações com risco de queda, como subir em banquinhos e escadas ou tentar pegar objetos em lugares altos;
  • Escolher um calçado adequado: sapatos escorregadios devem ser evitados;
  • Tomar cuidado com as medicações sedativas: ingerir esses remédios em excesso pode aumentar o risco de acidentes;
  • Fazer exercícios de fortalecimento das pernas: trata-se de uma estratégia fundamental para diminuir a probabilidade de quedas.

Bater a cabeça pode ser apenas um susto ou pode significar uma lesão grave e potencialmente fatal. Mas, quando não há sinais claros de gravidade, como cortes evidentes ou perda de consciência prolongada, muitas vezes é difícil saber se há necessidade de uma investigação minuciosa.

Essa situação é ainda mais preocupante quando acontece com idosos e crianças, de acordo com neurocirurgião Fernando Gomes, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). “Via de regra, esses grupos são mais suscetíveis a quedas e têm mais fragilidade na região cerebral. Por isso, nesses casos, a atenção deve ser redobrada”, informa.

Bater a cabeça pode ser apenas um susto ou pode significar uma lesão grave, especialmente entre crianças e idosos. Foto: Maria Sbytova/Adobe Stock

Quando uma pancada na cabeça deve preocupar?

De acordo com o especialista, de forma geral, após uma pancada, há sinais que indicam a necessidade de buscar socorro para investigar a ocorrência de lesões internas. São eles:

  • Dor de cabeça intensa;
  • Fraqueza ou tontura;
  • Sangramento, principalmente pelo nariz, boca, ouvido ou olhos;
  • Confusão mental;
  • “Galo” atrás da orelha ou associado ao aparecimento de hematomas ao redor dos olhos (olho roxo);
  • Desmaio ou perda de consciência, mesmo que por poucos segundos;
  • Convulsões.

No caso das crianças ou idosos, mesmo sem o aparecimento desses sinais, se os cuidadores acharem que há necessidade, devem procurar um médico, de acordo com Gomes.

O que fazer após uma pancada na cabeça?

O primeiro passo é falar com a pessoa para saber se a sua cognição e/ou memória foram afetadas, de acordo com o neurologista. “Para isso, é indicado fazer perguntas fáceis, como o nome dela e a data. Uma eventual incapacidade de responder a essas questões deve ser comunicada ao médico”, orienta.

Gomes destaca ainda que, para que esse “teste” seja possível, é importante não deixar a pessoa dormir logo após a batida, mesmo que ela tenha sonolência.

Além disso, no caso de pancadas que afetarem também a região do pescoço, é importante não mexer na pessoa até os profissionais de saúde chegarem ao local, segundo Gomes. “Fazer certos movimentos pode piorar possíveis lesões na coluna”, explica.

No caso de a pessoa ter uma convulsão após a pancada, a recomendação é outra. “Quando isso acontecer, é importante deitá-la com o rosto para o lado, para evitar engasgos”, ensina.

Como prevenir pancadas na cabeça?

Em relação às crianças, a pediatra Caroline Peev, coordenadora do pronto-socorro do Hospital Infantil Sabará, em São Paulo, dá algumas dicas. Confira:

  • Instalar telas nas janelas e corrimãos nas escadas para evitar quedas;
  • Se a criança for em um brinquedo alto, ter sempre a supervisão de um adulto;
  • Não esquecer de fechar o cinto de segurança do carrinho e do bebê conforto;
  • Lembrar de sempre colocar capacete na criança ao andar de bicicleta, skate ou patins.

Em relação aos idosos, o geriatra Omar Jaluul, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo, dá outras dicas:

  • Evitar se colocar em situações com risco de queda, como subir em banquinhos e escadas ou tentar pegar objetos em lugares altos;
  • Escolher um calçado adequado: sapatos escorregadios devem ser evitados;
  • Tomar cuidado com as medicações sedativas: ingerir esses remédios em excesso pode aumentar o risco de acidentes;
  • Fazer exercícios de fortalecimento das pernas: trata-se de uma estratégia fundamental para diminuir a probabilidade de quedas.

Bater a cabeça pode ser apenas um susto ou pode significar uma lesão grave e potencialmente fatal. Mas, quando não há sinais claros de gravidade, como cortes evidentes ou perda de consciência prolongada, muitas vezes é difícil saber se há necessidade de uma investigação minuciosa.

Essa situação é ainda mais preocupante quando acontece com idosos e crianças, de acordo com neurocirurgião Fernando Gomes, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). “Via de regra, esses grupos são mais suscetíveis a quedas e têm mais fragilidade na região cerebral. Por isso, nesses casos, a atenção deve ser redobrada”, informa.

Bater a cabeça pode ser apenas um susto ou pode significar uma lesão grave, especialmente entre crianças e idosos. Foto: Maria Sbytova/Adobe Stock

Quando uma pancada na cabeça deve preocupar?

De acordo com o especialista, de forma geral, após uma pancada, há sinais que indicam a necessidade de buscar socorro para investigar a ocorrência de lesões internas. São eles:

  • Dor de cabeça intensa;
  • Fraqueza ou tontura;
  • Sangramento, principalmente pelo nariz, boca, ouvido ou olhos;
  • Confusão mental;
  • “Galo” atrás da orelha ou associado ao aparecimento de hematomas ao redor dos olhos (olho roxo);
  • Desmaio ou perda de consciência, mesmo que por poucos segundos;
  • Convulsões.

No caso das crianças ou idosos, mesmo sem o aparecimento desses sinais, se os cuidadores acharem que há necessidade, devem procurar um médico, de acordo com Gomes.

O que fazer após uma pancada na cabeça?

O primeiro passo é falar com a pessoa para saber se a sua cognição e/ou memória foram afetadas, de acordo com o neurologista. “Para isso, é indicado fazer perguntas fáceis, como o nome dela e a data. Uma eventual incapacidade de responder a essas questões deve ser comunicada ao médico”, orienta.

Gomes destaca ainda que, para que esse “teste” seja possível, é importante não deixar a pessoa dormir logo após a batida, mesmo que ela tenha sonolência.

Além disso, no caso de pancadas que afetarem também a região do pescoço, é importante não mexer na pessoa até os profissionais de saúde chegarem ao local, segundo Gomes. “Fazer certos movimentos pode piorar possíveis lesões na coluna”, explica.

No caso de a pessoa ter uma convulsão após a pancada, a recomendação é outra. “Quando isso acontecer, é importante deitá-la com o rosto para o lado, para evitar engasgos”, ensina.

Como prevenir pancadas na cabeça?

Em relação às crianças, a pediatra Caroline Peev, coordenadora do pronto-socorro do Hospital Infantil Sabará, em São Paulo, dá algumas dicas. Confira:

  • Instalar telas nas janelas e corrimãos nas escadas para evitar quedas;
  • Se a criança for em um brinquedo alto, ter sempre a supervisão de um adulto;
  • Não esquecer de fechar o cinto de segurança do carrinho e do bebê conforto;
  • Lembrar de sempre colocar capacete na criança ao andar de bicicleta, skate ou patins.

Em relação aos idosos, o geriatra Omar Jaluul, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo, dá outras dicas:

  • Evitar se colocar em situações com risco de queda, como subir em banquinhos e escadas ou tentar pegar objetos em lugares altos;
  • Escolher um calçado adequado: sapatos escorregadios devem ser evitados;
  • Tomar cuidado com as medicações sedativas: ingerir esses remédios em excesso pode aumentar o risco de acidentes;
  • Fazer exercícios de fortalecimento das pernas: trata-se de uma estratégia fundamental para diminuir a probabilidade de quedas.

Bater a cabeça pode ser apenas um susto ou pode significar uma lesão grave e potencialmente fatal. Mas, quando não há sinais claros de gravidade, como cortes evidentes ou perda de consciência prolongada, muitas vezes é difícil saber se há necessidade de uma investigação minuciosa.

Essa situação é ainda mais preocupante quando acontece com idosos e crianças, de acordo com neurocirurgião Fernando Gomes, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). “Via de regra, esses grupos são mais suscetíveis a quedas e têm mais fragilidade na região cerebral. Por isso, nesses casos, a atenção deve ser redobrada”, informa.

Bater a cabeça pode ser apenas um susto ou pode significar uma lesão grave, especialmente entre crianças e idosos. Foto: Maria Sbytova/Adobe Stock

Quando uma pancada na cabeça deve preocupar?

De acordo com o especialista, de forma geral, após uma pancada, há sinais que indicam a necessidade de buscar socorro para investigar a ocorrência de lesões internas. São eles:

  • Dor de cabeça intensa;
  • Fraqueza ou tontura;
  • Sangramento, principalmente pelo nariz, boca, ouvido ou olhos;
  • Confusão mental;
  • “Galo” atrás da orelha ou associado ao aparecimento de hematomas ao redor dos olhos (olho roxo);
  • Desmaio ou perda de consciência, mesmo que por poucos segundos;
  • Convulsões.

No caso das crianças ou idosos, mesmo sem o aparecimento desses sinais, se os cuidadores acharem que há necessidade, devem procurar um médico, de acordo com Gomes.

O que fazer após uma pancada na cabeça?

O primeiro passo é falar com a pessoa para saber se a sua cognição e/ou memória foram afetadas, de acordo com o neurologista. “Para isso, é indicado fazer perguntas fáceis, como o nome dela e a data. Uma eventual incapacidade de responder a essas questões deve ser comunicada ao médico”, orienta.

Gomes destaca ainda que, para que esse “teste” seja possível, é importante não deixar a pessoa dormir logo após a batida, mesmo que ela tenha sonolência.

Além disso, no caso de pancadas que afetarem também a região do pescoço, é importante não mexer na pessoa até os profissionais de saúde chegarem ao local, segundo Gomes. “Fazer certos movimentos pode piorar possíveis lesões na coluna”, explica.

No caso de a pessoa ter uma convulsão após a pancada, a recomendação é outra. “Quando isso acontecer, é importante deitá-la com o rosto para o lado, para evitar engasgos”, ensina.

Como prevenir pancadas na cabeça?

Em relação às crianças, a pediatra Caroline Peev, coordenadora do pronto-socorro do Hospital Infantil Sabará, em São Paulo, dá algumas dicas. Confira:

  • Instalar telas nas janelas e corrimãos nas escadas para evitar quedas;
  • Se a criança for em um brinquedo alto, ter sempre a supervisão de um adulto;
  • Não esquecer de fechar o cinto de segurança do carrinho e do bebê conforto;
  • Lembrar de sempre colocar capacete na criança ao andar de bicicleta, skate ou patins.

Em relação aos idosos, o geriatra Omar Jaluul, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo, dá outras dicas:

  • Evitar se colocar em situações com risco de queda, como subir em banquinhos e escadas ou tentar pegar objetos em lugares altos;
  • Escolher um calçado adequado: sapatos escorregadios devem ser evitados;
  • Tomar cuidado com as medicações sedativas: ingerir esses remédios em excesso pode aumentar o risco de acidentes;
  • Fazer exercícios de fortalecimento das pernas: trata-se de uma estratégia fundamental para diminuir a probabilidade de quedas.

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