Entidades criticam ações para redução de cesáreas


Associações médicas fizeram manifesto contra consulta pública do governo com orientações para partos para os profissionais

Por Ligia Formenti

BRASÍLIA - Incomodadas com a estratégia anunciada pelo Ministério da Saúde para tentar reduzir o grande número de cesáreas no País, associações médicas partiram para o ataque. O alvo é um documento em consulta pública, em que o governo propõe uma série de orientações para profissionais sobre como agir no momento do parto. 

Associação Médica Brasileira, Federação de Associações Brasileiras de Ginecologia e Obstetrícia e Sociedade Brasileira de Pediatria, em manifesto conjunto divulgado nesta sexta-feira, 22, afirmam que as recomendações podem colocar em risco a vida da gestante e que algumas práticas sugeridas estão na contramão do que é feito em outros países. 

Além de ser campeão mundial de cesáreas, o Brasil enfrenta um aumento expressivo do número de bebês prematuros Foto: Estadão
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A maior crítica das entidades médicas se concentra na recomendação feita pelas diretrizes para que o parto normal seja indicado para mulheres que já passaram por três cesáreas anteriores. “Atualmente, essa recomendação pode ser feita para aquelas que já tiveram até duas cesáreas. Aumentar esse limite aumenta o risco para mulheres”, diz Renato Passini, obstetra da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). 

Em nota, o Ministério da Saúde observou que o parto é uma conquista científica, que, quando indicado corretamente, salva vidas. “O que não se pode aceitar é o excesso. O parto deve ser encarado como uma questão de saúde.” 

BRASÍLIA - Incomodadas com a estratégia anunciada pelo Ministério da Saúde para tentar reduzir o grande número de cesáreas no País, associações médicas partiram para o ataque. O alvo é um documento em consulta pública, em que o governo propõe uma série de orientações para profissionais sobre como agir no momento do parto. 

Associação Médica Brasileira, Federação de Associações Brasileiras de Ginecologia e Obstetrícia e Sociedade Brasileira de Pediatria, em manifesto conjunto divulgado nesta sexta-feira, 22, afirmam que as recomendações podem colocar em risco a vida da gestante e que algumas práticas sugeridas estão na contramão do que é feito em outros países. 

Além de ser campeão mundial de cesáreas, o Brasil enfrenta um aumento expressivo do número de bebês prematuros Foto: Estadão

A maior crítica das entidades médicas se concentra na recomendação feita pelas diretrizes para que o parto normal seja indicado para mulheres que já passaram por três cesáreas anteriores. “Atualmente, essa recomendação pode ser feita para aquelas que já tiveram até duas cesáreas. Aumentar esse limite aumenta o risco para mulheres”, diz Renato Passini, obstetra da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). 

Em nota, o Ministério da Saúde observou que o parto é uma conquista científica, que, quando indicado corretamente, salva vidas. “O que não se pode aceitar é o excesso. O parto deve ser encarado como uma questão de saúde.” 

BRASÍLIA - Incomodadas com a estratégia anunciada pelo Ministério da Saúde para tentar reduzir o grande número de cesáreas no País, associações médicas partiram para o ataque. O alvo é um documento em consulta pública, em que o governo propõe uma série de orientações para profissionais sobre como agir no momento do parto. 

Associação Médica Brasileira, Federação de Associações Brasileiras de Ginecologia e Obstetrícia e Sociedade Brasileira de Pediatria, em manifesto conjunto divulgado nesta sexta-feira, 22, afirmam que as recomendações podem colocar em risco a vida da gestante e que algumas práticas sugeridas estão na contramão do que é feito em outros países. 

Além de ser campeão mundial de cesáreas, o Brasil enfrenta um aumento expressivo do número de bebês prematuros Foto: Estadão

A maior crítica das entidades médicas se concentra na recomendação feita pelas diretrizes para que o parto normal seja indicado para mulheres que já passaram por três cesáreas anteriores. “Atualmente, essa recomendação pode ser feita para aquelas que já tiveram até duas cesáreas. Aumentar esse limite aumenta o risco para mulheres”, diz Renato Passini, obstetra da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). 

Em nota, o Ministério da Saúde observou que o parto é uma conquista científica, que, quando indicado corretamente, salva vidas. “O que não se pode aceitar é o excesso. O parto deve ser encarado como uma questão de saúde.” 

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