Entidades do RS estruturam abrigo para pacientes oncológicos continuarem tratamento


Levantamento localizou cerca de 740 pessoas que tiveram tratamento prejudicado, mas número deve ser ainda maior; pacientes relatam perda de medicamentos e dificuldade de deslocamento para realização da quimioterapia

Por Victória Ribeiro

Ao menos 740 pessoas do Rio Grande do Sul tiveram o tratamento de câncer prejudicado em decorrência das inundações que atingiram o Estado. O levantamento, realizado pelo movimento gaúcho Todos Juntos Contra o Câncer (TJCC), vem sendo feito por meio de um formulário na internet, e reúne relatos de pacientes que perderam medicamentos ou estão tendo dificuldades com o deslocamento para realizar o procedimentos do tratamento não-hospitalar, como quimioterapia e radioterapia. Entre esses, também há aqueles que estão desabrigados.

Diante do cenário, o TJCC e suas organizações parceiras, incluindo o Instituto Camaleão, o Instituto de Governança e Controle do Câncer (IGCC) e a Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale), estruturaram um abrigo específico para pacientes oncológicos desabrigados e com dificuldades para continuar o tratamento.

Além da perda de medicamentos e dificuldades de deslocamento, os pacientes enfrentam problemas em manter cuidados básicos de higiene, o que pode comprometer ainda mais o sistema imunológico, aumentando a suscetibilidade a infecções.

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Até o momento, 20 pessoas estão ocupando o abrigo para pacientes oncológicos, localizado em Porto Alegre Foto: Divulgação Força Onco RS

Localizado na Igreja São Jorge, no bairro Partenon, em Porto Alegre, o abrigo foi projetado para atender até 60 pessoas. Há uma equipe multidisciplinar formada por médicos, nutricionistas, psicólogos e assistentes sociais. O modelo de estruturação, apesar de limitado, foi pensado para conseguir atender de perto cada caso, considerando o tamanho do espaço e os riscos da aglomeração para pessoas em tratamento de câncer. No local, há equipamentos de purificação de ar e uma reforma também está sendo realizada nos banheiros para atender melhor as pessoas abrigadas.

“Quando os pacientes chegam, nós fazemos uma triagem para entender as particularidades de cada caso, como os medicamentos que ele vai precisar, se há necessidade de transporte para os hospitais e com qual frequência. E, aí, nós nos organizamos a partir disso. Alguns medicamentos temos no nosso estoque, outros nós providenciamos”, explica Daniely Votto, diretora executiva do IGCC.

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De acordo com ela, os formulários continuam sendo analisados, mas, até o momento, apenas uma minoria solicitou abrigo: cerca de 20 pessoas, incluindo acompanhantes, estão ocupando o espaço.

Para Daniely, provavelmente o formulário ainda não alcançou a população que mais precisa, já que foi disponibilizado pela internet. Dessa forma, ela supõe que o número de pessoas com tratamento prejudicado, especialmente aquelas que estão sem abrigo, é muito superior. “É necessário considerar que o acesso à internet ainda é muito restrito. Apesar de 740 ser um número considerável, é possível que estejamos falando de uma bolha muito pequena”, afirma.

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Pacientes relatam perda de medicamentos e até mesmo impossibilidade de manter cuidados de higiene necessários durante tratamento contra o câncer Foto: Divulgação Força Onco RS

Além disso, a diretora executiva do IGCC destaca que a situação dos pacientes está em constante mudança, o que compromete a precisão dos dados coletados pelos formulários. “Recentemente, ligamos para um dos pacientes que preencheram o formulário e, infelizmente, soubemos que ele veio a óbito. Ele estava em outro abrigo, teve complicações e não resistiu. A realidade muda o tempo todo, às vezes de forma positiva, com pessoas conseguindo retornar para suas casas, e outras vezes de forma negativa,” comenta.

A diretora executiva do IGCC afirma que o movimento Todos Juntos Contra o Câncer vem buscando formas de ampliar o alcance. Caso o número de pessoas exceda a quantidade de vagas disponíveis atualmente, a ideia é pensar em alternativas e em novos espaços, considerando a mobilização das instituições por trás da iniciativa, que também conta com o apoio da Liga Feminina de Combate ao Câncer do Rio Grande do Sul, do instituto E Se Fosse Você?, da Paróquia São Jorge e do Instituto de Mama do RS. Para acessar o formulário, basta clicar aqui.

Ao menos 740 pessoas do Rio Grande do Sul tiveram o tratamento de câncer prejudicado em decorrência das inundações que atingiram o Estado. O levantamento, realizado pelo movimento gaúcho Todos Juntos Contra o Câncer (TJCC), vem sendo feito por meio de um formulário na internet, e reúne relatos de pacientes que perderam medicamentos ou estão tendo dificuldades com o deslocamento para realizar o procedimentos do tratamento não-hospitalar, como quimioterapia e radioterapia. Entre esses, também há aqueles que estão desabrigados.

Diante do cenário, o TJCC e suas organizações parceiras, incluindo o Instituto Camaleão, o Instituto de Governança e Controle do Câncer (IGCC) e a Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale), estruturaram um abrigo específico para pacientes oncológicos desabrigados e com dificuldades para continuar o tratamento.

Além da perda de medicamentos e dificuldades de deslocamento, os pacientes enfrentam problemas em manter cuidados básicos de higiene, o que pode comprometer ainda mais o sistema imunológico, aumentando a suscetibilidade a infecções.

Até o momento, 20 pessoas estão ocupando o abrigo para pacientes oncológicos, localizado em Porto Alegre Foto: Divulgação Força Onco RS

Localizado na Igreja São Jorge, no bairro Partenon, em Porto Alegre, o abrigo foi projetado para atender até 60 pessoas. Há uma equipe multidisciplinar formada por médicos, nutricionistas, psicólogos e assistentes sociais. O modelo de estruturação, apesar de limitado, foi pensado para conseguir atender de perto cada caso, considerando o tamanho do espaço e os riscos da aglomeração para pessoas em tratamento de câncer. No local, há equipamentos de purificação de ar e uma reforma também está sendo realizada nos banheiros para atender melhor as pessoas abrigadas.

“Quando os pacientes chegam, nós fazemos uma triagem para entender as particularidades de cada caso, como os medicamentos que ele vai precisar, se há necessidade de transporte para os hospitais e com qual frequência. E, aí, nós nos organizamos a partir disso. Alguns medicamentos temos no nosso estoque, outros nós providenciamos”, explica Daniely Votto, diretora executiva do IGCC.

De acordo com ela, os formulários continuam sendo analisados, mas, até o momento, apenas uma minoria solicitou abrigo: cerca de 20 pessoas, incluindo acompanhantes, estão ocupando o espaço.

Para Daniely, provavelmente o formulário ainda não alcançou a população que mais precisa, já que foi disponibilizado pela internet. Dessa forma, ela supõe que o número de pessoas com tratamento prejudicado, especialmente aquelas que estão sem abrigo, é muito superior. “É necessário considerar que o acesso à internet ainda é muito restrito. Apesar de 740 ser um número considerável, é possível que estejamos falando de uma bolha muito pequena”, afirma.

Pacientes relatam perda de medicamentos e até mesmo impossibilidade de manter cuidados de higiene necessários durante tratamento contra o câncer Foto: Divulgação Força Onco RS

Além disso, a diretora executiva do IGCC destaca que a situação dos pacientes está em constante mudança, o que compromete a precisão dos dados coletados pelos formulários. “Recentemente, ligamos para um dos pacientes que preencheram o formulário e, infelizmente, soubemos que ele veio a óbito. Ele estava em outro abrigo, teve complicações e não resistiu. A realidade muda o tempo todo, às vezes de forma positiva, com pessoas conseguindo retornar para suas casas, e outras vezes de forma negativa,” comenta.

A diretora executiva do IGCC afirma que o movimento Todos Juntos Contra o Câncer vem buscando formas de ampliar o alcance. Caso o número de pessoas exceda a quantidade de vagas disponíveis atualmente, a ideia é pensar em alternativas e em novos espaços, considerando a mobilização das instituições por trás da iniciativa, que também conta com o apoio da Liga Feminina de Combate ao Câncer do Rio Grande do Sul, do instituto E Se Fosse Você?, da Paróquia São Jorge e do Instituto de Mama do RS. Para acessar o formulário, basta clicar aqui.

Ao menos 740 pessoas do Rio Grande do Sul tiveram o tratamento de câncer prejudicado em decorrência das inundações que atingiram o Estado. O levantamento, realizado pelo movimento gaúcho Todos Juntos Contra o Câncer (TJCC), vem sendo feito por meio de um formulário na internet, e reúne relatos de pacientes que perderam medicamentos ou estão tendo dificuldades com o deslocamento para realizar o procedimentos do tratamento não-hospitalar, como quimioterapia e radioterapia. Entre esses, também há aqueles que estão desabrigados.

Diante do cenário, o TJCC e suas organizações parceiras, incluindo o Instituto Camaleão, o Instituto de Governança e Controle do Câncer (IGCC) e a Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale), estruturaram um abrigo específico para pacientes oncológicos desabrigados e com dificuldades para continuar o tratamento.

Além da perda de medicamentos e dificuldades de deslocamento, os pacientes enfrentam problemas em manter cuidados básicos de higiene, o que pode comprometer ainda mais o sistema imunológico, aumentando a suscetibilidade a infecções.

Até o momento, 20 pessoas estão ocupando o abrigo para pacientes oncológicos, localizado em Porto Alegre Foto: Divulgação Força Onco RS

Localizado na Igreja São Jorge, no bairro Partenon, em Porto Alegre, o abrigo foi projetado para atender até 60 pessoas. Há uma equipe multidisciplinar formada por médicos, nutricionistas, psicólogos e assistentes sociais. O modelo de estruturação, apesar de limitado, foi pensado para conseguir atender de perto cada caso, considerando o tamanho do espaço e os riscos da aglomeração para pessoas em tratamento de câncer. No local, há equipamentos de purificação de ar e uma reforma também está sendo realizada nos banheiros para atender melhor as pessoas abrigadas.

“Quando os pacientes chegam, nós fazemos uma triagem para entender as particularidades de cada caso, como os medicamentos que ele vai precisar, se há necessidade de transporte para os hospitais e com qual frequência. E, aí, nós nos organizamos a partir disso. Alguns medicamentos temos no nosso estoque, outros nós providenciamos”, explica Daniely Votto, diretora executiva do IGCC.

De acordo com ela, os formulários continuam sendo analisados, mas, até o momento, apenas uma minoria solicitou abrigo: cerca de 20 pessoas, incluindo acompanhantes, estão ocupando o espaço.

Para Daniely, provavelmente o formulário ainda não alcançou a população que mais precisa, já que foi disponibilizado pela internet. Dessa forma, ela supõe que o número de pessoas com tratamento prejudicado, especialmente aquelas que estão sem abrigo, é muito superior. “É necessário considerar que o acesso à internet ainda é muito restrito. Apesar de 740 ser um número considerável, é possível que estejamos falando de uma bolha muito pequena”, afirma.

Pacientes relatam perda de medicamentos e até mesmo impossibilidade de manter cuidados de higiene necessários durante tratamento contra o câncer Foto: Divulgação Força Onco RS

Além disso, a diretora executiva do IGCC destaca que a situação dos pacientes está em constante mudança, o que compromete a precisão dos dados coletados pelos formulários. “Recentemente, ligamos para um dos pacientes que preencheram o formulário e, infelizmente, soubemos que ele veio a óbito. Ele estava em outro abrigo, teve complicações e não resistiu. A realidade muda o tempo todo, às vezes de forma positiva, com pessoas conseguindo retornar para suas casas, e outras vezes de forma negativa,” comenta.

A diretora executiva do IGCC afirma que o movimento Todos Juntos Contra o Câncer vem buscando formas de ampliar o alcance. Caso o número de pessoas exceda a quantidade de vagas disponíveis atualmente, a ideia é pensar em alternativas e em novos espaços, considerando a mobilização das instituições por trás da iniciativa, que também conta com o apoio da Liga Feminina de Combate ao Câncer do Rio Grande do Sul, do instituto E Se Fosse Você?, da Paróquia São Jorge e do Instituto de Mama do RS. Para acessar o formulário, basta clicar aqui.

Ao menos 740 pessoas do Rio Grande do Sul tiveram o tratamento de câncer prejudicado em decorrência das inundações que atingiram o Estado. O levantamento, realizado pelo movimento gaúcho Todos Juntos Contra o Câncer (TJCC), vem sendo feito por meio de um formulário na internet, e reúne relatos de pacientes que perderam medicamentos ou estão tendo dificuldades com o deslocamento para realizar o procedimentos do tratamento não-hospitalar, como quimioterapia e radioterapia. Entre esses, também há aqueles que estão desabrigados.

Diante do cenário, o TJCC e suas organizações parceiras, incluindo o Instituto Camaleão, o Instituto de Governança e Controle do Câncer (IGCC) e a Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale), estruturaram um abrigo específico para pacientes oncológicos desabrigados e com dificuldades para continuar o tratamento.

Além da perda de medicamentos e dificuldades de deslocamento, os pacientes enfrentam problemas em manter cuidados básicos de higiene, o que pode comprometer ainda mais o sistema imunológico, aumentando a suscetibilidade a infecções.

Até o momento, 20 pessoas estão ocupando o abrigo para pacientes oncológicos, localizado em Porto Alegre Foto: Divulgação Força Onco RS

Localizado na Igreja São Jorge, no bairro Partenon, em Porto Alegre, o abrigo foi projetado para atender até 60 pessoas. Há uma equipe multidisciplinar formada por médicos, nutricionistas, psicólogos e assistentes sociais. O modelo de estruturação, apesar de limitado, foi pensado para conseguir atender de perto cada caso, considerando o tamanho do espaço e os riscos da aglomeração para pessoas em tratamento de câncer. No local, há equipamentos de purificação de ar e uma reforma também está sendo realizada nos banheiros para atender melhor as pessoas abrigadas.

“Quando os pacientes chegam, nós fazemos uma triagem para entender as particularidades de cada caso, como os medicamentos que ele vai precisar, se há necessidade de transporte para os hospitais e com qual frequência. E, aí, nós nos organizamos a partir disso. Alguns medicamentos temos no nosso estoque, outros nós providenciamos”, explica Daniely Votto, diretora executiva do IGCC.

De acordo com ela, os formulários continuam sendo analisados, mas, até o momento, apenas uma minoria solicitou abrigo: cerca de 20 pessoas, incluindo acompanhantes, estão ocupando o espaço.

Para Daniely, provavelmente o formulário ainda não alcançou a população que mais precisa, já que foi disponibilizado pela internet. Dessa forma, ela supõe que o número de pessoas com tratamento prejudicado, especialmente aquelas que estão sem abrigo, é muito superior. “É necessário considerar que o acesso à internet ainda é muito restrito. Apesar de 740 ser um número considerável, é possível que estejamos falando de uma bolha muito pequena”, afirma.

Pacientes relatam perda de medicamentos e até mesmo impossibilidade de manter cuidados de higiene necessários durante tratamento contra o câncer Foto: Divulgação Força Onco RS

Além disso, a diretora executiva do IGCC destaca que a situação dos pacientes está em constante mudança, o que compromete a precisão dos dados coletados pelos formulários. “Recentemente, ligamos para um dos pacientes que preencheram o formulário e, infelizmente, soubemos que ele veio a óbito. Ele estava em outro abrigo, teve complicações e não resistiu. A realidade muda o tempo todo, às vezes de forma positiva, com pessoas conseguindo retornar para suas casas, e outras vezes de forma negativa,” comenta.

A diretora executiva do IGCC afirma que o movimento Todos Juntos Contra o Câncer vem buscando formas de ampliar o alcance. Caso o número de pessoas exceda a quantidade de vagas disponíveis atualmente, a ideia é pensar em alternativas e em novos espaços, considerando a mobilização das instituições por trás da iniciativa, que também conta com o apoio da Liga Feminina de Combate ao Câncer do Rio Grande do Sul, do instituto E Se Fosse Você?, da Paróquia São Jorge e do Instituto de Mama do RS. Para acessar o formulário, basta clicar aqui.

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