Em 2018, o cirurgião geral Antonio Luiz de Vasconcellos Macedo, especializado em cirurgia oncológica, foi convidado para conhecer o projeto do Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, que estava em fase de construção. Ele ficou encantado com a proposta de qualidade técnica, times e tecnologias únicas no Brasil e na América Latina. No ano seguinte, com o hospital já inaugurado, Macedo passou a integrar a equipe da unidade. “É uma grande alegria perceber que o hospital se tornou uma referência, que atrai cirurgiões e pacientes de todo o País não apenas pela estrutura física, mas também pela excelência dos profissionais envolvidos”, ele avalia. “Já trabalhei em vários estabelecimentos de alto nível, mas nenhum se compara ao que encontrei na Rede D’Or.”
Com 71 hospitais espalhados por 13 Estados e o Distrito Federal, a Rede D’Or segue uma série de parâmetros de qualidade técnica definidos por seu Manual de Práticas Assistenciais, construído com a colaboração de mais de 100 especialistas. “É uma garantia de que os pacientes encontrarão a mesma segurança em qualquer unidade”, diz a pediatra e neonatologista Helidea Lima, diretora de Qualidade Assistencial.
O programa da Rede passa pelo acompanhamento contínuo de indicadores de qualidade e de protocolos assistenciais. A consistência dos resultados é verificada por agentes externos, internacionalmente reconhecidos. Instituições bem avaliadas recebem o certificado de acreditação.
Além dos aspectos técnicos, a percepção de segurança é pesquisada entre todos os colaboradores, mesmo os administrativos. Tudo com o suporte de sistema automatizado para o tratamento de oportunidades de melhoria. “Valor em saúde é chegar ao melhor desfecho clínico, e o Programa de Qualidade da Rede D’Or é fundamental para isso”, diz a diretora.
Novos hospitais que passam a fazer parte do grupo são completamente adequados a esses parâmetros dentro do prazo máximo de dois anos – assim, o crescimento da rede não compromete o padrão de qualidade. O desafio de continuar sempre evoluindo é decisivo para que a Rede D’Or tenha desempenho bem superior à média em diversos indicadores que definem a qualidade técnica de estabelecimentos hospitalares (veja no quadro).
Outro ponto crucial, destaca a cardiologista Ludhmila Hajjar, que atua em hospitais da Rede D’Or em São Paulo e em Brasília, é a segurança proporcionada pela robustez dos serviços prestados internamente e pela troca constante de informações entre os profissionais da casa. “Isso é essencial para que o paciente seja tratado com eficiência, dentro de diretrizes preestabelecidas da medicina baseada em evidência.”
Trabalho reconhecido
Todos os hospitais da Rede estão inseridos em processos de qualidade, a maioria já reconhecida com certificados de acreditação. Os demais estão sendo preparados. A Rede D’Or tem 56 hospitais acreditados, por diferentes instituições – 34 pela Organização Nacional de Acreditação (ONA), dez pela canadense QMentum, um pela National Integrated Accreditation for Healthcare Organizations (Niaho) e 11 pela Joint Commission International (JCI), que segue os mais altos padrões internacionais de qualidade e segurança. Dos 47 hospitais acreditados pela JCI no Brasil, 23% são da Rede D’Or.
Outro importante reconhecimento externo vem da Associação Médica de Terapia Intensiva (Amib) ao conceder o Selo Top Performer, reservado às UTIs que apresentam boa combinação entre os resultados clínicos e a alocação eficiente dos recursos. Mais de 2 mil UTIs brasileiras foram avaliadas em 2022. Apenas 8% desse total pertence à Rede D’Or. Ainda assim, entre as únicas 216 premiadas, 41% são da Rede. Em outras palavras, 40 a cada 100 UTIs com qualidade avaliada pela Amib são geridas pela Rede D’Or.