'Estamos vivendo um momento de caça às bruxas, só que aqui é caça à ciência', diz Dimas Covas 


Presidente do Instituto Butantan também afirma que Bolsonaro é responsável por mortes causadas pela pandemia no Brasil

Por Ícaro Malta

Em palestra com o tema “Inovação e o futuro do investimento em pesquisas” durante o Summit Saúde Brasil 2021, organizado pelo Estadão, o presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, disse que atitudes de combate à ciência, partindo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), provocaram tantas mortes por covid-19 no Brasil. Até o momento, são 603 mil óbitos.

“Estamos vivendo um momento de caça às bruxas, só que aqui é caça à ciência. Colegas cientistas e médicos na defesa de movimentos anti-científicos justificar o injustificável, como o tratamento precoce, um absurdo, que foi inventado no Brasil” afirmou.

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Dimas Covas é diretor do Instituto Butantã há três anos Foto: Amanda Perobelli/Reuters

Apesar disso, Dimas comentou que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologia (Conitec) estão conseguindo trabalhar com independência. O palestrante também reforçou que seguimos em pandemia e que é necessário se proteger. 

“Uma epidemia tem seu curso imprevisível, uma pandemia se combate no dia a dia, e é fundamental que as medidas sanitárias sejam mantidas enquanto o vírus circular. Hoje nós temos uma arma de controle da pandemia: as vacinas. Precisamos nos vacinar, pressionar o poder público para a vacinação completa”, afirmou.

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O pesquisador ainda defendeu o uso do poder de compra do Estado para induzir a inovação, já que, segundo ele, a indústria brasileira é pouco inovadora. “A pesquisa por si só não gera um produto. A inovação não ocorre nos muros da universidade, ela nasce da necessidade do mercado”, afirmou Covas.

Em palestra com o tema “Inovação e o futuro do investimento em pesquisas” durante o Summit Saúde Brasil 2021, organizado pelo Estadão, o presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, disse que atitudes de combate à ciência, partindo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), provocaram tantas mortes por covid-19 no Brasil. Até o momento, são 603 mil óbitos.

“Estamos vivendo um momento de caça às bruxas, só que aqui é caça à ciência. Colegas cientistas e médicos na defesa de movimentos anti-científicos justificar o injustificável, como o tratamento precoce, um absurdo, que foi inventado no Brasil” afirmou.

Dimas Covas é diretor do Instituto Butantã há três anos Foto: Amanda Perobelli/Reuters

Apesar disso, Dimas comentou que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologia (Conitec) estão conseguindo trabalhar com independência. O palestrante também reforçou que seguimos em pandemia e que é necessário se proteger. 

“Uma epidemia tem seu curso imprevisível, uma pandemia se combate no dia a dia, e é fundamental que as medidas sanitárias sejam mantidas enquanto o vírus circular. Hoje nós temos uma arma de controle da pandemia: as vacinas. Precisamos nos vacinar, pressionar o poder público para a vacinação completa”, afirmou.

O pesquisador ainda defendeu o uso do poder de compra do Estado para induzir a inovação, já que, segundo ele, a indústria brasileira é pouco inovadora. “A pesquisa por si só não gera um produto. A inovação não ocorre nos muros da universidade, ela nasce da necessidade do mercado”, afirmou Covas.

Em palestra com o tema “Inovação e o futuro do investimento em pesquisas” durante o Summit Saúde Brasil 2021, organizado pelo Estadão, o presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, disse que atitudes de combate à ciência, partindo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), provocaram tantas mortes por covid-19 no Brasil. Até o momento, são 603 mil óbitos.

“Estamos vivendo um momento de caça às bruxas, só que aqui é caça à ciência. Colegas cientistas e médicos na defesa de movimentos anti-científicos justificar o injustificável, como o tratamento precoce, um absurdo, que foi inventado no Brasil” afirmou.

Dimas Covas é diretor do Instituto Butantã há três anos Foto: Amanda Perobelli/Reuters

Apesar disso, Dimas comentou que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologia (Conitec) estão conseguindo trabalhar com independência. O palestrante também reforçou que seguimos em pandemia e que é necessário se proteger. 

“Uma epidemia tem seu curso imprevisível, uma pandemia se combate no dia a dia, e é fundamental que as medidas sanitárias sejam mantidas enquanto o vírus circular. Hoje nós temos uma arma de controle da pandemia: as vacinas. Precisamos nos vacinar, pressionar o poder público para a vacinação completa”, afirmou.

O pesquisador ainda defendeu o uso do poder de compra do Estado para induzir a inovação, já que, segundo ele, a indústria brasileira é pouco inovadora. “A pesquisa por si só não gera um produto. A inovação não ocorre nos muros da universidade, ela nasce da necessidade do mercado”, afirmou Covas.

Em palestra com o tema “Inovação e o futuro do investimento em pesquisas” durante o Summit Saúde Brasil 2021, organizado pelo Estadão, o presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, disse que atitudes de combate à ciência, partindo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), provocaram tantas mortes por covid-19 no Brasil. Até o momento, são 603 mil óbitos.

“Estamos vivendo um momento de caça às bruxas, só que aqui é caça à ciência. Colegas cientistas e médicos na defesa de movimentos anti-científicos justificar o injustificável, como o tratamento precoce, um absurdo, que foi inventado no Brasil” afirmou.

Dimas Covas é diretor do Instituto Butantã há três anos Foto: Amanda Perobelli/Reuters

Apesar disso, Dimas comentou que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologia (Conitec) estão conseguindo trabalhar com independência. O palestrante também reforçou que seguimos em pandemia e que é necessário se proteger. 

“Uma epidemia tem seu curso imprevisível, uma pandemia se combate no dia a dia, e é fundamental que as medidas sanitárias sejam mantidas enquanto o vírus circular. Hoje nós temos uma arma de controle da pandemia: as vacinas. Precisamos nos vacinar, pressionar o poder público para a vacinação completa”, afirmou.

O pesquisador ainda defendeu o uso do poder de compra do Estado para induzir a inovação, já que, segundo ele, a indústria brasileira é pouco inovadora. “A pesquisa por si só não gera um produto. A inovação não ocorre nos muros da universidade, ela nasce da necessidade do mercado”, afirmou Covas.

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