Coronavac é efetiva contra variante P.1, indica estudo com 67 mil trabalhadores da saúde de Manaus


Resultados são preliminares; também será avaliado o grau de proteção entre idosos e do imunizante Oxford/AstraZeneca

Por Mariana Hallal e João Prata

SÃO PAULO - Resultados preliminares de um estudo feito com 67.718 trabalhadores da saúde de Manaus mostram que a vacina contra a covid-19 Coronavac tem 50% de efetividade na prevenção da doença após 14 dias da primeira dose. A pesquisa do grupo Vebra Covid-19 é a primeira a avaliar a efetividade do imunizante em um local onde a variante P.1 é predominante. 

Resultados preliminares de um estudo feito em Manaus mostram que a Coronavac é eficaz contra a variante P.1 do coronavírus Foto: Tiago Queiroz/Estadão
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Ainda não há informações sobre a efetividade da vacina após 14 dias da segunda dose. Os pesquisadores vão coletar esses dados durante as próximas semanas para fazer a análise final.

A efetividade de 50% se refere a casos sintomáticos da doença. Em nota, o grupo responsável pelo estudo disse que os resultados são encorajadores e apoiam o uso da vacina. Os pesquisadores afirmam que também vão analisar a efetividade da Coronavac e da vacina de Oxford/AstraZeneca em idosos nas cidades de Manaus e Campo Grande e no Estado de São Paulo.

O grupo Vebra Covid-19, que estuda a eficácia das vacinas contra a doença no Brasil, reúne pesquisadores de instituições nacionais e internacionais, além de servidores da Secretaria de Saúde do Amazonas, Secretaria de Saúde de São Paulo, Secretaria de Saúde de Manaus e Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo. 

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Recentemente, um estudo de imunogenicidade feito no Chile com 190 pessoas mostrou que os vacinados com a Coronavac geram anticorpos necessários para combater o coronavírus, mas em baixa quantidade. Esses dados abriram a possibilidade de a vacina ser menos eficaz contra as novas variantes.

Em coletiva de imprensa nesta quarta-feira, o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, disse que os dados são animadores. "O que se espera é que, após a segunda dose, esse porcentual suba substancialmente", afirmou. 

O médico e infectologista da Fiocruz, Julio Croda, participou da pesquisa e comemorou o resultado. "Demonstra efetividade em um cenário em que a maioria das infecções seja por essa variante P.1. A população pode confiar que dados preliminares demonstram que a Coronavac continua funcionando também para essa variante", disse.

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Rodrigo Said, consultor da Organização Pan-americana da Saúde (Opas) destacou que o estudo é importante também para todos os países do continente. "É fundamental porque demonstra efetividade na proteção dessa variante que já se espalhou por toda América. O resultado precisa ser bastante comemorado", afirmou. 

SÃO PAULO - Resultados preliminares de um estudo feito com 67.718 trabalhadores da saúde de Manaus mostram que a vacina contra a covid-19 Coronavac tem 50% de efetividade na prevenção da doença após 14 dias da primeira dose. A pesquisa do grupo Vebra Covid-19 é a primeira a avaliar a efetividade do imunizante em um local onde a variante P.1 é predominante. 

Resultados preliminares de um estudo feito em Manaus mostram que a Coronavac é eficaz contra a variante P.1 do coronavírus Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Ainda não há informações sobre a efetividade da vacina após 14 dias da segunda dose. Os pesquisadores vão coletar esses dados durante as próximas semanas para fazer a análise final.

A efetividade de 50% se refere a casos sintomáticos da doença. Em nota, o grupo responsável pelo estudo disse que os resultados são encorajadores e apoiam o uso da vacina. Os pesquisadores afirmam que também vão analisar a efetividade da Coronavac e da vacina de Oxford/AstraZeneca em idosos nas cidades de Manaus e Campo Grande e no Estado de São Paulo.

O grupo Vebra Covid-19, que estuda a eficácia das vacinas contra a doença no Brasil, reúne pesquisadores de instituições nacionais e internacionais, além de servidores da Secretaria de Saúde do Amazonas, Secretaria de Saúde de São Paulo, Secretaria de Saúde de Manaus e Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo. 

Recentemente, um estudo de imunogenicidade feito no Chile com 190 pessoas mostrou que os vacinados com a Coronavac geram anticorpos necessários para combater o coronavírus, mas em baixa quantidade. Esses dados abriram a possibilidade de a vacina ser menos eficaz contra as novas variantes.

Em coletiva de imprensa nesta quarta-feira, o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, disse que os dados são animadores. "O que se espera é que, após a segunda dose, esse porcentual suba substancialmente", afirmou. 

O médico e infectologista da Fiocruz, Julio Croda, participou da pesquisa e comemorou o resultado. "Demonstra efetividade em um cenário em que a maioria das infecções seja por essa variante P.1. A população pode confiar que dados preliminares demonstram que a Coronavac continua funcionando também para essa variante", disse.

Rodrigo Said, consultor da Organização Pan-americana da Saúde (Opas) destacou que o estudo é importante também para todos os países do continente. "É fundamental porque demonstra efetividade na proteção dessa variante que já se espalhou por toda América. O resultado precisa ser bastante comemorado", afirmou. 

SÃO PAULO - Resultados preliminares de um estudo feito com 67.718 trabalhadores da saúde de Manaus mostram que a vacina contra a covid-19 Coronavac tem 50% de efetividade na prevenção da doença após 14 dias da primeira dose. A pesquisa do grupo Vebra Covid-19 é a primeira a avaliar a efetividade do imunizante em um local onde a variante P.1 é predominante. 

Resultados preliminares de um estudo feito em Manaus mostram que a Coronavac é eficaz contra a variante P.1 do coronavírus Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Ainda não há informações sobre a efetividade da vacina após 14 dias da segunda dose. Os pesquisadores vão coletar esses dados durante as próximas semanas para fazer a análise final.

A efetividade de 50% se refere a casos sintomáticos da doença. Em nota, o grupo responsável pelo estudo disse que os resultados são encorajadores e apoiam o uso da vacina. Os pesquisadores afirmam que também vão analisar a efetividade da Coronavac e da vacina de Oxford/AstraZeneca em idosos nas cidades de Manaus e Campo Grande e no Estado de São Paulo.

O grupo Vebra Covid-19, que estuda a eficácia das vacinas contra a doença no Brasil, reúne pesquisadores de instituições nacionais e internacionais, além de servidores da Secretaria de Saúde do Amazonas, Secretaria de Saúde de São Paulo, Secretaria de Saúde de Manaus e Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo. 

Recentemente, um estudo de imunogenicidade feito no Chile com 190 pessoas mostrou que os vacinados com a Coronavac geram anticorpos necessários para combater o coronavírus, mas em baixa quantidade. Esses dados abriram a possibilidade de a vacina ser menos eficaz contra as novas variantes.

Em coletiva de imprensa nesta quarta-feira, o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, disse que os dados são animadores. "O que se espera é que, após a segunda dose, esse porcentual suba substancialmente", afirmou. 

O médico e infectologista da Fiocruz, Julio Croda, participou da pesquisa e comemorou o resultado. "Demonstra efetividade em um cenário em que a maioria das infecções seja por essa variante P.1. A população pode confiar que dados preliminares demonstram que a Coronavac continua funcionando também para essa variante", disse.

Rodrigo Said, consultor da Organização Pan-americana da Saúde (Opas) destacou que o estudo é importante também para todos os países do continente. "É fundamental porque demonstra efetividade na proteção dessa variante que já se espalhou por toda América. O resultado precisa ser bastante comemorado", afirmou. 

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