Estudo revela quais são os aparelhos mais sujos da academia; veja os ‘campeões’


Pesquisadores realizaram inspeções visuais, testes de resíduos de proteína e fluorescência para detectar sujeiras visíveis e invisíveis

Por Layla Shasta
Atualização:

Os ferros e halteres de academias podem esconder inimigos invisíveis, segundo uma pesquisa da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) que investigou quão sujos são os equipamentos nesses locais.

O estudo contou com inspeções detalhadas em duas academias da cidade, uma pública e outra particular, que tiveram os seus equipamentos de alta rotatividade de uso e toque analisados.

Ao todo, foram realizadas 120 avaliações, sendo 48 inspeções visuais, 48 testes de resíduos de proteína (sujeira) e 28 testes pelo método de fluorescência. Os resultados foram publicados no Journal of Human Environment and Health Promotion.

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Estudo reúne testes de proteína, de fluorescência e visuais realizados em equipamentos de ginástica Foto: André Alvim-UFJF/Arquivo pessoal

Entre os aparelhos com resultado positivo para a presença de sujeira “invisível”, os piores resultados foram encontrados no leg press, halter de 8 kg e voador.

Já a presença de sujidades visíveis foi verificada em 95,8% dos equipamentos da academia pública e 33,3% na academia privada.

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Os resultados indicam que as práticas de limpeza e desinfecção realizadas nas academias públicas e particulares foram inadequadas e necessitam ser revistas, segundo o relatório.

Além disso, os pesquisadores também analisaram a distribuição do dispenser para álcool em gel nos estabelecimentos, observando a distância entre ele e os aparelhos.

A academia pública possuía somente um dispenser com álcool 70% e não havia toalhas para higienização. A particular, por sua vez, possuía 17 unidades e porta-toalhas.

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Pesquisadores analisaram os aparelhos de duas academias de Juiz de Fora Foto: André Alvim-UFJF/Arquivo pessoal

Segundo o enfermeiro André Alvim, professor da UFJF e coordenador do estudo, os dados chamam a atenção porque, quando não recebem a devida higienização, as academias representam um risco para a saúde dos usuários.

“Precisamos tomar cuidado com a possibilidade de transmissão de conjuntivite, gripe, covid-19, diarreia e outras doenças”, afirmou.

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Como se proteger

Alvim recomenda algumas medidas para usuários de academias. Segundo o enfermeiro, o mais importante é a higienização das mãos com água e sabão ou então com álcool em gel.

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Além disso, é recomendável levar uma toalha individual para cobrir as superfícies dos aparelhos, e realizar a limpeza e desinfecção dos equipamentos utilizados durante o treino.

É preciso reforçar também o cuidado com a garrafinha de água, pois ela pode ser fonte de contaminação cruzada, e evitar permanecer com a roupa do treino ao chegar em casa.

Os ferros e halteres de academias podem esconder inimigos invisíveis, segundo uma pesquisa da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) que investigou quão sujos são os equipamentos nesses locais.

O estudo contou com inspeções detalhadas em duas academias da cidade, uma pública e outra particular, que tiveram os seus equipamentos de alta rotatividade de uso e toque analisados.

Ao todo, foram realizadas 120 avaliações, sendo 48 inspeções visuais, 48 testes de resíduos de proteína (sujeira) e 28 testes pelo método de fluorescência. Os resultados foram publicados no Journal of Human Environment and Health Promotion.

Estudo reúne testes de proteína, de fluorescência e visuais realizados em equipamentos de ginástica Foto: André Alvim-UFJF/Arquivo pessoal

Entre os aparelhos com resultado positivo para a presença de sujeira “invisível”, os piores resultados foram encontrados no leg press, halter de 8 kg e voador.

Já a presença de sujidades visíveis foi verificada em 95,8% dos equipamentos da academia pública e 33,3% na academia privada.

Os resultados indicam que as práticas de limpeza e desinfecção realizadas nas academias públicas e particulares foram inadequadas e necessitam ser revistas, segundo o relatório.

Além disso, os pesquisadores também analisaram a distribuição do dispenser para álcool em gel nos estabelecimentos, observando a distância entre ele e os aparelhos.

A academia pública possuía somente um dispenser com álcool 70% e não havia toalhas para higienização. A particular, por sua vez, possuía 17 unidades e porta-toalhas.

Pesquisadores analisaram os aparelhos de duas academias de Juiz de Fora Foto: André Alvim-UFJF/Arquivo pessoal

Segundo o enfermeiro André Alvim, professor da UFJF e coordenador do estudo, os dados chamam a atenção porque, quando não recebem a devida higienização, as academias representam um risco para a saúde dos usuários.

“Precisamos tomar cuidado com a possibilidade de transmissão de conjuntivite, gripe, covid-19, diarreia e outras doenças”, afirmou.

Como se proteger

Alvim recomenda algumas medidas para usuários de academias. Segundo o enfermeiro, o mais importante é a higienização das mãos com água e sabão ou então com álcool em gel.

Além disso, é recomendável levar uma toalha individual para cobrir as superfícies dos aparelhos, e realizar a limpeza e desinfecção dos equipamentos utilizados durante o treino.

É preciso reforçar também o cuidado com a garrafinha de água, pois ela pode ser fonte de contaminação cruzada, e evitar permanecer com a roupa do treino ao chegar em casa.

Os ferros e halteres de academias podem esconder inimigos invisíveis, segundo uma pesquisa da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) que investigou quão sujos são os equipamentos nesses locais.

O estudo contou com inspeções detalhadas em duas academias da cidade, uma pública e outra particular, que tiveram os seus equipamentos de alta rotatividade de uso e toque analisados.

Ao todo, foram realizadas 120 avaliações, sendo 48 inspeções visuais, 48 testes de resíduos de proteína (sujeira) e 28 testes pelo método de fluorescência. Os resultados foram publicados no Journal of Human Environment and Health Promotion.

Estudo reúne testes de proteína, de fluorescência e visuais realizados em equipamentos de ginástica Foto: André Alvim-UFJF/Arquivo pessoal

Entre os aparelhos com resultado positivo para a presença de sujeira “invisível”, os piores resultados foram encontrados no leg press, halter de 8 kg e voador.

Já a presença de sujidades visíveis foi verificada em 95,8% dos equipamentos da academia pública e 33,3% na academia privada.

Os resultados indicam que as práticas de limpeza e desinfecção realizadas nas academias públicas e particulares foram inadequadas e necessitam ser revistas, segundo o relatório.

Além disso, os pesquisadores também analisaram a distribuição do dispenser para álcool em gel nos estabelecimentos, observando a distância entre ele e os aparelhos.

A academia pública possuía somente um dispenser com álcool 70% e não havia toalhas para higienização. A particular, por sua vez, possuía 17 unidades e porta-toalhas.

Pesquisadores analisaram os aparelhos de duas academias de Juiz de Fora Foto: André Alvim-UFJF/Arquivo pessoal

Segundo o enfermeiro André Alvim, professor da UFJF e coordenador do estudo, os dados chamam a atenção porque, quando não recebem a devida higienização, as academias representam um risco para a saúde dos usuários.

“Precisamos tomar cuidado com a possibilidade de transmissão de conjuntivite, gripe, covid-19, diarreia e outras doenças”, afirmou.

Como se proteger

Alvim recomenda algumas medidas para usuários de academias. Segundo o enfermeiro, o mais importante é a higienização das mãos com água e sabão ou então com álcool em gel.

Além disso, é recomendável levar uma toalha individual para cobrir as superfícies dos aparelhos, e realizar a limpeza e desinfecção dos equipamentos utilizados durante o treino.

É preciso reforçar também o cuidado com a garrafinha de água, pois ela pode ser fonte de contaminação cruzada, e evitar permanecer com a roupa do treino ao chegar em casa.

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