Exercícios abdominais não diminuem a barriga – mas você deve fazê-los mesmo assim


Mesmo que focada em uma parte do corpo, a atividade física ajuda na perda de gordura geral; de qualquer maneira, o abdômen tem funções essenciais e precisa ser fortalecido

Por Beatriz Bulhões
Atualização:

Fazer abdominais pode ajudar a deixar a barriga “trincada”, mas não vai eliminar gordura da região. Parece contraditório, porém o motivo é simples: exercitar um local faz com que os músculos se fortaleçam, mas a perda do excesso de gordura precisa acontecer no corpo todo.

“A queima de gordura através da atividade física ocorre de maneira global, ou seja, não é possível mobilizar o metabolismo para determinada região do corpo”, resume José Carlos Farah, professor de educação física da Universidade de São Paulo (USP) e especialista em fisiologia do exercício.

Nessa mesma linha, malhar o braço também não eliminará gordura só ali, assim como treinar as pernas não vai reduzir as medidas desses membros. O que todos esses exercícios fazem é fortalecer a musculatura e auxiliar na queima de gordura do corpo como um todo.

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Fazer abdominais não elimina gordura especificamente do abdômen, mas auxilia no fortalecimento muscular da região.  Foto: Pixel-Shot/Adobe Stock

Vale ressaltar que a gordura é uma reserva de energia do corpo – e é a última coisa a ser mobilizada.

Sérgio Cunha, professor da Faculdade de Educação Física da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), explica que, para executarmos as funções básicas do dia a dia, usamos como fonte primordial de energia a glicose já disponível no organismo, proveniente daquilo que comemos. Para atividades mais intensas, utilizamos o glicogênio muscular – moléculas de glicose estocadas nos músculos – e só depois disso é que o corpo passa a quebrar a gordura, transformando-a em glicose (e mais energia).

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“Se você não se alimentar bem, a gordura vai continuar lá, mesmo que você esteja fortalecendo os músculos. Você ficará mais saudável do ponto de vista da musculatura, mas não em relação à gordura corporal”, explica.

Cunha ressalta que o músculo é mais pesado do que a gordura. Por isso, quando a pessoa passa a ter um estilo de vida saudável, incluindo a prática de exercícios de força (que ajudam na formação dos músculos), é comum não perceber uma queda nos ponteiros da balança – já que está trocando gordura por massa magra.

Em coluna do Estadão, a nutricionista Desire Coelho inclusive explica por que a balança não é o melhor instrumento para monitorar o corpo e a saúde.

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Como queimar a gordura?

Um dos fatores mais importantes é cuidar da dieta, priorizando alimentos in natura e minimamente processados. É fundamental moderar principalmente o consumo de itens ricos em gorduras saturadas e açúcar, dois ingredientes que costumam aparecer em excesso nos produtos ultraprocessados.

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Outra dica dos especialistas é fazer atividades aeróbicas, de preferência as mais longas, para que o corpo tenha tempo de quebrar toda a glicose disponível e, daí, começar a buscar a gordura estocada no corpo.

Em paralelo, o fortalecimento da musculatura é essencial, seja com musculação, calistenia (exercícios que usam o peso do próprio corpo) e, claro, abdominais.

Afinal, por que fazer abdominais?

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Em primeiro lugar, esse tipo de atividade ajudará no processo de gasto energético do corpo inteiro. Mas esse não é o principal motivo para focar no abdômen: segundo Farah, essa musculatura tem funções cruciais, como dar sustentação aos órgãos internos.

“Uma segunda função importantíssima é a de se contrapor à musculatura lombar, o que ajuda na manutenção da postura e no alinhamento da coluna vertebral. São músculos antagonistas e que equilibram as forças, mantendo a saúde da coluna vertebral”, descreve.

Na prática, fortalecer a região abdominal previne doenças como hérnia de disco e outros problemas lombares.

Fazer abdominais pode ajudar a deixar a barriga “trincada”, mas não vai eliminar gordura da região. Parece contraditório, porém o motivo é simples: exercitar um local faz com que os músculos se fortaleçam, mas a perda do excesso de gordura precisa acontecer no corpo todo.

“A queima de gordura através da atividade física ocorre de maneira global, ou seja, não é possível mobilizar o metabolismo para determinada região do corpo”, resume José Carlos Farah, professor de educação física da Universidade de São Paulo (USP) e especialista em fisiologia do exercício.

Nessa mesma linha, malhar o braço também não eliminará gordura só ali, assim como treinar as pernas não vai reduzir as medidas desses membros. O que todos esses exercícios fazem é fortalecer a musculatura e auxiliar na queima de gordura do corpo como um todo.

Fazer abdominais não elimina gordura especificamente do abdômen, mas auxilia no fortalecimento muscular da região.  Foto: Pixel-Shot/Adobe Stock

Vale ressaltar que a gordura é uma reserva de energia do corpo – e é a última coisa a ser mobilizada.

Sérgio Cunha, professor da Faculdade de Educação Física da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), explica que, para executarmos as funções básicas do dia a dia, usamos como fonte primordial de energia a glicose já disponível no organismo, proveniente daquilo que comemos. Para atividades mais intensas, utilizamos o glicogênio muscular – moléculas de glicose estocadas nos músculos – e só depois disso é que o corpo passa a quebrar a gordura, transformando-a em glicose (e mais energia).

“Se você não se alimentar bem, a gordura vai continuar lá, mesmo que você esteja fortalecendo os músculos. Você ficará mais saudável do ponto de vista da musculatura, mas não em relação à gordura corporal”, explica.

Cunha ressalta que o músculo é mais pesado do que a gordura. Por isso, quando a pessoa passa a ter um estilo de vida saudável, incluindo a prática de exercícios de força (que ajudam na formação dos músculos), é comum não perceber uma queda nos ponteiros da balança – já que está trocando gordura por massa magra.

Em coluna do Estadão, a nutricionista Desire Coelho inclusive explica por que a balança não é o melhor instrumento para monitorar o corpo e a saúde.

Como queimar a gordura?

Um dos fatores mais importantes é cuidar da dieta, priorizando alimentos in natura e minimamente processados. É fundamental moderar principalmente o consumo de itens ricos em gorduras saturadas e açúcar, dois ingredientes que costumam aparecer em excesso nos produtos ultraprocessados.

Outra dica dos especialistas é fazer atividades aeróbicas, de preferência as mais longas, para que o corpo tenha tempo de quebrar toda a glicose disponível e, daí, começar a buscar a gordura estocada no corpo.

Em paralelo, o fortalecimento da musculatura é essencial, seja com musculação, calistenia (exercícios que usam o peso do próprio corpo) e, claro, abdominais.

Afinal, por que fazer abdominais?

Em primeiro lugar, esse tipo de atividade ajudará no processo de gasto energético do corpo inteiro. Mas esse não é o principal motivo para focar no abdômen: segundo Farah, essa musculatura tem funções cruciais, como dar sustentação aos órgãos internos.

“Uma segunda função importantíssima é a de se contrapor à musculatura lombar, o que ajuda na manutenção da postura e no alinhamento da coluna vertebral. São músculos antagonistas e que equilibram as forças, mantendo a saúde da coluna vertebral”, descreve.

Na prática, fortalecer a região abdominal previne doenças como hérnia de disco e outros problemas lombares.

Fazer abdominais pode ajudar a deixar a barriga “trincada”, mas não vai eliminar gordura da região. Parece contraditório, porém o motivo é simples: exercitar um local faz com que os músculos se fortaleçam, mas a perda do excesso de gordura precisa acontecer no corpo todo.

“A queima de gordura através da atividade física ocorre de maneira global, ou seja, não é possível mobilizar o metabolismo para determinada região do corpo”, resume José Carlos Farah, professor de educação física da Universidade de São Paulo (USP) e especialista em fisiologia do exercício.

Nessa mesma linha, malhar o braço também não eliminará gordura só ali, assim como treinar as pernas não vai reduzir as medidas desses membros. O que todos esses exercícios fazem é fortalecer a musculatura e auxiliar na queima de gordura do corpo como um todo.

Fazer abdominais não elimina gordura especificamente do abdômen, mas auxilia no fortalecimento muscular da região.  Foto: Pixel-Shot/Adobe Stock

Vale ressaltar que a gordura é uma reserva de energia do corpo – e é a última coisa a ser mobilizada.

Sérgio Cunha, professor da Faculdade de Educação Física da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), explica que, para executarmos as funções básicas do dia a dia, usamos como fonte primordial de energia a glicose já disponível no organismo, proveniente daquilo que comemos. Para atividades mais intensas, utilizamos o glicogênio muscular – moléculas de glicose estocadas nos músculos – e só depois disso é que o corpo passa a quebrar a gordura, transformando-a em glicose (e mais energia).

“Se você não se alimentar bem, a gordura vai continuar lá, mesmo que você esteja fortalecendo os músculos. Você ficará mais saudável do ponto de vista da musculatura, mas não em relação à gordura corporal”, explica.

Cunha ressalta que o músculo é mais pesado do que a gordura. Por isso, quando a pessoa passa a ter um estilo de vida saudável, incluindo a prática de exercícios de força (que ajudam na formação dos músculos), é comum não perceber uma queda nos ponteiros da balança – já que está trocando gordura por massa magra.

Em coluna do Estadão, a nutricionista Desire Coelho inclusive explica por que a balança não é o melhor instrumento para monitorar o corpo e a saúde.

Como queimar a gordura?

Um dos fatores mais importantes é cuidar da dieta, priorizando alimentos in natura e minimamente processados. É fundamental moderar principalmente o consumo de itens ricos em gorduras saturadas e açúcar, dois ingredientes que costumam aparecer em excesso nos produtos ultraprocessados.

Outra dica dos especialistas é fazer atividades aeróbicas, de preferência as mais longas, para que o corpo tenha tempo de quebrar toda a glicose disponível e, daí, começar a buscar a gordura estocada no corpo.

Em paralelo, o fortalecimento da musculatura é essencial, seja com musculação, calistenia (exercícios que usam o peso do próprio corpo) e, claro, abdominais.

Afinal, por que fazer abdominais?

Em primeiro lugar, esse tipo de atividade ajudará no processo de gasto energético do corpo inteiro. Mas esse não é o principal motivo para focar no abdômen: segundo Farah, essa musculatura tem funções cruciais, como dar sustentação aos órgãos internos.

“Uma segunda função importantíssima é a de se contrapor à musculatura lombar, o que ajuda na manutenção da postura e no alinhamento da coluna vertebral. São músculos antagonistas e que equilibram as forças, mantendo a saúde da coluna vertebral”, descreve.

Na prática, fortalecer a região abdominal previne doenças como hérnia de disco e outros problemas lombares.

Fazer abdominais pode ajudar a deixar a barriga “trincada”, mas não vai eliminar gordura da região. Parece contraditório, porém o motivo é simples: exercitar um local faz com que os músculos se fortaleçam, mas a perda do excesso de gordura precisa acontecer no corpo todo.

“A queima de gordura através da atividade física ocorre de maneira global, ou seja, não é possível mobilizar o metabolismo para determinada região do corpo”, resume José Carlos Farah, professor de educação física da Universidade de São Paulo (USP) e especialista em fisiologia do exercício.

Nessa mesma linha, malhar o braço também não eliminará gordura só ali, assim como treinar as pernas não vai reduzir as medidas desses membros. O que todos esses exercícios fazem é fortalecer a musculatura e auxiliar na queima de gordura do corpo como um todo.

Fazer abdominais não elimina gordura especificamente do abdômen, mas auxilia no fortalecimento muscular da região.  Foto: Pixel-Shot/Adobe Stock

Vale ressaltar que a gordura é uma reserva de energia do corpo – e é a última coisa a ser mobilizada.

Sérgio Cunha, professor da Faculdade de Educação Física da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), explica que, para executarmos as funções básicas do dia a dia, usamos como fonte primordial de energia a glicose já disponível no organismo, proveniente daquilo que comemos. Para atividades mais intensas, utilizamos o glicogênio muscular – moléculas de glicose estocadas nos músculos – e só depois disso é que o corpo passa a quebrar a gordura, transformando-a em glicose (e mais energia).

“Se você não se alimentar bem, a gordura vai continuar lá, mesmo que você esteja fortalecendo os músculos. Você ficará mais saudável do ponto de vista da musculatura, mas não em relação à gordura corporal”, explica.

Cunha ressalta que o músculo é mais pesado do que a gordura. Por isso, quando a pessoa passa a ter um estilo de vida saudável, incluindo a prática de exercícios de força (que ajudam na formação dos músculos), é comum não perceber uma queda nos ponteiros da balança – já que está trocando gordura por massa magra.

Em coluna do Estadão, a nutricionista Desire Coelho inclusive explica por que a balança não é o melhor instrumento para monitorar o corpo e a saúde.

Como queimar a gordura?

Um dos fatores mais importantes é cuidar da dieta, priorizando alimentos in natura e minimamente processados. É fundamental moderar principalmente o consumo de itens ricos em gorduras saturadas e açúcar, dois ingredientes que costumam aparecer em excesso nos produtos ultraprocessados.

Outra dica dos especialistas é fazer atividades aeróbicas, de preferência as mais longas, para que o corpo tenha tempo de quebrar toda a glicose disponível e, daí, começar a buscar a gordura estocada no corpo.

Em paralelo, o fortalecimento da musculatura é essencial, seja com musculação, calistenia (exercícios que usam o peso do próprio corpo) e, claro, abdominais.

Afinal, por que fazer abdominais?

Em primeiro lugar, esse tipo de atividade ajudará no processo de gasto energético do corpo inteiro. Mas esse não é o principal motivo para focar no abdômen: segundo Farah, essa musculatura tem funções cruciais, como dar sustentação aos órgãos internos.

“Uma segunda função importantíssima é a de se contrapor à musculatura lombar, o que ajuda na manutenção da postura e no alinhamento da coluna vertebral. São músculos antagonistas e que equilibram as forças, mantendo a saúde da coluna vertebral”, descreve.

Na prática, fortalecer a região abdominal previne doenças como hérnia de disco e outros problemas lombares.

Fazer abdominais pode ajudar a deixar a barriga “trincada”, mas não vai eliminar gordura da região. Parece contraditório, porém o motivo é simples: exercitar um local faz com que os músculos se fortaleçam, mas a perda do excesso de gordura precisa acontecer no corpo todo.

“A queima de gordura através da atividade física ocorre de maneira global, ou seja, não é possível mobilizar o metabolismo para determinada região do corpo”, resume José Carlos Farah, professor de educação física da Universidade de São Paulo (USP) e especialista em fisiologia do exercício.

Nessa mesma linha, malhar o braço também não eliminará gordura só ali, assim como treinar as pernas não vai reduzir as medidas desses membros. O que todos esses exercícios fazem é fortalecer a musculatura e auxiliar na queima de gordura do corpo como um todo.

Fazer abdominais não elimina gordura especificamente do abdômen, mas auxilia no fortalecimento muscular da região.  Foto: Pixel-Shot/Adobe Stock

Vale ressaltar que a gordura é uma reserva de energia do corpo – e é a última coisa a ser mobilizada.

Sérgio Cunha, professor da Faculdade de Educação Física da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), explica que, para executarmos as funções básicas do dia a dia, usamos como fonte primordial de energia a glicose já disponível no organismo, proveniente daquilo que comemos. Para atividades mais intensas, utilizamos o glicogênio muscular – moléculas de glicose estocadas nos músculos – e só depois disso é que o corpo passa a quebrar a gordura, transformando-a em glicose (e mais energia).

“Se você não se alimentar bem, a gordura vai continuar lá, mesmo que você esteja fortalecendo os músculos. Você ficará mais saudável do ponto de vista da musculatura, mas não em relação à gordura corporal”, explica.

Cunha ressalta que o músculo é mais pesado do que a gordura. Por isso, quando a pessoa passa a ter um estilo de vida saudável, incluindo a prática de exercícios de força (que ajudam na formação dos músculos), é comum não perceber uma queda nos ponteiros da balança – já que está trocando gordura por massa magra.

Em coluna do Estadão, a nutricionista Desire Coelho inclusive explica por que a balança não é o melhor instrumento para monitorar o corpo e a saúde.

Como queimar a gordura?

Um dos fatores mais importantes é cuidar da dieta, priorizando alimentos in natura e minimamente processados. É fundamental moderar principalmente o consumo de itens ricos em gorduras saturadas e açúcar, dois ingredientes que costumam aparecer em excesso nos produtos ultraprocessados.

Outra dica dos especialistas é fazer atividades aeróbicas, de preferência as mais longas, para que o corpo tenha tempo de quebrar toda a glicose disponível e, daí, começar a buscar a gordura estocada no corpo.

Em paralelo, o fortalecimento da musculatura é essencial, seja com musculação, calistenia (exercícios que usam o peso do próprio corpo) e, claro, abdominais.

Afinal, por que fazer abdominais?

Em primeiro lugar, esse tipo de atividade ajudará no processo de gasto energético do corpo inteiro. Mas esse não é o principal motivo para focar no abdômen: segundo Farah, essa musculatura tem funções cruciais, como dar sustentação aos órgãos internos.

“Uma segunda função importantíssima é a de se contrapor à musculatura lombar, o que ajuda na manutenção da postura e no alinhamento da coluna vertebral. São músculos antagonistas e que equilibram as forças, mantendo a saúde da coluna vertebral”, descreve.

Na prática, fortalecer a região abdominal previne doenças como hérnia de disco e outros problemas lombares.

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