Ministério da Saúde faz alerta sobre febre oropouche


Medida foi adotada após a identificação do anticorpo do vírus em amostras de casos de aborto e microcefalia

Por Flavia Albuquerque

Uma recomendação aos Estados e os municípios para que intensifiquem a vigilância em saúde para a possibilidade de transmissão vertical do vírus oropouche foi emitida nesta semana pelo Ministério da Saúde (MS).

Segundo a pasta, a medida foi adotada após o Instituto Evandro Chagas, vinculado à pasta, detectar a presença do anticorpo do vírus em amostras de um caso de abortamento e quatro casos de microcefalia.

“Significa que o vírus é passado da gestante para o feto, mas não é possível afirmar que haja relação entre a infecção e o óbito e as malformações neurológicas”, disse o ministério, em nota publicada na quinta-feira, 11.

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Mosquito Maruim, transmissor da febre oropouche Foto: Fiocruz Rondônia

No documento, a pasta orienta que Estados e municípios também intensifiquem a vigilância nos meses finais da gestação e no acompanhamento dos bebês de mulheres que tiveram infecções por dengue, zika e chikungunya ou febre oropouche.

O ministério recomenda ainda coletas de amostras e preenchimento da ficha de notificação; que se alerte a população sobre medidas de proteção a gestantes, como evitar áreas com a presença de maruins (tipo de inseto) e mosquitos, instalar telas em portas e janelas, usar roupas que cubram a maior parte do corpo e aplicar repelente.

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Segundo a pasta, o serviço de detecção de casos de oropouche foi ampliado para todo o País em 2023, após o ministério colocar à disposição testes diagnósticos para toda a rede nacional de Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacen). Com isso, os casos, até então concentrados prioritariamente na Região Norte, passaram a ser identificados também em outras regiões do País.

“A descoberta reforça a eficiência da vigilância epidemiológica no SUS, principalmente em relação a possíveis transmissão vertical de doenças, fundamental para antecipar diagnósticos e proteger gestantes e recém-nascidos”, informou o ministério.

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Sintomas

A febre oropouche é uma doença causada pelo arbovírus Orthobunyavirus oropoucheense (OROV). Entre os sintomas, estão:

  • febre de início repentino,
  • dores de cabeça, musculares, nas articulações e na parte posterior dos olhos
  • tontura, calafrios, náuseas, vômitos.
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Em cerca de 60% dos pacientes, algumas manifestações, como febre e dor de cabeça persistem por duas semanas. Não há tratamento para a doença. A prevenção é feita a partir da proteção contra os mosquitos transmissores.

A febre oropouche foi identificada pela primeira vez no Brasil em 1960. Depois disso, foram relatados casos isolados e surtos, principalmente na região amazônica.

Também ocorreram registros da doença no Panamá, na Argentina, na Bolívia, no Equador, no Peru e na Venezuela. Com a ampliação da investigação da infecção no País, foram confirmados 7.044 casos, com transmissão local em 16 Estados.

Uma recomendação aos Estados e os municípios para que intensifiquem a vigilância em saúde para a possibilidade de transmissão vertical do vírus oropouche foi emitida nesta semana pelo Ministério da Saúde (MS).

Segundo a pasta, a medida foi adotada após o Instituto Evandro Chagas, vinculado à pasta, detectar a presença do anticorpo do vírus em amostras de um caso de abortamento e quatro casos de microcefalia.

“Significa que o vírus é passado da gestante para o feto, mas não é possível afirmar que haja relação entre a infecção e o óbito e as malformações neurológicas”, disse o ministério, em nota publicada na quinta-feira, 11.

Mosquito Maruim, transmissor da febre oropouche Foto: Fiocruz Rondônia

No documento, a pasta orienta que Estados e municípios também intensifiquem a vigilância nos meses finais da gestação e no acompanhamento dos bebês de mulheres que tiveram infecções por dengue, zika e chikungunya ou febre oropouche.

O ministério recomenda ainda coletas de amostras e preenchimento da ficha de notificação; que se alerte a população sobre medidas de proteção a gestantes, como evitar áreas com a presença de maruins (tipo de inseto) e mosquitos, instalar telas em portas e janelas, usar roupas que cubram a maior parte do corpo e aplicar repelente.

Segundo a pasta, o serviço de detecção de casos de oropouche foi ampliado para todo o País em 2023, após o ministério colocar à disposição testes diagnósticos para toda a rede nacional de Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacen). Com isso, os casos, até então concentrados prioritariamente na Região Norte, passaram a ser identificados também em outras regiões do País.

“A descoberta reforça a eficiência da vigilância epidemiológica no SUS, principalmente em relação a possíveis transmissão vertical de doenças, fundamental para antecipar diagnósticos e proteger gestantes e recém-nascidos”, informou o ministério.

Sintomas

A febre oropouche é uma doença causada pelo arbovírus Orthobunyavirus oropoucheense (OROV). Entre os sintomas, estão:

  • febre de início repentino,
  • dores de cabeça, musculares, nas articulações e na parte posterior dos olhos
  • tontura, calafrios, náuseas, vômitos.

Em cerca de 60% dos pacientes, algumas manifestações, como febre e dor de cabeça persistem por duas semanas. Não há tratamento para a doença. A prevenção é feita a partir da proteção contra os mosquitos transmissores.

A febre oropouche foi identificada pela primeira vez no Brasil em 1960. Depois disso, foram relatados casos isolados e surtos, principalmente na região amazônica.

Também ocorreram registros da doença no Panamá, na Argentina, na Bolívia, no Equador, no Peru e na Venezuela. Com a ampliação da investigação da infecção no País, foram confirmados 7.044 casos, com transmissão local em 16 Estados.

Uma recomendação aos Estados e os municípios para que intensifiquem a vigilância em saúde para a possibilidade de transmissão vertical do vírus oropouche foi emitida nesta semana pelo Ministério da Saúde (MS).

Segundo a pasta, a medida foi adotada após o Instituto Evandro Chagas, vinculado à pasta, detectar a presença do anticorpo do vírus em amostras de um caso de abortamento e quatro casos de microcefalia.

“Significa que o vírus é passado da gestante para o feto, mas não é possível afirmar que haja relação entre a infecção e o óbito e as malformações neurológicas”, disse o ministério, em nota publicada na quinta-feira, 11.

Mosquito Maruim, transmissor da febre oropouche Foto: Fiocruz Rondônia

No documento, a pasta orienta que Estados e municípios também intensifiquem a vigilância nos meses finais da gestação e no acompanhamento dos bebês de mulheres que tiveram infecções por dengue, zika e chikungunya ou febre oropouche.

O ministério recomenda ainda coletas de amostras e preenchimento da ficha de notificação; que se alerte a população sobre medidas de proteção a gestantes, como evitar áreas com a presença de maruins (tipo de inseto) e mosquitos, instalar telas em portas e janelas, usar roupas que cubram a maior parte do corpo e aplicar repelente.

Segundo a pasta, o serviço de detecção de casos de oropouche foi ampliado para todo o País em 2023, após o ministério colocar à disposição testes diagnósticos para toda a rede nacional de Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacen). Com isso, os casos, até então concentrados prioritariamente na Região Norte, passaram a ser identificados também em outras regiões do País.

“A descoberta reforça a eficiência da vigilância epidemiológica no SUS, principalmente em relação a possíveis transmissão vertical de doenças, fundamental para antecipar diagnósticos e proteger gestantes e recém-nascidos”, informou o ministério.

Sintomas

A febre oropouche é uma doença causada pelo arbovírus Orthobunyavirus oropoucheense (OROV). Entre os sintomas, estão:

  • febre de início repentino,
  • dores de cabeça, musculares, nas articulações e na parte posterior dos olhos
  • tontura, calafrios, náuseas, vômitos.

Em cerca de 60% dos pacientes, algumas manifestações, como febre e dor de cabeça persistem por duas semanas. Não há tratamento para a doença. A prevenção é feita a partir da proteção contra os mosquitos transmissores.

A febre oropouche foi identificada pela primeira vez no Brasil em 1960. Depois disso, foram relatados casos isolados e surtos, principalmente na região amazônica.

Também ocorreram registros da doença no Panamá, na Argentina, na Bolívia, no Equador, no Peru e na Venezuela. Com a ampliação da investigação da infecção no País, foram confirmados 7.044 casos, com transmissão local em 16 Estados.

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