Fibromialgia: entenda a doença crônica que afeta Lady Gaga e 2,5% da população mundial


No Brasil, portadores da síndrome representam, em média, 3% da população e são, na maioria, mulheres; descoberta é feita por exclusão de doenças

Por Layla Shasta

A fibromialgia é uma síndrome que afeta principalmente a musculatura, causando dores e sensibilidade que se espalham por todo o corpo. Famosos, como a cantora Lady Gaga, fazem parte dos cerca de 2,5% da população mundial que sofrem com síndrome. Os sintomas podem surgir, aparentemente, sem motivo – e não circulam sozinhos. Estão associados a eles sinais como fadiga, distúrbios intestinais e depressão. Os exames, porém, surpreendem: normalmente, não mostram problemas.

Muitos vivem, então, um longo “vaivém” em consultas até conseguirem respostas. No Brasil, os portadores da doença representam, em média, 3% da população e são, na maioria, mulheres. A estimativa é da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR). Para entender melhor a síndrome, confira cinco fatos que você precisa saber sobre a fibromialgia, segundo os especialistas.

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O que causa a fibromialgia?

A causa específica da fibromialgia é desconhecida. Segundo a presidente da Associação Nacional de Fibromiálgicos e Doenças Correlacionadas (Anfibro), Carmem Miranda, muitos acreditam que a doença é fruto da imaginação, mas não é. Em contrapartida, estudos apontam que a origem pode estar no sistema nervoso central. O que se sabe é que os níveis de alguns hormônios cerebrais, como a serotonina – hormônio do prazer – são mais baixos nos fibromiálgicos, levando a ter uma maior sensibilidade à dor.

Carmem afirma que a crença de que os sintomas não são reais é uma das maiores dificuldades para quem convive com a fibromialgia. “Eles tratam a gente, às vezes, como loucos. Acham que é coisa da nossa cabeça”, afirma. Ela conta que a maioria não tem apoio da família e, apesar de terem direito à aposentadoria, muitos não a conseguem.

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No caso de Carmem, foram sintomas como dores, cansaço e formigamento nos pés e nas mãos que a levaram às consultas. Além disso, ela relata (como ocorre com outros fibromiálgicos) que sofria com o “sono não reparador”, em que o paciente não descansa plenamente ao dormir, sentindo-se cansado durante todo o dia. “A gente dorme e a sensação é de que passamos a noite trabalhando”, explica.

Por outro lado, o especialista da SBR, dr. Marco Loures, revela que o sistema nervoso das pessoas com a síndrome responde aos estímulos com maior intensidade. Segundo ele, é como a diferença de resposta entre um carro que se liga à combustão interna, mais lento, e um elétrico, que é mais potente.

Quais são os sintomas da fibromialgia?

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A fibromialgia se manifesta no corpo todo. Junto com as dores estão outros sintomas, ligados a várias áreas do corpo. Entre os sintomas cerebrais estão dor de cabeça, distúrbios do sono, problemas de memória, ansiedade e depressão. Os pacientes podem ainda relatar problemas de visão. Há também sinais no sistema digestivo, como dores no estômago e intestino irritável, além de inchaço ou formigamento nos pés, mãos ou face. Isso sem falar nos 18 pontos preestabelecidos de dores na musculatura.

Além de ficar atento aos sintomas, o paciente deve prestar atenção ao primeiro sinal da síndrome: a dor generalizada que dura mais de três meses. Antecedentes familiares também são fatores de risco.

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O médico responsável pelo tratamento de pacientes com fibromialgia é o reumatologista. Em Unidades Básicas de Saúde, médicos clínicos também podem ser procurados para alívio de sintomas e elaboração de diagnóstico.

Qual exame detecta a fibromialgia?

A fibromialgia é invisível em exames comuns, como os de imagem. O diagnóstico, então, é feito por meio da exclusão de outras possibilidades. Por isso, a resposta pode ser demorada e exige paciência. Loures alerta que é necessária a realização de mais de uma consulta para chegar ao diagnóstico.

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São avaliados fatores como duração e intensidade da dor, além da quantidade de regiões afetadas no corpo e o consequente prejuízo nas funções diárias. Além disso, estudos mostram que é possível detectar a reação de sensibilidade exagerada à dor no cérebro com ressonância magnética funcional. Esse exame, no entanto, é extremamente caro. Assim, a utilização ainda está restrita às pesquisas científicas.

A fibromialgia tem tratamento?

A fibromialgia não tem cura, mas o tratamento pode controlar sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente. A depender do caso, podem ser usados antidepressivos, relaxantes musculares e neuromoduladores. Os pacientes também devem praticar atividade física.

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Com 52 anos, Carmem Miranda convive com as sensações causadas pela síndrome desde a adolescência, mas o diagnóstico só veio aos 30 anos. “Eu achava que eram outras doenças, mas fazia exames e nunca descobria. Quando comecei a sentir dores, busquei ajuda médica, mas sempre tratavam como problemas emocionais.”

A linha de chegada para o tratamento correto foi, enfim, se aproximando no momento em que ela passou a procurar médicos das mais diversas áreas. A partir daí, ela iniciou uma jornada que duraria cinco anos até colocar um fim nas dúvidas que possuía sobre o seu corpo.

“O diagnóstico foi feito por exclusão. Depois de passar por muitos médicos, foi identificado que eu tinha fibromialgia”, conta. Hoje, ela destaca a importância da busca por tratamento de qualidade. “A doença é real. Ela existe e precisa de atenção, principalmente de atendimento médico especializado, e também de um centro multidisciplinar para o tratamento.”

A fibromialgia é uma síndrome que afeta principalmente a musculatura, causando dores e sensibilidade que se espalham por todo o corpo. Famosos, como a cantora Lady Gaga, fazem parte dos cerca de 2,5% da população mundial que sofrem com síndrome. Os sintomas podem surgir, aparentemente, sem motivo – e não circulam sozinhos. Estão associados a eles sinais como fadiga, distúrbios intestinais e depressão. Os exames, porém, surpreendem: normalmente, não mostram problemas.

Muitos vivem, então, um longo “vaivém” em consultas até conseguirem respostas. No Brasil, os portadores da doença representam, em média, 3% da população e são, na maioria, mulheres. A estimativa é da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR). Para entender melhor a síndrome, confira cinco fatos que você precisa saber sobre a fibromialgia, segundo os especialistas.

O que causa a fibromialgia?

A causa específica da fibromialgia é desconhecida. Segundo a presidente da Associação Nacional de Fibromiálgicos e Doenças Correlacionadas (Anfibro), Carmem Miranda, muitos acreditam que a doença é fruto da imaginação, mas não é. Em contrapartida, estudos apontam que a origem pode estar no sistema nervoso central. O que se sabe é que os níveis de alguns hormônios cerebrais, como a serotonina – hormônio do prazer – são mais baixos nos fibromiálgicos, levando a ter uma maior sensibilidade à dor.

Carmem afirma que a crença de que os sintomas não são reais é uma das maiores dificuldades para quem convive com a fibromialgia. “Eles tratam a gente, às vezes, como loucos. Acham que é coisa da nossa cabeça”, afirma. Ela conta que a maioria não tem apoio da família e, apesar de terem direito à aposentadoria, muitos não a conseguem.

No caso de Carmem, foram sintomas como dores, cansaço e formigamento nos pés e nas mãos que a levaram às consultas. Além disso, ela relata (como ocorre com outros fibromiálgicos) que sofria com o “sono não reparador”, em que o paciente não descansa plenamente ao dormir, sentindo-se cansado durante todo o dia. “A gente dorme e a sensação é de que passamos a noite trabalhando”, explica.

Por outro lado, o especialista da SBR, dr. Marco Loures, revela que o sistema nervoso das pessoas com a síndrome responde aos estímulos com maior intensidade. Segundo ele, é como a diferença de resposta entre um carro que se liga à combustão interna, mais lento, e um elétrico, que é mais potente.

Quais são os sintomas da fibromialgia?

A fibromialgia se manifesta no corpo todo. Junto com as dores estão outros sintomas, ligados a várias áreas do corpo. Entre os sintomas cerebrais estão dor de cabeça, distúrbios do sono, problemas de memória, ansiedade e depressão. Os pacientes podem ainda relatar problemas de visão. Há também sinais no sistema digestivo, como dores no estômago e intestino irritável, além de inchaço ou formigamento nos pés, mãos ou face. Isso sem falar nos 18 pontos preestabelecidos de dores na musculatura.

Além de ficar atento aos sintomas, o paciente deve prestar atenção ao primeiro sinal da síndrome: a dor generalizada que dura mais de três meses. Antecedentes familiares também são fatores de risco.

O médico responsável pelo tratamento de pacientes com fibromialgia é o reumatologista. Em Unidades Básicas de Saúde, médicos clínicos também podem ser procurados para alívio de sintomas e elaboração de diagnóstico.

Qual exame detecta a fibromialgia?

A fibromialgia é invisível em exames comuns, como os de imagem. O diagnóstico, então, é feito por meio da exclusão de outras possibilidades. Por isso, a resposta pode ser demorada e exige paciência. Loures alerta que é necessária a realização de mais de uma consulta para chegar ao diagnóstico.

São avaliados fatores como duração e intensidade da dor, além da quantidade de regiões afetadas no corpo e o consequente prejuízo nas funções diárias. Além disso, estudos mostram que é possível detectar a reação de sensibilidade exagerada à dor no cérebro com ressonância magnética funcional. Esse exame, no entanto, é extremamente caro. Assim, a utilização ainda está restrita às pesquisas científicas.

A fibromialgia tem tratamento?

A fibromialgia não tem cura, mas o tratamento pode controlar sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente. A depender do caso, podem ser usados antidepressivos, relaxantes musculares e neuromoduladores. Os pacientes também devem praticar atividade física.

Com 52 anos, Carmem Miranda convive com as sensações causadas pela síndrome desde a adolescência, mas o diagnóstico só veio aos 30 anos. “Eu achava que eram outras doenças, mas fazia exames e nunca descobria. Quando comecei a sentir dores, busquei ajuda médica, mas sempre tratavam como problemas emocionais.”

A linha de chegada para o tratamento correto foi, enfim, se aproximando no momento em que ela passou a procurar médicos das mais diversas áreas. A partir daí, ela iniciou uma jornada que duraria cinco anos até colocar um fim nas dúvidas que possuía sobre o seu corpo.

“O diagnóstico foi feito por exclusão. Depois de passar por muitos médicos, foi identificado que eu tinha fibromialgia”, conta. Hoje, ela destaca a importância da busca por tratamento de qualidade. “A doença é real. Ela existe e precisa de atenção, principalmente de atendimento médico especializado, e também de um centro multidisciplinar para o tratamento.”

A fibromialgia é uma síndrome que afeta principalmente a musculatura, causando dores e sensibilidade que se espalham por todo o corpo. Famosos, como a cantora Lady Gaga, fazem parte dos cerca de 2,5% da população mundial que sofrem com síndrome. Os sintomas podem surgir, aparentemente, sem motivo – e não circulam sozinhos. Estão associados a eles sinais como fadiga, distúrbios intestinais e depressão. Os exames, porém, surpreendem: normalmente, não mostram problemas.

Muitos vivem, então, um longo “vaivém” em consultas até conseguirem respostas. No Brasil, os portadores da doença representam, em média, 3% da população e são, na maioria, mulheres. A estimativa é da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR). Para entender melhor a síndrome, confira cinco fatos que você precisa saber sobre a fibromialgia, segundo os especialistas.

O que causa a fibromialgia?

A causa específica da fibromialgia é desconhecida. Segundo a presidente da Associação Nacional de Fibromiálgicos e Doenças Correlacionadas (Anfibro), Carmem Miranda, muitos acreditam que a doença é fruto da imaginação, mas não é. Em contrapartida, estudos apontam que a origem pode estar no sistema nervoso central. O que se sabe é que os níveis de alguns hormônios cerebrais, como a serotonina – hormônio do prazer – são mais baixos nos fibromiálgicos, levando a ter uma maior sensibilidade à dor.

Carmem afirma que a crença de que os sintomas não são reais é uma das maiores dificuldades para quem convive com a fibromialgia. “Eles tratam a gente, às vezes, como loucos. Acham que é coisa da nossa cabeça”, afirma. Ela conta que a maioria não tem apoio da família e, apesar de terem direito à aposentadoria, muitos não a conseguem.

No caso de Carmem, foram sintomas como dores, cansaço e formigamento nos pés e nas mãos que a levaram às consultas. Além disso, ela relata (como ocorre com outros fibromiálgicos) que sofria com o “sono não reparador”, em que o paciente não descansa plenamente ao dormir, sentindo-se cansado durante todo o dia. “A gente dorme e a sensação é de que passamos a noite trabalhando”, explica.

Por outro lado, o especialista da SBR, dr. Marco Loures, revela que o sistema nervoso das pessoas com a síndrome responde aos estímulos com maior intensidade. Segundo ele, é como a diferença de resposta entre um carro que se liga à combustão interna, mais lento, e um elétrico, que é mais potente.

Quais são os sintomas da fibromialgia?

A fibromialgia se manifesta no corpo todo. Junto com as dores estão outros sintomas, ligados a várias áreas do corpo. Entre os sintomas cerebrais estão dor de cabeça, distúrbios do sono, problemas de memória, ansiedade e depressão. Os pacientes podem ainda relatar problemas de visão. Há também sinais no sistema digestivo, como dores no estômago e intestino irritável, além de inchaço ou formigamento nos pés, mãos ou face. Isso sem falar nos 18 pontos preestabelecidos de dores na musculatura.

Além de ficar atento aos sintomas, o paciente deve prestar atenção ao primeiro sinal da síndrome: a dor generalizada que dura mais de três meses. Antecedentes familiares também são fatores de risco.

O médico responsável pelo tratamento de pacientes com fibromialgia é o reumatologista. Em Unidades Básicas de Saúde, médicos clínicos também podem ser procurados para alívio de sintomas e elaboração de diagnóstico.

Qual exame detecta a fibromialgia?

A fibromialgia é invisível em exames comuns, como os de imagem. O diagnóstico, então, é feito por meio da exclusão de outras possibilidades. Por isso, a resposta pode ser demorada e exige paciência. Loures alerta que é necessária a realização de mais de uma consulta para chegar ao diagnóstico.

São avaliados fatores como duração e intensidade da dor, além da quantidade de regiões afetadas no corpo e o consequente prejuízo nas funções diárias. Além disso, estudos mostram que é possível detectar a reação de sensibilidade exagerada à dor no cérebro com ressonância magnética funcional. Esse exame, no entanto, é extremamente caro. Assim, a utilização ainda está restrita às pesquisas científicas.

A fibromialgia tem tratamento?

A fibromialgia não tem cura, mas o tratamento pode controlar sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente. A depender do caso, podem ser usados antidepressivos, relaxantes musculares e neuromoduladores. Os pacientes também devem praticar atividade física.

Com 52 anos, Carmem Miranda convive com as sensações causadas pela síndrome desde a adolescência, mas o diagnóstico só veio aos 30 anos. “Eu achava que eram outras doenças, mas fazia exames e nunca descobria. Quando comecei a sentir dores, busquei ajuda médica, mas sempre tratavam como problemas emocionais.”

A linha de chegada para o tratamento correto foi, enfim, se aproximando no momento em que ela passou a procurar médicos das mais diversas áreas. A partir daí, ela iniciou uma jornada que duraria cinco anos até colocar um fim nas dúvidas que possuía sobre o seu corpo.

“O diagnóstico foi feito por exclusão. Depois de passar por muitos médicos, foi identificado que eu tinha fibromialgia”, conta. Hoje, ela destaca a importância da busca por tratamento de qualidade. “A doença é real. Ela existe e precisa de atenção, principalmente de atendimento médico especializado, e também de um centro multidisciplinar para o tratamento.”

A fibromialgia é uma síndrome que afeta principalmente a musculatura, causando dores e sensibilidade que se espalham por todo o corpo. Famosos, como a cantora Lady Gaga, fazem parte dos cerca de 2,5% da população mundial que sofrem com síndrome. Os sintomas podem surgir, aparentemente, sem motivo – e não circulam sozinhos. Estão associados a eles sinais como fadiga, distúrbios intestinais e depressão. Os exames, porém, surpreendem: normalmente, não mostram problemas.

Muitos vivem, então, um longo “vaivém” em consultas até conseguirem respostas. No Brasil, os portadores da doença representam, em média, 3% da população e são, na maioria, mulheres. A estimativa é da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR). Para entender melhor a síndrome, confira cinco fatos que você precisa saber sobre a fibromialgia, segundo os especialistas.

O que causa a fibromialgia?

A causa específica da fibromialgia é desconhecida. Segundo a presidente da Associação Nacional de Fibromiálgicos e Doenças Correlacionadas (Anfibro), Carmem Miranda, muitos acreditam que a doença é fruto da imaginação, mas não é. Em contrapartida, estudos apontam que a origem pode estar no sistema nervoso central. O que se sabe é que os níveis de alguns hormônios cerebrais, como a serotonina – hormônio do prazer – são mais baixos nos fibromiálgicos, levando a ter uma maior sensibilidade à dor.

Carmem afirma que a crença de que os sintomas não são reais é uma das maiores dificuldades para quem convive com a fibromialgia. “Eles tratam a gente, às vezes, como loucos. Acham que é coisa da nossa cabeça”, afirma. Ela conta que a maioria não tem apoio da família e, apesar de terem direito à aposentadoria, muitos não a conseguem.

No caso de Carmem, foram sintomas como dores, cansaço e formigamento nos pés e nas mãos que a levaram às consultas. Além disso, ela relata (como ocorre com outros fibromiálgicos) que sofria com o “sono não reparador”, em que o paciente não descansa plenamente ao dormir, sentindo-se cansado durante todo o dia. “A gente dorme e a sensação é de que passamos a noite trabalhando”, explica.

Por outro lado, o especialista da SBR, dr. Marco Loures, revela que o sistema nervoso das pessoas com a síndrome responde aos estímulos com maior intensidade. Segundo ele, é como a diferença de resposta entre um carro que se liga à combustão interna, mais lento, e um elétrico, que é mais potente.

Quais são os sintomas da fibromialgia?

A fibromialgia se manifesta no corpo todo. Junto com as dores estão outros sintomas, ligados a várias áreas do corpo. Entre os sintomas cerebrais estão dor de cabeça, distúrbios do sono, problemas de memória, ansiedade e depressão. Os pacientes podem ainda relatar problemas de visão. Há também sinais no sistema digestivo, como dores no estômago e intestino irritável, além de inchaço ou formigamento nos pés, mãos ou face. Isso sem falar nos 18 pontos preestabelecidos de dores na musculatura.

Além de ficar atento aos sintomas, o paciente deve prestar atenção ao primeiro sinal da síndrome: a dor generalizada que dura mais de três meses. Antecedentes familiares também são fatores de risco.

O médico responsável pelo tratamento de pacientes com fibromialgia é o reumatologista. Em Unidades Básicas de Saúde, médicos clínicos também podem ser procurados para alívio de sintomas e elaboração de diagnóstico.

Qual exame detecta a fibromialgia?

A fibromialgia é invisível em exames comuns, como os de imagem. O diagnóstico, então, é feito por meio da exclusão de outras possibilidades. Por isso, a resposta pode ser demorada e exige paciência. Loures alerta que é necessária a realização de mais de uma consulta para chegar ao diagnóstico.

São avaliados fatores como duração e intensidade da dor, além da quantidade de regiões afetadas no corpo e o consequente prejuízo nas funções diárias. Além disso, estudos mostram que é possível detectar a reação de sensibilidade exagerada à dor no cérebro com ressonância magnética funcional. Esse exame, no entanto, é extremamente caro. Assim, a utilização ainda está restrita às pesquisas científicas.

A fibromialgia tem tratamento?

A fibromialgia não tem cura, mas o tratamento pode controlar sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente. A depender do caso, podem ser usados antidepressivos, relaxantes musculares e neuromoduladores. Os pacientes também devem praticar atividade física.

Com 52 anos, Carmem Miranda convive com as sensações causadas pela síndrome desde a adolescência, mas o diagnóstico só veio aos 30 anos. “Eu achava que eram outras doenças, mas fazia exames e nunca descobria. Quando comecei a sentir dores, busquei ajuda médica, mas sempre tratavam como problemas emocionais.”

A linha de chegada para o tratamento correto foi, enfim, se aproximando no momento em que ela passou a procurar médicos das mais diversas áreas. A partir daí, ela iniciou uma jornada que duraria cinco anos até colocar um fim nas dúvidas que possuía sobre o seu corpo.

“O diagnóstico foi feito por exclusão. Depois de passar por muitos médicos, foi identificado que eu tinha fibromialgia”, conta. Hoje, ela destaca a importância da busca por tratamento de qualidade. “A doença é real. Ela existe e precisa de atenção, principalmente de atendimento médico especializado, e também de um centro multidisciplinar para o tratamento.”

A fibromialgia é uma síndrome que afeta principalmente a musculatura, causando dores e sensibilidade que se espalham por todo o corpo. Famosos, como a cantora Lady Gaga, fazem parte dos cerca de 2,5% da população mundial que sofrem com síndrome. Os sintomas podem surgir, aparentemente, sem motivo – e não circulam sozinhos. Estão associados a eles sinais como fadiga, distúrbios intestinais e depressão. Os exames, porém, surpreendem: normalmente, não mostram problemas.

Muitos vivem, então, um longo “vaivém” em consultas até conseguirem respostas. No Brasil, os portadores da doença representam, em média, 3% da população e são, na maioria, mulheres. A estimativa é da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR). Para entender melhor a síndrome, confira cinco fatos que você precisa saber sobre a fibromialgia, segundo os especialistas.

O que causa a fibromialgia?

A causa específica da fibromialgia é desconhecida. Segundo a presidente da Associação Nacional de Fibromiálgicos e Doenças Correlacionadas (Anfibro), Carmem Miranda, muitos acreditam que a doença é fruto da imaginação, mas não é. Em contrapartida, estudos apontam que a origem pode estar no sistema nervoso central. O que se sabe é que os níveis de alguns hormônios cerebrais, como a serotonina – hormônio do prazer – são mais baixos nos fibromiálgicos, levando a ter uma maior sensibilidade à dor.

Carmem afirma que a crença de que os sintomas não são reais é uma das maiores dificuldades para quem convive com a fibromialgia. “Eles tratam a gente, às vezes, como loucos. Acham que é coisa da nossa cabeça”, afirma. Ela conta que a maioria não tem apoio da família e, apesar de terem direito à aposentadoria, muitos não a conseguem.

No caso de Carmem, foram sintomas como dores, cansaço e formigamento nos pés e nas mãos que a levaram às consultas. Além disso, ela relata (como ocorre com outros fibromiálgicos) que sofria com o “sono não reparador”, em que o paciente não descansa plenamente ao dormir, sentindo-se cansado durante todo o dia. “A gente dorme e a sensação é de que passamos a noite trabalhando”, explica.

Por outro lado, o especialista da SBR, dr. Marco Loures, revela que o sistema nervoso das pessoas com a síndrome responde aos estímulos com maior intensidade. Segundo ele, é como a diferença de resposta entre um carro que se liga à combustão interna, mais lento, e um elétrico, que é mais potente.

Quais são os sintomas da fibromialgia?

A fibromialgia se manifesta no corpo todo. Junto com as dores estão outros sintomas, ligados a várias áreas do corpo. Entre os sintomas cerebrais estão dor de cabeça, distúrbios do sono, problemas de memória, ansiedade e depressão. Os pacientes podem ainda relatar problemas de visão. Há também sinais no sistema digestivo, como dores no estômago e intestino irritável, além de inchaço ou formigamento nos pés, mãos ou face. Isso sem falar nos 18 pontos preestabelecidos de dores na musculatura.

Além de ficar atento aos sintomas, o paciente deve prestar atenção ao primeiro sinal da síndrome: a dor generalizada que dura mais de três meses. Antecedentes familiares também são fatores de risco.

O médico responsável pelo tratamento de pacientes com fibromialgia é o reumatologista. Em Unidades Básicas de Saúde, médicos clínicos também podem ser procurados para alívio de sintomas e elaboração de diagnóstico.

Qual exame detecta a fibromialgia?

A fibromialgia é invisível em exames comuns, como os de imagem. O diagnóstico, então, é feito por meio da exclusão de outras possibilidades. Por isso, a resposta pode ser demorada e exige paciência. Loures alerta que é necessária a realização de mais de uma consulta para chegar ao diagnóstico.

São avaliados fatores como duração e intensidade da dor, além da quantidade de regiões afetadas no corpo e o consequente prejuízo nas funções diárias. Além disso, estudos mostram que é possível detectar a reação de sensibilidade exagerada à dor no cérebro com ressonância magnética funcional. Esse exame, no entanto, é extremamente caro. Assim, a utilização ainda está restrita às pesquisas científicas.

A fibromialgia tem tratamento?

A fibromialgia não tem cura, mas o tratamento pode controlar sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente. A depender do caso, podem ser usados antidepressivos, relaxantes musculares e neuromoduladores. Os pacientes também devem praticar atividade física.

Com 52 anos, Carmem Miranda convive com as sensações causadas pela síndrome desde a adolescência, mas o diagnóstico só veio aos 30 anos. “Eu achava que eram outras doenças, mas fazia exames e nunca descobria. Quando comecei a sentir dores, busquei ajuda médica, mas sempre tratavam como problemas emocionais.”

A linha de chegada para o tratamento correto foi, enfim, se aproximando no momento em que ela passou a procurar médicos das mais diversas áreas. A partir daí, ela iniciou uma jornada que duraria cinco anos até colocar um fim nas dúvidas que possuía sobre o seu corpo.

“O diagnóstico foi feito por exclusão. Depois de passar por muitos médicos, foi identificado que eu tinha fibromialgia”, conta. Hoje, ela destaca a importância da busca por tratamento de qualidade. “A doença é real. Ela existe e precisa de atenção, principalmente de atendimento médico especializado, e também de um centro multidisciplinar para o tratamento.”

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