Fiocruz descobre novas substâncias para o combate à aids


Moléculas serão patenteadas; hoje, programa nacional utiliza 17 anti-retrovirais, mas só um é produzido no País

Por Fabiana Cimieri

O Instituto Oswaldo Cruz, da Fiocruz, anunciou na manhã desta sexta-feira, 28, a descoberta de três substâncias com resultados promissores como microbicidas e anti-retrovirais para a Aids. Atualmente, o programa nacional DST/Aids utiliza 17 anti-retrovirais mas apenas um deles é produzido no Brasil. Veja também: Testes de substâncias contra aids serão realizados em 2010 O nome dessas moléculas, coletadas em algas encontradas na costa brasileira, é guardado em sigilo porque ainda estão sendo patenteadas. Segundo o coordenador do grupo de pesquisa, Luiz Roberto Castello Branco, o uso dos novos retrovirais, se foram aprovados nos testes, permitirão ao governo economizar de R$ 50 milhões a R$ 100 milhões por ano.  Quando começaram as pesquisas, em 1996, os pesquisadores decidiram focar nas algas marinhas porque a comunidade científica já imaginava que algumas substâncias contidas em certas espécies poderiam ter propriedades anti-retrovirais. "A República do Chade (um dos países mais pobres da África) tem um dos menores índices de contaminação pelo HIV do continente e tem as algas como alimento importante de sua dieta. Já se imaginava que houvesse relação entre as duas coisas", disse a bióloga marinha Izabel Paixão, da Universidade Federal Fluminense. As algas que foram coletadas pela equipe da Fiocruz e da UFF fazem parte do mesmo grupo das africanas. São plantas de cor parda e têm de 20 a 50 centímetros de comprimento. Uma delas é encontrada apenas no Atol das Rocas (RN), a outra, de onde foi retirada a substância que demonstrou mais eficácia até agora, é de uma alga que existe em toda a costa brasileira. "É importante alertar que não adianta as pessoas saírem por aí comendo alga, porque algumas dessas plantas são tóxicas. O que fizemos foi isolar algumas micromoléculas delas para obter essas três substâncias", explicou Paixão. Ampliada às 19h

O Instituto Oswaldo Cruz, da Fiocruz, anunciou na manhã desta sexta-feira, 28, a descoberta de três substâncias com resultados promissores como microbicidas e anti-retrovirais para a Aids. Atualmente, o programa nacional DST/Aids utiliza 17 anti-retrovirais mas apenas um deles é produzido no Brasil. Veja também: Testes de substâncias contra aids serão realizados em 2010 O nome dessas moléculas, coletadas em algas encontradas na costa brasileira, é guardado em sigilo porque ainda estão sendo patenteadas. Segundo o coordenador do grupo de pesquisa, Luiz Roberto Castello Branco, o uso dos novos retrovirais, se foram aprovados nos testes, permitirão ao governo economizar de R$ 50 milhões a R$ 100 milhões por ano.  Quando começaram as pesquisas, em 1996, os pesquisadores decidiram focar nas algas marinhas porque a comunidade científica já imaginava que algumas substâncias contidas em certas espécies poderiam ter propriedades anti-retrovirais. "A República do Chade (um dos países mais pobres da África) tem um dos menores índices de contaminação pelo HIV do continente e tem as algas como alimento importante de sua dieta. Já se imaginava que houvesse relação entre as duas coisas", disse a bióloga marinha Izabel Paixão, da Universidade Federal Fluminense. As algas que foram coletadas pela equipe da Fiocruz e da UFF fazem parte do mesmo grupo das africanas. São plantas de cor parda e têm de 20 a 50 centímetros de comprimento. Uma delas é encontrada apenas no Atol das Rocas (RN), a outra, de onde foi retirada a substância que demonstrou mais eficácia até agora, é de uma alga que existe em toda a costa brasileira. "É importante alertar que não adianta as pessoas saírem por aí comendo alga, porque algumas dessas plantas são tóxicas. O que fizemos foi isolar algumas micromoléculas delas para obter essas três substâncias", explicou Paixão. Ampliada às 19h

O Instituto Oswaldo Cruz, da Fiocruz, anunciou na manhã desta sexta-feira, 28, a descoberta de três substâncias com resultados promissores como microbicidas e anti-retrovirais para a Aids. Atualmente, o programa nacional DST/Aids utiliza 17 anti-retrovirais mas apenas um deles é produzido no Brasil. Veja também: Testes de substâncias contra aids serão realizados em 2010 O nome dessas moléculas, coletadas em algas encontradas na costa brasileira, é guardado em sigilo porque ainda estão sendo patenteadas. Segundo o coordenador do grupo de pesquisa, Luiz Roberto Castello Branco, o uso dos novos retrovirais, se foram aprovados nos testes, permitirão ao governo economizar de R$ 50 milhões a R$ 100 milhões por ano.  Quando começaram as pesquisas, em 1996, os pesquisadores decidiram focar nas algas marinhas porque a comunidade científica já imaginava que algumas substâncias contidas em certas espécies poderiam ter propriedades anti-retrovirais. "A República do Chade (um dos países mais pobres da África) tem um dos menores índices de contaminação pelo HIV do continente e tem as algas como alimento importante de sua dieta. Já se imaginava que houvesse relação entre as duas coisas", disse a bióloga marinha Izabel Paixão, da Universidade Federal Fluminense. As algas que foram coletadas pela equipe da Fiocruz e da UFF fazem parte do mesmo grupo das africanas. São plantas de cor parda e têm de 20 a 50 centímetros de comprimento. Uma delas é encontrada apenas no Atol das Rocas (RN), a outra, de onde foi retirada a substância que demonstrou mais eficácia até agora, é de uma alga que existe em toda a costa brasileira. "É importante alertar que não adianta as pessoas saírem por aí comendo alga, porque algumas dessas plantas são tóxicas. O que fizemos foi isolar algumas micromoléculas delas para obter essas três substâncias", explicou Paixão. Ampliada às 19h

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