Governo de SP desafia empresas a desenvolver tecnologia contra 'Aedes'


Programas oferecem R$ 10 mi para projetos inovadores que eliminem criadouros do mosquito sem uso de inseticidas

Por Fabio de Castro

SÃO PAULO - A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) reservou R$ 10 milhões para as pequenas empresas interessadas em desenvolver soluções para questões de relevância pública na área de saúde. São 55 desafios, incluindo o desenvolvimento de uma armadilha tecnológica apropriada para monitorar o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, da zika e da chikungunya.

+++ Paciente foi infectado com zika, dengue e chikungunya ao mesmo tempo na Colômbia

O 'Aedes' transmite dengue, zika e chikungunya Foto: REUTERS/Josue Decavele
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Os desafios foram incluídos em uma chamada pública do programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (Pipe), da Fapesp, e lançados em parceria com o Pitch Gov, uma iniciativa do governo estadual.

+++ Área de transmissão da dengue mais que quadruplica em 10 anos no Brasil

No caso do Aedes aegypti, as empresas que aceitarem o desafio deverão desenvolver armadilhas inovadoras que controlem ou removam grandes quantidades do mosquito do meio ambiente, sem o uso de inseticidas. O dispositivo deverá unir sustentabilidade ambiental e custo acessível, para que possa ser usado em programas de vigilância e controle de vetores no Estado.

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+++ Cai número de casos suspeitos de zika, dengue e chikungunya em 2017

Dicas para evitar o mosquito 'Aedes aegypti'

1 | 7

'Aedes aegypti'

Foto: James Gathany/CDC/AP
2 | 7

Lixo

Foto: Daniel Teixeira/Estadão
3 | 7

Piscinas

Foto: Daniel Teixeira/Estadão
4 | 7

Pneus

Foto: Fábio Motta/Estadão
5 | 7

Vasos

Foto: Epitácio Pessoa/Estadão
6 | 7

Garrafas

Foto: HÉLVIO ROMERO/AE
7 | 7

Caixa d'água

Foto: Paulo Liebert/Estadão

Segundo o governo, o objetivo é encontrar uma solução que permita que órgãos públicos planejem, junto com os atuais programas da Superintendência de Controle de Endemias (Sucem), ações para a eliminação de criadouros do Aedes e o controle do mosquito sem uso de inseticida.

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O benefício será a possibilidade de obter uma nova base de dados sobre a espécie, a ser usada para nortear tomada de decisões, além de permitir a avaliação da efetividade da atual aplicação de inseticidas contra o mosquito.

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Reportagem acompanha o trabalho de pesquisadores em Sergipe, onde permanece um mistério: O Estado tem um grande número de casos de microcefalia, mas nenhum caso confirmado de infecção por zika vírus. Cientistas querem entender porquê

O programa também desafia as empresas a criar um game interativo, para dispositivos móveis, que atraiam a atenção da população e transforme os jogadores em colaboradores do serviço público de controle e vigilância, registrando informações sobre eventuais focos do mosquito da dengue. 

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Um dos desafios é o desenvolvimento de um coração artificial auxiliar, que possa ser implantado. Em sua forma atual, esse tipo de dispositivo pode custar cerca de R$ 500 mil, de acordo com o Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia.

Os projetos podem ser inscritos até o dia 4 de dezembro. O apoio é concedido a pesquisadores profissionais vinculados a pequenas empresas, que tenham no máximo 250 empregados. 

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Na primeira fase, cada projeto poderá conseguir até R$ 200 mil para demonstrar, em até nove meses, a viabilidade tecnológica e comercial da sua tecnologia. Aquelas que forem bem-sucedidas, poderão passar à segunda fase do programa, na qual as pesquisas serão voltadas para o desenvolvimento do produto, processo, ou serviço inovador. Na segunda fase, o apoio pode chegar a R$ 1 milhão por projeto ao longo de 24 meses.

SÃO PAULO - A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) reservou R$ 10 milhões para as pequenas empresas interessadas em desenvolver soluções para questões de relevância pública na área de saúde. São 55 desafios, incluindo o desenvolvimento de uma armadilha tecnológica apropriada para monitorar o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, da zika e da chikungunya.

+++ Paciente foi infectado com zika, dengue e chikungunya ao mesmo tempo na Colômbia

O 'Aedes' transmite dengue, zika e chikungunya Foto: REUTERS/Josue Decavele

Os desafios foram incluídos em uma chamada pública do programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (Pipe), da Fapesp, e lançados em parceria com o Pitch Gov, uma iniciativa do governo estadual.

+++ Área de transmissão da dengue mais que quadruplica em 10 anos no Brasil

No caso do Aedes aegypti, as empresas que aceitarem o desafio deverão desenvolver armadilhas inovadoras que controlem ou removam grandes quantidades do mosquito do meio ambiente, sem o uso de inseticidas. O dispositivo deverá unir sustentabilidade ambiental e custo acessível, para que possa ser usado em programas de vigilância e controle de vetores no Estado.

+++ Cai número de casos suspeitos de zika, dengue e chikungunya em 2017

Dicas para evitar o mosquito 'Aedes aegypti'

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'Aedes aegypti'

Foto: James Gathany/CDC/AP
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Lixo

Foto: Daniel Teixeira/Estadão
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Piscinas

Foto: Daniel Teixeira/Estadão
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Foto: Fábio Motta/Estadão
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Vasos

Foto: Epitácio Pessoa/Estadão
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Garrafas

Foto: HÉLVIO ROMERO/AE
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Caixa d'água

Foto: Paulo Liebert/Estadão

Segundo o governo, o objetivo é encontrar uma solução que permita que órgãos públicos planejem, junto com os atuais programas da Superintendência de Controle de Endemias (Sucem), ações para a eliminação de criadouros do Aedes e o controle do mosquito sem uso de inseticida.

O benefício será a possibilidade de obter uma nova base de dados sobre a espécie, a ser usada para nortear tomada de decisões, além de permitir a avaliação da efetividade da atual aplicação de inseticidas contra o mosquito.

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Reportagem acompanha o trabalho de pesquisadores em Sergipe, onde permanece um mistério: O Estado tem um grande número de casos de microcefalia, mas nenhum caso confirmado de infecção por zika vírus. Cientistas querem entender porquê

O programa também desafia as empresas a criar um game interativo, para dispositivos móveis, que atraiam a atenção da população e transforme os jogadores em colaboradores do serviço público de controle e vigilância, registrando informações sobre eventuais focos do mosquito da dengue. 

Um dos desafios é o desenvolvimento de um coração artificial auxiliar, que possa ser implantado. Em sua forma atual, esse tipo de dispositivo pode custar cerca de R$ 500 mil, de acordo com o Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia.

Os projetos podem ser inscritos até o dia 4 de dezembro. O apoio é concedido a pesquisadores profissionais vinculados a pequenas empresas, que tenham no máximo 250 empregados. 

Na primeira fase, cada projeto poderá conseguir até R$ 200 mil para demonstrar, em até nove meses, a viabilidade tecnológica e comercial da sua tecnologia. Aquelas que forem bem-sucedidas, poderão passar à segunda fase do programa, na qual as pesquisas serão voltadas para o desenvolvimento do produto, processo, ou serviço inovador. Na segunda fase, o apoio pode chegar a R$ 1 milhão por projeto ao longo de 24 meses.

SÃO PAULO - A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) reservou R$ 10 milhões para as pequenas empresas interessadas em desenvolver soluções para questões de relevância pública na área de saúde. São 55 desafios, incluindo o desenvolvimento de uma armadilha tecnológica apropriada para monitorar o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, da zika e da chikungunya.

+++ Paciente foi infectado com zika, dengue e chikungunya ao mesmo tempo na Colômbia

O 'Aedes' transmite dengue, zika e chikungunya Foto: REUTERS/Josue Decavele

Os desafios foram incluídos em uma chamada pública do programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (Pipe), da Fapesp, e lançados em parceria com o Pitch Gov, uma iniciativa do governo estadual.

+++ Área de transmissão da dengue mais que quadruplica em 10 anos no Brasil

No caso do Aedes aegypti, as empresas que aceitarem o desafio deverão desenvolver armadilhas inovadoras que controlem ou removam grandes quantidades do mosquito do meio ambiente, sem o uso de inseticidas. O dispositivo deverá unir sustentabilidade ambiental e custo acessível, para que possa ser usado em programas de vigilância e controle de vetores no Estado.

+++ Cai número de casos suspeitos de zika, dengue e chikungunya em 2017

Dicas para evitar o mosquito 'Aedes aegypti'

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'Aedes aegypti'

Foto: James Gathany/CDC/AP
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Foto: Daniel Teixeira/Estadão
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Piscinas

Foto: Daniel Teixeira/Estadão
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Pneus

Foto: Fábio Motta/Estadão
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Vasos

Foto: Epitácio Pessoa/Estadão
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Garrafas

Foto: HÉLVIO ROMERO/AE
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Caixa d'água

Foto: Paulo Liebert/Estadão

Segundo o governo, o objetivo é encontrar uma solução que permita que órgãos públicos planejem, junto com os atuais programas da Superintendência de Controle de Endemias (Sucem), ações para a eliminação de criadouros do Aedes e o controle do mosquito sem uso de inseticida.

O benefício será a possibilidade de obter uma nova base de dados sobre a espécie, a ser usada para nortear tomada de decisões, além de permitir a avaliação da efetividade da atual aplicação de inseticidas contra o mosquito.

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Reportagem acompanha o trabalho de pesquisadores em Sergipe, onde permanece um mistério: O Estado tem um grande número de casos de microcefalia, mas nenhum caso confirmado de infecção por zika vírus. Cientistas querem entender porquê

O programa também desafia as empresas a criar um game interativo, para dispositivos móveis, que atraiam a atenção da população e transforme os jogadores em colaboradores do serviço público de controle e vigilância, registrando informações sobre eventuais focos do mosquito da dengue. 

Um dos desafios é o desenvolvimento de um coração artificial auxiliar, que possa ser implantado. Em sua forma atual, esse tipo de dispositivo pode custar cerca de R$ 500 mil, de acordo com o Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia.

Os projetos podem ser inscritos até o dia 4 de dezembro. O apoio é concedido a pesquisadores profissionais vinculados a pequenas empresas, que tenham no máximo 250 empregados. 

Na primeira fase, cada projeto poderá conseguir até R$ 200 mil para demonstrar, em até nove meses, a viabilidade tecnológica e comercial da sua tecnologia. Aquelas que forem bem-sucedidas, poderão passar à segunda fase do programa, na qual as pesquisas serão voltadas para o desenvolvimento do produto, processo, ou serviço inovador. Na segunda fase, o apoio pode chegar a R$ 1 milhão por projeto ao longo de 24 meses.

SÃO PAULO - A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) reservou R$ 10 milhões para as pequenas empresas interessadas em desenvolver soluções para questões de relevância pública na área de saúde. São 55 desafios, incluindo o desenvolvimento de uma armadilha tecnológica apropriada para monitorar o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, da zika e da chikungunya.

+++ Paciente foi infectado com zika, dengue e chikungunya ao mesmo tempo na Colômbia

O 'Aedes' transmite dengue, zika e chikungunya Foto: REUTERS/Josue Decavele

Os desafios foram incluídos em uma chamada pública do programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (Pipe), da Fapesp, e lançados em parceria com o Pitch Gov, uma iniciativa do governo estadual.

+++ Área de transmissão da dengue mais que quadruplica em 10 anos no Brasil

No caso do Aedes aegypti, as empresas que aceitarem o desafio deverão desenvolver armadilhas inovadoras que controlem ou removam grandes quantidades do mosquito do meio ambiente, sem o uso de inseticidas. O dispositivo deverá unir sustentabilidade ambiental e custo acessível, para que possa ser usado em programas de vigilância e controle de vetores no Estado.

+++ Cai número de casos suspeitos de zika, dengue e chikungunya em 2017

Dicas para evitar o mosquito 'Aedes aegypti'

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'Aedes aegypti'

Foto: James Gathany/CDC/AP
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Lixo

Foto: Daniel Teixeira/Estadão
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Foto: Daniel Teixeira/Estadão
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Pneus

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Vasos

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Garrafas

Foto: HÉLVIO ROMERO/AE
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Caixa d'água

Foto: Paulo Liebert/Estadão

Segundo o governo, o objetivo é encontrar uma solução que permita que órgãos públicos planejem, junto com os atuais programas da Superintendência de Controle de Endemias (Sucem), ações para a eliminação de criadouros do Aedes e o controle do mosquito sem uso de inseticida.

O benefício será a possibilidade de obter uma nova base de dados sobre a espécie, a ser usada para nortear tomada de decisões, além de permitir a avaliação da efetividade da atual aplicação de inseticidas contra o mosquito.

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Reportagem acompanha o trabalho de pesquisadores em Sergipe, onde permanece um mistério: O Estado tem um grande número de casos de microcefalia, mas nenhum caso confirmado de infecção por zika vírus. Cientistas querem entender porquê

O programa também desafia as empresas a criar um game interativo, para dispositivos móveis, que atraiam a atenção da população e transforme os jogadores em colaboradores do serviço público de controle e vigilância, registrando informações sobre eventuais focos do mosquito da dengue. 

Um dos desafios é o desenvolvimento de um coração artificial auxiliar, que possa ser implantado. Em sua forma atual, esse tipo de dispositivo pode custar cerca de R$ 500 mil, de acordo com o Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia.

Os projetos podem ser inscritos até o dia 4 de dezembro. O apoio é concedido a pesquisadores profissionais vinculados a pequenas empresas, que tenham no máximo 250 empregados. 

Na primeira fase, cada projeto poderá conseguir até R$ 200 mil para demonstrar, em até nove meses, a viabilidade tecnológica e comercial da sua tecnologia. Aquelas que forem bem-sucedidas, poderão passar à segunda fase do programa, na qual as pesquisas serão voltadas para o desenvolvimento do produto, processo, ou serviço inovador. Na segunda fase, o apoio pode chegar a R$ 1 milhão por projeto ao longo de 24 meses.

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