Governo do Distrito Federal decreta estado de calamidade pública em razão da covid-19


A taxa de ocupação das UTIs na rede pública está em 85%, segundo a atualização mais recente do Executivo local

Por Sandra Manfrini e Julia Lindner

BRASÍLIA - O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, declarou estado de calamidade pública em decorrência da pandemia do novo coronavírus. O decreto foi publicado nesta segunda-feira, 29, mesmo dia em que clubes recreativos poderão reabrir suas portas e que times de futebol retomam seus treinos. Ibaneis Rocha já havia flexibilizado outras medidas de isolamento no início do mês, como a permissão de funcionamento dos shoppings. 

Até este domingo, 28, o Distrito Federal registrava 44.905 casos confirmados da covid-19 e 548 mortes. Segundo a atualização mais recente do governo local, a taxa de ocupação das UTIs na rede pública do Distrito Federal está em 85% — dos 345 leitos disponíveis, 294 estavam ocupados ou reservados na noite de domingo.

continua após a publicidade

Em entrevista ao Estadão no último sábado, 27, Ibaneis descartou a possibilidade de decretar "lockdown", sistema de isolamento social mais rígido, apesar da situação de ocupação dos leitos hospitalares. Ele prometeu cem novas vagas nesta semana.

Fila de carros para testes da covid-19 no DF, onde o governo decretou estado de calamidade pública. Foto: Gabriela Biló/Estadão

"Estou trabalhando por mais leitos. A previsão para a próxima semana é de mais 100 (leitos), assim tenho segurança na reabertura. A conta é leitos e capacidade de atendimento versus reabertura por setores de menor impacto", afirmou o governador na entrevista.

continua após a publicidade

Ao declarar estado de calamidade pública, o governo admite precisar de medidas de apoio da União, como a liberação de mais recursos públicos, para enfrentar a pandemia. O próximo passo agora deve ser o reconhecimento, pelo governo federal, do estado de calamidade pública. Se isso acontecer, o governo do Distrito Federal pode, por exemplo, atrasar o pagamento de parcelas da dívida, remanejar o orçamento para combater a pandemia, sem ser enquadrado como descumpridor da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Segundo o decreto, o estado de calamidade deve vigorar enquanto perdurarem os efeitos da pandemia do novo coronavírus.

No fim de semana, passou a circular um áudio do médico Lucas Seixas, do Hospital de Base em Brasília, no qual ele afirma que 100% dos leitos públicos do Distrito Federal estavam lotados, com fila de mais de cem pacientes precisando de respirador. Na gravação, divulgada pelo site O Antagonista e confirmada pelo Estadão, o médico também diz que "nos próximos dias teremos um pico (da doença) assombroso e não terá respirador e medicação para todos os que precisarem".

Na entrevista dada ao Estadão, o governador Ibaneis foi indagado sobre o assunto e disse que "não se tem notícia de sequer uma pessoa que tenha procurado a rede pública e não tenha sido atendido" e reafirmou que na sua visão "não existe necessidade" de lockdown atualmente.

continua após a publicidade

A Secretaria de Saúde do DF negou a falta de leitos de UTI e disse que, desde o início da pandemia, o número de vagas vem sendo ampliado.

BRASÍLIA - O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, declarou estado de calamidade pública em decorrência da pandemia do novo coronavírus. O decreto foi publicado nesta segunda-feira, 29, mesmo dia em que clubes recreativos poderão reabrir suas portas e que times de futebol retomam seus treinos. Ibaneis Rocha já havia flexibilizado outras medidas de isolamento no início do mês, como a permissão de funcionamento dos shoppings. 

Até este domingo, 28, o Distrito Federal registrava 44.905 casos confirmados da covid-19 e 548 mortes. Segundo a atualização mais recente do governo local, a taxa de ocupação das UTIs na rede pública do Distrito Federal está em 85% — dos 345 leitos disponíveis, 294 estavam ocupados ou reservados na noite de domingo.

Em entrevista ao Estadão no último sábado, 27, Ibaneis descartou a possibilidade de decretar "lockdown", sistema de isolamento social mais rígido, apesar da situação de ocupação dos leitos hospitalares. Ele prometeu cem novas vagas nesta semana.

Fila de carros para testes da covid-19 no DF, onde o governo decretou estado de calamidade pública. Foto: Gabriela Biló/Estadão

"Estou trabalhando por mais leitos. A previsão para a próxima semana é de mais 100 (leitos), assim tenho segurança na reabertura. A conta é leitos e capacidade de atendimento versus reabertura por setores de menor impacto", afirmou o governador na entrevista.

Ao declarar estado de calamidade pública, o governo admite precisar de medidas de apoio da União, como a liberação de mais recursos públicos, para enfrentar a pandemia. O próximo passo agora deve ser o reconhecimento, pelo governo federal, do estado de calamidade pública. Se isso acontecer, o governo do Distrito Federal pode, por exemplo, atrasar o pagamento de parcelas da dívida, remanejar o orçamento para combater a pandemia, sem ser enquadrado como descumpridor da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Segundo o decreto, o estado de calamidade deve vigorar enquanto perdurarem os efeitos da pandemia do novo coronavírus.

No fim de semana, passou a circular um áudio do médico Lucas Seixas, do Hospital de Base em Brasília, no qual ele afirma que 100% dos leitos públicos do Distrito Federal estavam lotados, com fila de mais de cem pacientes precisando de respirador. Na gravação, divulgada pelo site O Antagonista e confirmada pelo Estadão, o médico também diz que "nos próximos dias teremos um pico (da doença) assombroso e não terá respirador e medicação para todos os que precisarem".

Na entrevista dada ao Estadão, o governador Ibaneis foi indagado sobre o assunto e disse que "não se tem notícia de sequer uma pessoa que tenha procurado a rede pública e não tenha sido atendido" e reafirmou que na sua visão "não existe necessidade" de lockdown atualmente.

A Secretaria de Saúde do DF negou a falta de leitos de UTI e disse que, desde o início da pandemia, o número de vagas vem sendo ampliado.

BRASÍLIA - O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, declarou estado de calamidade pública em decorrência da pandemia do novo coronavírus. O decreto foi publicado nesta segunda-feira, 29, mesmo dia em que clubes recreativos poderão reabrir suas portas e que times de futebol retomam seus treinos. Ibaneis Rocha já havia flexibilizado outras medidas de isolamento no início do mês, como a permissão de funcionamento dos shoppings. 

Até este domingo, 28, o Distrito Federal registrava 44.905 casos confirmados da covid-19 e 548 mortes. Segundo a atualização mais recente do governo local, a taxa de ocupação das UTIs na rede pública do Distrito Federal está em 85% — dos 345 leitos disponíveis, 294 estavam ocupados ou reservados na noite de domingo.

Em entrevista ao Estadão no último sábado, 27, Ibaneis descartou a possibilidade de decretar "lockdown", sistema de isolamento social mais rígido, apesar da situação de ocupação dos leitos hospitalares. Ele prometeu cem novas vagas nesta semana.

Fila de carros para testes da covid-19 no DF, onde o governo decretou estado de calamidade pública. Foto: Gabriela Biló/Estadão

"Estou trabalhando por mais leitos. A previsão para a próxima semana é de mais 100 (leitos), assim tenho segurança na reabertura. A conta é leitos e capacidade de atendimento versus reabertura por setores de menor impacto", afirmou o governador na entrevista.

Ao declarar estado de calamidade pública, o governo admite precisar de medidas de apoio da União, como a liberação de mais recursos públicos, para enfrentar a pandemia. O próximo passo agora deve ser o reconhecimento, pelo governo federal, do estado de calamidade pública. Se isso acontecer, o governo do Distrito Federal pode, por exemplo, atrasar o pagamento de parcelas da dívida, remanejar o orçamento para combater a pandemia, sem ser enquadrado como descumpridor da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Segundo o decreto, o estado de calamidade deve vigorar enquanto perdurarem os efeitos da pandemia do novo coronavírus.

No fim de semana, passou a circular um áudio do médico Lucas Seixas, do Hospital de Base em Brasília, no qual ele afirma que 100% dos leitos públicos do Distrito Federal estavam lotados, com fila de mais de cem pacientes precisando de respirador. Na gravação, divulgada pelo site O Antagonista e confirmada pelo Estadão, o médico também diz que "nos próximos dias teremos um pico (da doença) assombroso e não terá respirador e medicação para todos os que precisarem".

Na entrevista dada ao Estadão, o governador Ibaneis foi indagado sobre o assunto e disse que "não se tem notícia de sequer uma pessoa que tenha procurado a rede pública e não tenha sido atendido" e reafirmou que na sua visão "não existe necessidade" de lockdown atualmente.

A Secretaria de Saúde do DF negou a falta de leitos de UTI e disse que, desde o início da pandemia, o número de vagas vem sendo ampliado.

BRASÍLIA - O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, declarou estado de calamidade pública em decorrência da pandemia do novo coronavírus. O decreto foi publicado nesta segunda-feira, 29, mesmo dia em que clubes recreativos poderão reabrir suas portas e que times de futebol retomam seus treinos. Ibaneis Rocha já havia flexibilizado outras medidas de isolamento no início do mês, como a permissão de funcionamento dos shoppings. 

Até este domingo, 28, o Distrito Federal registrava 44.905 casos confirmados da covid-19 e 548 mortes. Segundo a atualização mais recente do governo local, a taxa de ocupação das UTIs na rede pública do Distrito Federal está em 85% — dos 345 leitos disponíveis, 294 estavam ocupados ou reservados na noite de domingo.

Em entrevista ao Estadão no último sábado, 27, Ibaneis descartou a possibilidade de decretar "lockdown", sistema de isolamento social mais rígido, apesar da situação de ocupação dos leitos hospitalares. Ele prometeu cem novas vagas nesta semana.

Fila de carros para testes da covid-19 no DF, onde o governo decretou estado de calamidade pública. Foto: Gabriela Biló/Estadão

"Estou trabalhando por mais leitos. A previsão para a próxima semana é de mais 100 (leitos), assim tenho segurança na reabertura. A conta é leitos e capacidade de atendimento versus reabertura por setores de menor impacto", afirmou o governador na entrevista.

Ao declarar estado de calamidade pública, o governo admite precisar de medidas de apoio da União, como a liberação de mais recursos públicos, para enfrentar a pandemia. O próximo passo agora deve ser o reconhecimento, pelo governo federal, do estado de calamidade pública. Se isso acontecer, o governo do Distrito Federal pode, por exemplo, atrasar o pagamento de parcelas da dívida, remanejar o orçamento para combater a pandemia, sem ser enquadrado como descumpridor da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Segundo o decreto, o estado de calamidade deve vigorar enquanto perdurarem os efeitos da pandemia do novo coronavírus.

No fim de semana, passou a circular um áudio do médico Lucas Seixas, do Hospital de Base em Brasília, no qual ele afirma que 100% dos leitos públicos do Distrito Federal estavam lotados, com fila de mais de cem pacientes precisando de respirador. Na gravação, divulgada pelo site O Antagonista e confirmada pelo Estadão, o médico também diz que "nos próximos dias teremos um pico (da doença) assombroso e não terá respirador e medicação para todos os que precisarem".

Na entrevista dada ao Estadão, o governador Ibaneis foi indagado sobre o assunto e disse que "não se tem notícia de sequer uma pessoa que tenha procurado a rede pública e não tenha sido atendido" e reafirmou que na sua visão "não existe necessidade" de lockdown atualmente.

A Secretaria de Saúde do DF negou a falta de leitos de UTI e disse que, desde o início da pandemia, o número de vagas vem sendo ampliado.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.