Governo reavalia plano de volta às aulas em SP


Centro de Contingência do Coronavírus vai avaliar informações que associam retorno dos alunos às escolas e aumento de casos de covid-19

Por Redação

O Centro de Contingência do Coronavírus, conselho do governo de São Paulo que analisa as medidas propostas para a retomada das atividades econômicas durante a pandemia, vai reavaliar os pontos que já haviam sido definidos sobre a volta às aulas no Estado após a divulgação de novos trabalhos sobre o impacto da reabertura de escolas na propagação da covid-19. As aulas, em São Paulo, estão previstas para serem retomadas em 8 de setembro.

O secretário executivo do Centro de Contingência, João Gabbardo, falou sobre a reavaliação durante entrevista coletiva concedida na tarde desta quinta-feira no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo do Estado, quando novas projeções, prevendo que ototal de mortes por causa da doença deve chegar a 26 mil até o fim do mês, foram divulgadas. 

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Gabbardo foi questionado sobre uma declaração dada pelo o matemático Eduardo Massad, professor titular da Escola de Matemática Aplicada da Fundação Getúlio Vargas, durante um seminário online promovido pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de S. Paulo, em que ele citou que a volta às aulas poderia fazer o número de crianças contaminadas crescer. 

João Gabbardo dos Reis, membro do Centro de Contingência contra a Covid-19 de São Paulo, em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes Foto: Divulgação/Governo do Estado de São Paulo

“No primeiro dia de aula, vamos ter 1.700 novas infecções (no País), com 38 óbitos. Isso vai dobrar em 10 dias e quadruplicar depois de 15 dias”, disse Massad, na transmissão.

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Segundo Gabbardo, “este tema tem sido motivo de inúmeros trabalhos, alguns mostrando que o retorno às aulas não traz nenhum tipo de consequência de aumento de casos ou de óbitos entre as crianças, alguns mostrando que na retoma das aulas os professores têm efetivamente um aumento na transmissibilidade da doença e alguns manifestando um certo receio de que a retomada das aulas possa ser muito impactante na transmissibilidade e no número de óbitos.” 

“Em função dessas novas informações”, afirmou o secretário executivo, “a gente pediu para que o centro de contingência, que tem discutido isso com o secretário da Educação, para que faça uma reavaliação daquilo que já foi definido e, tão logo a gente tenha essas informações, a gente vai trazer aqui para e entrevista coletiva”, concluiu.

Gabbardo não deu prazo para que essa reavaliação seja concluída. A retomada das aulas na data sugerida está condicionada à classificação de todas as cidades do Estado na fase amarela do plano de reabertura econômica, o Plano São Paulo. Na segunda-feira, o governo havia autorizado a volta de cursos universitários e de uma série de cursos extracurriculares, como aulas de informática, inglês, música e dança. 

O Centro de Contingência do Coronavírus, conselho do governo de São Paulo que analisa as medidas propostas para a retomada das atividades econômicas durante a pandemia, vai reavaliar os pontos que já haviam sido definidos sobre a volta às aulas no Estado após a divulgação de novos trabalhos sobre o impacto da reabertura de escolas na propagação da covid-19. As aulas, em São Paulo, estão previstas para serem retomadas em 8 de setembro.

O secretário executivo do Centro de Contingência, João Gabbardo, falou sobre a reavaliação durante entrevista coletiva concedida na tarde desta quinta-feira no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo do Estado, quando novas projeções, prevendo que ototal de mortes por causa da doença deve chegar a 26 mil até o fim do mês, foram divulgadas. 

Gabbardo foi questionado sobre uma declaração dada pelo o matemático Eduardo Massad, professor titular da Escola de Matemática Aplicada da Fundação Getúlio Vargas, durante um seminário online promovido pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de S. Paulo, em que ele citou que a volta às aulas poderia fazer o número de crianças contaminadas crescer. 

João Gabbardo dos Reis, membro do Centro de Contingência contra a Covid-19 de São Paulo, em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes Foto: Divulgação/Governo do Estado de São Paulo

“No primeiro dia de aula, vamos ter 1.700 novas infecções (no País), com 38 óbitos. Isso vai dobrar em 10 dias e quadruplicar depois de 15 dias”, disse Massad, na transmissão.

Segundo Gabbardo, “este tema tem sido motivo de inúmeros trabalhos, alguns mostrando que o retorno às aulas não traz nenhum tipo de consequência de aumento de casos ou de óbitos entre as crianças, alguns mostrando que na retoma das aulas os professores têm efetivamente um aumento na transmissibilidade da doença e alguns manifestando um certo receio de que a retomada das aulas possa ser muito impactante na transmissibilidade e no número de óbitos.” 

“Em função dessas novas informações”, afirmou o secretário executivo, “a gente pediu para que o centro de contingência, que tem discutido isso com o secretário da Educação, para que faça uma reavaliação daquilo que já foi definido e, tão logo a gente tenha essas informações, a gente vai trazer aqui para e entrevista coletiva”, concluiu.

Gabbardo não deu prazo para que essa reavaliação seja concluída. A retomada das aulas na data sugerida está condicionada à classificação de todas as cidades do Estado na fase amarela do plano de reabertura econômica, o Plano São Paulo. Na segunda-feira, o governo havia autorizado a volta de cursos universitários e de uma série de cursos extracurriculares, como aulas de informática, inglês, música e dança. 

O Centro de Contingência do Coronavírus, conselho do governo de São Paulo que analisa as medidas propostas para a retomada das atividades econômicas durante a pandemia, vai reavaliar os pontos que já haviam sido definidos sobre a volta às aulas no Estado após a divulgação de novos trabalhos sobre o impacto da reabertura de escolas na propagação da covid-19. As aulas, em São Paulo, estão previstas para serem retomadas em 8 de setembro.

O secretário executivo do Centro de Contingência, João Gabbardo, falou sobre a reavaliação durante entrevista coletiva concedida na tarde desta quinta-feira no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo do Estado, quando novas projeções, prevendo que ototal de mortes por causa da doença deve chegar a 26 mil até o fim do mês, foram divulgadas. 

Gabbardo foi questionado sobre uma declaração dada pelo o matemático Eduardo Massad, professor titular da Escola de Matemática Aplicada da Fundação Getúlio Vargas, durante um seminário online promovido pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de S. Paulo, em que ele citou que a volta às aulas poderia fazer o número de crianças contaminadas crescer. 

João Gabbardo dos Reis, membro do Centro de Contingência contra a Covid-19 de São Paulo, em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes Foto: Divulgação/Governo do Estado de São Paulo

“No primeiro dia de aula, vamos ter 1.700 novas infecções (no País), com 38 óbitos. Isso vai dobrar em 10 dias e quadruplicar depois de 15 dias”, disse Massad, na transmissão.

Segundo Gabbardo, “este tema tem sido motivo de inúmeros trabalhos, alguns mostrando que o retorno às aulas não traz nenhum tipo de consequência de aumento de casos ou de óbitos entre as crianças, alguns mostrando que na retoma das aulas os professores têm efetivamente um aumento na transmissibilidade da doença e alguns manifestando um certo receio de que a retomada das aulas possa ser muito impactante na transmissibilidade e no número de óbitos.” 

“Em função dessas novas informações”, afirmou o secretário executivo, “a gente pediu para que o centro de contingência, que tem discutido isso com o secretário da Educação, para que faça uma reavaliação daquilo que já foi definido e, tão logo a gente tenha essas informações, a gente vai trazer aqui para e entrevista coletiva”, concluiu.

Gabbardo não deu prazo para que essa reavaliação seja concluída. A retomada das aulas na data sugerida está condicionada à classificação de todas as cidades do Estado na fase amarela do plano de reabertura econômica, o Plano São Paulo. Na segunda-feira, o governo havia autorizado a volta de cursos universitários e de uma série de cursos extracurriculares, como aulas de informática, inglês, música e dança. 

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