Gripe: Ministério da Saúde antecipa vacinação para final de março; saiba quem pode se vacinar


Aumento da circulação de vírus respiratórios no País faz pasta alterar o calendário tradicional de vacinação

Por Leon Ferrari
Atualização:

O Ministério da Saúde vai antecipar a vacinação contra a gripe (causada pelo vírus influenza) para o final de março. A campanha, que tradicionalmente só ocorre entre abril e maio, já deve começar no dia 25 de março no Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul. A decisão veio após se constatar um aumento na circulação de vírus respiratórios.

O Norte foi imunizado entre novembro e dezembro, e, agora, só recebe doses no segundo semestre. Segundo o ministério, isso responde às “particularidades climáticas da região”. Por lá, a imunização passa acontecer no início do inverno amazônico – período com maior concentração de chuva, e que vai de dezembro a maio –, quando há maior circulação viral e de transmissão da gripe.

“Desde o ano passado, estamos observando uma antecipação de circulação de vírus respiratórios em geral. Então, esse ano nós vamos antecipar a campanha para proteger a população, principalmente os idosos, as gestantes, os profissionais de saúde, da educação e todas as pessoas que são elegíveis, para que a gente possa estar com a população protegida antes do inverno”, explicou a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, em comunicado. Esses vírus costumam circular em maio, junho e julho.

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'Busão da Vacina', da Cruz Vermelha, que levou vacinas contra várias doenças, incluindo imunizantes contra a gripe, para Tanguá, na região metropolitana do Rio de Janeiro Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO- 24/08/2021

Outra preocupação da pasta, que foi ressaltada em coletiva na última quarta-feira, 28, é de que a circulação de vírus respiratórios ocorre em paralelo a um avanço nunca antes visto da dengue – o País se aproxima da marca de 1 milhão de casos prováveis. O início dessa doença é bastante inespecífico e, por isso, ela pode ser confundida com a gripe – embora a dengue não envolva a presença de sintomas respiratórios.

A pasta negociou a entrega antecipada das vacinas, que estão previstas para serem distribuídas a partir do dia 20 de março. O imunizante utilizado é o trivalente, ou seja, apresenta três tipos de cepas de vírus em combinação. Ele protege contra os principais vírus em circulação no Brasil, de acordo com a pasta.

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O ministério quer vacinar 75 milhões de pessoas. A vacina contra o vírus influenza pode ser administrada junto a outros imunizantes do Calendário Nacional de Vacinação, reforçou a pasta.

Quem pode se vacinar?

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Os grupos elegíveis para a vacinação contra a gripe são:

  • Crianças de 6 meses a menores de 6 anos;
  • Crianças indígenas de 6 meses a menores de 9 anos;
  • Trabalhadores da Saúde;
  • Gestantes;
  • Puérperas;
  • Professores dos ensinos básico e superior;
  • Povos indígenas;
  • Idosos com 60 anos ou mais;
  • Pessoas em situação de rua;
  • Profissionais das forças de segurança e de salvamento;
  • Profissionais das Forças Armadas;
  • Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade);
  • Pessoas com deficiência permanente;
  • Caminhoneiros;
  • Trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso);
  • Trabalhadores portuários;
  • Funcionários do sistema de privação de liberdade;
  • População privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos).

As crianças que vão receber o imunizante pela primeira vez precisam tomar duas doses. O intervalo é de 30 dias.

O Ministério da Saúde vai antecipar a vacinação contra a gripe (causada pelo vírus influenza) para o final de março. A campanha, que tradicionalmente só ocorre entre abril e maio, já deve começar no dia 25 de março no Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul. A decisão veio após se constatar um aumento na circulação de vírus respiratórios.

O Norte foi imunizado entre novembro e dezembro, e, agora, só recebe doses no segundo semestre. Segundo o ministério, isso responde às “particularidades climáticas da região”. Por lá, a imunização passa acontecer no início do inverno amazônico – período com maior concentração de chuva, e que vai de dezembro a maio –, quando há maior circulação viral e de transmissão da gripe.

“Desde o ano passado, estamos observando uma antecipação de circulação de vírus respiratórios em geral. Então, esse ano nós vamos antecipar a campanha para proteger a população, principalmente os idosos, as gestantes, os profissionais de saúde, da educação e todas as pessoas que são elegíveis, para que a gente possa estar com a população protegida antes do inverno”, explicou a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, em comunicado. Esses vírus costumam circular em maio, junho e julho.

'Busão da Vacina', da Cruz Vermelha, que levou vacinas contra várias doenças, incluindo imunizantes contra a gripe, para Tanguá, na região metropolitana do Rio de Janeiro Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO- 24/08/2021

Outra preocupação da pasta, que foi ressaltada em coletiva na última quarta-feira, 28, é de que a circulação de vírus respiratórios ocorre em paralelo a um avanço nunca antes visto da dengue – o País se aproxima da marca de 1 milhão de casos prováveis. O início dessa doença é bastante inespecífico e, por isso, ela pode ser confundida com a gripe – embora a dengue não envolva a presença de sintomas respiratórios.

A pasta negociou a entrega antecipada das vacinas, que estão previstas para serem distribuídas a partir do dia 20 de março. O imunizante utilizado é o trivalente, ou seja, apresenta três tipos de cepas de vírus em combinação. Ele protege contra os principais vírus em circulação no Brasil, de acordo com a pasta.

O ministério quer vacinar 75 milhões de pessoas. A vacina contra o vírus influenza pode ser administrada junto a outros imunizantes do Calendário Nacional de Vacinação, reforçou a pasta.

Quem pode se vacinar?

Os grupos elegíveis para a vacinação contra a gripe são:

  • Crianças de 6 meses a menores de 6 anos;
  • Crianças indígenas de 6 meses a menores de 9 anos;
  • Trabalhadores da Saúde;
  • Gestantes;
  • Puérperas;
  • Professores dos ensinos básico e superior;
  • Povos indígenas;
  • Idosos com 60 anos ou mais;
  • Pessoas em situação de rua;
  • Profissionais das forças de segurança e de salvamento;
  • Profissionais das Forças Armadas;
  • Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade);
  • Pessoas com deficiência permanente;
  • Caminhoneiros;
  • Trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso);
  • Trabalhadores portuários;
  • Funcionários do sistema de privação de liberdade;
  • População privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos).

As crianças que vão receber o imunizante pela primeira vez precisam tomar duas doses. O intervalo é de 30 dias.

O Ministério da Saúde vai antecipar a vacinação contra a gripe (causada pelo vírus influenza) para o final de março. A campanha, que tradicionalmente só ocorre entre abril e maio, já deve começar no dia 25 de março no Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul. A decisão veio após se constatar um aumento na circulação de vírus respiratórios.

O Norte foi imunizado entre novembro e dezembro, e, agora, só recebe doses no segundo semestre. Segundo o ministério, isso responde às “particularidades climáticas da região”. Por lá, a imunização passa acontecer no início do inverno amazônico – período com maior concentração de chuva, e que vai de dezembro a maio –, quando há maior circulação viral e de transmissão da gripe.

“Desde o ano passado, estamos observando uma antecipação de circulação de vírus respiratórios em geral. Então, esse ano nós vamos antecipar a campanha para proteger a população, principalmente os idosos, as gestantes, os profissionais de saúde, da educação e todas as pessoas que são elegíveis, para que a gente possa estar com a população protegida antes do inverno”, explicou a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, em comunicado. Esses vírus costumam circular em maio, junho e julho.

'Busão da Vacina', da Cruz Vermelha, que levou vacinas contra várias doenças, incluindo imunizantes contra a gripe, para Tanguá, na região metropolitana do Rio de Janeiro Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO- 24/08/2021

Outra preocupação da pasta, que foi ressaltada em coletiva na última quarta-feira, 28, é de que a circulação de vírus respiratórios ocorre em paralelo a um avanço nunca antes visto da dengue – o País se aproxima da marca de 1 milhão de casos prováveis. O início dessa doença é bastante inespecífico e, por isso, ela pode ser confundida com a gripe – embora a dengue não envolva a presença de sintomas respiratórios.

A pasta negociou a entrega antecipada das vacinas, que estão previstas para serem distribuídas a partir do dia 20 de março. O imunizante utilizado é o trivalente, ou seja, apresenta três tipos de cepas de vírus em combinação. Ele protege contra os principais vírus em circulação no Brasil, de acordo com a pasta.

O ministério quer vacinar 75 milhões de pessoas. A vacina contra o vírus influenza pode ser administrada junto a outros imunizantes do Calendário Nacional de Vacinação, reforçou a pasta.

Quem pode se vacinar?

Os grupos elegíveis para a vacinação contra a gripe são:

  • Crianças de 6 meses a menores de 6 anos;
  • Crianças indígenas de 6 meses a menores de 9 anos;
  • Trabalhadores da Saúde;
  • Gestantes;
  • Puérperas;
  • Professores dos ensinos básico e superior;
  • Povos indígenas;
  • Idosos com 60 anos ou mais;
  • Pessoas em situação de rua;
  • Profissionais das forças de segurança e de salvamento;
  • Profissionais das Forças Armadas;
  • Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade);
  • Pessoas com deficiência permanente;
  • Caminhoneiros;
  • Trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso);
  • Trabalhadores portuários;
  • Funcionários do sistema de privação de liberdade;
  • População privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos).

As crianças que vão receber o imunizante pela primeira vez precisam tomar duas doses. O intervalo é de 30 dias.

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