Haddad recua e mantém verba da Casa Hope


Gestão havia decidido não renovar convênio, mas repercussão nas redes sociais fez prefeito avaliar ‘questão humanitária’

Por Adriana Ferraz
Atenção. Casa criada há mais de 20 anos dispõe de 97 vagas para pacientes de 0 a 18 anos Foto: DANIEL TEIXEIRA/ESTADAO

SÃO PAULO - Após repercussão negativa nas redes sociais, a gestão Fernando Haddad (PT) recuou nesta terça-feira, 5, da decisão de não renovar o convênio que mantém com a Casa Hope, instituição que oferece moradia e auxílio a crianças e adolescentes com câncer durante tratamento realizado em São Paulo. Na semana passada, gestoras da entidade foram informadas pela Secretaria Municipal da Saúde que a instituição deixaria de receber repasse mensal de R$ 97,2 mil, valor que representa 25% do orçamento necessário para a manutenção dos serviços prestados. 

Revoltada com a decisão, a presidente e fundadora da Casa Hope, Cláudia Bonfiglioli, publicou um vídeo na segunda no Facebook relando o fato, criticando a gestão Haddad e pedindo doações. Em 23 horas, o post teve mais de 273 mil visualizações. À reportagem, ela afirmou que o fim do convênio representaria prejuízo aos pacientes, já que a entidade teria de demitir profissionais de sua equipe, como psicólogos e enfermeiros, para adequar o orçamento à nova realidade financeira.

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Procurada pelo Estado na tarde desta terça, a secretaria chegou a confirmar a decisão e justificá-la pela ausência de moradores da capital entre os pacientes atendidos pela ONG. Mais tarde, porém, o prefeito determinou à pasta que discuta a renovação do convênio, por considerar o caso uma “questão humanitária”. O acordo atual vence em 26 de agosto.

Hoje, a Casa Hope dispõe de 97 vagas para pacientes de 0 a 18 anos. Todos têm direito a manter um acompanhante durante o período em que são acolhidos pela entidade, em um casarão no Planalto Paulista, zona sul da capital. 

Portaria. Antes do recuo, a Prefeitura havia informado que a decisão de não renovar o convênio tinha por objetivo obedecer a regras definidas pela portaria 2309, do Ministério da Saúde. Publicada em 2001, pelo então ministro José Serra (PSDB), a norma define que os custos com o tratamento de alta complexidade de pacientes tratados fora de seu endereço de origem deverão ser assumidos pelo ministério, a partir de uma câmara nacional de compensação. Ou seja: municípios e Estados que recebem pacientes de fora não devem pagar por isso.

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A ajuda de custo dada aos pacientes de fora, por meio da Casa Hope, portanto, não teria base legal, segundo informou a secretária adjunta da Saúde, Célia Cristina Bortoletto. A gestora negou que a decisão tomada até então teria por objetivo economizar verba, como cogitavam as responsáveis pela instituição.

“A única explicação que nos deram para acabar com o convênio foi financeira. Em reunião marcada na secretaria, semana passada, falaram apenas que os repasses seriam suspensos porque o Município não tinha mais dinheiro”, disse Cláudia. 

No vídeo, a presidente fez críticas à gestão petista. “Nossa instituição, como todas no Brasil, já vem lutando com muito empenho para administrar essa crise, reduzindo o que podíamos. Mas este corte, feito por um governo que se diz favorável aos mais carentes, é um golpe quase insuportável”, afirmou. A reportagem não conseguiu contato com ela após a mudança de postura da Prefeitura.

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Criada há mais de 20 anos, a organização não governamental faz mais de 30 mil atendimentos por mês, em áreas como psicologia, terapia ocupacional e orientações em saúde. Em 2014, segundo a entidade, 837 pessoas, entre pacientes com câncer e familiares, foram hospedados na casa.

Atenção. Casa criada há mais de 20 anos dispõe de 97 vagas para pacientes de 0 a 18 anos Foto: DANIEL TEIXEIRA/ESTADAO

SÃO PAULO - Após repercussão negativa nas redes sociais, a gestão Fernando Haddad (PT) recuou nesta terça-feira, 5, da decisão de não renovar o convênio que mantém com a Casa Hope, instituição que oferece moradia e auxílio a crianças e adolescentes com câncer durante tratamento realizado em São Paulo. Na semana passada, gestoras da entidade foram informadas pela Secretaria Municipal da Saúde que a instituição deixaria de receber repasse mensal de R$ 97,2 mil, valor que representa 25% do orçamento necessário para a manutenção dos serviços prestados. 

Revoltada com a decisão, a presidente e fundadora da Casa Hope, Cláudia Bonfiglioli, publicou um vídeo na segunda no Facebook relando o fato, criticando a gestão Haddad e pedindo doações. Em 23 horas, o post teve mais de 273 mil visualizações. À reportagem, ela afirmou que o fim do convênio representaria prejuízo aos pacientes, já que a entidade teria de demitir profissionais de sua equipe, como psicólogos e enfermeiros, para adequar o orçamento à nova realidade financeira.

Procurada pelo Estado na tarde desta terça, a secretaria chegou a confirmar a decisão e justificá-la pela ausência de moradores da capital entre os pacientes atendidos pela ONG. Mais tarde, porém, o prefeito determinou à pasta que discuta a renovação do convênio, por considerar o caso uma “questão humanitária”. O acordo atual vence em 26 de agosto.

Hoje, a Casa Hope dispõe de 97 vagas para pacientes de 0 a 18 anos. Todos têm direito a manter um acompanhante durante o período em que são acolhidos pela entidade, em um casarão no Planalto Paulista, zona sul da capital. 

Portaria. Antes do recuo, a Prefeitura havia informado que a decisão de não renovar o convênio tinha por objetivo obedecer a regras definidas pela portaria 2309, do Ministério da Saúde. Publicada em 2001, pelo então ministro José Serra (PSDB), a norma define que os custos com o tratamento de alta complexidade de pacientes tratados fora de seu endereço de origem deverão ser assumidos pelo ministério, a partir de uma câmara nacional de compensação. Ou seja: municípios e Estados que recebem pacientes de fora não devem pagar por isso.

A ajuda de custo dada aos pacientes de fora, por meio da Casa Hope, portanto, não teria base legal, segundo informou a secretária adjunta da Saúde, Célia Cristina Bortoletto. A gestora negou que a decisão tomada até então teria por objetivo economizar verba, como cogitavam as responsáveis pela instituição.

“A única explicação que nos deram para acabar com o convênio foi financeira. Em reunião marcada na secretaria, semana passada, falaram apenas que os repasses seriam suspensos porque o Município não tinha mais dinheiro”, disse Cláudia. 

No vídeo, a presidente fez críticas à gestão petista. “Nossa instituição, como todas no Brasil, já vem lutando com muito empenho para administrar essa crise, reduzindo o que podíamos. Mas este corte, feito por um governo que se diz favorável aos mais carentes, é um golpe quase insuportável”, afirmou. A reportagem não conseguiu contato com ela após a mudança de postura da Prefeitura.

Criada há mais de 20 anos, a organização não governamental faz mais de 30 mil atendimentos por mês, em áreas como psicologia, terapia ocupacional e orientações em saúde. Em 2014, segundo a entidade, 837 pessoas, entre pacientes com câncer e familiares, foram hospedados na casa.

Atenção. Casa criada há mais de 20 anos dispõe de 97 vagas para pacientes de 0 a 18 anos Foto: DANIEL TEIXEIRA/ESTADAO

SÃO PAULO - Após repercussão negativa nas redes sociais, a gestão Fernando Haddad (PT) recuou nesta terça-feira, 5, da decisão de não renovar o convênio que mantém com a Casa Hope, instituição que oferece moradia e auxílio a crianças e adolescentes com câncer durante tratamento realizado em São Paulo. Na semana passada, gestoras da entidade foram informadas pela Secretaria Municipal da Saúde que a instituição deixaria de receber repasse mensal de R$ 97,2 mil, valor que representa 25% do orçamento necessário para a manutenção dos serviços prestados. 

Revoltada com a decisão, a presidente e fundadora da Casa Hope, Cláudia Bonfiglioli, publicou um vídeo na segunda no Facebook relando o fato, criticando a gestão Haddad e pedindo doações. Em 23 horas, o post teve mais de 273 mil visualizações. À reportagem, ela afirmou que o fim do convênio representaria prejuízo aos pacientes, já que a entidade teria de demitir profissionais de sua equipe, como psicólogos e enfermeiros, para adequar o orçamento à nova realidade financeira.

Procurada pelo Estado na tarde desta terça, a secretaria chegou a confirmar a decisão e justificá-la pela ausência de moradores da capital entre os pacientes atendidos pela ONG. Mais tarde, porém, o prefeito determinou à pasta que discuta a renovação do convênio, por considerar o caso uma “questão humanitária”. O acordo atual vence em 26 de agosto.

Hoje, a Casa Hope dispõe de 97 vagas para pacientes de 0 a 18 anos. Todos têm direito a manter um acompanhante durante o período em que são acolhidos pela entidade, em um casarão no Planalto Paulista, zona sul da capital. 

Portaria. Antes do recuo, a Prefeitura havia informado que a decisão de não renovar o convênio tinha por objetivo obedecer a regras definidas pela portaria 2309, do Ministério da Saúde. Publicada em 2001, pelo então ministro José Serra (PSDB), a norma define que os custos com o tratamento de alta complexidade de pacientes tratados fora de seu endereço de origem deverão ser assumidos pelo ministério, a partir de uma câmara nacional de compensação. Ou seja: municípios e Estados que recebem pacientes de fora não devem pagar por isso.

A ajuda de custo dada aos pacientes de fora, por meio da Casa Hope, portanto, não teria base legal, segundo informou a secretária adjunta da Saúde, Célia Cristina Bortoletto. A gestora negou que a decisão tomada até então teria por objetivo economizar verba, como cogitavam as responsáveis pela instituição.

“A única explicação que nos deram para acabar com o convênio foi financeira. Em reunião marcada na secretaria, semana passada, falaram apenas que os repasses seriam suspensos porque o Município não tinha mais dinheiro”, disse Cláudia. 

No vídeo, a presidente fez críticas à gestão petista. “Nossa instituição, como todas no Brasil, já vem lutando com muito empenho para administrar essa crise, reduzindo o que podíamos. Mas este corte, feito por um governo que se diz favorável aos mais carentes, é um golpe quase insuportável”, afirmou. A reportagem não conseguiu contato com ela após a mudança de postura da Prefeitura.

Criada há mais de 20 anos, a organização não governamental faz mais de 30 mil atendimentos por mês, em áreas como psicologia, terapia ocupacional e orientações em saúde. Em 2014, segundo a entidade, 837 pessoas, entre pacientes com câncer e familiares, foram hospedados na casa.

Atenção. Casa criada há mais de 20 anos dispõe de 97 vagas para pacientes de 0 a 18 anos Foto: DANIEL TEIXEIRA/ESTADAO

SÃO PAULO - Após repercussão negativa nas redes sociais, a gestão Fernando Haddad (PT) recuou nesta terça-feira, 5, da decisão de não renovar o convênio que mantém com a Casa Hope, instituição que oferece moradia e auxílio a crianças e adolescentes com câncer durante tratamento realizado em São Paulo. Na semana passada, gestoras da entidade foram informadas pela Secretaria Municipal da Saúde que a instituição deixaria de receber repasse mensal de R$ 97,2 mil, valor que representa 25% do orçamento necessário para a manutenção dos serviços prestados. 

Revoltada com a decisão, a presidente e fundadora da Casa Hope, Cláudia Bonfiglioli, publicou um vídeo na segunda no Facebook relando o fato, criticando a gestão Haddad e pedindo doações. Em 23 horas, o post teve mais de 273 mil visualizações. À reportagem, ela afirmou que o fim do convênio representaria prejuízo aos pacientes, já que a entidade teria de demitir profissionais de sua equipe, como psicólogos e enfermeiros, para adequar o orçamento à nova realidade financeira.

Procurada pelo Estado na tarde desta terça, a secretaria chegou a confirmar a decisão e justificá-la pela ausência de moradores da capital entre os pacientes atendidos pela ONG. Mais tarde, porém, o prefeito determinou à pasta que discuta a renovação do convênio, por considerar o caso uma “questão humanitária”. O acordo atual vence em 26 de agosto.

Hoje, a Casa Hope dispõe de 97 vagas para pacientes de 0 a 18 anos. Todos têm direito a manter um acompanhante durante o período em que são acolhidos pela entidade, em um casarão no Planalto Paulista, zona sul da capital. 

Portaria. Antes do recuo, a Prefeitura havia informado que a decisão de não renovar o convênio tinha por objetivo obedecer a regras definidas pela portaria 2309, do Ministério da Saúde. Publicada em 2001, pelo então ministro José Serra (PSDB), a norma define que os custos com o tratamento de alta complexidade de pacientes tratados fora de seu endereço de origem deverão ser assumidos pelo ministério, a partir de uma câmara nacional de compensação. Ou seja: municípios e Estados que recebem pacientes de fora não devem pagar por isso.

A ajuda de custo dada aos pacientes de fora, por meio da Casa Hope, portanto, não teria base legal, segundo informou a secretária adjunta da Saúde, Célia Cristina Bortoletto. A gestora negou que a decisão tomada até então teria por objetivo economizar verba, como cogitavam as responsáveis pela instituição.

“A única explicação que nos deram para acabar com o convênio foi financeira. Em reunião marcada na secretaria, semana passada, falaram apenas que os repasses seriam suspensos porque o Município não tinha mais dinheiro”, disse Cláudia. 

No vídeo, a presidente fez críticas à gestão petista. “Nossa instituição, como todas no Brasil, já vem lutando com muito empenho para administrar essa crise, reduzindo o que podíamos. Mas este corte, feito por um governo que se diz favorável aos mais carentes, é um golpe quase insuportável”, afirmou. A reportagem não conseguiu contato com ela após a mudança de postura da Prefeitura.

Criada há mais de 20 anos, a organização não governamental faz mais de 30 mil atendimentos por mês, em áreas como psicologia, terapia ocupacional e orientações em saúde. Em 2014, segundo a entidade, 837 pessoas, entre pacientes com câncer e familiares, foram hospedados na casa.

Atenção. Casa criada há mais de 20 anos dispõe de 97 vagas para pacientes de 0 a 18 anos Foto: DANIEL TEIXEIRA/ESTADAO

SÃO PAULO - Após repercussão negativa nas redes sociais, a gestão Fernando Haddad (PT) recuou nesta terça-feira, 5, da decisão de não renovar o convênio que mantém com a Casa Hope, instituição que oferece moradia e auxílio a crianças e adolescentes com câncer durante tratamento realizado em São Paulo. Na semana passada, gestoras da entidade foram informadas pela Secretaria Municipal da Saúde que a instituição deixaria de receber repasse mensal de R$ 97,2 mil, valor que representa 25% do orçamento necessário para a manutenção dos serviços prestados. 

Revoltada com a decisão, a presidente e fundadora da Casa Hope, Cláudia Bonfiglioli, publicou um vídeo na segunda no Facebook relando o fato, criticando a gestão Haddad e pedindo doações. Em 23 horas, o post teve mais de 273 mil visualizações. À reportagem, ela afirmou que o fim do convênio representaria prejuízo aos pacientes, já que a entidade teria de demitir profissionais de sua equipe, como psicólogos e enfermeiros, para adequar o orçamento à nova realidade financeira.

Procurada pelo Estado na tarde desta terça, a secretaria chegou a confirmar a decisão e justificá-la pela ausência de moradores da capital entre os pacientes atendidos pela ONG. Mais tarde, porém, o prefeito determinou à pasta que discuta a renovação do convênio, por considerar o caso uma “questão humanitária”. O acordo atual vence em 26 de agosto.

Hoje, a Casa Hope dispõe de 97 vagas para pacientes de 0 a 18 anos. Todos têm direito a manter um acompanhante durante o período em que são acolhidos pela entidade, em um casarão no Planalto Paulista, zona sul da capital. 

Portaria. Antes do recuo, a Prefeitura havia informado que a decisão de não renovar o convênio tinha por objetivo obedecer a regras definidas pela portaria 2309, do Ministério da Saúde. Publicada em 2001, pelo então ministro José Serra (PSDB), a norma define que os custos com o tratamento de alta complexidade de pacientes tratados fora de seu endereço de origem deverão ser assumidos pelo ministério, a partir de uma câmara nacional de compensação. Ou seja: municípios e Estados que recebem pacientes de fora não devem pagar por isso.

A ajuda de custo dada aos pacientes de fora, por meio da Casa Hope, portanto, não teria base legal, segundo informou a secretária adjunta da Saúde, Célia Cristina Bortoletto. A gestora negou que a decisão tomada até então teria por objetivo economizar verba, como cogitavam as responsáveis pela instituição.

“A única explicação que nos deram para acabar com o convênio foi financeira. Em reunião marcada na secretaria, semana passada, falaram apenas que os repasses seriam suspensos porque o Município não tinha mais dinheiro”, disse Cláudia. 

No vídeo, a presidente fez críticas à gestão petista. “Nossa instituição, como todas no Brasil, já vem lutando com muito empenho para administrar essa crise, reduzindo o que podíamos. Mas este corte, feito por um governo que se diz favorável aos mais carentes, é um golpe quase insuportável”, afirmou. A reportagem não conseguiu contato com ela após a mudança de postura da Prefeitura.

Criada há mais de 20 anos, a organização não governamental faz mais de 30 mil atendimentos por mês, em áreas como psicologia, terapia ocupacional e orientações em saúde. Em 2014, segundo a entidade, 837 pessoas, entre pacientes com câncer e familiares, foram hospedados na casa.

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