Índia mostra 'boa vontade' para liberar vacina ao Brasil, mas tem problema logístico, diz Itamaraty


Segundo Ministério das Relações Exteriores, expectativa é de que a situação se resolva 'nos próximos dias'

Por Mateus Vargas

BRASÍLIA – O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, telefonou na noite de quinta-feira, 14, ao chanceler da Índia, Subrahmanyam Jaishankar, e reiterou o pedido para importação de 2 milhões de doses prontas da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca.

Segundo o Itamaraty, o governo indiano mostrou “boa vontade” em liberar a carga, mas apontou “dificuldades logísticas”, pois o pedido brasileiro ocorre no momento em que o país começa a sua campanha de vacinação contra a covid-19 e, portanto, há um sensibilidade política interna em, ao mesmo tempo liberar 2 milhões de doses ao Brasil.

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O governo brasileiro espera receber os imunizantes produzidos na Índia até segunda-feira, dia 18. Como revelou o Estadão, o Ministério da Saúde planeja um evento, no Palácio do Planalto, para marcar o início da vacinação no País. A campanha em todo território nacional está prevista para começar no dia seguinte. A ofensiva do Itamaraty é para agilizar a entrega, já atrasada se comparada aos planos originais do Ministério da Saúde.

Após as declarações do governo indiano,Ministério da Saúde não confirma o embarque da missão que buscará 2 milhões de doses na Índia, previsto para esta sexta-feira, 15 Foto: Tony Winston/Ministério da Saúde/AFP

A distribuição destas vacinas é a aposta do governo federal para abrir a campanha de imunização contra a covid-19 no Brasil na próxima quarta-feira, 20, caso a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprove o uso emergencial do imunizante. Há ainda 6 milhões de doses da Coronavac, já armazenadas no País, disponíveis para janeiro.

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Uma fonte do Ministério da Saúde que acompanha as discussões afirma que a carga está já embalada e pronta para a entrega.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Índia, Anurag Srivastava, disse nesta quinta-feira, 14, que é “muito cedo” para falar sobre exportação de vacinas para outros países. De acordo com o jornal The India Times, autoridades do país disseram que o envio das doses para o Brasil seria adiado por alguns dias por “questões de logística”.

A percepção de diplomatas brasileiros é que a questão será resolvida com a operação sendo executada nós próximos dias. Só não há ainda confirmação da Índia. O Itamaraty afirma que a dificuldade é "puramente logística", ou seja, não haveria veto da Índia para a exportação das doses.

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O governo espera enviar avião rumo à Índia na noite desta sexta-feira, 15, para buscar as doses. Após as declarações do governo indiano, porém, o Ministério da Saúde não confirma o embarque. No plano inicial, a aeronave iria decolar de Recife (PE), na quinta-feira, 14, mas o voo já havia sido adiado por “problemas logísticos internacionais”, segundo o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.

Em nota divulgada na quinta-feira, 14, a Saúde disse que a data de retorno "está sendo avaliada de acordo com o andamento dos trâmites da operação de logística feita pelo governo federal em parceria com a Azul". O avião deve voltar ao Brasil pelo Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio. O ministro Pazuello irá recepcionar as doses. 

BRASÍLIA – O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, telefonou na noite de quinta-feira, 14, ao chanceler da Índia, Subrahmanyam Jaishankar, e reiterou o pedido para importação de 2 milhões de doses prontas da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca.

Segundo o Itamaraty, o governo indiano mostrou “boa vontade” em liberar a carga, mas apontou “dificuldades logísticas”, pois o pedido brasileiro ocorre no momento em que o país começa a sua campanha de vacinação contra a covid-19 e, portanto, há um sensibilidade política interna em, ao mesmo tempo liberar 2 milhões de doses ao Brasil.

O governo brasileiro espera receber os imunizantes produzidos na Índia até segunda-feira, dia 18. Como revelou o Estadão, o Ministério da Saúde planeja um evento, no Palácio do Planalto, para marcar o início da vacinação no País. A campanha em todo território nacional está prevista para começar no dia seguinte. A ofensiva do Itamaraty é para agilizar a entrega, já atrasada se comparada aos planos originais do Ministério da Saúde.

Após as declarações do governo indiano,Ministério da Saúde não confirma o embarque da missão que buscará 2 milhões de doses na Índia, previsto para esta sexta-feira, 15 Foto: Tony Winston/Ministério da Saúde/AFP

A distribuição destas vacinas é a aposta do governo federal para abrir a campanha de imunização contra a covid-19 no Brasil na próxima quarta-feira, 20, caso a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprove o uso emergencial do imunizante. Há ainda 6 milhões de doses da Coronavac, já armazenadas no País, disponíveis para janeiro.

Uma fonte do Ministério da Saúde que acompanha as discussões afirma que a carga está já embalada e pronta para a entrega.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Índia, Anurag Srivastava, disse nesta quinta-feira, 14, que é “muito cedo” para falar sobre exportação de vacinas para outros países. De acordo com o jornal The India Times, autoridades do país disseram que o envio das doses para o Brasil seria adiado por alguns dias por “questões de logística”.

A percepção de diplomatas brasileiros é que a questão será resolvida com a operação sendo executada nós próximos dias. Só não há ainda confirmação da Índia. O Itamaraty afirma que a dificuldade é "puramente logística", ou seja, não haveria veto da Índia para a exportação das doses.

O governo espera enviar avião rumo à Índia na noite desta sexta-feira, 15, para buscar as doses. Após as declarações do governo indiano, porém, o Ministério da Saúde não confirma o embarque. No plano inicial, a aeronave iria decolar de Recife (PE), na quinta-feira, 14, mas o voo já havia sido adiado por “problemas logísticos internacionais”, segundo o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.

Em nota divulgada na quinta-feira, 14, a Saúde disse que a data de retorno "está sendo avaliada de acordo com o andamento dos trâmites da operação de logística feita pelo governo federal em parceria com a Azul". O avião deve voltar ao Brasil pelo Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio. O ministro Pazuello irá recepcionar as doses. 

BRASÍLIA – O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, telefonou na noite de quinta-feira, 14, ao chanceler da Índia, Subrahmanyam Jaishankar, e reiterou o pedido para importação de 2 milhões de doses prontas da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca.

Segundo o Itamaraty, o governo indiano mostrou “boa vontade” em liberar a carga, mas apontou “dificuldades logísticas”, pois o pedido brasileiro ocorre no momento em que o país começa a sua campanha de vacinação contra a covid-19 e, portanto, há um sensibilidade política interna em, ao mesmo tempo liberar 2 milhões de doses ao Brasil.

O governo brasileiro espera receber os imunizantes produzidos na Índia até segunda-feira, dia 18. Como revelou o Estadão, o Ministério da Saúde planeja um evento, no Palácio do Planalto, para marcar o início da vacinação no País. A campanha em todo território nacional está prevista para começar no dia seguinte. A ofensiva do Itamaraty é para agilizar a entrega, já atrasada se comparada aos planos originais do Ministério da Saúde.

Após as declarações do governo indiano,Ministério da Saúde não confirma o embarque da missão que buscará 2 milhões de doses na Índia, previsto para esta sexta-feira, 15 Foto: Tony Winston/Ministério da Saúde/AFP

A distribuição destas vacinas é a aposta do governo federal para abrir a campanha de imunização contra a covid-19 no Brasil na próxima quarta-feira, 20, caso a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprove o uso emergencial do imunizante. Há ainda 6 milhões de doses da Coronavac, já armazenadas no País, disponíveis para janeiro.

Uma fonte do Ministério da Saúde que acompanha as discussões afirma que a carga está já embalada e pronta para a entrega.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Índia, Anurag Srivastava, disse nesta quinta-feira, 14, que é “muito cedo” para falar sobre exportação de vacinas para outros países. De acordo com o jornal The India Times, autoridades do país disseram que o envio das doses para o Brasil seria adiado por alguns dias por “questões de logística”.

A percepção de diplomatas brasileiros é que a questão será resolvida com a operação sendo executada nós próximos dias. Só não há ainda confirmação da Índia. O Itamaraty afirma que a dificuldade é "puramente logística", ou seja, não haveria veto da Índia para a exportação das doses.

O governo espera enviar avião rumo à Índia na noite desta sexta-feira, 15, para buscar as doses. Após as declarações do governo indiano, porém, o Ministério da Saúde não confirma o embarque. No plano inicial, a aeronave iria decolar de Recife (PE), na quinta-feira, 14, mas o voo já havia sido adiado por “problemas logísticos internacionais”, segundo o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.

Em nota divulgada na quinta-feira, 14, a Saúde disse que a data de retorno "está sendo avaliada de acordo com o andamento dos trâmites da operação de logística feita pelo governo federal em parceria com a Azul". O avião deve voltar ao Brasil pelo Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio. O ministro Pazuello irá recepcionar as doses. 

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