Infecção urinária tem a ver com sexo? É questão de higiene? Confira algumas confusões sobre o tema


Na maioria dos casos, a conhecida cistite bacteriana é apenas vagamente ligada ao comportamento pessoal. Mas, afinal, o que leva uma pessoa a ter infecção urinária?

Por Alisha Haridasani Gupta

THE NEW YORK TIMES – Apesar de ser comum, muitas vezes a infecção urinária é uma experiência repleta de frustração e estigma, disse Kalpana Gupta, professora da Escola de Medicina Chobanian e Avedisian da Universidade de Boston que faz pesquisas sobre essas infecções. As pacientes “sentem uma responsabilidade pessoal”, disse ela. “Tipo, ‘estou fazendo alguma coisa errada’”.

Na maioria dos casos, a infecção urinária – conhecida como cistite bacteriana – é apenas vagamente correlacionada ao comportamento pessoal, disse ela. A principal razão pela qual as infecções urinárias são mais comuns em mulheres é que elas têm uretras mais curtas do que os homens, o que facilita a entrada de bactérias no trato urinário. A infecção urinária em homens geralmente faz parte de um problema de saúde maior, disse Gupta.

A grande maioria dos casos de infecção urinária é causada pela bactéria E. coli, que vive no intestino e às vezes fica no períneo. Como e em que circunstâncias a bactéria migra para a uretra e infecta o trato urinário é algo que “não sabemos 100%”, disse ela.

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Muitos dos equívocos sobre a infecção urinária surgem porque há muito pouca pesquisa de qualidade sobre o assunto, disse Ja-Hong Kim, urologista da UCLA Health. Aqui estão algumas das perguntas mais comuns que os especialistas recebem das pacientes.

É infecção urinária se não houver sensação de queimação?

Pode ser. A infecção urinária pode ocorrer em qualquer parte do trato urinário, que inclui a uretra, a bexiga, os rins e, nos homens, a próstata, disse Kim. Para que um problema seja considerado infecção urinária, a pessoa deve apresentar alguns sintomas e ter bactérias confirmadas na urina.

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Muitos dos sintomas amplamente conhecidos, como queimação e sensação constante de necessidade de ir ao banheiro, “vêm de estudos realizados em mulheres adultas jovens, saudáveis e em idade universitária”, disse Gupta. Mas, na verdade, os sintomas podem variar.

Não há evidências sólidas de que fazer xixi antes e depois do ato sexual tenha algum papel na prevenção da infecção urinária. Foto: Freepik

Em adultas mais velhas, a infecção urinária pode se apresentar como febre ou sensação de inchaço, disse ela. Algumas pacientes têm dores lombares, sinalizando que a infecção pode estar nos rins, o que a tornaria um caso mais agudo que pode levar à sepse e danos aos rins, embora essas consequências sejam “muito, muito raras”, disse Kim.

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É porque fiz sexo?

Não necessariamente. As mulheres costumam ser aconselhadas a urinar antes e depois do sexo para eliminar qualquer bactéria, mas essa prática não é apoiada por nenhuma evidência, disse Benjamin Brucker, diretor de uroginecologia da NYU Langone. “Não consigo citar um único estudo que diga que fazer xixi depois ou antes do sexo reduz infecções”, disse ele.

Mas pode funcionar para algumas mulheres, acrescentou.

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A hipótese mais comum sobre uma conexão entre sexo e infecções do trato urinário é que as bactérias na pele do períneo são empurradas para a uretra durante o sexo com penetração, o que pode evoluir para uma infecção, disse Gupta. Outra é que produtos como espermicidas alteram o microbioma da vagina e às vezes criam um ambiente no qual as bactérias podem florescer e migrar para a uretra. Mas algumas mulheres nunca desenvolvem infecção com aumento da atividade sexual, mesmo que não urinem antes ou depois.

A bactéria Escherichia coli é a principal causadora da infecção urinária. Foto: Shutterstock / Kateryna Kon / Reprodução

É um problema de higiene?

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Os médicos costumam dizer às mulheres que a higiene – como se limpar da frente para trás, não usar maiô molhado por longos períodos e evitar roupas íntimas apertadas – pode reduzir o risco de desenvolver infecção urinária. A lógica é que a limpeza da frente para trás reduz a chance de que as bactérias da matéria fecal sejam empurradas para a uretra e que um maiô molhado ou roupas íntimas apertadas possam irritar a área vaginal.

Essas práticas não fazem mal, mas também não estão fundamentadas em evidências científicas, disse Gupta, acrescentando que dar esse tipo de conselho no contexto de uma infecção do trato urinário pode acabar deixando as mulheres constrangidas com a higiene.

“O ponto principal é que o risco de infecção não está relacionado com a qualidade do banho” ou com o maiô molhado ou com a escolha da roupa, disse ela.

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Os antibióticos são a única opção?

Nem sempre. “Imagine que você se arranhou numa árvore quando estava caminhando na floresta e a pele ficou um pouco vermelha. Você não precisa necessariamente tomar antibióticos, porque seu corpo vai conseguir combater essa bactéria”, disse Brucker. “As infecções do trato urinário são causadas por bactérias como quaisquer outras”, e muitas pacientes jovens e saudáveis descobrem que o corpo acaba eliminando as bactérias por conta própria. Embora os antibióticos façam parte do protocolo de atendimento padrão, disse ele, vale a pena primeiro fazer uma cultura, o que leva tempo, para descobrir a melhor intervenção médica.

Em casos leves, uma boa hidratação pode ajudar o corpo a se livrar da infecção, disse Brucker. Existem analgésicos de venda livre que podem ajudar a reduzir o desconforto enquanto o corpo faz seu trabalho.

Uma pesquisa publicada em abril descobriu que a velha ideia de que cranberry pode prevenir infecções do trato urinário talvez tenha um pouco de verdade. Em uma meta-análise de 50 ensaios clínicos randomizados, os produtos de cranberry – suco, comprimidos ou cápsulas – reduziram o risco de infecções do trato urinário para mulheres com infecções recorrentes, crianças com infecções urinárias e pessoas suscetíveis a elas, mas não para outros grupos, como homens e mulheres mais velhos ou grávidas.

Para mulheres na menopausa, a diminuição dos níveis de hormônios pode alterar o ambiente vaginal e aumentar o risco de infecções do trato urinário. Nesses cenários, disse Brucker, o estrogênio vaginal pode ser “uma excelente maneira” de prevenir infecções.

Este artigo foi originalmente publicado no New York Times./ TRADUÇÃO DE RENATO PRELORENTZOU

THE NEW YORK TIMES – Apesar de ser comum, muitas vezes a infecção urinária é uma experiência repleta de frustração e estigma, disse Kalpana Gupta, professora da Escola de Medicina Chobanian e Avedisian da Universidade de Boston que faz pesquisas sobre essas infecções. As pacientes “sentem uma responsabilidade pessoal”, disse ela. “Tipo, ‘estou fazendo alguma coisa errada’”.

Na maioria dos casos, a infecção urinária – conhecida como cistite bacteriana – é apenas vagamente correlacionada ao comportamento pessoal, disse ela. A principal razão pela qual as infecções urinárias são mais comuns em mulheres é que elas têm uretras mais curtas do que os homens, o que facilita a entrada de bactérias no trato urinário. A infecção urinária em homens geralmente faz parte de um problema de saúde maior, disse Gupta.

A grande maioria dos casos de infecção urinária é causada pela bactéria E. coli, que vive no intestino e às vezes fica no períneo. Como e em que circunstâncias a bactéria migra para a uretra e infecta o trato urinário é algo que “não sabemos 100%”, disse ela.

Muitos dos equívocos sobre a infecção urinária surgem porque há muito pouca pesquisa de qualidade sobre o assunto, disse Ja-Hong Kim, urologista da UCLA Health. Aqui estão algumas das perguntas mais comuns que os especialistas recebem das pacientes.

É infecção urinária se não houver sensação de queimação?

Pode ser. A infecção urinária pode ocorrer em qualquer parte do trato urinário, que inclui a uretra, a bexiga, os rins e, nos homens, a próstata, disse Kim. Para que um problema seja considerado infecção urinária, a pessoa deve apresentar alguns sintomas e ter bactérias confirmadas na urina.

Muitos dos sintomas amplamente conhecidos, como queimação e sensação constante de necessidade de ir ao banheiro, “vêm de estudos realizados em mulheres adultas jovens, saudáveis e em idade universitária”, disse Gupta. Mas, na verdade, os sintomas podem variar.

Não há evidências sólidas de que fazer xixi antes e depois do ato sexual tenha algum papel na prevenção da infecção urinária. Foto: Freepik

Em adultas mais velhas, a infecção urinária pode se apresentar como febre ou sensação de inchaço, disse ela. Algumas pacientes têm dores lombares, sinalizando que a infecção pode estar nos rins, o que a tornaria um caso mais agudo que pode levar à sepse e danos aos rins, embora essas consequências sejam “muito, muito raras”, disse Kim.

É porque fiz sexo?

Não necessariamente. As mulheres costumam ser aconselhadas a urinar antes e depois do sexo para eliminar qualquer bactéria, mas essa prática não é apoiada por nenhuma evidência, disse Benjamin Brucker, diretor de uroginecologia da NYU Langone. “Não consigo citar um único estudo que diga que fazer xixi depois ou antes do sexo reduz infecções”, disse ele.

Mas pode funcionar para algumas mulheres, acrescentou.

A hipótese mais comum sobre uma conexão entre sexo e infecções do trato urinário é que as bactérias na pele do períneo são empurradas para a uretra durante o sexo com penetração, o que pode evoluir para uma infecção, disse Gupta. Outra é que produtos como espermicidas alteram o microbioma da vagina e às vezes criam um ambiente no qual as bactérias podem florescer e migrar para a uretra. Mas algumas mulheres nunca desenvolvem infecção com aumento da atividade sexual, mesmo que não urinem antes ou depois.

A bactéria Escherichia coli é a principal causadora da infecção urinária. Foto: Shutterstock / Kateryna Kon / Reprodução

É um problema de higiene?

Os médicos costumam dizer às mulheres que a higiene – como se limpar da frente para trás, não usar maiô molhado por longos períodos e evitar roupas íntimas apertadas – pode reduzir o risco de desenvolver infecção urinária. A lógica é que a limpeza da frente para trás reduz a chance de que as bactérias da matéria fecal sejam empurradas para a uretra e que um maiô molhado ou roupas íntimas apertadas possam irritar a área vaginal.

Essas práticas não fazem mal, mas também não estão fundamentadas em evidências científicas, disse Gupta, acrescentando que dar esse tipo de conselho no contexto de uma infecção do trato urinário pode acabar deixando as mulheres constrangidas com a higiene.

“O ponto principal é que o risco de infecção não está relacionado com a qualidade do banho” ou com o maiô molhado ou com a escolha da roupa, disse ela.

Os antibióticos são a única opção?

Nem sempre. “Imagine que você se arranhou numa árvore quando estava caminhando na floresta e a pele ficou um pouco vermelha. Você não precisa necessariamente tomar antibióticos, porque seu corpo vai conseguir combater essa bactéria”, disse Brucker. “As infecções do trato urinário são causadas por bactérias como quaisquer outras”, e muitas pacientes jovens e saudáveis descobrem que o corpo acaba eliminando as bactérias por conta própria. Embora os antibióticos façam parte do protocolo de atendimento padrão, disse ele, vale a pena primeiro fazer uma cultura, o que leva tempo, para descobrir a melhor intervenção médica.

Em casos leves, uma boa hidratação pode ajudar o corpo a se livrar da infecção, disse Brucker. Existem analgésicos de venda livre que podem ajudar a reduzir o desconforto enquanto o corpo faz seu trabalho.

Uma pesquisa publicada em abril descobriu que a velha ideia de que cranberry pode prevenir infecções do trato urinário talvez tenha um pouco de verdade. Em uma meta-análise de 50 ensaios clínicos randomizados, os produtos de cranberry – suco, comprimidos ou cápsulas – reduziram o risco de infecções do trato urinário para mulheres com infecções recorrentes, crianças com infecções urinárias e pessoas suscetíveis a elas, mas não para outros grupos, como homens e mulheres mais velhos ou grávidas.

Para mulheres na menopausa, a diminuição dos níveis de hormônios pode alterar o ambiente vaginal e aumentar o risco de infecções do trato urinário. Nesses cenários, disse Brucker, o estrogênio vaginal pode ser “uma excelente maneira” de prevenir infecções.

Este artigo foi originalmente publicado no New York Times./ TRADUÇÃO DE RENATO PRELORENTZOU

THE NEW YORK TIMES – Apesar de ser comum, muitas vezes a infecção urinária é uma experiência repleta de frustração e estigma, disse Kalpana Gupta, professora da Escola de Medicina Chobanian e Avedisian da Universidade de Boston que faz pesquisas sobre essas infecções. As pacientes “sentem uma responsabilidade pessoal”, disse ela. “Tipo, ‘estou fazendo alguma coisa errada’”.

Na maioria dos casos, a infecção urinária – conhecida como cistite bacteriana – é apenas vagamente correlacionada ao comportamento pessoal, disse ela. A principal razão pela qual as infecções urinárias são mais comuns em mulheres é que elas têm uretras mais curtas do que os homens, o que facilita a entrada de bactérias no trato urinário. A infecção urinária em homens geralmente faz parte de um problema de saúde maior, disse Gupta.

A grande maioria dos casos de infecção urinária é causada pela bactéria E. coli, que vive no intestino e às vezes fica no períneo. Como e em que circunstâncias a bactéria migra para a uretra e infecta o trato urinário é algo que “não sabemos 100%”, disse ela.

Muitos dos equívocos sobre a infecção urinária surgem porque há muito pouca pesquisa de qualidade sobre o assunto, disse Ja-Hong Kim, urologista da UCLA Health. Aqui estão algumas das perguntas mais comuns que os especialistas recebem das pacientes.

É infecção urinária se não houver sensação de queimação?

Pode ser. A infecção urinária pode ocorrer em qualquer parte do trato urinário, que inclui a uretra, a bexiga, os rins e, nos homens, a próstata, disse Kim. Para que um problema seja considerado infecção urinária, a pessoa deve apresentar alguns sintomas e ter bactérias confirmadas na urina.

Muitos dos sintomas amplamente conhecidos, como queimação e sensação constante de necessidade de ir ao banheiro, “vêm de estudos realizados em mulheres adultas jovens, saudáveis e em idade universitária”, disse Gupta. Mas, na verdade, os sintomas podem variar.

Não há evidências sólidas de que fazer xixi antes e depois do ato sexual tenha algum papel na prevenção da infecção urinária. Foto: Freepik

Em adultas mais velhas, a infecção urinária pode se apresentar como febre ou sensação de inchaço, disse ela. Algumas pacientes têm dores lombares, sinalizando que a infecção pode estar nos rins, o que a tornaria um caso mais agudo que pode levar à sepse e danos aos rins, embora essas consequências sejam “muito, muito raras”, disse Kim.

É porque fiz sexo?

Não necessariamente. As mulheres costumam ser aconselhadas a urinar antes e depois do sexo para eliminar qualquer bactéria, mas essa prática não é apoiada por nenhuma evidência, disse Benjamin Brucker, diretor de uroginecologia da NYU Langone. “Não consigo citar um único estudo que diga que fazer xixi depois ou antes do sexo reduz infecções”, disse ele.

Mas pode funcionar para algumas mulheres, acrescentou.

A hipótese mais comum sobre uma conexão entre sexo e infecções do trato urinário é que as bactérias na pele do períneo são empurradas para a uretra durante o sexo com penetração, o que pode evoluir para uma infecção, disse Gupta. Outra é que produtos como espermicidas alteram o microbioma da vagina e às vezes criam um ambiente no qual as bactérias podem florescer e migrar para a uretra. Mas algumas mulheres nunca desenvolvem infecção com aumento da atividade sexual, mesmo que não urinem antes ou depois.

A bactéria Escherichia coli é a principal causadora da infecção urinária. Foto: Shutterstock / Kateryna Kon / Reprodução

É um problema de higiene?

Os médicos costumam dizer às mulheres que a higiene – como se limpar da frente para trás, não usar maiô molhado por longos períodos e evitar roupas íntimas apertadas – pode reduzir o risco de desenvolver infecção urinária. A lógica é que a limpeza da frente para trás reduz a chance de que as bactérias da matéria fecal sejam empurradas para a uretra e que um maiô molhado ou roupas íntimas apertadas possam irritar a área vaginal.

Essas práticas não fazem mal, mas também não estão fundamentadas em evidências científicas, disse Gupta, acrescentando que dar esse tipo de conselho no contexto de uma infecção do trato urinário pode acabar deixando as mulheres constrangidas com a higiene.

“O ponto principal é que o risco de infecção não está relacionado com a qualidade do banho” ou com o maiô molhado ou com a escolha da roupa, disse ela.

Os antibióticos são a única opção?

Nem sempre. “Imagine que você se arranhou numa árvore quando estava caminhando na floresta e a pele ficou um pouco vermelha. Você não precisa necessariamente tomar antibióticos, porque seu corpo vai conseguir combater essa bactéria”, disse Brucker. “As infecções do trato urinário são causadas por bactérias como quaisquer outras”, e muitas pacientes jovens e saudáveis descobrem que o corpo acaba eliminando as bactérias por conta própria. Embora os antibióticos façam parte do protocolo de atendimento padrão, disse ele, vale a pena primeiro fazer uma cultura, o que leva tempo, para descobrir a melhor intervenção médica.

Em casos leves, uma boa hidratação pode ajudar o corpo a se livrar da infecção, disse Brucker. Existem analgésicos de venda livre que podem ajudar a reduzir o desconforto enquanto o corpo faz seu trabalho.

Uma pesquisa publicada em abril descobriu que a velha ideia de que cranberry pode prevenir infecções do trato urinário talvez tenha um pouco de verdade. Em uma meta-análise de 50 ensaios clínicos randomizados, os produtos de cranberry – suco, comprimidos ou cápsulas – reduziram o risco de infecções do trato urinário para mulheres com infecções recorrentes, crianças com infecções urinárias e pessoas suscetíveis a elas, mas não para outros grupos, como homens e mulheres mais velhos ou grávidas.

Para mulheres na menopausa, a diminuição dos níveis de hormônios pode alterar o ambiente vaginal e aumentar o risco de infecções do trato urinário. Nesses cenários, disse Brucker, o estrogênio vaginal pode ser “uma excelente maneira” de prevenir infecções.

Este artigo foi originalmente publicado no New York Times./ TRADUÇÃO DE RENATO PRELORENTZOU

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