Inhame ajuda na digestão e imunidade? Veja benefícios do alimento para a saúde


O tubérculo tem uma composição nutricional valiosa; entenda como ela pode interferir no funcionamento do corpo e qual a melhor maneira de tirar proveito do alimento

Por Layla Shasta
Atualização:

O inhame, também chamado de taro em algumas regiões do Brasil, é um tubérculo com casca marrom, interior branco e composição nutricional de destaque. Rico em antioxidantes e outras substâncias importantes para a saúde, ele pode se tornar um grande aliado na rotina alimentar. Abaixo, descubra seus benefícios para a saúde.

Inhame é um tubérculo rico em nutrientes, fibras e antioxidantes. Composição traz benefícios à saúde Foto: ImagesMy/Adobe Stock

Glicemia sob controle

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A nutricionista Lara Natacci, membro da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição (SBAN), explica que o inhame é fonte de carboidratos, o que o torna uma excelente fonte de energia. No entanto, diferentemente de outros alimentos ricos nesse nutriente, como a farinha branca e os doces, ele tem um baixo índice glicêmico. Isso significa que esse carboidrato é absorvido pelo organismo lentamente, sem causar picos de açúcar no sangue.

Quando a glicose entra de forma vagarosa nas células, não há picos do hormônio insulina na circulação – processo que pode culminar, com o tempo, em maior risco de obesidade e diabetes. Por isso, o tubérculo é um bom alimento para ser incluído na alimentação, inclusive de quem precisa controlar a glicemia, como pessoas com diabetes.

Saciedade prolongada

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O inhame tem baixo índice glicêmico porque é rico em fibras, as substâncias que deixam a digestão mais lenta e, como consequência, ajudam a manter a sensação de saciedade por mais tempo. Dessa forma, ele diminui a vontade de beliscar o tempo inteiro, o que pode facilitar o processo de emagrecimento.

Por isso, Sandra Chemin, nutricionista e coordenadora do curso de Nutrição do Centro Universitário São Camilo, em São Paulo, considera que o tubérculo é um ótimo substituto para outras fontes de carboidratos no cardápio de quem deseja perder peso.

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Intestino destravado

O inhame contém um teor de fibras um pouco superior ao de outros tubérculos, como batata doce e mandioca. De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, essas substâncias, acompanhadas da ingestão adequada de água, contribuem para o trânsito intestinal adequado. Isto é, o alimento pode ser vantajoso para quem sofre de prisão de ventre.

Além disso, o inhame é formado por uma espécie de amido (um tipo de carboidrato) que ajuda no bom funcionamento da microbiota intestinal, a população de micro-organismos que vive na região do intestino e tem impactos na saúde como um todo.

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Células mais protegidas

Segundo Sandra, o inhame é rico em flavonoides, componentes que possuem ação antioxidante. Na prática, esses elementos protegem as células contra os efeitos dos radicais livres, que são moléculas instáveis capazes de causar danos às células – como o envelhecimento precoce dessas estruturas.

Ao blindá-las, os antioxidantes contribuem para a prevenção de inúmeros tipos de doenças.

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Favorece a imunidade mas não há milagre

De acordo com Sandra, por ter um alto poder antioxidante, o inhame é tido como um bom aliado da imunidade. Ela explica que o alimento possui atividade imunomoduladora, isto é, atua no sistema imunológico potencializando a resposta orgânica a alguns micro-organismos, como vírus e bactérias.

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Mas vale ressaltar: o tubérculo, sozinho, não pode ser visto como remédio. Lara alerta que uma boa imunidade é construída com alimentação equilibrada e diversificada. Logo, um único alimento não é capaz de defender o organismo contra agentes patogênicos. Segundo a especialista, para garantir uma boa imunidade, é preciso ter acesso a uma variedade de vitaminas e minerais, além de fibras, compostos bioativos e proteína.

Melhor forma de consumo

O inhame, como outros alimentos ricos em amido, é melhor digerido quando cozido. É o que explica Sandra, que destaca que as propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias do alimento serão melhor absorvidas pelo organismo. A nutricionista recomenda o consumo de inhame três vezes por semana, com ingestão de 30 a 70 gramas por semana, mas alerta que cada pessoa tem necessidades específicas.

Aliado contra a dengue?

Com a epidemia de dengue no Brasil, o suco de inhame passou a ser procurado por muitas pessoas como forma de combater os sintomas da doença por supostamente dar uma força para a imunidade. Porém, Sandra adverte: o suco não é recomendado, já que envolve o consumo do inhame cru.

Além disso, Lara chama atenção para os cuidados com receitas milagrosas: “A gente precisa combater esse mito de que um alimento pode melhorar a imunidade, não adianta só consumir o inhame ou tomar um shot para imunidade. É todo um conjunto: alimentação equilibrada e hábitos de vida saudáveis”, adverte.

O inhame, também chamado de taro em algumas regiões do Brasil, é um tubérculo com casca marrom, interior branco e composição nutricional de destaque. Rico em antioxidantes e outras substâncias importantes para a saúde, ele pode se tornar um grande aliado na rotina alimentar. Abaixo, descubra seus benefícios para a saúde.

Inhame é um tubérculo rico em nutrientes, fibras e antioxidantes. Composição traz benefícios à saúde Foto: ImagesMy/Adobe Stock

Glicemia sob controle

A nutricionista Lara Natacci, membro da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição (SBAN), explica que o inhame é fonte de carboidratos, o que o torna uma excelente fonte de energia. No entanto, diferentemente de outros alimentos ricos nesse nutriente, como a farinha branca e os doces, ele tem um baixo índice glicêmico. Isso significa que esse carboidrato é absorvido pelo organismo lentamente, sem causar picos de açúcar no sangue.

Quando a glicose entra de forma vagarosa nas células, não há picos do hormônio insulina na circulação – processo que pode culminar, com o tempo, em maior risco de obesidade e diabetes. Por isso, o tubérculo é um bom alimento para ser incluído na alimentação, inclusive de quem precisa controlar a glicemia, como pessoas com diabetes.

Saciedade prolongada

O inhame tem baixo índice glicêmico porque é rico em fibras, as substâncias que deixam a digestão mais lenta e, como consequência, ajudam a manter a sensação de saciedade por mais tempo. Dessa forma, ele diminui a vontade de beliscar o tempo inteiro, o que pode facilitar o processo de emagrecimento.

Por isso, Sandra Chemin, nutricionista e coordenadora do curso de Nutrição do Centro Universitário São Camilo, em São Paulo, considera que o tubérculo é um ótimo substituto para outras fontes de carboidratos no cardápio de quem deseja perder peso.

Intestino destravado

O inhame contém um teor de fibras um pouco superior ao de outros tubérculos, como batata doce e mandioca. De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, essas substâncias, acompanhadas da ingestão adequada de água, contribuem para o trânsito intestinal adequado. Isto é, o alimento pode ser vantajoso para quem sofre de prisão de ventre.

Além disso, o inhame é formado por uma espécie de amido (um tipo de carboidrato) que ajuda no bom funcionamento da microbiota intestinal, a população de micro-organismos que vive na região do intestino e tem impactos na saúde como um todo.

Células mais protegidas

Segundo Sandra, o inhame é rico em flavonoides, componentes que possuem ação antioxidante. Na prática, esses elementos protegem as células contra os efeitos dos radicais livres, que são moléculas instáveis capazes de causar danos às células – como o envelhecimento precoce dessas estruturas.

Ao blindá-las, os antioxidantes contribuem para a prevenção de inúmeros tipos de doenças.

Favorece a imunidade mas não há milagre

De acordo com Sandra, por ter um alto poder antioxidante, o inhame é tido como um bom aliado da imunidade. Ela explica que o alimento possui atividade imunomoduladora, isto é, atua no sistema imunológico potencializando a resposta orgânica a alguns micro-organismos, como vírus e bactérias.

Mas vale ressaltar: o tubérculo, sozinho, não pode ser visto como remédio. Lara alerta que uma boa imunidade é construída com alimentação equilibrada e diversificada. Logo, um único alimento não é capaz de defender o organismo contra agentes patogênicos. Segundo a especialista, para garantir uma boa imunidade, é preciso ter acesso a uma variedade de vitaminas e minerais, além de fibras, compostos bioativos e proteína.

Melhor forma de consumo

O inhame, como outros alimentos ricos em amido, é melhor digerido quando cozido. É o que explica Sandra, que destaca que as propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias do alimento serão melhor absorvidas pelo organismo. A nutricionista recomenda o consumo de inhame três vezes por semana, com ingestão de 30 a 70 gramas por semana, mas alerta que cada pessoa tem necessidades específicas.

Aliado contra a dengue?

Com a epidemia de dengue no Brasil, o suco de inhame passou a ser procurado por muitas pessoas como forma de combater os sintomas da doença por supostamente dar uma força para a imunidade. Porém, Sandra adverte: o suco não é recomendado, já que envolve o consumo do inhame cru.

Além disso, Lara chama atenção para os cuidados com receitas milagrosas: “A gente precisa combater esse mito de que um alimento pode melhorar a imunidade, não adianta só consumir o inhame ou tomar um shot para imunidade. É todo um conjunto: alimentação equilibrada e hábitos de vida saudáveis”, adverte.

O inhame, também chamado de taro em algumas regiões do Brasil, é um tubérculo com casca marrom, interior branco e composição nutricional de destaque. Rico em antioxidantes e outras substâncias importantes para a saúde, ele pode se tornar um grande aliado na rotina alimentar. Abaixo, descubra seus benefícios para a saúde.

Inhame é um tubérculo rico em nutrientes, fibras e antioxidantes. Composição traz benefícios à saúde Foto: ImagesMy/Adobe Stock

Glicemia sob controle

A nutricionista Lara Natacci, membro da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição (SBAN), explica que o inhame é fonte de carboidratos, o que o torna uma excelente fonte de energia. No entanto, diferentemente de outros alimentos ricos nesse nutriente, como a farinha branca e os doces, ele tem um baixo índice glicêmico. Isso significa que esse carboidrato é absorvido pelo organismo lentamente, sem causar picos de açúcar no sangue.

Quando a glicose entra de forma vagarosa nas células, não há picos do hormônio insulina na circulação – processo que pode culminar, com o tempo, em maior risco de obesidade e diabetes. Por isso, o tubérculo é um bom alimento para ser incluído na alimentação, inclusive de quem precisa controlar a glicemia, como pessoas com diabetes.

Saciedade prolongada

O inhame tem baixo índice glicêmico porque é rico em fibras, as substâncias que deixam a digestão mais lenta e, como consequência, ajudam a manter a sensação de saciedade por mais tempo. Dessa forma, ele diminui a vontade de beliscar o tempo inteiro, o que pode facilitar o processo de emagrecimento.

Por isso, Sandra Chemin, nutricionista e coordenadora do curso de Nutrição do Centro Universitário São Camilo, em São Paulo, considera que o tubérculo é um ótimo substituto para outras fontes de carboidratos no cardápio de quem deseja perder peso.

Intestino destravado

O inhame contém um teor de fibras um pouco superior ao de outros tubérculos, como batata doce e mandioca. De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, essas substâncias, acompanhadas da ingestão adequada de água, contribuem para o trânsito intestinal adequado. Isto é, o alimento pode ser vantajoso para quem sofre de prisão de ventre.

Além disso, o inhame é formado por uma espécie de amido (um tipo de carboidrato) que ajuda no bom funcionamento da microbiota intestinal, a população de micro-organismos que vive na região do intestino e tem impactos na saúde como um todo.

Células mais protegidas

Segundo Sandra, o inhame é rico em flavonoides, componentes que possuem ação antioxidante. Na prática, esses elementos protegem as células contra os efeitos dos radicais livres, que são moléculas instáveis capazes de causar danos às células – como o envelhecimento precoce dessas estruturas.

Ao blindá-las, os antioxidantes contribuem para a prevenção de inúmeros tipos de doenças.

Favorece a imunidade mas não há milagre

De acordo com Sandra, por ter um alto poder antioxidante, o inhame é tido como um bom aliado da imunidade. Ela explica que o alimento possui atividade imunomoduladora, isto é, atua no sistema imunológico potencializando a resposta orgânica a alguns micro-organismos, como vírus e bactérias.

Mas vale ressaltar: o tubérculo, sozinho, não pode ser visto como remédio. Lara alerta que uma boa imunidade é construída com alimentação equilibrada e diversificada. Logo, um único alimento não é capaz de defender o organismo contra agentes patogênicos. Segundo a especialista, para garantir uma boa imunidade, é preciso ter acesso a uma variedade de vitaminas e minerais, além de fibras, compostos bioativos e proteína.

Melhor forma de consumo

O inhame, como outros alimentos ricos em amido, é melhor digerido quando cozido. É o que explica Sandra, que destaca que as propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias do alimento serão melhor absorvidas pelo organismo. A nutricionista recomenda o consumo de inhame três vezes por semana, com ingestão de 30 a 70 gramas por semana, mas alerta que cada pessoa tem necessidades específicas.

Aliado contra a dengue?

Com a epidemia de dengue no Brasil, o suco de inhame passou a ser procurado por muitas pessoas como forma de combater os sintomas da doença por supostamente dar uma força para a imunidade. Porém, Sandra adverte: o suco não é recomendado, já que envolve o consumo do inhame cru.

Além disso, Lara chama atenção para os cuidados com receitas milagrosas: “A gente precisa combater esse mito de que um alimento pode melhorar a imunidade, não adianta só consumir o inhame ou tomar um shot para imunidade. É todo um conjunto: alimentação equilibrada e hábitos de vida saudáveis”, adverte.

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