Já ouviu falar no buriti? Farinha do fruto traz benefícios à saúde e ao meio ambiente


Estudo brasileiro aponta altos teores de betacaroteno, um aliado da saúde dos olhos, entre outros destaques, e reforça a importância de valorizar nossa biodiversidade

Por Regina Célia Pereira

Nativo do Cerrado, o buriti concentra vitaminas, sais minerais, fibras e diversos nutrientes em sua polpa. Sua casca, que costuma ser desprezada, também acumula muitas preciosidades. Para combater tamanho desperdício, pesquisadores da Universidade Federal do Tocantins (UFT) desenvolveram uma farinha, feita exclusivamente de cascas desse fruto. Por meio de análises em laboratório, concluíram que o produto acumula substâncias protetoras. O trabalho foi publicado no periódico científico Food Research International.

Casca do buriti costuma ser desprezada. De olho nisso, pesquisadores decidiram transformá-la em farinha. Foto: Gino Tuesta/Adobe Stock

Um dos destaques vai para o alto teor de betacaroteno, um precursor da vitamina A, que atua, sobretudo, em prol dos olhos, da pele e do sistema imunológico. Além do betacaroteno, a farinha ostenta outros integrantes da família dos carotenoides, caso do alfacaroteno.

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Oferece ainda compostos fenólicos, numa mistura de potente ação antioxidante, ou seja, que blinda as células. “Entre os fenólicos há a trigonelina”, revela o nutricionista Wallace Carlos de Sousa, autor do estudo. Segundo Sousa, há indícios de que a substância favorece a saúde do cérebro. As análises apontaram também boa oferta de fibras, as guardiãs do intestino.

Aproveitamento integral

A farinha desenvolvida pelos pesquisadores da UFT tem potencial para incrementar uma porção de receitas. “Pode entrar no preparo de bolos, panquecas, biscoitos e, inclusive, ser utilizada na merenda escolar, substituindo as versões refinadas”, destaca Sousa. Para ele, essa é uma estratégia que promove saúde, sustentabilidade e inovação na indústria.

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“Um dos objetivos do nosso grupo é agregar valor a produtos regionais, a partir de novas tecnologias”, conta o professor Abraham Damian Giraldo Zuniga, do programa de pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos da UFT e orientador do trabalho.

Para Gabriela Mieko, nutricionista do Espaço Einstein, do Hospital Israelita Albert Einstein, incentivar o aproveitamento integral dos alimentos ajuda a reduzir o volume de resíduos e maximiza o uso dos recursos naturais. “Essa prática não só diminui impactos ambientais, mas cria oportunidades econômicas, estimulando uma alimentação mais consciente e nutritiva”, comenta a especialista.

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Uso tradicional

Ainda que seja desconhecido por muita gente, o buriti é apreciado, há muito tempo, pelas populações da região do Cerrado e mesmo da Amazônia, onde a espécie também é encontrada.

Por conta do elevado teor gorduroso, tem sido usado por povos originários como um tipo de óleo para tratar a pele. Inclusive, essa alta concentração de gorduras também faz sucesso na indústria de cosméticos e aparece na formulação de hidratantes e filtros solares. Outra vez, a polpa é que serve de matéria-prima e as cascas acabam no lixo.

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Quanto ao uso culinário, segundo Sousa, geralmente, se extrai o sumo da polpa para o preparo de doces, geleias, além do suco, que é consumido junto da farinha de mandioca. Para quem nunca experimentou, vale procurar. Trata-se de uma maneira de aumentar a variedade do cardápio e encher o dia a dia de sabores, cores e muito mais nutrientes.

“Utilizar frutos nativos como o buriti não só enriquece a alimentação do ponto de vista nutricional, mas incentiva a preservação das espécies e dos biomas, contribuindo para a economia local e a diversidade cultural”, diz a especialista do Einstein.

Nativo do Cerrado, o buriti concentra vitaminas, sais minerais, fibras e diversos nutrientes em sua polpa. Sua casca, que costuma ser desprezada, também acumula muitas preciosidades. Para combater tamanho desperdício, pesquisadores da Universidade Federal do Tocantins (UFT) desenvolveram uma farinha, feita exclusivamente de cascas desse fruto. Por meio de análises em laboratório, concluíram que o produto acumula substâncias protetoras. O trabalho foi publicado no periódico científico Food Research International.

Casca do buriti costuma ser desprezada. De olho nisso, pesquisadores decidiram transformá-la em farinha. Foto: Gino Tuesta/Adobe Stock

Um dos destaques vai para o alto teor de betacaroteno, um precursor da vitamina A, que atua, sobretudo, em prol dos olhos, da pele e do sistema imunológico. Além do betacaroteno, a farinha ostenta outros integrantes da família dos carotenoides, caso do alfacaroteno.

Oferece ainda compostos fenólicos, numa mistura de potente ação antioxidante, ou seja, que blinda as células. “Entre os fenólicos há a trigonelina”, revela o nutricionista Wallace Carlos de Sousa, autor do estudo. Segundo Sousa, há indícios de que a substância favorece a saúde do cérebro. As análises apontaram também boa oferta de fibras, as guardiãs do intestino.

Aproveitamento integral

A farinha desenvolvida pelos pesquisadores da UFT tem potencial para incrementar uma porção de receitas. “Pode entrar no preparo de bolos, panquecas, biscoitos e, inclusive, ser utilizada na merenda escolar, substituindo as versões refinadas”, destaca Sousa. Para ele, essa é uma estratégia que promove saúde, sustentabilidade e inovação na indústria.

“Um dos objetivos do nosso grupo é agregar valor a produtos regionais, a partir de novas tecnologias”, conta o professor Abraham Damian Giraldo Zuniga, do programa de pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos da UFT e orientador do trabalho.

Para Gabriela Mieko, nutricionista do Espaço Einstein, do Hospital Israelita Albert Einstein, incentivar o aproveitamento integral dos alimentos ajuda a reduzir o volume de resíduos e maximiza o uso dos recursos naturais. “Essa prática não só diminui impactos ambientais, mas cria oportunidades econômicas, estimulando uma alimentação mais consciente e nutritiva”, comenta a especialista.

Uso tradicional

Ainda que seja desconhecido por muita gente, o buriti é apreciado, há muito tempo, pelas populações da região do Cerrado e mesmo da Amazônia, onde a espécie também é encontrada.

Por conta do elevado teor gorduroso, tem sido usado por povos originários como um tipo de óleo para tratar a pele. Inclusive, essa alta concentração de gorduras também faz sucesso na indústria de cosméticos e aparece na formulação de hidratantes e filtros solares. Outra vez, a polpa é que serve de matéria-prima e as cascas acabam no lixo.

Quanto ao uso culinário, segundo Sousa, geralmente, se extrai o sumo da polpa para o preparo de doces, geleias, além do suco, que é consumido junto da farinha de mandioca. Para quem nunca experimentou, vale procurar. Trata-se de uma maneira de aumentar a variedade do cardápio e encher o dia a dia de sabores, cores e muito mais nutrientes.

“Utilizar frutos nativos como o buriti não só enriquece a alimentação do ponto de vista nutricional, mas incentiva a preservação das espécies e dos biomas, contribuindo para a economia local e a diversidade cultural”, diz a especialista do Einstein.

Nativo do Cerrado, o buriti concentra vitaminas, sais minerais, fibras e diversos nutrientes em sua polpa. Sua casca, que costuma ser desprezada, também acumula muitas preciosidades. Para combater tamanho desperdício, pesquisadores da Universidade Federal do Tocantins (UFT) desenvolveram uma farinha, feita exclusivamente de cascas desse fruto. Por meio de análises em laboratório, concluíram que o produto acumula substâncias protetoras. O trabalho foi publicado no periódico científico Food Research International.

Casca do buriti costuma ser desprezada. De olho nisso, pesquisadores decidiram transformá-la em farinha. Foto: Gino Tuesta/Adobe Stock

Um dos destaques vai para o alto teor de betacaroteno, um precursor da vitamina A, que atua, sobretudo, em prol dos olhos, da pele e do sistema imunológico. Além do betacaroteno, a farinha ostenta outros integrantes da família dos carotenoides, caso do alfacaroteno.

Oferece ainda compostos fenólicos, numa mistura de potente ação antioxidante, ou seja, que blinda as células. “Entre os fenólicos há a trigonelina”, revela o nutricionista Wallace Carlos de Sousa, autor do estudo. Segundo Sousa, há indícios de que a substância favorece a saúde do cérebro. As análises apontaram também boa oferta de fibras, as guardiãs do intestino.

Aproveitamento integral

A farinha desenvolvida pelos pesquisadores da UFT tem potencial para incrementar uma porção de receitas. “Pode entrar no preparo de bolos, panquecas, biscoitos e, inclusive, ser utilizada na merenda escolar, substituindo as versões refinadas”, destaca Sousa. Para ele, essa é uma estratégia que promove saúde, sustentabilidade e inovação na indústria.

“Um dos objetivos do nosso grupo é agregar valor a produtos regionais, a partir de novas tecnologias”, conta o professor Abraham Damian Giraldo Zuniga, do programa de pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos da UFT e orientador do trabalho.

Para Gabriela Mieko, nutricionista do Espaço Einstein, do Hospital Israelita Albert Einstein, incentivar o aproveitamento integral dos alimentos ajuda a reduzir o volume de resíduos e maximiza o uso dos recursos naturais. “Essa prática não só diminui impactos ambientais, mas cria oportunidades econômicas, estimulando uma alimentação mais consciente e nutritiva”, comenta a especialista.

Uso tradicional

Ainda que seja desconhecido por muita gente, o buriti é apreciado, há muito tempo, pelas populações da região do Cerrado e mesmo da Amazônia, onde a espécie também é encontrada.

Por conta do elevado teor gorduroso, tem sido usado por povos originários como um tipo de óleo para tratar a pele. Inclusive, essa alta concentração de gorduras também faz sucesso na indústria de cosméticos e aparece na formulação de hidratantes e filtros solares. Outra vez, a polpa é que serve de matéria-prima e as cascas acabam no lixo.

Quanto ao uso culinário, segundo Sousa, geralmente, se extrai o sumo da polpa para o preparo de doces, geleias, além do suco, que é consumido junto da farinha de mandioca. Para quem nunca experimentou, vale procurar. Trata-se de uma maneira de aumentar a variedade do cardápio e encher o dia a dia de sabores, cores e muito mais nutrientes.

“Utilizar frutos nativos como o buriti não só enriquece a alimentação do ponto de vista nutricional, mas incentiva a preservação das espécies e dos biomas, contribuindo para a economia local e a diversidade cultural”, diz a especialista do Einstein.

Nativo do Cerrado, o buriti concentra vitaminas, sais minerais, fibras e diversos nutrientes em sua polpa. Sua casca, que costuma ser desprezada, também acumula muitas preciosidades. Para combater tamanho desperdício, pesquisadores da Universidade Federal do Tocantins (UFT) desenvolveram uma farinha, feita exclusivamente de cascas desse fruto. Por meio de análises em laboratório, concluíram que o produto acumula substâncias protetoras. O trabalho foi publicado no periódico científico Food Research International.

Casca do buriti costuma ser desprezada. De olho nisso, pesquisadores decidiram transformá-la em farinha. Foto: Gino Tuesta/Adobe Stock

Um dos destaques vai para o alto teor de betacaroteno, um precursor da vitamina A, que atua, sobretudo, em prol dos olhos, da pele e do sistema imunológico. Além do betacaroteno, a farinha ostenta outros integrantes da família dos carotenoides, caso do alfacaroteno.

Oferece ainda compostos fenólicos, numa mistura de potente ação antioxidante, ou seja, que blinda as células. “Entre os fenólicos há a trigonelina”, revela o nutricionista Wallace Carlos de Sousa, autor do estudo. Segundo Sousa, há indícios de que a substância favorece a saúde do cérebro. As análises apontaram também boa oferta de fibras, as guardiãs do intestino.

Aproveitamento integral

A farinha desenvolvida pelos pesquisadores da UFT tem potencial para incrementar uma porção de receitas. “Pode entrar no preparo de bolos, panquecas, biscoitos e, inclusive, ser utilizada na merenda escolar, substituindo as versões refinadas”, destaca Sousa. Para ele, essa é uma estratégia que promove saúde, sustentabilidade e inovação na indústria.

“Um dos objetivos do nosso grupo é agregar valor a produtos regionais, a partir de novas tecnologias”, conta o professor Abraham Damian Giraldo Zuniga, do programa de pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos da UFT e orientador do trabalho.

Para Gabriela Mieko, nutricionista do Espaço Einstein, do Hospital Israelita Albert Einstein, incentivar o aproveitamento integral dos alimentos ajuda a reduzir o volume de resíduos e maximiza o uso dos recursos naturais. “Essa prática não só diminui impactos ambientais, mas cria oportunidades econômicas, estimulando uma alimentação mais consciente e nutritiva”, comenta a especialista.

Uso tradicional

Ainda que seja desconhecido por muita gente, o buriti é apreciado, há muito tempo, pelas populações da região do Cerrado e mesmo da Amazônia, onde a espécie também é encontrada.

Por conta do elevado teor gorduroso, tem sido usado por povos originários como um tipo de óleo para tratar a pele. Inclusive, essa alta concentração de gorduras também faz sucesso na indústria de cosméticos e aparece na formulação de hidratantes e filtros solares. Outra vez, a polpa é que serve de matéria-prima e as cascas acabam no lixo.

Quanto ao uso culinário, segundo Sousa, geralmente, se extrai o sumo da polpa para o preparo de doces, geleias, além do suco, que é consumido junto da farinha de mandioca. Para quem nunca experimentou, vale procurar. Trata-se de uma maneira de aumentar a variedade do cardápio e encher o dia a dia de sabores, cores e muito mais nutrientes.

“Utilizar frutos nativos como o buriti não só enriquece a alimentação do ponto de vista nutricional, mas incentiva a preservação das espécies e dos biomas, contribuindo para a economia local e a diversidade cultural”, diz a especialista do Einstein.

Nativo do Cerrado, o buriti concentra vitaminas, sais minerais, fibras e diversos nutrientes em sua polpa. Sua casca, que costuma ser desprezada, também acumula muitas preciosidades. Para combater tamanho desperdício, pesquisadores da Universidade Federal do Tocantins (UFT) desenvolveram uma farinha, feita exclusivamente de cascas desse fruto. Por meio de análises em laboratório, concluíram que o produto acumula substâncias protetoras. O trabalho foi publicado no periódico científico Food Research International.

Casca do buriti costuma ser desprezada. De olho nisso, pesquisadores decidiram transformá-la em farinha. Foto: Gino Tuesta/Adobe Stock

Um dos destaques vai para o alto teor de betacaroteno, um precursor da vitamina A, que atua, sobretudo, em prol dos olhos, da pele e do sistema imunológico. Além do betacaroteno, a farinha ostenta outros integrantes da família dos carotenoides, caso do alfacaroteno.

Oferece ainda compostos fenólicos, numa mistura de potente ação antioxidante, ou seja, que blinda as células. “Entre os fenólicos há a trigonelina”, revela o nutricionista Wallace Carlos de Sousa, autor do estudo. Segundo Sousa, há indícios de que a substância favorece a saúde do cérebro. As análises apontaram também boa oferta de fibras, as guardiãs do intestino.

Aproveitamento integral

A farinha desenvolvida pelos pesquisadores da UFT tem potencial para incrementar uma porção de receitas. “Pode entrar no preparo de bolos, panquecas, biscoitos e, inclusive, ser utilizada na merenda escolar, substituindo as versões refinadas”, destaca Sousa. Para ele, essa é uma estratégia que promove saúde, sustentabilidade e inovação na indústria.

“Um dos objetivos do nosso grupo é agregar valor a produtos regionais, a partir de novas tecnologias”, conta o professor Abraham Damian Giraldo Zuniga, do programa de pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos da UFT e orientador do trabalho.

Para Gabriela Mieko, nutricionista do Espaço Einstein, do Hospital Israelita Albert Einstein, incentivar o aproveitamento integral dos alimentos ajuda a reduzir o volume de resíduos e maximiza o uso dos recursos naturais. “Essa prática não só diminui impactos ambientais, mas cria oportunidades econômicas, estimulando uma alimentação mais consciente e nutritiva”, comenta a especialista.

Uso tradicional

Ainda que seja desconhecido por muita gente, o buriti é apreciado, há muito tempo, pelas populações da região do Cerrado e mesmo da Amazônia, onde a espécie também é encontrada.

Por conta do elevado teor gorduroso, tem sido usado por povos originários como um tipo de óleo para tratar a pele. Inclusive, essa alta concentração de gorduras também faz sucesso na indústria de cosméticos e aparece na formulação de hidratantes e filtros solares. Outra vez, a polpa é que serve de matéria-prima e as cascas acabam no lixo.

Quanto ao uso culinário, segundo Sousa, geralmente, se extrai o sumo da polpa para o preparo de doces, geleias, além do suco, que é consumido junto da farinha de mandioca. Para quem nunca experimentou, vale procurar. Trata-se de uma maneira de aumentar a variedade do cardápio e encher o dia a dia de sabores, cores e muito mais nutrientes.

“Utilizar frutos nativos como o buriti não só enriquece a alimentação do ponto de vista nutricional, mas incentiva a preservação das espécies e dos biomas, contribuindo para a economia local e a diversidade cultural”, diz a especialista do Einstein.

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