De acordo com dados do Ministério da Saúde dos EUA, apesar da redução do número de fumantes no país (de 42% da população, em 1964, para 18% hoje), cerca de 443 mil americanos ainda morrem todos os anos por doenças relacionadas ao tabaco.
Apesar da diminuição do número de fumantes nos EUA, as autoridades de saúde lembram que aumentou o consumo de charutos, cachimbos e cigarros eletrônicos nos últimos anos. Entre os mais jovens, o que mais chama a atenção é a experiência com os cigarros eletrônicos, o que poderia elevar o risco de contato com o cigarro convencional.
No Brasil, dados divulgados em maio de 2015 mostram que 10,8% da população ainda fuma no País. Apesar de avanços, muita gente continua a adoecer e a morrer por aqui por problemas de saúde relacionados ao cigarro.
E como tentar diminuir, então, ainda mais o número de fumantes?
Outro estudo publicado na Jama, feito por pesquisadores do Massachusetts General Hospital, em Boston (EUA), dá algumas dicas. Ele mostra que médicos que apenas falam sobre o risco de câncer não conseguem melhorar a chance de os seus pacientes pararem de fumar.
Segundo o trabalho, o uso de remédios, aconselhamento e acompanhamento, em uma abordagem combinada, é que faz a diferença, aumentando em 40% o sucesso para que se interrompa o uso do cigarro.
Benefícios no longo prazo. Outra pesquisa, divulgada na última semana pelo Daily Mail, mostra que quem abandonou o cigarro há mais de 15 anos tem o mesmo risco de problemas cardíacos e morte do que quem nunca fumou. Em contrapartida, quem fuma corre risco 50% maior de morrer por enfarte.
Embora os benefícios para a saúde de quem para de fumar sejam imediatos, eles são gradativos. Ou seja, pode demorar quase duas décadas para que os riscos de morte sejam igualados aos de quem nunca experimentou um cigarro.
Para os pesquisadores do Washington DC VA Medical Center, que analisaram os dados de quase 4,5 mil pessoas, o ideal é que os fumantes diminuam o número de cigarros e tentem parar o mais cedo possível.
É PSIQUIATRA