Justiça condena homem com HIV que fez sexo com mais de 100 mulheres


O acusado era contratado para manter relações sexuais, inclusive com adolescentes, como parte de um ritual de 'purificação' no Malauí

Por Redação
Atualização:
Aniva foi contratado por algumas comunidades para levar a cabo a 'purificação sexual'de viúvas Foto: AFP

Um homem infectado com o vírus HIV foi condenado nesta terça-feira, 22, a dois anos e dez meses de prisão depois de admitir que manteve relações sexuais com mais de cem mulheres e adolescentes, que desconheciam que estava doente, como parte de um ritual de "purificação". O caso ocorreu no Malauí, país da África Oriental. 

O acusado, Eric Aniva, conhecido como "a hiena", praticou sexo com as vítimas em cumprimento a uma tradição quase extinta em algumas partes do sul do país e que está proibida pelas leis de Malauí.

continua após a publicidade

Segundo ele admite, foi contratado por algumas comunidades para levar a cabo a "purificação sexual" de viúvas, que segundo esta tradição devem dormir com um homem antes de enterrar seus marido ou após ter um aborto.

Aniva também fez sexo com adolescentes após a primeira menstruação, que foram obrigadas a manter relações com o acusado para marcar a passagem da infância para a idade adulta.

Um tribunal de Nsanje, no sul do Malauí, proferiu nesta terça a sentença condenatória. O acusado, de 45 anos, foi detido por ordem do presidente do país, Peter Mutharika, em julho, depois que a rede britânica BBC publicou uma entrevista com ele.

continua após a publicidade

Aniva não só admitiu ter mantido relações sexuais com menores, como também reconheceu que não havia informado suas companheiras sexuais de que tem o vírus HIV. /EFE

Aniva foi contratado por algumas comunidades para levar a cabo a 'purificação sexual'de viúvas Foto: AFP

Um homem infectado com o vírus HIV foi condenado nesta terça-feira, 22, a dois anos e dez meses de prisão depois de admitir que manteve relações sexuais com mais de cem mulheres e adolescentes, que desconheciam que estava doente, como parte de um ritual de "purificação". O caso ocorreu no Malauí, país da África Oriental. 

O acusado, Eric Aniva, conhecido como "a hiena", praticou sexo com as vítimas em cumprimento a uma tradição quase extinta em algumas partes do sul do país e que está proibida pelas leis de Malauí.

Segundo ele admite, foi contratado por algumas comunidades para levar a cabo a "purificação sexual" de viúvas, que segundo esta tradição devem dormir com um homem antes de enterrar seus marido ou após ter um aborto.

Aniva também fez sexo com adolescentes após a primeira menstruação, que foram obrigadas a manter relações com o acusado para marcar a passagem da infância para a idade adulta.

Um tribunal de Nsanje, no sul do Malauí, proferiu nesta terça a sentença condenatória. O acusado, de 45 anos, foi detido por ordem do presidente do país, Peter Mutharika, em julho, depois que a rede britânica BBC publicou uma entrevista com ele.

Aniva não só admitiu ter mantido relações sexuais com menores, como também reconheceu que não havia informado suas companheiras sexuais de que tem o vírus HIV. /EFE

Aniva foi contratado por algumas comunidades para levar a cabo a 'purificação sexual'de viúvas Foto: AFP

Um homem infectado com o vírus HIV foi condenado nesta terça-feira, 22, a dois anos e dez meses de prisão depois de admitir que manteve relações sexuais com mais de cem mulheres e adolescentes, que desconheciam que estava doente, como parte de um ritual de "purificação". O caso ocorreu no Malauí, país da África Oriental. 

O acusado, Eric Aniva, conhecido como "a hiena", praticou sexo com as vítimas em cumprimento a uma tradição quase extinta em algumas partes do sul do país e que está proibida pelas leis de Malauí.

Segundo ele admite, foi contratado por algumas comunidades para levar a cabo a "purificação sexual" de viúvas, que segundo esta tradição devem dormir com um homem antes de enterrar seus marido ou após ter um aborto.

Aniva também fez sexo com adolescentes após a primeira menstruação, que foram obrigadas a manter relações com o acusado para marcar a passagem da infância para a idade adulta.

Um tribunal de Nsanje, no sul do Malauí, proferiu nesta terça a sentença condenatória. O acusado, de 45 anos, foi detido por ordem do presidente do país, Peter Mutharika, em julho, depois que a rede britânica BBC publicou uma entrevista com ele.

Aniva não só admitiu ter mantido relações sexuais com menores, como também reconheceu que não havia informado suas companheiras sexuais de que tem o vírus HIV. /EFE

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.