Mais de 3 mil estabelecimentos de saúde podem ter sido afetados pelas inundações no RS


Entre eles, estão consultórios, clínicas, centros de saúde especializados e farmácias; dados são de levantamento do Observatório do Clima, da Fiocruz

Por Victória Ribeiro

Segundo mapeamento realizado pelo Observatório do Clima, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), cerca de 3 mil estabelecimentos de saúde podem ter sido impactados de alguma forma pelas inundações no Rio Grande do Sul. Entre esses, estão incluídos consultórios, clínicas, centros de saúde especializados e farmácias. Além disso, territórios já vulneráveis no Estado também sofreram impactos, incluindo mais de 40 comunidades quilombolas, 240 favelas e cinco aldeias indígenas.

Hospital Mãe de Deus, em Porto Alegre, foi atingido por alagamento e teve que ser evacuado Foto: Fabio Brun

Como metodologia, os pesquisadores analisaram as manchas de inundação obtidas via radar e satélite e verificaram os estabelecimentos e territórios localizados nessas áreas, por meio de dados de instituições como Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Fundação Palmares e Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).

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Confira os principais municípios com estabelecimentos de saúde atingidos:

  • Porto Alegre: 1.141
  • São Leopoldo: 404
  • Gravataí: 236
  • Montenegro: 223
  • Novo Hamburgo: 200

A pesquisadora do Observatório de Clima e Saúde, Renata Gracie, afirmou que o principal objetivo do trabalho é subsidiar ações do poder público e da sociedade civil, tanto no presente quanto no futuro, para a reconstrução e recuperação das áreas atingidas. A pesquisadora destacou, ainda, a necessidade de um cuidado crescente com a saúde das pessoas, que poderão desenvolver doenças de pele, viroses e outras enfermidades relacionadas ao contato com água contaminada e micro-organismos.

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“Teremos uma situação complexa devido às doenças que podem surgir. Ao mesmo tempo, muitas unidades de saúde foram inundadas, dificultando o acesso da população a esses serviços. Portanto, esse sistema serve para que os gestores municipais e estaduais compreendam a extensão dos impactos e realizem um diagnóstico da situação”, explicou.

Além disso, Renata afirma que os mapas podem auxiliar a própria população na identificação dos serviços que ainda estão disponíveis nas proximidades.

Regiões vulneráveis

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Fora os estabelecimentos de saúde, a nota técnica da Fiocruz destaca que cerca de 2,5 milhões de pessoas foram impactadas pelos eventos climáticos. Entre elas, estão moradores de regiões vulneráveis, como favelas, quilombos e aldeias indígenas. Dessas áreas atingidas pelas chuvas, 167 favelas, cinco aldeias indígenas e sete áreas quilombolas estão em contato direto com as zonas de inundações.

A nota ressalta que a vulnerabilidade dessas comunidades, mais suscetíveis aos riscos à saúde proporcionados pelas enchentes, é agravada por fatores socioeconômicos e pela falta de infraestrutura adequada, desafios comuns em regiões historicamente marginalizadas.

“Essa situação evidencia a necessidade de uma estratégia de saúde pública robusta, que deverá abordar tanto as demandas imediatas quanto o fortalecimento da resiliência das infraestruturas de saúde para futuros eventos. Investimentos em melhorias físicas, treinamento de pessoal para respostas rápidas e sistemas de comunicação eficientes serão vitais para assegurar a integridade da saúde pública”, diz trecho do documento. / COM AGÊNCIA BRASIL

Segundo mapeamento realizado pelo Observatório do Clima, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), cerca de 3 mil estabelecimentos de saúde podem ter sido impactados de alguma forma pelas inundações no Rio Grande do Sul. Entre esses, estão incluídos consultórios, clínicas, centros de saúde especializados e farmácias. Além disso, territórios já vulneráveis no Estado também sofreram impactos, incluindo mais de 40 comunidades quilombolas, 240 favelas e cinco aldeias indígenas.

Hospital Mãe de Deus, em Porto Alegre, foi atingido por alagamento e teve que ser evacuado Foto: Fabio Brun

Como metodologia, os pesquisadores analisaram as manchas de inundação obtidas via radar e satélite e verificaram os estabelecimentos e territórios localizados nessas áreas, por meio de dados de instituições como Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Fundação Palmares e Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).

Confira os principais municípios com estabelecimentos de saúde atingidos:

  • Porto Alegre: 1.141
  • São Leopoldo: 404
  • Gravataí: 236
  • Montenegro: 223
  • Novo Hamburgo: 200

A pesquisadora do Observatório de Clima e Saúde, Renata Gracie, afirmou que o principal objetivo do trabalho é subsidiar ações do poder público e da sociedade civil, tanto no presente quanto no futuro, para a reconstrução e recuperação das áreas atingidas. A pesquisadora destacou, ainda, a necessidade de um cuidado crescente com a saúde das pessoas, que poderão desenvolver doenças de pele, viroses e outras enfermidades relacionadas ao contato com água contaminada e micro-organismos.

“Teremos uma situação complexa devido às doenças que podem surgir. Ao mesmo tempo, muitas unidades de saúde foram inundadas, dificultando o acesso da população a esses serviços. Portanto, esse sistema serve para que os gestores municipais e estaduais compreendam a extensão dos impactos e realizem um diagnóstico da situação”, explicou.

Além disso, Renata afirma que os mapas podem auxiliar a própria população na identificação dos serviços que ainda estão disponíveis nas proximidades.

Regiões vulneráveis

Fora os estabelecimentos de saúde, a nota técnica da Fiocruz destaca que cerca de 2,5 milhões de pessoas foram impactadas pelos eventos climáticos. Entre elas, estão moradores de regiões vulneráveis, como favelas, quilombos e aldeias indígenas. Dessas áreas atingidas pelas chuvas, 167 favelas, cinco aldeias indígenas e sete áreas quilombolas estão em contato direto com as zonas de inundações.

A nota ressalta que a vulnerabilidade dessas comunidades, mais suscetíveis aos riscos à saúde proporcionados pelas enchentes, é agravada por fatores socioeconômicos e pela falta de infraestrutura adequada, desafios comuns em regiões historicamente marginalizadas.

“Essa situação evidencia a necessidade de uma estratégia de saúde pública robusta, que deverá abordar tanto as demandas imediatas quanto o fortalecimento da resiliência das infraestruturas de saúde para futuros eventos. Investimentos em melhorias físicas, treinamento de pessoal para respostas rápidas e sistemas de comunicação eficientes serão vitais para assegurar a integridade da saúde pública”, diz trecho do documento. / COM AGÊNCIA BRASIL

Segundo mapeamento realizado pelo Observatório do Clima, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), cerca de 3 mil estabelecimentos de saúde podem ter sido impactados de alguma forma pelas inundações no Rio Grande do Sul. Entre esses, estão incluídos consultórios, clínicas, centros de saúde especializados e farmácias. Além disso, territórios já vulneráveis no Estado também sofreram impactos, incluindo mais de 40 comunidades quilombolas, 240 favelas e cinco aldeias indígenas.

Hospital Mãe de Deus, em Porto Alegre, foi atingido por alagamento e teve que ser evacuado Foto: Fabio Brun

Como metodologia, os pesquisadores analisaram as manchas de inundação obtidas via radar e satélite e verificaram os estabelecimentos e territórios localizados nessas áreas, por meio de dados de instituições como Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Fundação Palmares e Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).

Confira os principais municípios com estabelecimentos de saúde atingidos:

  • Porto Alegre: 1.141
  • São Leopoldo: 404
  • Gravataí: 236
  • Montenegro: 223
  • Novo Hamburgo: 200

A pesquisadora do Observatório de Clima e Saúde, Renata Gracie, afirmou que o principal objetivo do trabalho é subsidiar ações do poder público e da sociedade civil, tanto no presente quanto no futuro, para a reconstrução e recuperação das áreas atingidas. A pesquisadora destacou, ainda, a necessidade de um cuidado crescente com a saúde das pessoas, que poderão desenvolver doenças de pele, viroses e outras enfermidades relacionadas ao contato com água contaminada e micro-organismos.

“Teremos uma situação complexa devido às doenças que podem surgir. Ao mesmo tempo, muitas unidades de saúde foram inundadas, dificultando o acesso da população a esses serviços. Portanto, esse sistema serve para que os gestores municipais e estaduais compreendam a extensão dos impactos e realizem um diagnóstico da situação”, explicou.

Além disso, Renata afirma que os mapas podem auxiliar a própria população na identificação dos serviços que ainda estão disponíveis nas proximidades.

Regiões vulneráveis

Fora os estabelecimentos de saúde, a nota técnica da Fiocruz destaca que cerca de 2,5 milhões de pessoas foram impactadas pelos eventos climáticos. Entre elas, estão moradores de regiões vulneráveis, como favelas, quilombos e aldeias indígenas. Dessas áreas atingidas pelas chuvas, 167 favelas, cinco aldeias indígenas e sete áreas quilombolas estão em contato direto com as zonas de inundações.

A nota ressalta que a vulnerabilidade dessas comunidades, mais suscetíveis aos riscos à saúde proporcionados pelas enchentes, é agravada por fatores socioeconômicos e pela falta de infraestrutura adequada, desafios comuns em regiões historicamente marginalizadas.

“Essa situação evidencia a necessidade de uma estratégia de saúde pública robusta, que deverá abordar tanto as demandas imediatas quanto o fortalecimento da resiliência das infraestruturas de saúde para futuros eventos. Investimentos em melhorias físicas, treinamento de pessoal para respostas rápidas e sistemas de comunicação eficientes serão vitais para assegurar a integridade da saúde pública”, diz trecho do documento. / COM AGÊNCIA BRASIL

Segundo mapeamento realizado pelo Observatório do Clima, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), cerca de 3 mil estabelecimentos de saúde podem ter sido impactados de alguma forma pelas inundações no Rio Grande do Sul. Entre esses, estão incluídos consultórios, clínicas, centros de saúde especializados e farmácias. Além disso, territórios já vulneráveis no Estado também sofreram impactos, incluindo mais de 40 comunidades quilombolas, 240 favelas e cinco aldeias indígenas.

Hospital Mãe de Deus, em Porto Alegre, foi atingido por alagamento e teve que ser evacuado Foto: Fabio Brun

Como metodologia, os pesquisadores analisaram as manchas de inundação obtidas via radar e satélite e verificaram os estabelecimentos e territórios localizados nessas áreas, por meio de dados de instituições como Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Fundação Palmares e Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).

Confira os principais municípios com estabelecimentos de saúde atingidos:

  • Porto Alegre: 1.141
  • São Leopoldo: 404
  • Gravataí: 236
  • Montenegro: 223
  • Novo Hamburgo: 200

A pesquisadora do Observatório de Clima e Saúde, Renata Gracie, afirmou que o principal objetivo do trabalho é subsidiar ações do poder público e da sociedade civil, tanto no presente quanto no futuro, para a reconstrução e recuperação das áreas atingidas. A pesquisadora destacou, ainda, a necessidade de um cuidado crescente com a saúde das pessoas, que poderão desenvolver doenças de pele, viroses e outras enfermidades relacionadas ao contato com água contaminada e micro-organismos.

“Teremos uma situação complexa devido às doenças que podem surgir. Ao mesmo tempo, muitas unidades de saúde foram inundadas, dificultando o acesso da população a esses serviços. Portanto, esse sistema serve para que os gestores municipais e estaduais compreendam a extensão dos impactos e realizem um diagnóstico da situação”, explicou.

Além disso, Renata afirma que os mapas podem auxiliar a própria população na identificação dos serviços que ainda estão disponíveis nas proximidades.

Regiões vulneráveis

Fora os estabelecimentos de saúde, a nota técnica da Fiocruz destaca que cerca de 2,5 milhões de pessoas foram impactadas pelos eventos climáticos. Entre elas, estão moradores de regiões vulneráveis, como favelas, quilombos e aldeias indígenas. Dessas áreas atingidas pelas chuvas, 167 favelas, cinco aldeias indígenas e sete áreas quilombolas estão em contato direto com as zonas de inundações.

A nota ressalta que a vulnerabilidade dessas comunidades, mais suscetíveis aos riscos à saúde proporcionados pelas enchentes, é agravada por fatores socioeconômicos e pela falta de infraestrutura adequada, desafios comuns em regiões historicamente marginalizadas.

“Essa situação evidencia a necessidade de uma estratégia de saúde pública robusta, que deverá abordar tanto as demandas imediatas quanto o fortalecimento da resiliência das infraestruturas de saúde para futuros eventos. Investimentos em melhorias físicas, treinamento de pessoal para respostas rápidas e sistemas de comunicação eficientes serão vitais para assegurar a integridade da saúde pública”, diz trecho do documento. / COM AGÊNCIA BRASIL

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