Mais de 33 mil crianças foram internadas em 2023 devido a quedas; saiba como evitar acidentes


O uso de celular e brinquedos inapropriados pode aumentar o risco de acidentes

Por Lara Castelo

Mais de 33 mil crianças menores de 10 anos foram internadas em hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS) em 2023 devido a quedas. A informação é da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), que revelou ainda que, entre 2014 e 2023, foram registradas mais de 335 mil internações nessa faixa etária pelo mesmo motivo.

Playgrounds estão entre os locais em que as crianças costumam sofrer quedas. Foto: Alinsa/Adobe Stock

Os dados mostram também o número de internações devido a quedas por faixa etária. As crianças de 5 a 9 anos foram as mais representativas com quase 200 mil casos. Em seguida, vieram as de 1 a 4 anos, com mais de 111 mil internações. Por último, estão as menores de 1 ano, que registraram cerca de 26 mil internações por queda no período.

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Entre os motivos dos acidentes, são citados escorregões, tropeços ou passos em falso, quedas de escadas; quedas da cama e quedas de árvores ou mobílias, além de ocorrências em parques e no playground.

De acordo com a SBP, esses dados são impactantes, especialmente levando-se em consideração que medidas preventivas podem evitar muitos desses acidentes.

Vale destacar que quando as quedas resultam em pancadas na cabeça elas podem ser especialmente perigosas para as crianças, que têm mais fragilidade na região cerebral do que os adultos, de acordo com o neurocirurgião Fernando Gomes, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). “Por isso, nesses casos, sempre vale a pena procurar um médico”, orienta.

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De maneira geral, quedas podem levar a desfechos graves, como sequelas permanentes e até a morte. Por isso, com o objetivo de diminuir as quedas de crianças, a entidade divulgou uma lista com orientações preventivas para os responsáveis por crianças de diferentes faixas etárias.

Confira:

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Crianças menores de 1 ano

  • Nunca deixe o bebê sozinho no trocador ou em locais mais altos, como a cama. Essa costuma ser a primeira queda do bebê e, por ter a cabeça bastante volumosa em relação ao resto do corpo, ela chegará primeiro ao chão, podendo causar traumatismos cranianos e encefálicos graves;
  • Quando o bebê começa a controlar seus movimentos de braços e pernas e aprende a sentar, um reflexo de hiperextensão posterior faz com que ele, sem desejo disso, se jogue para trás e bata a cabeça no chão. “Por isso, o uso de almofadas e a presença do adulto cuidador são fundamentais”, avalia a SBP;
  • Se você estiver carregando o bebê ao colo, em escadas e degraus, apoie-se sempre no corrimão. Evite pisos lisos, molhados ou escorregadios;
  • Nunca deixe o bebê sob os cuidados de outra criança. Caso o irmão ou outra criança queira pegá-lo no colo, oriente, ensine e proteja para que isso aconteça apenas com um adulto segurando também;
  • O andador não deve ser usado – nunca, em nenhuma idade. Ele prejudica o desenvolvimento e o andar da criança e tem sido causa de graves acidentes, com traumatismos cranianos significativos;
  • Não deixe o bebê em sofás ou cadeiras, como se fosse um apoio para aprender a sentar. O bebê não vai ficar parado, e as quedas podem acontecer. Brincar no chão, protegido, lhe dará muito mais espaço para se mover e desenvolver suas habilidades motoras.

Crianças de 1 a 4 anos

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  • Coloque telas nas janelas, sacadas e vãos desprotegidos, assim como nas laterais das escadas. Não deixe objetos, cadeiras, sofás e outros apoios próximos desses lugares de risco;
  • Cuidado com superfícies molhadas e escorregadias que provocam o desequilíbrio e as quedas. Banheiro, pisos em geral e calçadas em volta de piscinas que estejam molhados devem ser proibidos para brincadeiras;
  • Escolha bem os brinquedos de locomoção, como triciclos, patinetes e skates, que suportem o peso da criança e que tenham uma base segura, sem tombar com facilidade. Devem ser utilizados em locais apropriados, nunca em via pública e sempre com os equipamentos de segurança, como capacete, joelheiras, tornozeleiras e cotoveleiras;
  • Cuidado com as camas do tipo beliche, que não oferecem segurança em nenhuma idade. Mesmo com proteção nas laterais, elas não são indicadas nos primeiros anos de vida e nem mesmo para crianças maiores;
  • Nunca deixe a criança sozinha, sem um adulto cuidador atento a ela.

Crianças de 5 a 9 anos

  • A exploração de lugares além da casa pode se tornar intensa, e as quedas de muros, lajes, árvores e brinquedos em parques são comuns. Para evitar acidentes, a orientação e supervisão dos responsáveis são fundamentais;
  • Os brinquedos de locomoção vão se transformando. Seja em bicicletas, patinetes, skates e outros, equipamentos de segurança como capacete, cotoveleira, joelheira e tornozeleira devem ser condições de uso do brinquedo, independentemente do local, trecho ou tempo de uso;
  • O uso do celular e de outras telas não pode ser permitido em vias públicas ou quando a criança está em movimento, pelo desvio de atenção que desencadeia. / COM INFORMAÇÕES DA AGÊNCIA BRASIL

Mais de 33 mil crianças menores de 10 anos foram internadas em hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS) em 2023 devido a quedas. A informação é da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), que revelou ainda que, entre 2014 e 2023, foram registradas mais de 335 mil internações nessa faixa etária pelo mesmo motivo.

Playgrounds estão entre os locais em que as crianças costumam sofrer quedas. Foto: Alinsa/Adobe Stock

Os dados mostram também o número de internações devido a quedas por faixa etária. As crianças de 5 a 9 anos foram as mais representativas com quase 200 mil casos. Em seguida, vieram as de 1 a 4 anos, com mais de 111 mil internações. Por último, estão as menores de 1 ano, que registraram cerca de 26 mil internações por queda no período.

Entre os motivos dos acidentes, são citados escorregões, tropeços ou passos em falso, quedas de escadas; quedas da cama e quedas de árvores ou mobílias, além de ocorrências em parques e no playground.

De acordo com a SBP, esses dados são impactantes, especialmente levando-se em consideração que medidas preventivas podem evitar muitos desses acidentes.

Vale destacar que quando as quedas resultam em pancadas na cabeça elas podem ser especialmente perigosas para as crianças, que têm mais fragilidade na região cerebral do que os adultos, de acordo com o neurocirurgião Fernando Gomes, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). “Por isso, nesses casos, sempre vale a pena procurar um médico”, orienta.

De maneira geral, quedas podem levar a desfechos graves, como sequelas permanentes e até a morte. Por isso, com o objetivo de diminuir as quedas de crianças, a entidade divulgou uma lista com orientações preventivas para os responsáveis por crianças de diferentes faixas etárias.

Confira:

Crianças menores de 1 ano

  • Nunca deixe o bebê sozinho no trocador ou em locais mais altos, como a cama. Essa costuma ser a primeira queda do bebê e, por ter a cabeça bastante volumosa em relação ao resto do corpo, ela chegará primeiro ao chão, podendo causar traumatismos cranianos e encefálicos graves;
  • Quando o bebê começa a controlar seus movimentos de braços e pernas e aprende a sentar, um reflexo de hiperextensão posterior faz com que ele, sem desejo disso, se jogue para trás e bata a cabeça no chão. “Por isso, o uso de almofadas e a presença do adulto cuidador são fundamentais”, avalia a SBP;
  • Se você estiver carregando o bebê ao colo, em escadas e degraus, apoie-se sempre no corrimão. Evite pisos lisos, molhados ou escorregadios;
  • Nunca deixe o bebê sob os cuidados de outra criança. Caso o irmão ou outra criança queira pegá-lo no colo, oriente, ensine e proteja para que isso aconteça apenas com um adulto segurando também;
  • O andador não deve ser usado – nunca, em nenhuma idade. Ele prejudica o desenvolvimento e o andar da criança e tem sido causa de graves acidentes, com traumatismos cranianos significativos;
  • Não deixe o bebê em sofás ou cadeiras, como se fosse um apoio para aprender a sentar. O bebê não vai ficar parado, e as quedas podem acontecer. Brincar no chão, protegido, lhe dará muito mais espaço para se mover e desenvolver suas habilidades motoras.

Crianças de 1 a 4 anos

  • Coloque telas nas janelas, sacadas e vãos desprotegidos, assim como nas laterais das escadas. Não deixe objetos, cadeiras, sofás e outros apoios próximos desses lugares de risco;
  • Cuidado com superfícies molhadas e escorregadias que provocam o desequilíbrio e as quedas. Banheiro, pisos em geral e calçadas em volta de piscinas que estejam molhados devem ser proibidos para brincadeiras;
  • Escolha bem os brinquedos de locomoção, como triciclos, patinetes e skates, que suportem o peso da criança e que tenham uma base segura, sem tombar com facilidade. Devem ser utilizados em locais apropriados, nunca em via pública e sempre com os equipamentos de segurança, como capacete, joelheiras, tornozeleiras e cotoveleiras;
  • Cuidado com as camas do tipo beliche, que não oferecem segurança em nenhuma idade. Mesmo com proteção nas laterais, elas não são indicadas nos primeiros anos de vida e nem mesmo para crianças maiores;
  • Nunca deixe a criança sozinha, sem um adulto cuidador atento a ela.

Crianças de 5 a 9 anos

  • A exploração de lugares além da casa pode se tornar intensa, e as quedas de muros, lajes, árvores e brinquedos em parques são comuns. Para evitar acidentes, a orientação e supervisão dos responsáveis são fundamentais;
  • Os brinquedos de locomoção vão se transformando. Seja em bicicletas, patinetes, skates e outros, equipamentos de segurança como capacete, cotoveleira, joelheira e tornozeleira devem ser condições de uso do brinquedo, independentemente do local, trecho ou tempo de uso;
  • O uso do celular e de outras telas não pode ser permitido em vias públicas ou quando a criança está em movimento, pelo desvio de atenção que desencadeia. / COM INFORMAÇÕES DA AGÊNCIA BRASIL

Mais de 33 mil crianças menores de 10 anos foram internadas em hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS) em 2023 devido a quedas. A informação é da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), que revelou ainda que, entre 2014 e 2023, foram registradas mais de 335 mil internações nessa faixa etária pelo mesmo motivo.

Playgrounds estão entre os locais em que as crianças costumam sofrer quedas. Foto: Alinsa/Adobe Stock

Os dados mostram também o número de internações devido a quedas por faixa etária. As crianças de 5 a 9 anos foram as mais representativas com quase 200 mil casos. Em seguida, vieram as de 1 a 4 anos, com mais de 111 mil internações. Por último, estão as menores de 1 ano, que registraram cerca de 26 mil internações por queda no período.

Entre os motivos dos acidentes, são citados escorregões, tropeços ou passos em falso, quedas de escadas; quedas da cama e quedas de árvores ou mobílias, além de ocorrências em parques e no playground.

De acordo com a SBP, esses dados são impactantes, especialmente levando-se em consideração que medidas preventivas podem evitar muitos desses acidentes.

Vale destacar que quando as quedas resultam em pancadas na cabeça elas podem ser especialmente perigosas para as crianças, que têm mais fragilidade na região cerebral do que os adultos, de acordo com o neurocirurgião Fernando Gomes, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). “Por isso, nesses casos, sempre vale a pena procurar um médico”, orienta.

De maneira geral, quedas podem levar a desfechos graves, como sequelas permanentes e até a morte. Por isso, com o objetivo de diminuir as quedas de crianças, a entidade divulgou uma lista com orientações preventivas para os responsáveis por crianças de diferentes faixas etárias.

Confira:

Crianças menores de 1 ano

  • Nunca deixe o bebê sozinho no trocador ou em locais mais altos, como a cama. Essa costuma ser a primeira queda do bebê e, por ter a cabeça bastante volumosa em relação ao resto do corpo, ela chegará primeiro ao chão, podendo causar traumatismos cranianos e encefálicos graves;
  • Quando o bebê começa a controlar seus movimentos de braços e pernas e aprende a sentar, um reflexo de hiperextensão posterior faz com que ele, sem desejo disso, se jogue para trás e bata a cabeça no chão. “Por isso, o uso de almofadas e a presença do adulto cuidador são fundamentais”, avalia a SBP;
  • Se você estiver carregando o bebê ao colo, em escadas e degraus, apoie-se sempre no corrimão. Evite pisos lisos, molhados ou escorregadios;
  • Nunca deixe o bebê sob os cuidados de outra criança. Caso o irmão ou outra criança queira pegá-lo no colo, oriente, ensine e proteja para que isso aconteça apenas com um adulto segurando também;
  • O andador não deve ser usado – nunca, em nenhuma idade. Ele prejudica o desenvolvimento e o andar da criança e tem sido causa de graves acidentes, com traumatismos cranianos significativos;
  • Não deixe o bebê em sofás ou cadeiras, como se fosse um apoio para aprender a sentar. O bebê não vai ficar parado, e as quedas podem acontecer. Brincar no chão, protegido, lhe dará muito mais espaço para se mover e desenvolver suas habilidades motoras.

Crianças de 1 a 4 anos

  • Coloque telas nas janelas, sacadas e vãos desprotegidos, assim como nas laterais das escadas. Não deixe objetos, cadeiras, sofás e outros apoios próximos desses lugares de risco;
  • Cuidado com superfícies molhadas e escorregadias que provocam o desequilíbrio e as quedas. Banheiro, pisos em geral e calçadas em volta de piscinas que estejam molhados devem ser proibidos para brincadeiras;
  • Escolha bem os brinquedos de locomoção, como triciclos, patinetes e skates, que suportem o peso da criança e que tenham uma base segura, sem tombar com facilidade. Devem ser utilizados em locais apropriados, nunca em via pública e sempre com os equipamentos de segurança, como capacete, joelheiras, tornozeleiras e cotoveleiras;
  • Cuidado com as camas do tipo beliche, que não oferecem segurança em nenhuma idade. Mesmo com proteção nas laterais, elas não são indicadas nos primeiros anos de vida e nem mesmo para crianças maiores;
  • Nunca deixe a criança sozinha, sem um adulto cuidador atento a ela.

Crianças de 5 a 9 anos

  • A exploração de lugares além da casa pode se tornar intensa, e as quedas de muros, lajes, árvores e brinquedos em parques são comuns. Para evitar acidentes, a orientação e supervisão dos responsáveis são fundamentais;
  • Os brinquedos de locomoção vão se transformando. Seja em bicicletas, patinetes, skates e outros, equipamentos de segurança como capacete, cotoveleira, joelheira e tornozeleira devem ser condições de uso do brinquedo, independentemente do local, trecho ou tempo de uso;
  • O uso do celular e de outras telas não pode ser permitido em vias públicas ou quando a criança está em movimento, pelo desvio de atenção que desencadeia. / COM INFORMAÇÕES DA AGÊNCIA BRASIL

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