Máscara em aeroporto e avião é ‘imbecilidade’ da Anvisa, diz Eduardo Bolsonaro


Deputado quer anular decisão da agência que determinou uso obrigatório para viajantes a partir de sexta-feira, 25

Por Julia Affonso
Atualização:

BRASÍLIA - O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro (PL), afirmou nesta quarta-feira, 23, que é uma “imbecilidade” a decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de obrigar o uso de máscaras contra a covid-19 em aeroportos e aviões. A partir de sexta-feira, 25, os passageiros terão de usar o equipamento de proteção nos terminais e nos voos.

Segundo a agência, o serviço de bordo não será proibido e os passageiros poderão tirar a máscara para comer ou mesmo ingerir líquidos em outros momentos do voo. A obrigação se aplica para todos os aeroportos brasileiros e também voos nacionais. No caso das viagens internacionais, a regra vale no apenas momento do embarque no Brasil e no desembarque de voo internacional em território brasileiro.

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Eduardo Bolsonaro informou a seus seguidores, no Twitter, que estava entrando com um Projeto de Decreto Legislativo “para sustar os efeitos desta imbecilidade vinda da Anvisa”. “LAI, convocação/convite de dirigentes da Anvisa para a Câmara ou mesmo moção de repúdio em câmaras estaduais e municipais estão no radar”, afirmou.

Durante toda a pandemia, Jair Bolsonaro promoveu aglomerações e criticou o uso de máscaras para evitar a propagação da doença. O presidente também disse não ter se vacinado contra a doença. E dezembro do ano passado, Bolsonaro subiu o tom contra o equipamento de proteção durante uma cerimônia no Palácio do Planalto. “Aqui é proibido usar máscara”, disse na ocasião.

Hoje pela manhã, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, também usou sua rede social. Desta vez para pedir aos brasileiros que se vacinem por conta do aumento do número de casos de contaminação pelo virús covid-19.

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Decisão

O tema da máscara foi incluído na pauta de reunião da diretoria da Anvisa nesta terça-feira, 22. O diretor Daniel Pereira, relator do processo, votou pelo reforço da recomendação ao equipamento e não pela volta da obrigação do uso. Mas Pereira acabou derrotado pelos demais quatro diretores.

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O voto divergente foi apresentado pelo diretor Alex Campos Machado, que afirmou que, apesar do avanço da vacinação, a mudança de cenário da covid “alerta o mundo inteiro”. O diretor da Anvisa, Antonio Barra Torres destacou, no começo da sessão, que o coronavírus “ainda é uma grande preocupação para todos no mundo, haja vista a condição decorrente do surgimento de variantes”.

“Ainda observamos em território nacional o crescimento das taxas de contágio, das taxas de internação e também de mortalidade. Evidentemente não num número semelhante aos anos que se têm, mas ainda um número bastante preocupante”, disse.

A adoção de medidas não-farmacológicas, como o uso de máscara, foi tratada pela Anvisa em reunião com epidemiologistas, especialistas em saúde e representantes do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems). O encontro sobre o cenário da covid ocorreu virtualmente nesta segunda-feira, 21.

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A Anvisa havia tornado obrigatório o uso de máscaras em aeroportos em dezembro de 2020, no auge de uma das ondas da covid no País. A agência flexibilizou a medida em agosto deste ano, cerca de um ano e oito meses após o início da cobrança. Há três meses, o equipamento de proteção passou a ser “uma recomendação, principalmente para pessoas com sintomas de gripe e para o público mais vulnerável, como imunocomprometidos, gestantes e idosos”.

BRASÍLIA - O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro (PL), afirmou nesta quarta-feira, 23, que é uma “imbecilidade” a decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de obrigar o uso de máscaras contra a covid-19 em aeroportos e aviões. A partir de sexta-feira, 25, os passageiros terão de usar o equipamento de proteção nos terminais e nos voos.

Segundo a agência, o serviço de bordo não será proibido e os passageiros poderão tirar a máscara para comer ou mesmo ingerir líquidos em outros momentos do voo. A obrigação se aplica para todos os aeroportos brasileiros e também voos nacionais. No caso das viagens internacionais, a regra vale no apenas momento do embarque no Brasil e no desembarque de voo internacional em território brasileiro.

Eduardo Bolsonaro informou a seus seguidores, no Twitter, que estava entrando com um Projeto de Decreto Legislativo “para sustar os efeitos desta imbecilidade vinda da Anvisa”. “LAI, convocação/convite de dirigentes da Anvisa para a Câmara ou mesmo moção de repúdio em câmaras estaduais e municipais estão no radar”, afirmou.

Durante toda a pandemia, Jair Bolsonaro promoveu aglomerações e criticou o uso de máscaras para evitar a propagação da doença. O presidente também disse não ter se vacinado contra a doença. E dezembro do ano passado, Bolsonaro subiu o tom contra o equipamento de proteção durante uma cerimônia no Palácio do Planalto. “Aqui é proibido usar máscara”, disse na ocasião.

Hoje pela manhã, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, também usou sua rede social. Desta vez para pedir aos brasileiros que se vacinem por conta do aumento do número de casos de contaminação pelo virús covid-19.

Decisão

O tema da máscara foi incluído na pauta de reunião da diretoria da Anvisa nesta terça-feira, 22. O diretor Daniel Pereira, relator do processo, votou pelo reforço da recomendação ao equipamento e não pela volta da obrigação do uso. Mas Pereira acabou derrotado pelos demais quatro diretores.

O voto divergente foi apresentado pelo diretor Alex Campos Machado, que afirmou que, apesar do avanço da vacinação, a mudança de cenário da covid “alerta o mundo inteiro”. O diretor da Anvisa, Antonio Barra Torres destacou, no começo da sessão, que o coronavírus “ainda é uma grande preocupação para todos no mundo, haja vista a condição decorrente do surgimento de variantes”.

“Ainda observamos em território nacional o crescimento das taxas de contágio, das taxas de internação e também de mortalidade. Evidentemente não num número semelhante aos anos que se têm, mas ainda um número bastante preocupante”, disse.

A adoção de medidas não-farmacológicas, como o uso de máscara, foi tratada pela Anvisa em reunião com epidemiologistas, especialistas em saúde e representantes do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems). O encontro sobre o cenário da covid ocorreu virtualmente nesta segunda-feira, 21.

A Anvisa havia tornado obrigatório o uso de máscaras em aeroportos em dezembro de 2020, no auge de uma das ondas da covid no País. A agência flexibilizou a medida em agosto deste ano, cerca de um ano e oito meses após o início da cobrança. Há três meses, o equipamento de proteção passou a ser “uma recomendação, principalmente para pessoas com sintomas de gripe e para o público mais vulnerável, como imunocomprometidos, gestantes e idosos”.

BRASÍLIA - O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro (PL), afirmou nesta quarta-feira, 23, que é uma “imbecilidade” a decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de obrigar o uso de máscaras contra a covid-19 em aeroportos e aviões. A partir de sexta-feira, 25, os passageiros terão de usar o equipamento de proteção nos terminais e nos voos.

Segundo a agência, o serviço de bordo não será proibido e os passageiros poderão tirar a máscara para comer ou mesmo ingerir líquidos em outros momentos do voo. A obrigação se aplica para todos os aeroportos brasileiros e também voos nacionais. No caso das viagens internacionais, a regra vale no apenas momento do embarque no Brasil e no desembarque de voo internacional em território brasileiro.

Eduardo Bolsonaro informou a seus seguidores, no Twitter, que estava entrando com um Projeto de Decreto Legislativo “para sustar os efeitos desta imbecilidade vinda da Anvisa”. “LAI, convocação/convite de dirigentes da Anvisa para a Câmara ou mesmo moção de repúdio em câmaras estaduais e municipais estão no radar”, afirmou.

Durante toda a pandemia, Jair Bolsonaro promoveu aglomerações e criticou o uso de máscaras para evitar a propagação da doença. O presidente também disse não ter se vacinado contra a doença. E dezembro do ano passado, Bolsonaro subiu o tom contra o equipamento de proteção durante uma cerimônia no Palácio do Planalto. “Aqui é proibido usar máscara”, disse na ocasião.

Hoje pela manhã, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, também usou sua rede social. Desta vez para pedir aos brasileiros que se vacinem por conta do aumento do número de casos de contaminação pelo virús covid-19.

Decisão

O tema da máscara foi incluído na pauta de reunião da diretoria da Anvisa nesta terça-feira, 22. O diretor Daniel Pereira, relator do processo, votou pelo reforço da recomendação ao equipamento e não pela volta da obrigação do uso. Mas Pereira acabou derrotado pelos demais quatro diretores.

O voto divergente foi apresentado pelo diretor Alex Campos Machado, que afirmou que, apesar do avanço da vacinação, a mudança de cenário da covid “alerta o mundo inteiro”. O diretor da Anvisa, Antonio Barra Torres destacou, no começo da sessão, que o coronavírus “ainda é uma grande preocupação para todos no mundo, haja vista a condição decorrente do surgimento de variantes”.

“Ainda observamos em território nacional o crescimento das taxas de contágio, das taxas de internação e também de mortalidade. Evidentemente não num número semelhante aos anos que se têm, mas ainda um número bastante preocupante”, disse.

A adoção de medidas não-farmacológicas, como o uso de máscara, foi tratada pela Anvisa em reunião com epidemiologistas, especialistas em saúde e representantes do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems). O encontro sobre o cenário da covid ocorreu virtualmente nesta segunda-feira, 21.

A Anvisa havia tornado obrigatório o uso de máscaras em aeroportos em dezembro de 2020, no auge de uma das ondas da covid no País. A agência flexibilizou a medida em agosto deste ano, cerca de um ano e oito meses após o início da cobrança. Há três meses, o equipamento de proteção passou a ser “uma recomendação, principalmente para pessoas com sintomas de gripe e para o público mais vulnerável, como imunocomprometidos, gestantes e idosos”.

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