H1N1 é responsável por metade dos casos de gripe no Brasil


Além do aumento de pacientes atingidos, a doença se espalha pelo País - 15 Estados registram infecções; houve 71 mortes

Por Ligia Formenti

BRASÍLIA - O vírus H1N1 já é responsável por metade dos casos de gripe registrados no País, afirma o diretor de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch. O dado é observado nas análises de amostras enviadas para laboratórios públicos de todos os pacientes com suspeita de infecções respiratórias. Do total comprovado para influenza, 50% apresenta a infecção por essa variação do vírus, responsável por uma pandemia em 2009.

“Estamos todos muito preocupados”, admitiu Maierovitch ao Estado. Ele observa que o H1N1 é mais agressivo do que os demais subtipos de vírus influenza que circulam no País, como o H3N2 e influenza B. Além disso, a alta é registrada em um período em que a população ainda está suscetível. “O aumento de infecções aconteceu de forma antecipada. Mesmo que pessoas já tenham sido imunizadas no ano passado, boa parte do efeito protetor da vacina já passou”, disse.

11 perguntas e respostas sobre a gripe H1N1

1 | 7

11 perguntas e respostas sobre a gripe H1N1

Foto: REUTERS
2 | 7

1 - Qual é a diferença entre os sintomas da gripe H1N1 em relação à gripe comum?

Foto: PAUL BRADBURY VIA GETTY IMAGES
3 | 7

2 - Quando devo procurar o médico?

Foto: REUTERS
4 | 7

4 - Onde encontrar os remédios?

Foto: REUTERS
5 | 7

7 - Quem deve tomar a vacina?

Foto: REUTERS/Brian Snyder
6 | 7

8 - Quais são os grupos de risco?

Foto: REUTERS/Eric Gaillard
7 | 7

10 - Como acontece a transmissão?

Foto: HÉLVIO ROMERO/ESTADÃO
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Boletim divulgado nesta segunda-feira, 4, mostra que o subtipo de vírus influenza A já provocou, apenas nos primeiros três meses deste ano, 71 mortes – quase o dobro do que foi registrado entre janeiro e dezembro de 2015 (36 óbitos). Os casos também subiram de forma expressiva. Até agora, foram 444 notificações de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) – o triplo de todo 2015.

Além do aumento de pacientes atingidos, a doença se espalha pelo País – 15 Estados registram infecções provocadas pelo vírus, dois a mais do que há duas semanas. “O nosso maior temor é que a epidemia, tendo início precoce, atinja um número maior de pessoas, a exemplo do que aconteceu em 2013”, disse Maierovitch. Naquele ano, foram 3.733 registros de H1N1. “Os casos foram registrados a partir de abril. Agora, começaram ainda em março”, afirmou.

reference
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Não há ainda uma explicação para o fenômeno. Uma das hipóteses para o surto de gripe fora de época é a condição climática. “Alguns estudos mostram associação com o El Niño. Anos com o fenômeno propiciariam a antecipação dos casos de gripe”, disse o diretor.

Crianças de 6 meses a 5 anos, gestantes, puérperas, trabalhador de saúde, povos indígenas, indivíduos com 60 anos ou mais de idade, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional, pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis. A vacinação em pacientes com doenças crônicas necessita de prescrição médica, especificando o motivo da indicação da vacina. Foto: REUTERS/Eric Gaillard

Concentração. A maior parte das notificações está concentrada no Sudeste. Só em São Paulo, são 372 casos, o equivalente a 84% dos registros do País. Em segundo lugar está Santa Catarina, com 22 infecções, seguido por Bahia (9) e Paraná (7). Pernambuco, Goiás e Distrito Federal apresentam, cada um, cinco pacientes com a síndrome. Minas, Ceará, Pará e Rio têm o mesmo número de casos: 3 em cada Estado. No Rio Grande do Norte e em Mato Grosso, são dois casos. Mato Grosso do Sul traz um caso e Espírito Santo, também um registro. 

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Diante da epidemia provocada pelo vírus em São Paulo e do atípico aumento de casos provocados pela doença em outros Estados, o ministério decidiu antecipar a distribuição da vacina. Maierovitch, porém, advertiu que a proteção não é imediata. São necessárias pelo menos duas semanas para que a vacina comece a aumentar a imunidade ao vírus. “Por isso, de nada adianta correr para se vacinar, por exemplo, quando alguém do seu círculo apresenta sintomas de gripe”, afirmou. “Nesses momentos, o principal é a adoção de medidas de prevenção, como lavar as mãos e procurar evitar o contato com pessoas doentes.”

Maierovitch afirmou que, de acordo com o desempenho da vacinação em São Paulo, a estratégia do Dia D, marcado para o dia 30 deste mês, poderá ser revista. “Não queremos abrir mão dessa iniciativa, que, tradicionalmente, consegue atingir pelo menos 30% da população-alvo em apenas um dia”, afirmou. 

Segundo o diretor, caso a cobertura de grupos vulneráveis seja atingida antes do Dia D, uma mudança poderá ser feita no Estado, como o cancelamento do evento. A decisão deverá ser definida dentro de duas semanas. Em São Paulo, a vacinação para profissionais de saúde começou nesta segunda e para grupos vulneráveis – idosos, pessoas com doenças pré-existentes como problemas respiratórios ou cardíacos – começa no dia 11.

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Tome cuidados, mas não exagere! Veja 5 dicas para pais e mães evitarem a gripe H1N1 entre as crianças

1 | 5

1. Quais medidas devem ser tomadas em relação às crianças?

Foto: AFP
2 | 5

2. Há restrição para ambientes coletivos?

Foto: REUTERS
3 | 5

3. Há exagero das pessoas em relação à gripe H1N1?

Foto: NILTON FUKUDA/ESTADÃO
4 | 5

4. Fazer gargarejo não previne a doença?

Foto: Reprodução
5 | 5

5. O que faço se está faltando vacina nos postos e a campanha nacional só começa no dia 30?

Foto: REUTERS

BRASÍLIA - O vírus H1N1 já é responsável por metade dos casos de gripe registrados no País, afirma o diretor de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch. O dado é observado nas análises de amostras enviadas para laboratórios públicos de todos os pacientes com suspeita de infecções respiratórias. Do total comprovado para influenza, 50% apresenta a infecção por essa variação do vírus, responsável por uma pandemia em 2009.

“Estamos todos muito preocupados”, admitiu Maierovitch ao Estado. Ele observa que o H1N1 é mais agressivo do que os demais subtipos de vírus influenza que circulam no País, como o H3N2 e influenza B. Além disso, a alta é registrada em um período em que a população ainda está suscetível. “O aumento de infecções aconteceu de forma antecipada. Mesmo que pessoas já tenham sido imunizadas no ano passado, boa parte do efeito protetor da vacina já passou”, disse.

11 perguntas e respostas sobre a gripe H1N1

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Foto: REUTERS
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1 - Qual é a diferença entre os sintomas da gripe H1N1 em relação à gripe comum?

Foto: PAUL BRADBURY VIA GETTY IMAGES
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2 - Quando devo procurar o médico?

Foto: REUTERS
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4 - Onde encontrar os remédios?

Foto: REUTERS
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7 - Quem deve tomar a vacina?

Foto: REUTERS/Brian Snyder
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8 - Quais são os grupos de risco?

Foto: REUTERS/Eric Gaillard
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10 - Como acontece a transmissão?

Foto: HÉLVIO ROMERO/ESTADÃO

Boletim divulgado nesta segunda-feira, 4, mostra que o subtipo de vírus influenza A já provocou, apenas nos primeiros três meses deste ano, 71 mortes – quase o dobro do que foi registrado entre janeiro e dezembro de 2015 (36 óbitos). Os casos também subiram de forma expressiva. Até agora, foram 444 notificações de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) – o triplo de todo 2015.

Além do aumento de pacientes atingidos, a doença se espalha pelo País – 15 Estados registram infecções provocadas pelo vírus, dois a mais do que há duas semanas. “O nosso maior temor é que a epidemia, tendo início precoce, atinja um número maior de pessoas, a exemplo do que aconteceu em 2013”, disse Maierovitch. Naquele ano, foram 3.733 registros de H1N1. “Os casos foram registrados a partir de abril. Agora, começaram ainda em março”, afirmou.

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Não há ainda uma explicação para o fenômeno. Uma das hipóteses para o surto de gripe fora de época é a condição climática. “Alguns estudos mostram associação com o El Niño. Anos com o fenômeno propiciariam a antecipação dos casos de gripe”, disse o diretor.

Crianças de 6 meses a 5 anos, gestantes, puérperas, trabalhador de saúde, povos indígenas, indivíduos com 60 anos ou mais de idade, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional, pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis. A vacinação em pacientes com doenças crônicas necessita de prescrição médica, especificando o motivo da indicação da vacina. Foto: REUTERS/Eric Gaillard

Concentração. A maior parte das notificações está concentrada no Sudeste. Só em São Paulo, são 372 casos, o equivalente a 84% dos registros do País. Em segundo lugar está Santa Catarina, com 22 infecções, seguido por Bahia (9) e Paraná (7). Pernambuco, Goiás e Distrito Federal apresentam, cada um, cinco pacientes com a síndrome. Minas, Ceará, Pará e Rio têm o mesmo número de casos: 3 em cada Estado. No Rio Grande do Norte e em Mato Grosso, são dois casos. Mato Grosso do Sul traz um caso e Espírito Santo, também um registro. 

Diante da epidemia provocada pelo vírus em São Paulo e do atípico aumento de casos provocados pela doença em outros Estados, o ministério decidiu antecipar a distribuição da vacina. Maierovitch, porém, advertiu que a proteção não é imediata. São necessárias pelo menos duas semanas para que a vacina comece a aumentar a imunidade ao vírus. “Por isso, de nada adianta correr para se vacinar, por exemplo, quando alguém do seu círculo apresenta sintomas de gripe”, afirmou. “Nesses momentos, o principal é a adoção de medidas de prevenção, como lavar as mãos e procurar evitar o contato com pessoas doentes.”

Maierovitch afirmou que, de acordo com o desempenho da vacinação em São Paulo, a estratégia do Dia D, marcado para o dia 30 deste mês, poderá ser revista. “Não queremos abrir mão dessa iniciativa, que, tradicionalmente, consegue atingir pelo menos 30% da população-alvo em apenas um dia”, afirmou. 

Segundo o diretor, caso a cobertura de grupos vulneráveis seja atingida antes do Dia D, uma mudança poderá ser feita no Estado, como o cancelamento do evento. A decisão deverá ser definida dentro de duas semanas. Em São Paulo, a vacinação para profissionais de saúde começou nesta segunda e para grupos vulneráveis – idosos, pessoas com doenças pré-existentes como problemas respiratórios ou cardíacos – começa no dia 11.

Tome cuidados, mas não exagere! Veja 5 dicas para pais e mães evitarem a gripe H1N1 entre as crianças

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1. Quais medidas devem ser tomadas em relação às crianças?

Foto: AFP
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2. Há restrição para ambientes coletivos?

Foto: REUTERS
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3. Há exagero das pessoas em relação à gripe H1N1?

Foto: NILTON FUKUDA/ESTADÃO
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4. Fazer gargarejo não previne a doença?

Foto: Reprodução
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5. O que faço se está faltando vacina nos postos e a campanha nacional só começa no dia 30?

Foto: REUTERS

BRASÍLIA - O vírus H1N1 já é responsável por metade dos casos de gripe registrados no País, afirma o diretor de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch. O dado é observado nas análises de amostras enviadas para laboratórios públicos de todos os pacientes com suspeita de infecções respiratórias. Do total comprovado para influenza, 50% apresenta a infecção por essa variação do vírus, responsável por uma pandemia em 2009.

“Estamos todos muito preocupados”, admitiu Maierovitch ao Estado. Ele observa que o H1N1 é mais agressivo do que os demais subtipos de vírus influenza que circulam no País, como o H3N2 e influenza B. Além disso, a alta é registrada em um período em que a população ainda está suscetível. “O aumento de infecções aconteceu de forma antecipada. Mesmo que pessoas já tenham sido imunizadas no ano passado, boa parte do efeito protetor da vacina já passou”, disse.

11 perguntas e respostas sobre a gripe H1N1

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Foto: REUTERS
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1 - Qual é a diferença entre os sintomas da gripe H1N1 em relação à gripe comum?

Foto: PAUL BRADBURY VIA GETTY IMAGES
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2 - Quando devo procurar o médico?

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4 - Onde encontrar os remédios?

Foto: REUTERS
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7 - Quem deve tomar a vacina?

Foto: REUTERS/Brian Snyder
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8 - Quais são os grupos de risco?

Foto: REUTERS/Eric Gaillard
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10 - Como acontece a transmissão?

Foto: HÉLVIO ROMERO/ESTADÃO

Boletim divulgado nesta segunda-feira, 4, mostra que o subtipo de vírus influenza A já provocou, apenas nos primeiros três meses deste ano, 71 mortes – quase o dobro do que foi registrado entre janeiro e dezembro de 2015 (36 óbitos). Os casos também subiram de forma expressiva. Até agora, foram 444 notificações de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) – o triplo de todo 2015.

Além do aumento de pacientes atingidos, a doença se espalha pelo País – 15 Estados registram infecções provocadas pelo vírus, dois a mais do que há duas semanas. “O nosso maior temor é que a epidemia, tendo início precoce, atinja um número maior de pessoas, a exemplo do que aconteceu em 2013”, disse Maierovitch. Naquele ano, foram 3.733 registros de H1N1. “Os casos foram registrados a partir de abril. Agora, começaram ainda em março”, afirmou.

reference

Não há ainda uma explicação para o fenômeno. Uma das hipóteses para o surto de gripe fora de época é a condição climática. “Alguns estudos mostram associação com o El Niño. Anos com o fenômeno propiciariam a antecipação dos casos de gripe”, disse o diretor.

Crianças de 6 meses a 5 anos, gestantes, puérperas, trabalhador de saúde, povos indígenas, indivíduos com 60 anos ou mais de idade, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional, pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis. A vacinação em pacientes com doenças crônicas necessita de prescrição médica, especificando o motivo da indicação da vacina. Foto: REUTERS/Eric Gaillard

Concentração. A maior parte das notificações está concentrada no Sudeste. Só em São Paulo, são 372 casos, o equivalente a 84% dos registros do País. Em segundo lugar está Santa Catarina, com 22 infecções, seguido por Bahia (9) e Paraná (7). Pernambuco, Goiás e Distrito Federal apresentam, cada um, cinco pacientes com a síndrome. Minas, Ceará, Pará e Rio têm o mesmo número de casos: 3 em cada Estado. No Rio Grande do Norte e em Mato Grosso, são dois casos. Mato Grosso do Sul traz um caso e Espírito Santo, também um registro. 

Diante da epidemia provocada pelo vírus em São Paulo e do atípico aumento de casos provocados pela doença em outros Estados, o ministério decidiu antecipar a distribuição da vacina. Maierovitch, porém, advertiu que a proteção não é imediata. São necessárias pelo menos duas semanas para que a vacina comece a aumentar a imunidade ao vírus. “Por isso, de nada adianta correr para se vacinar, por exemplo, quando alguém do seu círculo apresenta sintomas de gripe”, afirmou. “Nesses momentos, o principal é a adoção de medidas de prevenção, como lavar as mãos e procurar evitar o contato com pessoas doentes.”

Maierovitch afirmou que, de acordo com o desempenho da vacinação em São Paulo, a estratégia do Dia D, marcado para o dia 30 deste mês, poderá ser revista. “Não queremos abrir mão dessa iniciativa, que, tradicionalmente, consegue atingir pelo menos 30% da população-alvo em apenas um dia”, afirmou. 

Segundo o diretor, caso a cobertura de grupos vulneráveis seja atingida antes do Dia D, uma mudança poderá ser feita no Estado, como o cancelamento do evento. A decisão deverá ser definida dentro de duas semanas. Em São Paulo, a vacinação para profissionais de saúde começou nesta segunda e para grupos vulneráveis – idosos, pessoas com doenças pré-existentes como problemas respiratórios ou cardíacos – começa no dia 11.

Tome cuidados, mas não exagere! Veja 5 dicas para pais e mães evitarem a gripe H1N1 entre as crianças

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1. Quais medidas devem ser tomadas em relação às crianças?

Foto: AFP
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2. Há restrição para ambientes coletivos?

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3. Há exagero das pessoas em relação à gripe H1N1?

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4. Fazer gargarejo não previne a doença?

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Foto: REUTERS

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