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A expectativa é que representantes da embaixada da Rússia participem do novo encontro, previsto para acontecer nesta ou na próxima semana. Na primeira conversa sobre a vacina, feita há uma semana, técnicos do ministério questionaram sobre as características e estimativas de preço. Eles também sinalizaram interesse em manter diálogo sobre o desenvolvimento das drogas. As tratativas iniciais foram feitas com representantes do Fundo de Investimento Direto da Rússia (RDIF). Na mesma data, o ministério recebeu representantes da farmacêutica chinesa Sinopharm, que tem uma vacina em fase 3 de estudos, a última etapa antes de a droga poder ser registrada. Presente nas reuniões, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) demonstrou interesse em apoiar a pesquisa clínica das empresas da Rússia e da China. Procurado, o Ministério da Saúde não se manifestou oficialmente sobre discussões que envolvem a vacina desenvolvida na Rússia.Comunidade científica tem dúvidas Os estudos sobre o produto russo geram dúvida na comunidade científica. As pesquisas para a vacina estão na fase 3, segundo o governo Putin, mas a Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que a droga está na primeira etapa dos estudos. Os desenvolvedores russos ainda não divulgaram detalhes sobre os resultados, duração e dados sobre as fases anteriores. Além disso, o antídoto para a covid-19 foi aprovado após menos de dois meses do início dos testes em humanos. O governo do Paraná discute parceria para desenvolver tanto a vacina da Rússia como da chinesa Sinopharm por meio do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar). Técnicos do Ministério da Saúde procuraram a Tecpar nesta terça-feira, após o anúncio de Putin. A análise no governo federal é de que a empresa do Paraná precisaria de meses e grande investimento para conseguir produzir qualquer vacina. "Possivelmente nesta semana será assinado um termo de cooperação entre o governo do Paraná e a Rússia para iniciar as tratativas técnicas. Nós não vamos avançar se não tivermos a anuência dos órgãos reguladores como a Anvisa e a Comissão Nacional de Ética e Pesquisa. Ainda é uma fase inicial", afirma o biólogo Jorge Augusto Callado Afonso, diretor-presidente do Tecpar. Ele citou o segundo semestre de 2021 com "prazo responsável" para começar a vacinação.Reunião com chineses Na mesma data em que recebeu os russos, o ministério também conversou com representantes da farmacêutica chinesa Sinopharm, que tem uma vacina em fase 3 de estudos, a última etapa antes de a droga poder ser registrada. Presente nas reuniões, a Fiocruz demonstrou interesse em apoiar a pesquisa clínica das empresas da Rússia e da China. Por enquanto, a aposta do governo Jair Bolsonaro é no modelo desenvolvido pela farmacêutica britânica AstraZeneca e a universidade de Oxford, do Reino Unido. Na última quinta-feira, 6, o governo federal liberou cerca de R$ 2 bilhões, via medida provisória, para viabilizar o processamento e distribuição de 100 milhões de doses da droga pela Fiocruz. O ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, tem dito a auxiliares que é preciso "ter calma" em discussões sobre a vacina. A pasta não descarta investir em mais de um modelo, mas ainda vê a droga da Oxford como mais promissora. A OMS aponta que seis vacinas estão em fase 3 de pesquisa, a última antes do pedido de registro para comercialização.Críticas de Bolsonaro Bolsonaro tem feito críticas indiretas à iniciativa do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), de negociar com a empresa chinesa Sinovac Biotech para receber a CoronaVac, também em testes contra a covid-19. "O mais importante, diferente daquela outra (vacina) que um governador resolveu acertar com outro país, vem a tecnologia para nós", disse o presidente na última quinta-feira, 6. Apesar das falas de Bolsonaro, o secretário nacional de Vigilância em Saúde, Arnaldo Correa de Medeiros, disse na última quarta-feira, 5, que o governo federal pretende comprar "a primeira vacina que chegar ao mercado", independentemente do país que a produzir. Em audiência na Câmara dos Deputados, Medeiros afirmou que fará uma visita ao Instituto Butantã, que participa do desenvolvimento da vacina contra o novo coronavírus Coronavac com a empresa chinesa Sinovac Biotech.
A expectativa é que representantes da embaixada da Rússia participem do novo encontro, previsto para acontecer nesta ou na próxima semana. Na primeira conversa sobre a vacina, feita há uma semana, técnicos do ministério questionaram sobre as características e estimativas de preço. Eles também sinalizaram interesse em manter diálogo sobre o desenvolvimento das drogas. As tratativas iniciais foram feitas com representantes do Fundo de Investimento Direto da Rússia (RDIF). Na mesma data, o ministério recebeu representantes da farmacêutica chinesa Sinopharm, que tem uma vacina em fase 3 de estudos, a última etapa antes de a droga poder ser registrada. Presente nas reuniões, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) demonstrou interesse em apoiar a pesquisa clínica das empresas da Rússia e da China. Procurado, o Ministério da Saúde não se manifestou oficialmente sobre discussões que envolvem a vacina desenvolvida na Rússia.Comunidade científica tem dúvidas Os estudos sobre o produto russo geram dúvida na comunidade científica. As pesquisas para a vacina estão na fase 3, segundo o governo Putin, mas a Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que a droga está na primeira etapa dos estudos. Os desenvolvedores russos ainda não divulgaram detalhes sobre os resultados, duração e dados sobre as fases anteriores. Além disso, o antídoto para a covid-19 foi aprovado após menos de dois meses do início dos testes em humanos. O governo do Paraná discute parceria para desenvolver tanto a vacina da Rússia como da chinesa Sinopharm por meio do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar). Técnicos do Ministério da Saúde procuraram a Tecpar nesta terça-feira, após o anúncio de Putin. A análise no governo federal é de que a empresa do Paraná precisaria de meses e grande investimento para conseguir produzir qualquer vacina. "Possivelmente nesta semana será assinado um termo de cooperação entre o governo do Paraná e a Rússia para iniciar as tratativas técnicas. Nós não vamos avançar se não tivermos a anuência dos órgãos reguladores como a Anvisa e a Comissão Nacional de Ética e Pesquisa. Ainda é uma fase inicial", afirma o biólogo Jorge Augusto Callado Afonso, diretor-presidente do Tecpar. Ele citou o segundo semestre de 2021 com "prazo responsável" para começar a vacinação.Reunião com chineses Na mesma data em que recebeu os russos, o ministério também conversou com representantes da farmacêutica chinesa Sinopharm, que tem uma vacina em fase 3 de estudos, a última etapa antes de a droga poder ser registrada. Presente nas reuniões, a Fiocruz demonstrou interesse em apoiar a pesquisa clínica das empresas da Rússia e da China. Por enquanto, a aposta do governo Jair Bolsonaro é no modelo desenvolvido pela farmacêutica britânica AstraZeneca e a universidade de Oxford, do Reino Unido. Na última quinta-feira, 6, o governo federal liberou cerca de R$ 2 bilhões, via medida provisória, para viabilizar o processamento e distribuição de 100 milhões de doses da droga pela Fiocruz. O ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, tem dito a auxiliares que é preciso "ter calma" em discussões sobre a vacina. A pasta não descarta investir em mais de um modelo, mas ainda vê a droga da Oxford como mais promissora. A OMS aponta que seis vacinas estão em fase 3 de pesquisa, a última antes do pedido de registro para comercialização.Críticas de Bolsonaro Bolsonaro tem feito críticas indiretas à iniciativa do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), de negociar com a empresa chinesa Sinovac Biotech para receber a CoronaVac, também em testes contra a covid-19. "O mais importante, diferente daquela outra (vacina) que um governador resolveu acertar com outro país, vem a tecnologia para nós", disse o presidente na última quinta-feira, 6. Apesar das falas de Bolsonaro, o secretário nacional de Vigilância em Saúde, Arnaldo Correa de Medeiros, disse na última quarta-feira, 5, que o governo federal pretende comprar "a primeira vacina que chegar ao mercado", independentemente do país que a produzir. Em audiência na Câmara dos Deputados, Medeiros afirmou que fará uma visita ao Instituto Butantã, que participa do desenvolvimento da vacina contra o novo coronavírus Coronavac com a empresa chinesa Sinovac Biotech.
A expectativa é que representantes da embaixada da Rússia participem do novo encontro, previsto para acontecer nesta ou na próxima semana. Na primeira conversa sobre a vacina, feita há uma semana, técnicos do ministério questionaram sobre as características e estimativas de preço. Eles também sinalizaram interesse em manter diálogo sobre o desenvolvimento das drogas. As tratativas iniciais foram feitas com representantes do Fundo de Investimento Direto da Rússia (RDIF). Na mesma data, o ministério recebeu representantes da farmacêutica chinesa Sinopharm, que tem uma vacina em fase 3 de estudos, a última etapa antes de a droga poder ser registrada. Presente nas reuniões, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) demonstrou interesse em apoiar a pesquisa clínica das empresas da Rússia e da China. Procurado, o Ministério da Saúde não se manifestou oficialmente sobre discussões que envolvem a vacina desenvolvida na Rússia.Comunidade científica tem dúvidas Os estudos sobre o produto russo geram dúvida na comunidade científica. As pesquisas para a vacina estão na fase 3, segundo o governo Putin, mas a Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que a droga está na primeira etapa dos estudos. Os desenvolvedores russos ainda não divulgaram detalhes sobre os resultados, duração e dados sobre as fases anteriores. Além disso, o antídoto para a covid-19 foi aprovado após menos de dois meses do início dos testes em humanos. O governo do Paraná discute parceria para desenvolver tanto a vacina da Rússia como da chinesa Sinopharm por meio do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar). Técnicos do Ministério da Saúde procuraram a Tecpar nesta terça-feira, após o anúncio de Putin. A análise no governo federal é de que a empresa do Paraná precisaria de meses e grande investimento para conseguir produzir qualquer vacina. "Possivelmente nesta semana será assinado um termo de cooperação entre o governo do Paraná e a Rússia para iniciar as tratativas técnicas. Nós não vamos avançar se não tivermos a anuência dos órgãos reguladores como a Anvisa e a Comissão Nacional de Ética e Pesquisa. Ainda é uma fase inicial", afirma o biólogo Jorge Augusto Callado Afonso, diretor-presidente do Tecpar. Ele citou o segundo semestre de 2021 com "prazo responsável" para começar a vacinação.Reunião com chineses Na mesma data em que recebeu os russos, o ministério também conversou com representantes da farmacêutica chinesa Sinopharm, que tem uma vacina em fase 3 de estudos, a última etapa antes de a droga poder ser registrada. Presente nas reuniões, a Fiocruz demonstrou interesse em apoiar a pesquisa clínica das empresas da Rússia e da China. Por enquanto, a aposta do governo Jair Bolsonaro é no modelo desenvolvido pela farmacêutica britânica AstraZeneca e a universidade de Oxford, do Reino Unido. Na última quinta-feira, 6, o governo federal liberou cerca de R$ 2 bilhões, via medida provisória, para viabilizar o processamento e distribuição de 100 milhões de doses da droga pela Fiocruz. O ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, tem dito a auxiliares que é preciso "ter calma" em discussões sobre a vacina. A pasta não descarta investir em mais de um modelo, mas ainda vê a droga da Oxford como mais promissora. A OMS aponta que seis vacinas estão em fase 3 de pesquisa, a última antes do pedido de registro para comercialização.Críticas de Bolsonaro Bolsonaro tem feito críticas indiretas à iniciativa do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), de negociar com a empresa chinesa Sinovac Biotech para receber a CoronaVac, também em testes contra a covid-19. "O mais importante, diferente daquela outra (vacina) que um governador resolveu acertar com outro país, vem a tecnologia para nós", disse o presidente na última quinta-feira, 6. Apesar das falas de Bolsonaro, o secretário nacional de Vigilância em Saúde, Arnaldo Correa de Medeiros, disse na última quarta-feira, 5, que o governo federal pretende comprar "a primeira vacina que chegar ao mercado", independentemente do país que a produzir. Em audiência na Câmara dos Deputados, Medeiros afirmou que fará uma visita ao Instituto Butantã, que participa do desenvolvimento da vacina contra o novo coronavírus Coronavac com a empresa chinesa Sinovac Biotech.
A expectativa é que representantes da embaixada da Rússia participem do novo encontro, previsto para acontecer nesta ou na próxima semana. Na primeira conversa sobre a vacina, feita há uma semana, técnicos do ministério questionaram sobre as características e estimativas de preço. Eles também sinalizaram interesse em manter diálogo sobre o desenvolvimento das drogas. As tratativas iniciais foram feitas com representantes do Fundo de Investimento Direto da Rússia (RDIF). Na mesma data, o ministério recebeu representantes da farmacêutica chinesa Sinopharm, que tem uma vacina em fase 3 de estudos, a última etapa antes de a droga poder ser registrada. Presente nas reuniões, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) demonstrou interesse em apoiar a pesquisa clínica das empresas da Rússia e da China. Procurado, o Ministério da Saúde não se manifestou oficialmente sobre discussões que envolvem a vacina desenvolvida na Rússia.Comunidade científica tem dúvidas Os estudos sobre o produto russo geram dúvida na comunidade científica. As pesquisas para a vacina estão na fase 3, segundo o governo Putin, mas a Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que a droga está na primeira etapa dos estudos. Os desenvolvedores russos ainda não divulgaram detalhes sobre os resultados, duração e dados sobre as fases anteriores. Além disso, o antídoto para a covid-19 foi aprovado após menos de dois meses do início dos testes em humanos. O governo do Paraná discute parceria para desenvolver tanto a vacina da Rússia como da chinesa Sinopharm por meio do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar). Técnicos do Ministério da Saúde procuraram a Tecpar nesta terça-feira, após o anúncio de Putin. A análise no governo federal é de que a empresa do Paraná precisaria de meses e grande investimento para conseguir produzir qualquer vacina. "Possivelmente nesta semana será assinado um termo de cooperação entre o governo do Paraná e a Rússia para iniciar as tratativas técnicas. Nós não vamos avançar se não tivermos a anuência dos órgãos reguladores como a Anvisa e a Comissão Nacional de Ética e Pesquisa. Ainda é uma fase inicial", afirma o biólogo Jorge Augusto Callado Afonso, diretor-presidente do Tecpar. Ele citou o segundo semestre de 2021 com "prazo responsável" para começar a vacinação.Reunião com chineses Na mesma data em que recebeu os russos, o ministério também conversou com representantes da farmacêutica chinesa Sinopharm, que tem uma vacina em fase 3 de estudos, a última etapa antes de a droga poder ser registrada. Presente nas reuniões, a Fiocruz demonstrou interesse em apoiar a pesquisa clínica das empresas da Rússia e da China. Por enquanto, a aposta do governo Jair Bolsonaro é no modelo desenvolvido pela farmacêutica britânica AstraZeneca e a universidade de Oxford, do Reino Unido. Na última quinta-feira, 6, o governo federal liberou cerca de R$ 2 bilhões, via medida provisória, para viabilizar o processamento e distribuição de 100 milhões de doses da droga pela Fiocruz. O ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, tem dito a auxiliares que é preciso "ter calma" em discussões sobre a vacina. A pasta não descarta investir em mais de um modelo, mas ainda vê a droga da Oxford como mais promissora. A OMS aponta que seis vacinas estão em fase 3 de pesquisa, a última antes do pedido de registro para comercialização.Críticas de Bolsonaro Bolsonaro tem feito críticas indiretas à iniciativa do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), de negociar com a empresa chinesa Sinovac Biotech para receber a CoronaVac, também em testes contra a covid-19. "O mais importante, diferente daquela outra (vacina) que um governador resolveu acertar com outro país, vem a tecnologia para nós", disse o presidente na última quinta-feira, 6. Apesar das falas de Bolsonaro, o secretário nacional de Vigilância em Saúde, Arnaldo Correa de Medeiros, disse na última quarta-feira, 5, que o governo federal pretende comprar "a primeira vacina que chegar ao mercado", independentemente do país que a produzir. Em audiência na Câmara dos Deputados, Medeiros afirmou que fará uma visita ao Instituto Butantã, que participa do desenvolvimento da vacina contra o novo coronavírus Coronavac com a empresa chinesa Sinovac Biotech.