Mpox: doença pode causar novo surto no Brasil?


OMS declarou emergência de saúde de interesse internacional para mpox nesta quarta-feira, 14; entenda o que isso significa para o País

Por Bárbara Giovani
Atualização:

Em reunião com o Comitê de Emergência do Regulamento Sanitário Internacional nesta quarta-feira, 14, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a mpox como emergência de saúde de interesse internacional.

No Brasil, no entanto, não há motivo para pânico, segundo Clarissa Damaso, chefe do Laboratório de Biologia Molecular de Vírus da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A virologista é um dos 16 membros do comitê da OMS que avaliou a emergência do surto de mpox.

Por aqui, foram registrados 709 casos confirmados ou suspeitos de mpox em 2024, segundo o Ministério da Saúde. O número é bem menor que o total de registros em 2022, ano em que houve um surto da doença no País, com mais de 10 mil casos notificados.

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Ainda segundo a pasta, não há óbitos por mpox no Brasil desde abril de 2023. Somando o total de mortes de 2022 até agora, 16 óbitos foram registrados. ”Não há motivo para alarde, mas sim de alerta”, afirmou a ministra da saúde, Nísia Trindade, durante uma coletiva no Palácio do Planalto.

A decisão da OMS acontece após o Centro Africano para Controle e Prevenção de Doenças (Africa CDC) anunciar um surto da antiga varíola dos macacos no continente e pedir ajuda internacional para conter a propagação do vírus. Por lá, 14 mil casos e 524 mortes pela doença já foram relatados neste ano.

No início deste ano, cientistas relataram o surgimento de uma nova forma mais letal de mpox, com uma letalidade de até 10%.

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Mpox tem como sintoma erupções cutâneas na pele Foto: Marina Demidiuk/Adobe Stock

A nova variante pode se espalhar pelo Brasil?

Há dois subtipos do vírus mpox, conhecidos como 1 e 2. No surto mundial da doença em 2022, o subtipo predominante era o 2, que até hoje é transmitido no Brasil, embora em menor escala. Ele é menos virulento que o tipo 1, o que significa que a infecção provoca um quadro menos grave e de menor letalidade.

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Já nos países da África, o vírus predominante é o subtipo 1, que preocupa por ser mais virulento. Segundo Clarissa, esse tipo de mpox existe há bastante tempo na região, mas preocupa agora porque o número de infecções está aumentando.

No Brasil, não há casos registrados de mpox do tipo 1. “Mas a gente está falando de um mundo globalizado. Isso não quer dizer que, depois, um caso não possa aparecer na Europa e, daí, vá para outro lugar”, explica a virologista. Por isso, é importante monitorar e testar o subtipo dos vírus nas infecções que acontecem no Brasil, ressalta a especialista.

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O que mudou de 2022 para agora?

Em 2022, frente a um surto da doença em mais de 70 países, a OMS já havia declarado situação de emergência de saúde de interesse internacional. No entanto, a queda de casos fez com que a entidade declarasse fim do estado emergencial da mpox em 2023.

Agora, no entanto, o aumento de casos que preocupa a OMS está localizado na República Democrática do Congo e já afeta países vizinhos, como Burundi, Quênia, Ruanda e Uganda, que nunca haviam registrado casos de mpox até então.

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Clarissa destaca também que, enquanto em 2022 a maioria dos casos era transmitida de uma pessoa para outra, o surto enfrentado por países africanos atualmente tem registrado diversas transmissões zoonóticas, ou seja, de animais para pessoas.

“A gente teve um grande envolvimento de transmissão por contato sexual, com a população masculina envolvida majoritariamente, em mais de 90% (dos casos). Atualmente, na África, vemos várias crianças e adultos, mulheres e homens, envolvidos”, explica.

Neste ano, autoridades do Africa CDC disseram que quase 70% dos casos no Congo são em crianças com menos de 15 anos. Esse grupo também representa 85% das mortes.

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No geral, o mpox se espalha principalmente através do contato próximo com pessoas infectadas. Mesmo com o aumento da transmissão zoonótica, aquela por via sexual ainda predomina nos casos atuais.

Os sintomas, no entanto, se mantêm: erupções cutâneas ou lesões de pele, linfonodos inchados (ínguas), febre, dores no corpo, dor de cabeça, calafrio e fraqueza.

O que a decisão da OMS implica para o Brasil?

Segundo Clarissa, a declaração de emergência de saúde pública de preocupação internacional é um recurso da OMS para que governos de todo o mundo se atentem para uma questão em específico.

“É um mecanismo da OMS para canalizar recursos para um evento importante que eles acham que precisa ter uma resposta de saúde pública”, explica. A ideia é que agentes de saúde de cada país se mobilizem para reforçar a vigilância sobre determinada doença.

Na última terça-feira, 13, o Ministério da Saúde do Brasil se reuniu para debater o cenário da doença no País. Em comunicado, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), Ethel Maciel, reforçou que “há uma vigilância sensível para mpox e, de forma preventiva, as recomendações e o plano de contingência para a doença no Brasil estão sendo atualizados”.

Já nesta quinta-feira, 15, a pasta realizou a instalação do Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE), responsável por coordenar as ações de prevenção e controla da doença a nível federal. O COE foi ativado em julho de 2022, após a declaração de emergência de saúde pública da OMS naquele ano. As operações foram encerradas após a entidade declarar fim da situação emergencial, em 2023, e agora será retomada.

De acordo com o ministério, após o surto de mpox em 2022, há 27 laboratórios de referência nacional realizando exame diagnóstico da doença. “Atualmente, todo o País está abastecido com insumos para essa testagem”, afirmou, em nota.

A pasta também disse estar monitorando a situação da mpox e “se novas evidências indicarem a necessidade de mudanças no planejamento, as ações necessárias serão adotadas e divulgadas de forma oportuna”.

Emergência de saúde x pandemia

É considerado pandemia quando uma doença afeta diversos países em mais de um continente e simultaneamente, como ocorreu com a covid-19 e a H1N1. Esse quadro é definido quando diversos pesquisadores constatam essa disseminação.

Já a emergência de saúde de interesse internacional é um recurso da OMS para que países se mobilizem e canalizem recursos de diagnóstico e tratamento, por exemplo. “Não necessariamente precisa ser uma pandemia”, afirma Clarissa.

Ela destaca que esse status emergencial já foi acionado na disseminação do zika vírus, por exemplo, que atingiu majoritariamente o Brasil e alguns países da América do Sul.

Em reunião com o Comitê de Emergência do Regulamento Sanitário Internacional nesta quarta-feira, 14, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a mpox como emergência de saúde de interesse internacional.

No Brasil, no entanto, não há motivo para pânico, segundo Clarissa Damaso, chefe do Laboratório de Biologia Molecular de Vírus da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A virologista é um dos 16 membros do comitê da OMS que avaliou a emergência do surto de mpox.

Por aqui, foram registrados 709 casos confirmados ou suspeitos de mpox em 2024, segundo o Ministério da Saúde. O número é bem menor que o total de registros em 2022, ano em que houve um surto da doença no País, com mais de 10 mil casos notificados.

Ainda segundo a pasta, não há óbitos por mpox no Brasil desde abril de 2023. Somando o total de mortes de 2022 até agora, 16 óbitos foram registrados. ”Não há motivo para alarde, mas sim de alerta”, afirmou a ministra da saúde, Nísia Trindade, durante uma coletiva no Palácio do Planalto.

A decisão da OMS acontece após o Centro Africano para Controle e Prevenção de Doenças (Africa CDC) anunciar um surto da antiga varíola dos macacos no continente e pedir ajuda internacional para conter a propagação do vírus. Por lá, 14 mil casos e 524 mortes pela doença já foram relatados neste ano.

No início deste ano, cientistas relataram o surgimento de uma nova forma mais letal de mpox, com uma letalidade de até 10%.

Mpox tem como sintoma erupções cutâneas na pele Foto: Marina Demidiuk/Adobe Stock

A nova variante pode se espalhar pelo Brasil?

Há dois subtipos do vírus mpox, conhecidos como 1 e 2. No surto mundial da doença em 2022, o subtipo predominante era o 2, que até hoje é transmitido no Brasil, embora em menor escala. Ele é menos virulento que o tipo 1, o que significa que a infecção provoca um quadro menos grave e de menor letalidade.

Já nos países da África, o vírus predominante é o subtipo 1, que preocupa por ser mais virulento. Segundo Clarissa, esse tipo de mpox existe há bastante tempo na região, mas preocupa agora porque o número de infecções está aumentando.

No Brasil, não há casos registrados de mpox do tipo 1. “Mas a gente está falando de um mundo globalizado. Isso não quer dizer que, depois, um caso não possa aparecer na Europa e, daí, vá para outro lugar”, explica a virologista. Por isso, é importante monitorar e testar o subtipo dos vírus nas infecções que acontecem no Brasil, ressalta a especialista.

O que mudou de 2022 para agora?

Em 2022, frente a um surto da doença em mais de 70 países, a OMS já havia declarado situação de emergência de saúde de interesse internacional. No entanto, a queda de casos fez com que a entidade declarasse fim do estado emergencial da mpox em 2023.

Agora, no entanto, o aumento de casos que preocupa a OMS está localizado na República Democrática do Congo e já afeta países vizinhos, como Burundi, Quênia, Ruanda e Uganda, que nunca haviam registrado casos de mpox até então.

Clarissa destaca também que, enquanto em 2022 a maioria dos casos era transmitida de uma pessoa para outra, o surto enfrentado por países africanos atualmente tem registrado diversas transmissões zoonóticas, ou seja, de animais para pessoas.

“A gente teve um grande envolvimento de transmissão por contato sexual, com a população masculina envolvida majoritariamente, em mais de 90% (dos casos). Atualmente, na África, vemos várias crianças e adultos, mulheres e homens, envolvidos”, explica.

Neste ano, autoridades do Africa CDC disseram que quase 70% dos casos no Congo são em crianças com menos de 15 anos. Esse grupo também representa 85% das mortes.

No geral, o mpox se espalha principalmente através do contato próximo com pessoas infectadas. Mesmo com o aumento da transmissão zoonótica, aquela por via sexual ainda predomina nos casos atuais.

Os sintomas, no entanto, se mantêm: erupções cutâneas ou lesões de pele, linfonodos inchados (ínguas), febre, dores no corpo, dor de cabeça, calafrio e fraqueza.

O que a decisão da OMS implica para o Brasil?

Segundo Clarissa, a declaração de emergência de saúde pública de preocupação internacional é um recurso da OMS para que governos de todo o mundo se atentem para uma questão em específico.

“É um mecanismo da OMS para canalizar recursos para um evento importante que eles acham que precisa ter uma resposta de saúde pública”, explica. A ideia é que agentes de saúde de cada país se mobilizem para reforçar a vigilância sobre determinada doença.

Na última terça-feira, 13, o Ministério da Saúde do Brasil se reuniu para debater o cenário da doença no País. Em comunicado, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), Ethel Maciel, reforçou que “há uma vigilância sensível para mpox e, de forma preventiva, as recomendações e o plano de contingência para a doença no Brasil estão sendo atualizados”.

Já nesta quinta-feira, 15, a pasta realizou a instalação do Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE), responsável por coordenar as ações de prevenção e controla da doença a nível federal. O COE foi ativado em julho de 2022, após a declaração de emergência de saúde pública da OMS naquele ano. As operações foram encerradas após a entidade declarar fim da situação emergencial, em 2023, e agora será retomada.

De acordo com o ministério, após o surto de mpox em 2022, há 27 laboratórios de referência nacional realizando exame diagnóstico da doença. “Atualmente, todo o País está abastecido com insumos para essa testagem”, afirmou, em nota.

A pasta também disse estar monitorando a situação da mpox e “se novas evidências indicarem a necessidade de mudanças no planejamento, as ações necessárias serão adotadas e divulgadas de forma oportuna”.

Emergência de saúde x pandemia

É considerado pandemia quando uma doença afeta diversos países em mais de um continente e simultaneamente, como ocorreu com a covid-19 e a H1N1. Esse quadro é definido quando diversos pesquisadores constatam essa disseminação.

Já a emergência de saúde de interesse internacional é um recurso da OMS para que países se mobilizem e canalizem recursos de diagnóstico e tratamento, por exemplo. “Não necessariamente precisa ser uma pandemia”, afirma Clarissa.

Ela destaca que esse status emergencial já foi acionado na disseminação do zika vírus, por exemplo, que atingiu majoritariamente o Brasil e alguns países da América do Sul.

Em reunião com o Comitê de Emergência do Regulamento Sanitário Internacional nesta quarta-feira, 14, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a mpox como emergência de saúde de interesse internacional.

No Brasil, no entanto, não há motivo para pânico, segundo Clarissa Damaso, chefe do Laboratório de Biologia Molecular de Vírus da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A virologista é um dos 16 membros do comitê da OMS que avaliou a emergência do surto de mpox.

Por aqui, foram registrados 709 casos confirmados ou suspeitos de mpox em 2024, segundo o Ministério da Saúde. O número é bem menor que o total de registros em 2022, ano em que houve um surto da doença no País, com mais de 10 mil casos notificados.

Ainda segundo a pasta, não há óbitos por mpox no Brasil desde abril de 2023. Somando o total de mortes de 2022 até agora, 16 óbitos foram registrados. ”Não há motivo para alarde, mas sim de alerta”, afirmou a ministra da saúde, Nísia Trindade, durante uma coletiva no Palácio do Planalto.

A decisão da OMS acontece após o Centro Africano para Controle e Prevenção de Doenças (Africa CDC) anunciar um surto da antiga varíola dos macacos no continente e pedir ajuda internacional para conter a propagação do vírus. Por lá, 14 mil casos e 524 mortes pela doença já foram relatados neste ano.

No início deste ano, cientistas relataram o surgimento de uma nova forma mais letal de mpox, com uma letalidade de até 10%.

Mpox tem como sintoma erupções cutâneas na pele Foto: Marina Demidiuk/Adobe Stock

A nova variante pode se espalhar pelo Brasil?

Há dois subtipos do vírus mpox, conhecidos como 1 e 2. No surto mundial da doença em 2022, o subtipo predominante era o 2, que até hoje é transmitido no Brasil, embora em menor escala. Ele é menos virulento que o tipo 1, o que significa que a infecção provoca um quadro menos grave e de menor letalidade.

Já nos países da África, o vírus predominante é o subtipo 1, que preocupa por ser mais virulento. Segundo Clarissa, esse tipo de mpox existe há bastante tempo na região, mas preocupa agora porque o número de infecções está aumentando.

No Brasil, não há casos registrados de mpox do tipo 1. “Mas a gente está falando de um mundo globalizado. Isso não quer dizer que, depois, um caso não possa aparecer na Europa e, daí, vá para outro lugar”, explica a virologista. Por isso, é importante monitorar e testar o subtipo dos vírus nas infecções que acontecem no Brasil, ressalta a especialista.

O que mudou de 2022 para agora?

Em 2022, frente a um surto da doença em mais de 70 países, a OMS já havia declarado situação de emergência de saúde de interesse internacional. No entanto, a queda de casos fez com que a entidade declarasse fim do estado emergencial da mpox em 2023.

Agora, no entanto, o aumento de casos que preocupa a OMS está localizado na República Democrática do Congo e já afeta países vizinhos, como Burundi, Quênia, Ruanda e Uganda, que nunca haviam registrado casos de mpox até então.

Clarissa destaca também que, enquanto em 2022 a maioria dos casos era transmitida de uma pessoa para outra, o surto enfrentado por países africanos atualmente tem registrado diversas transmissões zoonóticas, ou seja, de animais para pessoas.

“A gente teve um grande envolvimento de transmissão por contato sexual, com a população masculina envolvida majoritariamente, em mais de 90% (dos casos). Atualmente, na África, vemos várias crianças e adultos, mulheres e homens, envolvidos”, explica.

Neste ano, autoridades do Africa CDC disseram que quase 70% dos casos no Congo são em crianças com menos de 15 anos. Esse grupo também representa 85% das mortes.

No geral, o mpox se espalha principalmente através do contato próximo com pessoas infectadas. Mesmo com o aumento da transmissão zoonótica, aquela por via sexual ainda predomina nos casos atuais.

Os sintomas, no entanto, se mantêm: erupções cutâneas ou lesões de pele, linfonodos inchados (ínguas), febre, dores no corpo, dor de cabeça, calafrio e fraqueza.

O que a decisão da OMS implica para o Brasil?

Segundo Clarissa, a declaração de emergência de saúde pública de preocupação internacional é um recurso da OMS para que governos de todo o mundo se atentem para uma questão em específico.

“É um mecanismo da OMS para canalizar recursos para um evento importante que eles acham que precisa ter uma resposta de saúde pública”, explica. A ideia é que agentes de saúde de cada país se mobilizem para reforçar a vigilância sobre determinada doença.

Na última terça-feira, 13, o Ministério da Saúde do Brasil se reuniu para debater o cenário da doença no País. Em comunicado, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), Ethel Maciel, reforçou que “há uma vigilância sensível para mpox e, de forma preventiva, as recomendações e o plano de contingência para a doença no Brasil estão sendo atualizados”.

Já nesta quinta-feira, 15, a pasta realizou a instalação do Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE), responsável por coordenar as ações de prevenção e controla da doença a nível federal. O COE foi ativado em julho de 2022, após a declaração de emergência de saúde pública da OMS naquele ano. As operações foram encerradas após a entidade declarar fim da situação emergencial, em 2023, e agora será retomada.

De acordo com o ministério, após o surto de mpox em 2022, há 27 laboratórios de referência nacional realizando exame diagnóstico da doença. “Atualmente, todo o País está abastecido com insumos para essa testagem”, afirmou, em nota.

A pasta também disse estar monitorando a situação da mpox e “se novas evidências indicarem a necessidade de mudanças no planejamento, as ações necessárias serão adotadas e divulgadas de forma oportuna”.

Emergência de saúde x pandemia

É considerado pandemia quando uma doença afeta diversos países em mais de um continente e simultaneamente, como ocorreu com a covid-19 e a H1N1. Esse quadro é definido quando diversos pesquisadores constatam essa disseminação.

Já a emergência de saúde de interesse internacional é um recurso da OMS para que países se mobilizem e canalizem recursos de diagnóstico e tratamento, por exemplo. “Não necessariamente precisa ser uma pandemia”, afirma Clarissa.

Ela destaca que esse status emergencial já foi acionado na disseminação do zika vírus, por exemplo, que atingiu majoritariamente o Brasil e alguns países da América do Sul.

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