Mulher faz reversão de cirurgia bariátrica para voltar a engordar; entenda o que aconteceu


Segundo especialista, caso é raro e ilustra necessidade de acompanhamento multiprofissional pós-cirurgia de redução do estômago

Por Victória Ribeiro
Atualização:

Nesta segunda-feira, 11, o caso da auxiliar administrativa de Rio Claro (SP) Ana Paula Santana ficou em evidência depois que ela precisou reverter uma cirurgia bariátrica por ter perdido mais peso do que deveria após a operação e enfrentar problemas de saúde.

O procedimento bariátrico realizado por Ana Paula, conhecido como bypass gástrico, envolve o grampeamento do estômago para redução de seu volume e um desvio do órgão para o intestino. A paciente, no entanto, enfrentou dificuldades pós-operatórias, resultando na incapacidade de reter alimentos no estômago e em uma anemia severa. Ela perdeu 60 quilos e chegou ao peso de 36 quilos — 20 a menos do que o ideal.

Conforme explica Márcio Mancini, chefe do grupo de obesidade do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, a natureza da reversão varia de acordo com o tipo de cirurgia bariátrica realizada. No caso do bypass gástrico, é possível reverter completamente, restaurando a anatomia original do estômago. Por outro lado, a gastrectomia vertical, que envolve a remoção de uma parte do estômago, não pode ser revertida devido à perda permanente de tecido.

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Necessidade de reversão de cirurgia bariátrica é rara, dizem especialistas Foto: Tiago Queiroz/Estadão

O especialista, que também é responsável pelo pelo ambulatório de pós-operatório de cirurgia bariátrica do HC, esclarece que, embora necessária em alguns casos, a reversão do procedimento é incomum. Ele destaca que em, quase 30 anos de atuação na área, apenas um caso do tipo passou pelo corpo clínico do HC.

Ao contrário da reversão, que desfaz por completo as alterações realizadas no corpo, as cirurgias revisionais são bastante comuns. Esses procedimentos são realizados para corrigir questões como perda de peso insuficiente ou reganho de peso após a perda inicial e podem envolver ajustes na bolsa gástrica ou na conexão entre o estômago e o intestino, e até mesmo a substituição da cirurgia original por uma alternativa mais adequada ao paciente.

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No caso específico de Ana Paula, Mancini analisa que a decisão de reverter não deve ter sido motivada pela anemia, mas pelo extremo emagrecimento. Embora a anemia seja uma preocupação após cirurgias bariátricas, ele ressalta que essa condição pode ser tratada com suplementação de ferro quando necessário, e não é, por si só, motivo para reversão do procedimento.

O especialista afirma, ainda, que casos onde há emagrecimento excessivo podem estar relacionados com problemas anatômicos relacionados à cirurgia, como possíveis obstruções ou complicações na passagem dos alimentos pelo trato gastrointestinal, levando a episódios frequentes de vômitos. “Esses desafios anatômicos são uma indicação para considerar a reversão da cirurgia, especialmente se não puderem ser corrigidos por outras intervenções”, afirmou.

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Antônio Carlos Valezi, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), afirma que casos de reversão ilustram a necessidade do acompanhamento multiprofissional do paciente submetido à cirurgia bariátrica. De acordo com ele, é necessário monitoramento contínuo e reposição de vitaminas e minerais. “É crucial que, após o operatório, o paciente tenha um acompanhamento regular composto por endocrinologistas, cirurgiões e nutricionistas, para que o quadro clínico e o peso sejam avaliados“, disse.

Nesta segunda-feira, 11, o caso da auxiliar administrativa de Rio Claro (SP) Ana Paula Santana ficou em evidência depois que ela precisou reverter uma cirurgia bariátrica por ter perdido mais peso do que deveria após a operação e enfrentar problemas de saúde.

O procedimento bariátrico realizado por Ana Paula, conhecido como bypass gástrico, envolve o grampeamento do estômago para redução de seu volume e um desvio do órgão para o intestino. A paciente, no entanto, enfrentou dificuldades pós-operatórias, resultando na incapacidade de reter alimentos no estômago e em uma anemia severa. Ela perdeu 60 quilos e chegou ao peso de 36 quilos — 20 a menos do que o ideal.

Conforme explica Márcio Mancini, chefe do grupo de obesidade do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, a natureza da reversão varia de acordo com o tipo de cirurgia bariátrica realizada. No caso do bypass gástrico, é possível reverter completamente, restaurando a anatomia original do estômago. Por outro lado, a gastrectomia vertical, que envolve a remoção de uma parte do estômago, não pode ser revertida devido à perda permanente de tecido.

Necessidade de reversão de cirurgia bariátrica é rara, dizem especialistas Foto: Tiago Queiroz/Estadão

O especialista, que também é responsável pelo pelo ambulatório de pós-operatório de cirurgia bariátrica do HC, esclarece que, embora necessária em alguns casos, a reversão do procedimento é incomum. Ele destaca que em, quase 30 anos de atuação na área, apenas um caso do tipo passou pelo corpo clínico do HC.

Ao contrário da reversão, que desfaz por completo as alterações realizadas no corpo, as cirurgias revisionais são bastante comuns. Esses procedimentos são realizados para corrigir questões como perda de peso insuficiente ou reganho de peso após a perda inicial e podem envolver ajustes na bolsa gástrica ou na conexão entre o estômago e o intestino, e até mesmo a substituição da cirurgia original por uma alternativa mais adequada ao paciente.

No caso específico de Ana Paula, Mancini analisa que a decisão de reverter não deve ter sido motivada pela anemia, mas pelo extremo emagrecimento. Embora a anemia seja uma preocupação após cirurgias bariátricas, ele ressalta que essa condição pode ser tratada com suplementação de ferro quando necessário, e não é, por si só, motivo para reversão do procedimento.

O especialista afirma, ainda, que casos onde há emagrecimento excessivo podem estar relacionados com problemas anatômicos relacionados à cirurgia, como possíveis obstruções ou complicações na passagem dos alimentos pelo trato gastrointestinal, levando a episódios frequentes de vômitos. “Esses desafios anatômicos são uma indicação para considerar a reversão da cirurgia, especialmente se não puderem ser corrigidos por outras intervenções”, afirmou.

Antônio Carlos Valezi, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), afirma que casos de reversão ilustram a necessidade do acompanhamento multiprofissional do paciente submetido à cirurgia bariátrica. De acordo com ele, é necessário monitoramento contínuo e reposição de vitaminas e minerais. “É crucial que, após o operatório, o paciente tenha um acompanhamento regular composto por endocrinologistas, cirurgiões e nutricionistas, para que o quadro clínico e o peso sejam avaliados“, disse.

Nesta segunda-feira, 11, o caso da auxiliar administrativa de Rio Claro (SP) Ana Paula Santana ficou em evidência depois que ela precisou reverter uma cirurgia bariátrica por ter perdido mais peso do que deveria após a operação e enfrentar problemas de saúde.

O procedimento bariátrico realizado por Ana Paula, conhecido como bypass gástrico, envolve o grampeamento do estômago para redução de seu volume e um desvio do órgão para o intestino. A paciente, no entanto, enfrentou dificuldades pós-operatórias, resultando na incapacidade de reter alimentos no estômago e em uma anemia severa. Ela perdeu 60 quilos e chegou ao peso de 36 quilos — 20 a menos do que o ideal.

Conforme explica Márcio Mancini, chefe do grupo de obesidade do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, a natureza da reversão varia de acordo com o tipo de cirurgia bariátrica realizada. No caso do bypass gástrico, é possível reverter completamente, restaurando a anatomia original do estômago. Por outro lado, a gastrectomia vertical, que envolve a remoção de uma parte do estômago, não pode ser revertida devido à perda permanente de tecido.

Necessidade de reversão de cirurgia bariátrica é rara, dizem especialistas Foto: Tiago Queiroz/Estadão

O especialista, que também é responsável pelo pelo ambulatório de pós-operatório de cirurgia bariátrica do HC, esclarece que, embora necessária em alguns casos, a reversão do procedimento é incomum. Ele destaca que em, quase 30 anos de atuação na área, apenas um caso do tipo passou pelo corpo clínico do HC.

Ao contrário da reversão, que desfaz por completo as alterações realizadas no corpo, as cirurgias revisionais são bastante comuns. Esses procedimentos são realizados para corrigir questões como perda de peso insuficiente ou reganho de peso após a perda inicial e podem envolver ajustes na bolsa gástrica ou na conexão entre o estômago e o intestino, e até mesmo a substituição da cirurgia original por uma alternativa mais adequada ao paciente.

No caso específico de Ana Paula, Mancini analisa que a decisão de reverter não deve ter sido motivada pela anemia, mas pelo extremo emagrecimento. Embora a anemia seja uma preocupação após cirurgias bariátricas, ele ressalta que essa condição pode ser tratada com suplementação de ferro quando necessário, e não é, por si só, motivo para reversão do procedimento.

O especialista afirma, ainda, que casos onde há emagrecimento excessivo podem estar relacionados com problemas anatômicos relacionados à cirurgia, como possíveis obstruções ou complicações na passagem dos alimentos pelo trato gastrointestinal, levando a episódios frequentes de vômitos. “Esses desafios anatômicos são uma indicação para considerar a reversão da cirurgia, especialmente se não puderem ser corrigidos por outras intervenções”, afirmou.

Antônio Carlos Valezi, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), afirma que casos de reversão ilustram a necessidade do acompanhamento multiprofissional do paciente submetido à cirurgia bariátrica. De acordo com ele, é necessário monitoramento contínuo e reposição de vitaminas e minerais. “É crucial que, após o operatório, o paciente tenha um acompanhamento regular composto por endocrinologistas, cirurgiões e nutricionistas, para que o quadro clínico e o peso sejam avaliados“, disse.

Nesta segunda-feira, 11, o caso da auxiliar administrativa de Rio Claro (SP) Ana Paula Santana ficou em evidência depois que ela precisou reverter uma cirurgia bariátrica por ter perdido mais peso do que deveria após a operação e enfrentar problemas de saúde.

O procedimento bariátrico realizado por Ana Paula, conhecido como bypass gástrico, envolve o grampeamento do estômago para redução de seu volume e um desvio do órgão para o intestino. A paciente, no entanto, enfrentou dificuldades pós-operatórias, resultando na incapacidade de reter alimentos no estômago e em uma anemia severa. Ela perdeu 60 quilos e chegou ao peso de 36 quilos — 20 a menos do que o ideal.

Conforme explica Márcio Mancini, chefe do grupo de obesidade do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, a natureza da reversão varia de acordo com o tipo de cirurgia bariátrica realizada. No caso do bypass gástrico, é possível reverter completamente, restaurando a anatomia original do estômago. Por outro lado, a gastrectomia vertical, que envolve a remoção de uma parte do estômago, não pode ser revertida devido à perda permanente de tecido.

Necessidade de reversão de cirurgia bariátrica é rara, dizem especialistas Foto: Tiago Queiroz/Estadão

O especialista, que também é responsável pelo pelo ambulatório de pós-operatório de cirurgia bariátrica do HC, esclarece que, embora necessária em alguns casos, a reversão do procedimento é incomum. Ele destaca que em, quase 30 anos de atuação na área, apenas um caso do tipo passou pelo corpo clínico do HC.

Ao contrário da reversão, que desfaz por completo as alterações realizadas no corpo, as cirurgias revisionais são bastante comuns. Esses procedimentos são realizados para corrigir questões como perda de peso insuficiente ou reganho de peso após a perda inicial e podem envolver ajustes na bolsa gástrica ou na conexão entre o estômago e o intestino, e até mesmo a substituição da cirurgia original por uma alternativa mais adequada ao paciente.

No caso específico de Ana Paula, Mancini analisa que a decisão de reverter não deve ter sido motivada pela anemia, mas pelo extremo emagrecimento. Embora a anemia seja uma preocupação após cirurgias bariátricas, ele ressalta que essa condição pode ser tratada com suplementação de ferro quando necessário, e não é, por si só, motivo para reversão do procedimento.

O especialista afirma, ainda, que casos onde há emagrecimento excessivo podem estar relacionados com problemas anatômicos relacionados à cirurgia, como possíveis obstruções ou complicações na passagem dos alimentos pelo trato gastrointestinal, levando a episódios frequentes de vômitos. “Esses desafios anatômicos são uma indicação para considerar a reversão da cirurgia, especialmente se não puderem ser corrigidos por outras intervenções”, afirmou.

Antônio Carlos Valezi, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), afirma que casos de reversão ilustram a necessidade do acompanhamento multiprofissional do paciente submetido à cirurgia bariátrica. De acordo com ele, é necessário monitoramento contínuo e reposição de vitaminas e minerais. “É crucial que, após o operatório, o paciente tenha um acompanhamento regular composto por endocrinologistas, cirurgiões e nutricionistas, para que o quadro clínico e o peso sejam avaliados“, disse.

Nesta segunda-feira, 11, o caso da auxiliar administrativa de Rio Claro (SP) Ana Paula Santana ficou em evidência depois que ela precisou reverter uma cirurgia bariátrica por ter perdido mais peso do que deveria após a operação e enfrentar problemas de saúde.

O procedimento bariátrico realizado por Ana Paula, conhecido como bypass gástrico, envolve o grampeamento do estômago para redução de seu volume e um desvio do órgão para o intestino. A paciente, no entanto, enfrentou dificuldades pós-operatórias, resultando na incapacidade de reter alimentos no estômago e em uma anemia severa. Ela perdeu 60 quilos e chegou ao peso de 36 quilos — 20 a menos do que o ideal.

Conforme explica Márcio Mancini, chefe do grupo de obesidade do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, a natureza da reversão varia de acordo com o tipo de cirurgia bariátrica realizada. No caso do bypass gástrico, é possível reverter completamente, restaurando a anatomia original do estômago. Por outro lado, a gastrectomia vertical, que envolve a remoção de uma parte do estômago, não pode ser revertida devido à perda permanente de tecido.

Necessidade de reversão de cirurgia bariátrica é rara, dizem especialistas Foto: Tiago Queiroz/Estadão

O especialista, que também é responsável pelo pelo ambulatório de pós-operatório de cirurgia bariátrica do HC, esclarece que, embora necessária em alguns casos, a reversão do procedimento é incomum. Ele destaca que em, quase 30 anos de atuação na área, apenas um caso do tipo passou pelo corpo clínico do HC.

Ao contrário da reversão, que desfaz por completo as alterações realizadas no corpo, as cirurgias revisionais são bastante comuns. Esses procedimentos são realizados para corrigir questões como perda de peso insuficiente ou reganho de peso após a perda inicial e podem envolver ajustes na bolsa gástrica ou na conexão entre o estômago e o intestino, e até mesmo a substituição da cirurgia original por uma alternativa mais adequada ao paciente.

No caso específico de Ana Paula, Mancini analisa que a decisão de reverter não deve ter sido motivada pela anemia, mas pelo extremo emagrecimento. Embora a anemia seja uma preocupação após cirurgias bariátricas, ele ressalta que essa condição pode ser tratada com suplementação de ferro quando necessário, e não é, por si só, motivo para reversão do procedimento.

O especialista afirma, ainda, que casos onde há emagrecimento excessivo podem estar relacionados com problemas anatômicos relacionados à cirurgia, como possíveis obstruções ou complicações na passagem dos alimentos pelo trato gastrointestinal, levando a episódios frequentes de vômitos. “Esses desafios anatômicos são uma indicação para considerar a reversão da cirurgia, especialmente se não puderem ser corrigidos por outras intervenções”, afirmou.

Antônio Carlos Valezi, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), afirma que casos de reversão ilustram a necessidade do acompanhamento multiprofissional do paciente submetido à cirurgia bariátrica. De acordo com ele, é necessário monitoramento contínuo e reposição de vitaminas e minerais. “É crucial que, após o operatório, o paciente tenha um acompanhamento regular composto por endocrinologistas, cirurgiões e nutricionistas, para que o quadro clínico e o peso sejam avaliados“, disse.

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