Mulheres otimistas têm mais chances de viver mais, diz estudo de Harvard


Pesquisa com mais de 159 mil participantes sugere que ter perspectivas positivas aumenta em 10% as chances de viver acima dos 90 anos

Por Caio Possati

Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, sugere que mulheres que dizem ser mais otimistas são mais propensas a viver mais. A pesquisa, publicada no periódico científico da Sociedade Americana de Geriatria em junho, analisou dados e respostas de 159.255 mulheres, já todas no período da menopausa.

As participantes responderam a perguntas sobre a própria saúde, forneceram informações demográficas e preencheram um questionário sobre otimismo. Para avaliar as respostas, os pesquisadores usaram modelos de análises que realizaram associações entre as respostas sobre otimismo e hábitos cotidianos que levam a uma maior expectativa de vida.

Estudo de Harvard sugere que mulheres otimistas têm mais chances de viverem acima dos 90 anos. Foto: Unsplash
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Os resultados mostraram que 25% das participantes que demonstraram maior nível de otimismo podem ter uma expectativa de vida de 5,4% superior em relação ao restante do grupo, e ter 10% mais chances de viver além dos 90 anos na comparação com o conjunto de 25% das mulheres menos otimistas.

Os pesquisadores afirmam que não encontraram relação entre o otimismo, raça e etnia, e que fatores de estilo de vida, como exercícios regulares e alimentação saudável, não demonstraram ter a relevância esperada.

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Ambos os comportamentos, afirmam, foram responsáveis por menos de um quarto da associação entre otimismo e expectativa de vida, o que faz os responsáveis pelo estudo acreditarem que outros fatores contribuem para essa relação.

O estudo concluiu que o otimismo mais alto está associado a uma vida útil mais longa e a uma maior probabilidade de alcançar uma longevidade excepcional em geral, e que a contribuição do estilo de vida para essas associações “foi modesta”.

O otimismo pode promover a saúde e a longevidade em diversos grupos raciais e étnicos”

Pesquisadores de Harvard

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“O otimismo pode promover a saúde e a longevidade em diversos grupos raciais e étnicos. Pesquisas futuras devem investigar essas associações em populações menos longevas”, escreveram os pesquisadores no artigo publicado.

Hayami Koga, autor da pesquisa, afirma que os resultados indicam que focar em fatores psicológicos positivos, como otimismo, devem ser considerados estratégias para promover a longevidade e o envelhecimento saudável.

“Nós tendemos a nos concentrar nos fatores de risco negativos que afetam nossa saúde”, disse Koga. “Também é importante pensar nos recursos positivos, como o otimismo, que podem ser benéficos para nossa saúde, especialmente se percebermos que esses benefícios são observados em grupos raciais e étnicos.”

Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, sugere que mulheres que dizem ser mais otimistas são mais propensas a viver mais. A pesquisa, publicada no periódico científico da Sociedade Americana de Geriatria em junho, analisou dados e respostas de 159.255 mulheres, já todas no período da menopausa.

As participantes responderam a perguntas sobre a própria saúde, forneceram informações demográficas e preencheram um questionário sobre otimismo. Para avaliar as respostas, os pesquisadores usaram modelos de análises que realizaram associações entre as respostas sobre otimismo e hábitos cotidianos que levam a uma maior expectativa de vida.

Estudo de Harvard sugere que mulheres otimistas têm mais chances de viverem acima dos 90 anos. Foto: Unsplash

Os resultados mostraram que 25% das participantes que demonstraram maior nível de otimismo podem ter uma expectativa de vida de 5,4% superior em relação ao restante do grupo, e ter 10% mais chances de viver além dos 90 anos na comparação com o conjunto de 25% das mulheres menos otimistas.

Os pesquisadores afirmam que não encontraram relação entre o otimismo, raça e etnia, e que fatores de estilo de vida, como exercícios regulares e alimentação saudável, não demonstraram ter a relevância esperada.

Ambos os comportamentos, afirmam, foram responsáveis por menos de um quarto da associação entre otimismo e expectativa de vida, o que faz os responsáveis pelo estudo acreditarem que outros fatores contribuem para essa relação.

O estudo concluiu que o otimismo mais alto está associado a uma vida útil mais longa e a uma maior probabilidade de alcançar uma longevidade excepcional em geral, e que a contribuição do estilo de vida para essas associações “foi modesta”.

O otimismo pode promover a saúde e a longevidade em diversos grupos raciais e étnicos”

Pesquisadores de Harvard

“O otimismo pode promover a saúde e a longevidade em diversos grupos raciais e étnicos. Pesquisas futuras devem investigar essas associações em populações menos longevas”, escreveram os pesquisadores no artigo publicado.

Hayami Koga, autor da pesquisa, afirma que os resultados indicam que focar em fatores psicológicos positivos, como otimismo, devem ser considerados estratégias para promover a longevidade e o envelhecimento saudável.

“Nós tendemos a nos concentrar nos fatores de risco negativos que afetam nossa saúde”, disse Koga. “Também é importante pensar nos recursos positivos, como o otimismo, que podem ser benéficos para nossa saúde, especialmente se percebermos que esses benefícios são observados em grupos raciais e étnicos.”

Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, sugere que mulheres que dizem ser mais otimistas são mais propensas a viver mais. A pesquisa, publicada no periódico científico da Sociedade Americana de Geriatria em junho, analisou dados e respostas de 159.255 mulheres, já todas no período da menopausa.

As participantes responderam a perguntas sobre a própria saúde, forneceram informações demográficas e preencheram um questionário sobre otimismo. Para avaliar as respostas, os pesquisadores usaram modelos de análises que realizaram associações entre as respostas sobre otimismo e hábitos cotidianos que levam a uma maior expectativa de vida.

Estudo de Harvard sugere que mulheres otimistas têm mais chances de viverem acima dos 90 anos. Foto: Unsplash

Os resultados mostraram que 25% das participantes que demonstraram maior nível de otimismo podem ter uma expectativa de vida de 5,4% superior em relação ao restante do grupo, e ter 10% mais chances de viver além dos 90 anos na comparação com o conjunto de 25% das mulheres menos otimistas.

Os pesquisadores afirmam que não encontraram relação entre o otimismo, raça e etnia, e que fatores de estilo de vida, como exercícios regulares e alimentação saudável, não demonstraram ter a relevância esperada.

Ambos os comportamentos, afirmam, foram responsáveis por menos de um quarto da associação entre otimismo e expectativa de vida, o que faz os responsáveis pelo estudo acreditarem que outros fatores contribuem para essa relação.

O estudo concluiu que o otimismo mais alto está associado a uma vida útil mais longa e a uma maior probabilidade de alcançar uma longevidade excepcional em geral, e que a contribuição do estilo de vida para essas associações “foi modesta”.

O otimismo pode promover a saúde e a longevidade em diversos grupos raciais e étnicos”

Pesquisadores de Harvard

“O otimismo pode promover a saúde e a longevidade em diversos grupos raciais e étnicos. Pesquisas futuras devem investigar essas associações em populações menos longevas”, escreveram os pesquisadores no artigo publicado.

Hayami Koga, autor da pesquisa, afirma que os resultados indicam que focar em fatores psicológicos positivos, como otimismo, devem ser considerados estratégias para promover a longevidade e o envelhecimento saudável.

“Nós tendemos a nos concentrar nos fatores de risco negativos que afetam nossa saúde”, disse Koga. “Também é importante pensar nos recursos positivos, como o otimismo, que podem ser benéficos para nossa saúde, especialmente se percebermos que esses benefícios são observados em grupos raciais e étnicos.”

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