Cidades atingidas pela febre amarela pedirão verba ao governo federal


União reconheceu decreto de emergência de 63 prefeituras de Minas; gestores alegam gastos extras por causa da doença

Por Leonardo Augusto
Atualização:
Minas Gerais é o Estado mais afetado pela doença Foto: Divulgação

BELO HORIZONTE - Prefeituras de cidades de Minas Gerais com surto de febre amarela vão pedir ao governo federal recursos para repor as despesas que tiveram no combate à doença. A União abriu a possibilidade de ajuda financeira a esses municípios ao reconhecer decreto de emergência do governo estadual publicado em janeiro, quando foi constatado o avanço da febre amarela sobretudo no leste de Minas.

Em retificação publicada na edição desta terça, 21, do Diário Oficial da União (DOU), a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil reconhece o decreto estadual para um total de 63 prefeituras. Na segunda, 20, o governo, também no DOU, publicou lista com quatro municípios beneficiados: Governador Valadares, Coronel Fabriciano, Manhumirim e Teófilo Otoni que, na verdade, são sedes de regionais de saúde.

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Acionada nesta terça, a secretaria, ligada ao Ministério da Integração Nacional, negou ter havido erro e afirmou que parte da lista foi divulgada na segunda e o restante nesta terça.

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Depois de dez anos o Brasil voltou a registrar um surto de febre amarela. Veja em um minuto quais os sintomas e tratamentos da doença.

Entre as prefeituras que constam na lista publicada nesta terça no DOU e que pretendem requisitar a ajuda do governo federal está Ladainha, município de 18 mil habitantes, no Vale do Mucuri, a 515 quilômetros de Belo horizonte. No município, foi registrado o maior número de mortes por febre amarela até o momento, 12.

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Segundo o secretário de Saúde de Ladainha, Fábio Peres dos Santos, outros seis óbitos estão sob investigação. "Gastamos muito sobretudo com horas extras para servidores. Não foi apenas o pessoal da saúde que se envolveu no combate à doença, mas de todos os setores da prefeitura. Respondemos muito bem ao surto. Agora vem a conta", afirma. Santos diz que recursos foram gastos também com combustível para vacinação de moradores das zonas rurais do município.

Em Governador Valadares, a principal cidade do leste do Estado, com 245 mil habitantes, localizada a 317 quilômetros da capital, também ocorrerão gastos com hora extra de servidores. Houve ainda realização de reparos na frota de veículos. Segundo a coordenadora do Núcleo de Gestão Estratégia e Inovação em Saúde do municípios, Eliane Nobre, levantamento feito há 15 dias apontou despesas com o combate à doença superiores a R$ 1,4 milhão. 

"É necessário que os governos estadual e federal possam ressarcir os gastos adicionais que o município está tendo com a febre amarela. A Secretaria Municipal de Saúde já trabalha com dificuldades financeiras e os gastos têm sido grandes", afirmou. Até o momento não houve casos da doença na cidade.

Minas Gerais é o Estado mais afetado pela doença Foto: Divulgação

BELO HORIZONTE - Prefeituras de cidades de Minas Gerais com surto de febre amarela vão pedir ao governo federal recursos para repor as despesas que tiveram no combate à doença. A União abriu a possibilidade de ajuda financeira a esses municípios ao reconhecer decreto de emergência do governo estadual publicado em janeiro, quando foi constatado o avanço da febre amarela sobretudo no leste de Minas.

Em retificação publicada na edição desta terça, 21, do Diário Oficial da União (DOU), a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil reconhece o decreto estadual para um total de 63 prefeituras. Na segunda, 20, o governo, também no DOU, publicou lista com quatro municípios beneficiados: Governador Valadares, Coronel Fabriciano, Manhumirim e Teófilo Otoni que, na verdade, são sedes de regionais de saúde.

Acionada nesta terça, a secretaria, ligada ao Ministério da Integração Nacional, negou ter havido erro e afirmou que parte da lista foi divulgada na segunda e o restante nesta terça.

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Entre as prefeituras que constam na lista publicada nesta terça no DOU e que pretendem requisitar a ajuda do governo federal está Ladainha, município de 18 mil habitantes, no Vale do Mucuri, a 515 quilômetros de Belo horizonte. No município, foi registrado o maior número de mortes por febre amarela até o momento, 12.

Segundo o secretário de Saúde de Ladainha, Fábio Peres dos Santos, outros seis óbitos estão sob investigação. "Gastamos muito sobretudo com horas extras para servidores. Não foi apenas o pessoal da saúde que se envolveu no combate à doença, mas de todos os setores da prefeitura. Respondemos muito bem ao surto. Agora vem a conta", afirma. Santos diz que recursos foram gastos também com combustível para vacinação de moradores das zonas rurais do município.

Em Governador Valadares, a principal cidade do leste do Estado, com 245 mil habitantes, localizada a 317 quilômetros da capital, também ocorrerão gastos com hora extra de servidores. Houve ainda realização de reparos na frota de veículos. Segundo a coordenadora do Núcleo de Gestão Estratégia e Inovação em Saúde do municípios, Eliane Nobre, levantamento feito há 15 dias apontou despesas com o combate à doença superiores a R$ 1,4 milhão. 

"É necessário que os governos estadual e federal possam ressarcir os gastos adicionais que o município está tendo com a febre amarela. A Secretaria Municipal de Saúde já trabalha com dificuldades financeiras e os gastos têm sido grandes", afirmou. Até o momento não houve casos da doença na cidade.

Minas Gerais é o Estado mais afetado pela doença Foto: Divulgação

BELO HORIZONTE - Prefeituras de cidades de Minas Gerais com surto de febre amarela vão pedir ao governo federal recursos para repor as despesas que tiveram no combate à doença. A União abriu a possibilidade de ajuda financeira a esses municípios ao reconhecer decreto de emergência do governo estadual publicado em janeiro, quando foi constatado o avanço da febre amarela sobretudo no leste de Minas.

Em retificação publicada na edição desta terça, 21, do Diário Oficial da União (DOU), a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil reconhece o decreto estadual para um total de 63 prefeituras. Na segunda, 20, o governo, também no DOU, publicou lista com quatro municípios beneficiados: Governador Valadares, Coronel Fabriciano, Manhumirim e Teófilo Otoni que, na verdade, são sedes de regionais de saúde.

Acionada nesta terça, a secretaria, ligada ao Ministério da Integração Nacional, negou ter havido erro e afirmou que parte da lista foi divulgada na segunda e o restante nesta terça.

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Entre as prefeituras que constam na lista publicada nesta terça no DOU e que pretendem requisitar a ajuda do governo federal está Ladainha, município de 18 mil habitantes, no Vale do Mucuri, a 515 quilômetros de Belo horizonte. No município, foi registrado o maior número de mortes por febre amarela até o momento, 12.

Segundo o secretário de Saúde de Ladainha, Fábio Peres dos Santos, outros seis óbitos estão sob investigação. "Gastamos muito sobretudo com horas extras para servidores. Não foi apenas o pessoal da saúde que se envolveu no combate à doença, mas de todos os setores da prefeitura. Respondemos muito bem ao surto. Agora vem a conta", afirma. Santos diz que recursos foram gastos também com combustível para vacinação de moradores das zonas rurais do município.

Em Governador Valadares, a principal cidade do leste do Estado, com 245 mil habitantes, localizada a 317 quilômetros da capital, também ocorrerão gastos com hora extra de servidores. Houve ainda realização de reparos na frota de veículos. Segundo a coordenadora do Núcleo de Gestão Estratégia e Inovação em Saúde do municípios, Eliane Nobre, levantamento feito há 15 dias apontou despesas com o combate à doença superiores a R$ 1,4 milhão. 

"É necessário que os governos estadual e federal possam ressarcir os gastos adicionais que o município está tendo com a febre amarela. A Secretaria Municipal de Saúde já trabalha com dificuldades financeiras e os gastos têm sido grandes", afirmou. Até o momento não houve casos da doença na cidade.

Minas Gerais é o Estado mais afetado pela doença Foto: Divulgação

BELO HORIZONTE - Prefeituras de cidades de Minas Gerais com surto de febre amarela vão pedir ao governo federal recursos para repor as despesas que tiveram no combate à doença. A União abriu a possibilidade de ajuda financeira a esses municípios ao reconhecer decreto de emergência do governo estadual publicado em janeiro, quando foi constatado o avanço da febre amarela sobretudo no leste de Minas.

Em retificação publicada na edição desta terça, 21, do Diário Oficial da União (DOU), a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil reconhece o decreto estadual para um total de 63 prefeituras. Na segunda, 20, o governo, também no DOU, publicou lista com quatro municípios beneficiados: Governador Valadares, Coronel Fabriciano, Manhumirim e Teófilo Otoni que, na verdade, são sedes de regionais de saúde.

Acionada nesta terça, a secretaria, ligada ao Ministério da Integração Nacional, negou ter havido erro e afirmou que parte da lista foi divulgada na segunda e o restante nesta terça.

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Entre as prefeituras que constam na lista publicada nesta terça no DOU e que pretendem requisitar a ajuda do governo federal está Ladainha, município de 18 mil habitantes, no Vale do Mucuri, a 515 quilômetros de Belo horizonte. No município, foi registrado o maior número de mortes por febre amarela até o momento, 12.

Segundo o secretário de Saúde de Ladainha, Fábio Peres dos Santos, outros seis óbitos estão sob investigação. "Gastamos muito sobretudo com horas extras para servidores. Não foi apenas o pessoal da saúde que se envolveu no combate à doença, mas de todos os setores da prefeitura. Respondemos muito bem ao surto. Agora vem a conta", afirma. Santos diz que recursos foram gastos também com combustível para vacinação de moradores das zonas rurais do município.

Em Governador Valadares, a principal cidade do leste do Estado, com 245 mil habitantes, localizada a 317 quilômetros da capital, também ocorrerão gastos com hora extra de servidores. Houve ainda realização de reparos na frota de veículos. Segundo a coordenadora do Núcleo de Gestão Estratégia e Inovação em Saúde do municípios, Eliane Nobre, levantamento feito há 15 dias apontou despesas com o combate à doença superiores a R$ 1,4 milhão. 

"É necessário que os governos estadual e federal possam ressarcir os gastos adicionais que o município está tendo com a febre amarela. A Secretaria Municipal de Saúde já trabalha com dificuldades financeiras e os gastos têm sido grandes", afirmou. Até o momento não houve casos da doença na cidade.

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