Nobel de Medicina para vacina de RNA: ‘Plataforma que olha para o futuro’, diz cientista brasileira


‘A tendência é que as vacinas tradicionais sejam substituídas pelas de RNAm’, afirma pesquisadora

Por Roberta Jansen
Atualização:
Foto: WILTON JUNIOR / ESTADÃO
Entrevista comMargareth DalcolmoPresidente da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) e pesquisadora da Fiocruz

Presidente da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) e pesquisadora da Fiocruz, Margareth Dalcolmo, comemorou, na manhã desta segunda-feira, 2, o anúncio do prêmio Nobel de Medicina concedido à bioquímica húngara Katalin Karikó e ao imunologista americano Drew Weissman.

Ambos desenvolveram a tecnologia que permitiu o desenvolvimento de vacinas altamente eficazes anticovid em tempo recorde. A plataforma de RNAm desenvolvida pela dupla não apenas se revelou extremamente eficiente nos imunizantes contra o novo coronavírus, mas apontou para o futuro da produção de imunizantes.

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Pneumologista Margareth Dalcolmo, da Fiocruz, diz que nova tecnologia de produção de vacinas aponta para o futuro Foto: WILTON JUNIOR / ESTADÃO

“A tendência é que as vacinas tradicionais sejam substituídas pelas vacinas de RNAm”, afirmou Margareth, que também foi figura-chave no combate à pandemia no Brasil. “Além disso, já está claro que a tecnologia poderá ser usada também em toda uma classe de medicamentos, sobretudo na área oncológica. Não há dúvidas de que essa é uma plataforma que olha para o futuro.”

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Como a senhora avalia o Nobel entregue a pesquisadores que tiveram papel fundamental na pandemia?

Essa outorga foi crucial não apenas pela importância do feito, mas também pela oportunidade. É muito raro um laureado não demorar anos para ser reconhecido, ter esse reconhecimento ainda à luz dos fatos.

Por que o desenvolvimento da plataforma de RNAm foi tão importante no combate à covid-19?

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Era uma plataforma que vinha sendo trabalhada há três décadas. Por isso, num período relativamente curto de tempo, sem que nenhuma etapa fosse ultrapassada, foi possível desenvolver um imunizante moderno e eficiente contra a covid-19. Trata-se de uma plataforma cara, complexa, que exige uma infraestrutura de fabricação complicada, mas cujo custo-benefício é muito positivo. Tem menos efeitos adversos e pode ser usada numa grande variedade de vacinas e também medicamentos.

É a tecnologia do futuro no que diz respeito a vacinas?

Sim, será a plataforma para todas as novas vacinas contra a Covid-19 e também para outras enfermidades. A tendência é de que as vacinas tradicionais sejam substituídas pelas vacinas de RNAm. Além disso, já está claro que a tecnologia poderá ser usada também em toda uma classe de medicamentos, sobretudo na área oncológica. Não há dúvidas de que essa é uma plataforma que olha para o futuro.

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Presidente da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) e pesquisadora da Fiocruz, Margareth Dalcolmo, comemorou, na manhã desta segunda-feira, 2, o anúncio do prêmio Nobel de Medicina concedido à bioquímica húngara Katalin Karikó e ao imunologista americano Drew Weissman.

Ambos desenvolveram a tecnologia que permitiu o desenvolvimento de vacinas altamente eficazes anticovid em tempo recorde. A plataforma de RNAm desenvolvida pela dupla não apenas se revelou extremamente eficiente nos imunizantes contra o novo coronavírus, mas apontou para o futuro da produção de imunizantes.

Pneumologista Margareth Dalcolmo, da Fiocruz, diz que nova tecnologia de produção de vacinas aponta para o futuro Foto: WILTON JUNIOR / ESTADÃO

“A tendência é que as vacinas tradicionais sejam substituídas pelas vacinas de RNAm”, afirmou Margareth, que também foi figura-chave no combate à pandemia no Brasil. “Além disso, já está claro que a tecnologia poderá ser usada também em toda uma classe de medicamentos, sobretudo na área oncológica. Não há dúvidas de que essa é uma plataforma que olha para o futuro.”

Como a senhora avalia o Nobel entregue a pesquisadores que tiveram papel fundamental na pandemia?

Essa outorga foi crucial não apenas pela importância do feito, mas também pela oportunidade. É muito raro um laureado não demorar anos para ser reconhecido, ter esse reconhecimento ainda à luz dos fatos.

Por que o desenvolvimento da plataforma de RNAm foi tão importante no combate à covid-19?

Era uma plataforma que vinha sendo trabalhada há três décadas. Por isso, num período relativamente curto de tempo, sem que nenhuma etapa fosse ultrapassada, foi possível desenvolver um imunizante moderno e eficiente contra a covid-19. Trata-se de uma plataforma cara, complexa, que exige uma infraestrutura de fabricação complicada, mas cujo custo-benefício é muito positivo. Tem menos efeitos adversos e pode ser usada numa grande variedade de vacinas e também medicamentos.

É a tecnologia do futuro no que diz respeito a vacinas?

Sim, será a plataforma para todas as novas vacinas contra a Covid-19 e também para outras enfermidades. A tendência é de que as vacinas tradicionais sejam substituídas pelas vacinas de RNAm. Além disso, já está claro que a tecnologia poderá ser usada também em toda uma classe de medicamentos, sobretudo na área oncológica. Não há dúvidas de que essa é uma plataforma que olha para o futuro.

Presidente da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) e pesquisadora da Fiocruz, Margareth Dalcolmo, comemorou, na manhã desta segunda-feira, 2, o anúncio do prêmio Nobel de Medicina concedido à bioquímica húngara Katalin Karikó e ao imunologista americano Drew Weissman.

Ambos desenvolveram a tecnologia que permitiu o desenvolvimento de vacinas altamente eficazes anticovid em tempo recorde. A plataforma de RNAm desenvolvida pela dupla não apenas se revelou extremamente eficiente nos imunizantes contra o novo coronavírus, mas apontou para o futuro da produção de imunizantes.

Pneumologista Margareth Dalcolmo, da Fiocruz, diz que nova tecnologia de produção de vacinas aponta para o futuro Foto: WILTON JUNIOR / ESTADÃO

“A tendência é que as vacinas tradicionais sejam substituídas pelas vacinas de RNAm”, afirmou Margareth, que também foi figura-chave no combate à pandemia no Brasil. “Além disso, já está claro que a tecnologia poderá ser usada também em toda uma classe de medicamentos, sobretudo na área oncológica. Não há dúvidas de que essa é uma plataforma que olha para o futuro.”

Como a senhora avalia o Nobel entregue a pesquisadores que tiveram papel fundamental na pandemia?

Essa outorga foi crucial não apenas pela importância do feito, mas também pela oportunidade. É muito raro um laureado não demorar anos para ser reconhecido, ter esse reconhecimento ainda à luz dos fatos.

Por que o desenvolvimento da plataforma de RNAm foi tão importante no combate à covid-19?

Era uma plataforma que vinha sendo trabalhada há três décadas. Por isso, num período relativamente curto de tempo, sem que nenhuma etapa fosse ultrapassada, foi possível desenvolver um imunizante moderno e eficiente contra a covid-19. Trata-se de uma plataforma cara, complexa, que exige uma infraestrutura de fabricação complicada, mas cujo custo-benefício é muito positivo. Tem menos efeitos adversos e pode ser usada numa grande variedade de vacinas e também medicamentos.

É a tecnologia do futuro no que diz respeito a vacinas?

Sim, será a plataforma para todas as novas vacinas contra a Covid-19 e também para outras enfermidades. A tendência é de que as vacinas tradicionais sejam substituídas pelas vacinas de RNAm. Além disso, já está claro que a tecnologia poderá ser usada também em toda uma classe de medicamentos, sobretudo na área oncológica. Não há dúvidas de que essa é uma plataforma que olha para o futuro.

Presidente da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) e pesquisadora da Fiocruz, Margareth Dalcolmo, comemorou, na manhã desta segunda-feira, 2, o anúncio do prêmio Nobel de Medicina concedido à bioquímica húngara Katalin Karikó e ao imunologista americano Drew Weissman.

Ambos desenvolveram a tecnologia que permitiu o desenvolvimento de vacinas altamente eficazes anticovid em tempo recorde. A plataforma de RNAm desenvolvida pela dupla não apenas se revelou extremamente eficiente nos imunizantes contra o novo coronavírus, mas apontou para o futuro da produção de imunizantes.

Pneumologista Margareth Dalcolmo, da Fiocruz, diz que nova tecnologia de produção de vacinas aponta para o futuro Foto: WILTON JUNIOR / ESTADÃO

“A tendência é que as vacinas tradicionais sejam substituídas pelas vacinas de RNAm”, afirmou Margareth, que também foi figura-chave no combate à pandemia no Brasil. “Além disso, já está claro que a tecnologia poderá ser usada também em toda uma classe de medicamentos, sobretudo na área oncológica. Não há dúvidas de que essa é uma plataforma que olha para o futuro.”

Como a senhora avalia o Nobel entregue a pesquisadores que tiveram papel fundamental na pandemia?

Essa outorga foi crucial não apenas pela importância do feito, mas também pela oportunidade. É muito raro um laureado não demorar anos para ser reconhecido, ter esse reconhecimento ainda à luz dos fatos.

Por que o desenvolvimento da plataforma de RNAm foi tão importante no combate à covid-19?

Era uma plataforma que vinha sendo trabalhada há três décadas. Por isso, num período relativamente curto de tempo, sem que nenhuma etapa fosse ultrapassada, foi possível desenvolver um imunizante moderno e eficiente contra a covid-19. Trata-se de uma plataforma cara, complexa, que exige uma infraestrutura de fabricação complicada, mas cujo custo-benefício é muito positivo. Tem menos efeitos adversos e pode ser usada numa grande variedade de vacinas e também medicamentos.

É a tecnologia do futuro no que diz respeito a vacinas?

Sim, será a plataforma para todas as novas vacinas contra a Covid-19 e também para outras enfermidades. A tendência é de que as vacinas tradicionais sejam substituídas pelas vacinas de RNAm. Além disso, já está claro que a tecnologia poderá ser usada também em toda uma classe de medicamentos, sobretudo na área oncológica. Não há dúvidas de que essa é uma plataforma que olha para o futuro.

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