Casos de diabete no mundo quadruplicam entre 1980 e 2014


Em 2012, os altos níveis de glicose foram responsáveis por 3,7 mi de mortes; prevalência da doença passou de 4,7% para 8,5%

Por Redação

O número de pessoas com diabete em todo o mundo aumentou quase 300% entre 1980 e 2014, chegando a 422 milhões de adultos, de acordo com relatório divulgado nesta quarta-feira, 6, pela Organização Mundial da Saúde (OMS). 

Segundo o documento, a maior parte dos diabéticos vive em países em desenvolvimento. Metade das pessoas com a doença mora em cinco países: China, Índia, Estados Unidos, Indonésia e Brasil.

Um crescimento dramático no número de pessoas com sobrepeso e obesidade é apontado pela OMS como um dos principais fatores causadores do aumento da diabete na população mundial.

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No relatório, a organização recomendou medidas que incluem a expansão dos ambientes de promoção da saúde para reduzir os fatores de risco, como inatividade física e dietas pouco saudáveis.

De acordo com o documento, 108 milhões de pessoas eram diabéticas em 1980, o correspondente a 4,7% da população mundial na época. Em 2014, o número subiu para 422 milhões, abrangendo 8,5% da população mundial. 

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O número de adultos que sofrem de diabetes disparou nas últimas décadas. O problema afeta 422 milhões de pessoas em todo o mundo.

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A doença matou 1,5 milhão de pessoas em 2012 e mais 2,2 milhões morreram em decorrência de taxas de glicose acima do normal, que aumentam o risco de doenças cardiovasculares. Dessas mortes, 43% foram prematuras – antes dos 70 anos de idade – e seriam evitáveis.

O relatório revelou ainda que, de cada três pessoas com mais de 18 anos, uma apresenta sobrepeso.

O documento, que se baseou em 751 estudos abrangendo 4,4 milhões de pessoas representando 200 países, mostrou também que, no período estudado, a diabete se tornou mais comum entre os homens do que entre as mulheres. A parcela dos homens aumentou de 4,3%, em 1980, para 9% em 2014. A população de mulheres diabéticas foi de 5% para 7,8%.

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Conheça 6 mitos sobre a diabete

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Diabete

Foto: Victor/ Creative Commons
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Diabete

Foto: Oskar Annermarken/ Creative Commons
3 | 8

1 - Diabético pode consumir mel e caldo de cana sem problemas

Foto: Andreas Levers/ Creative Commons
4 | 8

2 - A aplicação de insulina causa dependência química

Foto: Sriram Bala/ Creative Commons
5 | 8

3 - Não comer doce evita diabete

Foto: Joan Campderros i Canas/ Creative Commons
6 | 8

4 - A fruta é um alimento liberado para o diabético

Foto: Propan American Health Organization/ Creative Commons
7 | 8

5 - Canela controla a diabete

Foto: Jason & MeganMills/ Creative Commons
8 | 8

6 - O diabético está proibido de ingerir bebida alcoólica

Foto: Billy Wilson/ Creative Commons

A doença causa, segundo a análise, um prejuízo anual de US$ 827 bilhões, incluindo custos com tratamentos, atendimentos de emergência, internações, medicamentos e insumos como injeções e dispositivos de monitoramento. 

Por regiões, a organização destacou ainda o aumento do número de mortalidade pela doença no continente africano, no leste do Mediterrâneo e no Sudeste da Ásia. O Oceano Pacífico ocidental é a região com o maior aumento do número de mortes.

O número de pessoas com diabete em todo o mundo aumentou quase 300% entre 1980 e 2014, chegando a 422 milhões de adultos, de acordo com relatório divulgado nesta quarta-feira, 6, pela Organização Mundial da Saúde (OMS). 

Segundo o documento, a maior parte dos diabéticos vive em países em desenvolvimento. Metade das pessoas com a doença mora em cinco países: China, Índia, Estados Unidos, Indonésia e Brasil.

Um crescimento dramático no número de pessoas com sobrepeso e obesidade é apontado pela OMS como um dos principais fatores causadores do aumento da diabete na população mundial.

No relatório, a organização recomendou medidas que incluem a expansão dos ambientes de promoção da saúde para reduzir os fatores de risco, como inatividade física e dietas pouco saudáveis.

De acordo com o documento, 108 milhões de pessoas eram diabéticas em 1980, o correspondente a 4,7% da população mundial na época. Em 2014, o número subiu para 422 milhões, abrangendo 8,5% da população mundial. 

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O número de adultos que sofrem de diabetes disparou nas últimas décadas. O problema afeta 422 milhões de pessoas em todo o mundo.

A doença matou 1,5 milhão de pessoas em 2012 e mais 2,2 milhões morreram em decorrência de taxas de glicose acima do normal, que aumentam o risco de doenças cardiovasculares. Dessas mortes, 43% foram prematuras – antes dos 70 anos de idade – e seriam evitáveis.

O relatório revelou ainda que, de cada três pessoas com mais de 18 anos, uma apresenta sobrepeso.

O documento, que se baseou em 751 estudos abrangendo 4,4 milhões de pessoas representando 200 países, mostrou também que, no período estudado, a diabete se tornou mais comum entre os homens do que entre as mulheres. A parcela dos homens aumentou de 4,3%, em 1980, para 9% em 2014. A população de mulheres diabéticas foi de 5% para 7,8%.

Conheça 6 mitos sobre a diabete

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1 - Diabético pode consumir mel e caldo de cana sem problemas

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2 - A aplicação de insulina causa dependência química

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3 - Não comer doce evita diabete

Foto: Joan Campderros i Canas/ Creative Commons
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4 - A fruta é um alimento liberado para o diabético

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5 - Canela controla a diabete

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6 - O diabético está proibido de ingerir bebida alcoólica

Foto: Billy Wilson/ Creative Commons

A doença causa, segundo a análise, um prejuízo anual de US$ 827 bilhões, incluindo custos com tratamentos, atendimentos de emergência, internações, medicamentos e insumos como injeções e dispositivos de monitoramento. 

Por regiões, a organização destacou ainda o aumento do número de mortalidade pela doença no continente africano, no leste do Mediterrâneo e no Sudeste da Ásia. O Oceano Pacífico ocidental é a região com o maior aumento do número de mortes.

O número de pessoas com diabete em todo o mundo aumentou quase 300% entre 1980 e 2014, chegando a 422 milhões de adultos, de acordo com relatório divulgado nesta quarta-feira, 6, pela Organização Mundial da Saúde (OMS). 

Segundo o documento, a maior parte dos diabéticos vive em países em desenvolvimento. Metade das pessoas com a doença mora em cinco países: China, Índia, Estados Unidos, Indonésia e Brasil.

Um crescimento dramático no número de pessoas com sobrepeso e obesidade é apontado pela OMS como um dos principais fatores causadores do aumento da diabete na população mundial.

No relatório, a organização recomendou medidas que incluem a expansão dos ambientes de promoção da saúde para reduzir os fatores de risco, como inatividade física e dietas pouco saudáveis.

De acordo com o documento, 108 milhões de pessoas eram diabéticas em 1980, o correspondente a 4,7% da população mundial na época. Em 2014, o número subiu para 422 milhões, abrangendo 8,5% da população mundial. 

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O número de adultos que sofrem de diabetes disparou nas últimas décadas. O problema afeta 422 milhões de pessoas em todo o mundo.

A doença matou 1,5 milhão de pessoas em 2012 e mais 2,2 milhões morreram em decorrência de taxas de glicose acima do normal, que aumentam o risco de doenças cardiovasculares. Dessas mortes, 43% foram prematuras – antes dos 70 anos de idade – e seriam evitáveis.

O relatório revelou ainda que, de cada três pessoas com mais de 18 anos, uma apresenta sobrepeso.

O documento, que se baseou em 751 estudos abrangendo 4,4 milhões de pessoas representando 200 países, mostrou também que, no período estudado, a diabete se tornou mais comum entre os homens do que entre as mulheres. A parcela dos homens aumentou de 4,3%, em 1980, para 9% em 2014. A população de mulheres diabéticas foi de 5% para 7,8%.

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1 - Diabético pode consumir mel e caldo de cana sem problemas

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2 - A aplicação de insulina causa dependência química

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4 - A fruta é um alimento liberado para o diabético

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5 - Canela controla a diabete

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6 - O diabético está proibido de ingerir bebida alcoólica

Foto: Billy Wilson/ Creative Commons

A doença causa, segundo a análise, um prejuízo anual de US$ 827 bilhões, incluindo custos com tratamentos, atendimentos de emergência, internações, medicamentos e insumos como injeções e dispositivos de monitoramento. 

Por regiões, a organização destacou ainda o aumento do número de mortalidade pela doença no continente africano, no leste do Mediterrâneo e no Sudeste da Ásia. O Oceano Pacífico ocidental é a região com o maior aumento do número de mortes.

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