O que é distócia de ombro? Entenda complicação que pode surgir durante o parto


A distócia de ombro é uma complicação rara e inesperada, que pode causar lesões neurológicas e morte fetal

Por Layla Shasta

Complicações durante o parto são consideradas relativamente raras e, em geral, previsíveis. Apesar disso, algumas intercorrências podem acontecer de forma inesperada. É o caso da distócia de ombro, uma emergência que pode surgir durante o parto vaginal. A complicação ocorre quando, após a saída da cabeça do bebê, os ombros ficam temporariamente presos em um osso da região pélvica da mãe, dificultando a continuidade do nascimento.

Essa ocorrência demanda uma ação imediata da equipe médica. Enquanto está “preso”, o bebê não consegue respirar, porque o canal vaginal comprime o tórax e o cordão umbilical. Se o quadro não for resolvido rapidamente, a falta de oxigenação pode levar a lesões neurológicas e até à morte. Além disso, pode causar problemas para a mãe, como ruptura do útero e hemorragias.

Mas, apesar de temido, vale reforçar que o quadro é raro. Estudos indicam que a incidência em partos é de aproximadamente 0,2 a 3%, como destaca Anne Pinheiro, ginecologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

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Segundo a médica, os óbitos também não são frequentes, graças aos avanços nas práticas obstétricas. Os maiores riscos envolvem danos neurológicos e paralisia braquial obstétrica — um tipo de paralisia do braço, causada por lesão nos nervos principais do membro, associada ao processo de nascimento.

Distócia de ombro é complicação rara durante o parto, mas equipe precisa estar preparada para agir. Foto: MANUEL/Adobe Stock

Fatores de risco

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De acordo com a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), cerca de 50% dos casos de distócia acontecem com bebês grandes, chamados pelos médicos de “macrossômicos”, quando o recém-nascido tem um peso igual ou superior a 4 kg.

A médica Rosiane Mattar, presidente da comissão de gestação de alto risco da Febrasgo e professora titular da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), explica que outros fatores de risco são diabetes gestacional e casos em que a mãe possui alguma distorção na região da bacia. Quadros de obesidade materna e trabalhos de parto demorados também podem aumentar as chances de complicação.

Prevenção

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Raramente é possível prever com certeza se a distócia do ombro ocorrerá em um caso específico, o que torna essencial que a equipe médica esteja preparada para reconhecer e manejar a situação durante o parto.

De qualquer forma, segundo Rosiane, sempre que o bebê pesa mais de 4,5 kg, recomenda-se que o parto seja feito por cesárea. Mas, quando o peso está entre 4 e 4,5 kg, a decisão está sujeita ao histórico da mãe, incluindo se ela teve gestações anteriores de alto risco.

“Metade dos casos acontece em crianças macrossôminas, mas outros 50% podem acontecer em crianças com peso normal. Uma vez que isso ocorre, o diagnóstico é feito na hora do parto”, explica Rosiane.

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Diagnóstico e manejo

A chave para lidar com a distócia de ombro, portanto, é o diagnóstico rápido e o manejo adequado durante a emergência, prevenindo sequelas neurológicas permanentes no bebê ou óbito.

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“Nesse momento, existem algumas manobras que devem ser feitas rapidamente”, explica Rosiane.

Os principais procedimentos incluem mudar a posição da mãe para a postura de quatro apoios, conhecida como “manobra de Gaskin”, que, de acordo com a Febrasgo, resolve cerca de 80% dos casos de distócia de ombro.

Entre outras alternativas, estão a “manobra de McRoberts”, que consiste em flexionar as pernas da mãe em direção ao abdômen, e a aplicação de pressão na região acima do púbis.

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De acordo com Anne, em alguns casos, quando as demais alternativas não funcionaram, manobras adicionais ou até a fratura controlada da clavícula do bebê podem ser necessárias para permitir a passagem.

Desse modo, todos os profissionais de saúde envolvidos no parto – médicos da família habilitados, obstetras e enfermeiras – devem ser adequadamente treinados e capacitados para diagnosticar e atender prontamente os casos de distócia de ombro.

Complicações durante o parto são consideradas relativamente raras e, em geral, previsíveis. Apesar disso, algumas intercorrências podem acontecer de forma inesperada. É o caso da distócia de ombro, uma emergência que pode surgir durante o parto vaginal. A complicação ocorre quando, após a saída da cabeça do bebê, os ombros ficam temporariamente presos em um osso da região pélvica da mãe, dificultando a continuidade do nascimento.

Essa ocorrência demanda uma ação imediata da equipe médica. Enquanto está “preso”, o bebê não consegue respirar, porque o canal vaginal comprime o tórax e o cordão umbilical. Se o quadro não for resolvido rapidamente, a falta de oxigenação pode levar a lesões neurológicas e até à morte. Além disso, pode causar problemas para a mãe, como ruptura do útero e hemorragias.

Mas, apesar de temido, vale reforçar que o quadro é raro. Estudos indicam que a incidência em partos é de aproximadamente 0,2 a 3%, como destaca Anne Pinheiro, ginecologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Segundo a médica, os óbitos também não são frequentes, graças aos avanços nas práticas obstétricas. Os maiores riscos envolvem danos neurológicos e paralisia braquial obstétrica — um tipo de paralisia do braço, causada por lesão nos nervos principais do membro, associada ao processo de nascimento.

Distócia de ombro é complicação rara durante o parto, mas equipe precisa estar preparada para agir. Foto: MANUEL/Adobe Stock

Fatores de risco

De acordo com a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), cerca de 50% dos casos de distócia acontecem com bebês grandes, chamados pelos médicos de “macrossômicos”, quando o recém-nascido tem um peso igual ou superior a 4 kg.

A médica Rosiane Mattar, presidente da comissão de gestação de alto risco da Febrasgo e professora titular da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), explica que outros fatores de risco são diabetes gestacional e casos em que a mãe possui alguma distorção na região da bacia. Quadros de obesidade materna e trabalhos de parto demorados também podem aumentar as chances de complicação.

Prevenção

Raramente é possível prever com certeza se a distócia do ombro ocorrerá em um caso específico, o que torna essencial que a equipe médica esteja preparada para reconhecer e manejar a situação durante o parto.

De qualquer forma, segundo Rosiane, sempre que o bebê pesa mais de 4,5 kg, recomenda-se que o parto seja feito por cesárea. Mas, quando o peso está entre 4 e 4,5 kg, a decisão está sujeita ao histórico da mãe, incluindo se ela teve gestações anteriores de alto risco.

“Metade dos casos acontece em crianças macrossôminas, mas outros 50% podem acontecer em crianças com peso normal. Uma vez que isso ocorre, o diagnóstico é feito na hora do parto”, explica Rosiane.

Diagnóstico e manejo

A chave para lidar com a distócia de ombro, portanto, é o diagnóstico rápido e o manejo adequado durante a emergência, prevenindo sequelas neurológicas permanentes no bebê ou óbito.

“Nesse momento, existem algumas manobras que devem ser feitas rapidamente”, explica Rosiane.

Os principais procedimentos incluem mudar a posição da mãe para a postura de quatro apoios, conhecida como “manobra de Gaskin”, que, de acordo com a Febrasgo, resolve cerca de 80% dos casos de distócia de ombro.

Entre outras alternativas, estão a “manobra de McRoberts”, que consiste em flexionar as pernas da mãe em direção ao abdômen, e a aplicação de pressão na região acima do púbis.

De acordo com Anne, em alguns casos, quando as demais alternativas não funcionaram, manobras adicionais ou até a fratura controlada da clavícula do bebê podem ser necessárias para permitir a passagem.

Desse modo, todos os profissionais de saúde envolvidos no parto – médicos da família habilitados, obstetras e enfermeiras – devem ser adequadamente treinados e capacitados para diagnosticar e atender prontamente os casos de distócia de ombro.

Complicações durante o parto são consideradas relativamente raras e, em geral, previsíveis. Apesar disso, algumas intercorrências podem acontecer de forma inesperada. É o caso da distócia de ombro, uma emergência que pode surgir durante o parto vaginal. A complicação ocorre quando, após a saída da cabeça do bebê, os ombros ficam temporariamente presos em um osso da região pélvica da mãe, dificultando a continuidade do nascimento.

Essa ocorrência demanda uma ação imediata da equipe médica. Enquanto está “preso”, o bebê não consegue respirar, porque o canal vaginal comprime o tórax e o cordão umbilical. Se o quadro não for resolvido rapidamente, a falta de oxigenação pode levar a lesões neurológicas e até à morte. Além disso, pode causar problemas para a mãe, como ruptura do útero e hemorragias.

Mas, apesar de temido, vale reforçar que o quadro é raro. Estudos indicam que a incidência em partos é de aproximadamente 0,2 a 3%, como destaca Anne Pinheiro, ginecologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Segundo a médica, os óbitos também não são frequentes, graças aos avanços nas práticas obstétricas. Os maiores riscos envolvem danos neurológicos e paralisia braquial obstétrica — um tipo de paralisia do braço, causada por lesão nos nervos principais do membro, associada ao processo de nascimento.

Distócia de ombro é complicação rara durante o parto, mas equipe precisa estar preparada para agir. Foto: MANUEL/Adobe Stock

Fatores de risco

De acordo com a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), cerca de 50% dos casos de distócia acontecem com bebês grandes, chamados pelos médicos de “macrossômicos”, quando o recém-nascido tem um peso igual ou superior a 4 kg.

A médica Rosiane Mattar, presidente da comissão de gestação de alto risco da Febrasgo e professora titular da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), explica que outros fatores de risco são diabetes gestacional e casos em que a mãe possui alguma distorção na região da bacia. Quadros de obesidade materna e trabalhos de parto demorados também podem aumentar as chances de complicação.

Prevenção

Raramente é possível prever com certeza se a distócia do ombro ocorrerá em um caso específico, o que torna essencial que a equipe médica esteja preparada para reconhecer e manejar a situação durante o parto.

De qualquer forma, segundo Rosiane, sempre que o bebê pesa mais de 4,5 kg, recomenda-se que o parto seja feito por cesárea. Mas, quando o peso está entre 4 e 4,5 kg, a decisão está sujeita ao histórico da mãe, incluindo se ela teve gestações anteriores de alto risco.

“Metade dos casos acontece em crianças macrossôminas, mas outros 50% podem acontecer em crianças com peso normal. Uma vez que isso ocorre, o diagnóstico é feito na hora do parto”, explica Rosiane.

Diagnóstico e manejo

A chave para lidar com a distócia de ombro, portanto, é o diagnóstico rápido e o manejo adequado durante a emergência, prevenindo sequelas neurológicas permanentes no bebê ou óbito.

“Nesse momento, existem algumas manobras que devem ser feitas rapidamente”, explica Rosiane.

Os principais procedimentos incluem mudar a posição da mãe para a postura de quatro apoios, conhecida como “manobra de Gaskin”, que, de acordo com a Febrasgo, resolve cerca de 80% dos casos de distócia de ombro.

Entre outras alternativas, estão a “manobra de McRoberts”, que consiste em flexionar as pernas da mãe em direção ao abdômen, e a aplicação de pressão na região acima do púbis.

De acordo com Anne, em alguns casos, quando as demais alternativas não funcionaram, manobras adicionais ou até a fratura controlada da clavícula do bebê podem ser necessárias para permitir a passagem.

Desse modo, todos os profissionais de saúde envolvidos no parto – médicos da família habilitados, obstetras e enfermeiras – devem ser adequadamente treinados e capacitados para diagnosticar e atender prontamente os casos de distócia de ombro.

Complicações durante o parto são consideradas relativamente raras e, em geral, previsíveis. Apesar disso, algumas intercorrências podem acontecer de forma inesperada. É o caso da distócia de ombro, uma emergência que pode surgir durante o parto vaginal. A complicação ocorre quando, após a saída da cabeça do bebê, os ombros ficam temporariamente presos em um osso da região pélvica da mãe, dificultando a continuidade do nascimento.

Essa ocorrência demanda uma ação imediata da equipe médica. Enquanto está “preso”, o bebê não consegue respirar, porque o canal vaginal comprime o tórax e o cordão umbilical. Se o quadro não for resolvido rapidamente, a falta de oxigenação pode levar a lesões neurológicas e até à morte. Além disso, pode causar problemas para a mãe, como ruptura do útero e hemorragias.

Mas, apesar de temido, vale reforçar que o quadro é raro. Estudos indicam que a incidência em partos é de aproximadamente 0,2 a 3%, como destaca Anne Pinheiro, ginecologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Segundo a médica, os óbitos também não são frequentes, graças aos avanços nas práticas obstétricas. Os maiores riscos envolvem danos neurológicos e paralisia braquial obstétrica — um tipo de paralisia do braço, causada por lesão nos nervos principais do membro, associada ao processo de nascimento.

Distócia de ombro é complicação rara durante o parto, mas equipe precisa estar preparada para agir. Foto: MANUEL/Adobe Stock

Fatores de risco

De acordo com a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), cerca de 50% dos casos de distócia acontecem com bebês grandes, chamados pelos médicos de “macrossômicos”, quando o recém-nascido tem um peso igual ou superior a 4 kg.

A médica Rosiane Mattar, presidente da comissão de gestação de alto risco da Febrasgo e professora titular da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), explica que outros fatores de risco são diabetes gestacional e casos em que a mãe possui alguma distorção na região da bacia. Quadros de obesidade materna e trabalhos de parto demorados também podem aumentar as chances de complicação.

Prevenção

Raramente é possível prever com certeza se a distócia do ombro ocorrerá em um caso específico, o que torna essencial que a equipe médica esteja preparada para reconhecer e manejar a situação durante o parto.

De qualquer forma, segundo Rosiane, sempre que o bebê pesa mais de 4,5 kg, recomenda-se que o parto seja feito por cesárea. Mas, quando o peso está entre 4 e 4,5 kg, a decisão está sujeita ao histórico da mãe, incluindo se ela teve gestações anteriores de alto risco.

“Metade dos casos acontece em crianças macrossôminas, mas outros 50% podem acontecer em crianças com peso normal. Uma vez que isso ocorre, o diagnóstico é feito na hora do parto”, explica Rosiane.

Diagnóstico e manejo

A chave para lidar com a distócia de ombro, portanto, é o diagnóstico rápido e o manejo adequado durante a emergência, prevenindo sequelas neurológicas permanentes no bebê ou óbito.

“Nesse momento, existem algumas manobras que devem ser feitas rapidamente”, explica Rosiane.

Os principais procedimentos incluem mudar a posição da mãe para a postura de quatro apoios, conhecida como “manobra de Gaskin”, que, de acordo com a Febrasgo, resolve cerca de 80% dos casos de distócia de ombro.

Entre outras alternativas, estão a “manobra de McRoberts”, que consiste em flexionar as pernas da mãe em direção ao abdômen, e a aplicação de pressão na região acima do púbis.

De acordo com Anne, em alguns casos, quando as demais alternativas não funcionaram, manobras adicionais ou até a fratura controlada da clavícula do bebê podem ser necessárias para permitir a passagem.

Desse modo, todos os profissionais de saúde envolvidos no parto – médicos da família habilitados, obstetras e enfermeiras – devem ser adequadamente treinados e capacitados para diagnosticar e atender prontamente os casos de distócia de ombro.

Complicações durante o parto são consideradas relativamente raras e, em geral, previsíveis. Apesar disso, algumas intercorrências podem acontecer de forma inesperada. É o caso da distócia de ombro, uma emergência que pode surgir durante o parto vaginal. A complicação ocorre quando, após a saída da cabeça do bebê, os ombros ficam temporariamente presos em um osso da região pélvica da mãe, dificultando a continuidade do nascimento.

Essa ocorrência demanda uma ação imediata da equipe médica. Enquanto está “preso”, o bebê não consegue respirar, porque o canal vaginal comprime o tórax e o cordão umbilical. Se o quadro não for resolvido rapidamente, a falta de oxigenação pode levar a lesões neurológicas e até à morte. Além disso, pode causar problemas para a mãe, como ruptura do útero e hemorragias.

Mas, apesar de temido, vale reforçar que o quadro é raro. Estudos indicam que a incidência em partos é de aproximadamente 0,2 a 3%, como destaca Anne Pinheiro, ginecologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Segundo a médica, os óbitos também não são frequentes, graças aos avanços nas práticas obstétricas. Os maiores riscos envolvem danos neurológicos e paralisia braquial obstétrica — um tipo de paralisia do braço, causada por lesão nos nervos principais do membro, associada ao processo de nascimento.

Distócia de ombro é complicação rara durante o parto, mas equipe precisa estar preparada para agir. Foto: MANUEL/Adobe Stock

Fatores de risco

De acordo com a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), cerca de 50% dos casos de distócia acontecem com bebês grandes, chamados pelos médicos de “macrossômicos”, quando o recém-nascido tem um peso igual ou superior a 4 kg.

A médica Rosiane Mattar, presidente da comissão de gestação de alto risco da Febrasgo e professora titular da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), explica que outros fatores de risco são diabetes gestacional e casos em que a mãe possui alguma distorção na região da bacia. Quadros de obesidade materna e trabalhos de parto demorados também podem aumentar as chances de complicação.

Prevenção

Raramente é possível prever com certeza se a distócia do ombro ocorrerá em um caso específico, o que torna essencial que a equipe médica esteja preparada para reconhecer e manejar a situação durante o parto.

De qualquer forma, segundo Rosiane, sempre que o bebê pesa mais de 4,5 kg, recomenda-se que o parto seja feito por cesárea. Mas, quando o peso está entre 4 e 4,5 kg, a decisão está sujeita ao histórico da mãe, incluindo se ela teve gestações anteriores de alto risco.

“Metade dos casos acontece em crianças macrossôminas, mas outros 50% podem acontecer em crianças com peso normal. Uma vez que isso ocorre, o diagnóstico é feito na hora do parto”, explica Rosiane.

Diagnóstico e manejo

A chave para lidar com a distócia de ombro, portanto, é o diagnóstico rápido e o manejo adequado durante a emergência, prevenindo sequelas neurológicas permanentes no bebê ou óbito.

“Nesse momento, existem algumas manobras que devem ser feitas rapidamente”, explica Rosiane.

Os principais procedimentos incluem mudar a posição da mãe para a postura de quatro apoios, conhecida como “manobra de Gaskin”, que, de acordo com a Febrasgo, resolve cerca de 80% dos casos de distócia de ombro.

Entre outras alternativas, estão a “manobra de McRoberts”, que consiste em flexionar as pernas da mãe em direção ao abdômen, e a aplicação de pressão na região acima do púbis.

De acordo com Anne, em alguns casos, quando as demais alternativas não funcionaram, manobras adicionais ou até a fratura controlada da clavícula do bebê podem ser necessárias para permitir a passagem.

Desse modo, todos os profissionais de saúde envolvidos no parto – médicos da família habilitados, obstetras e enfermeiras – devem ser adequadamente treinados e capacitados para diagnosticar e atender prontamente os casos de distócia de ombro.

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