O que o sono tem a ver com o nosso humor? Estudo aponta que bastante coisa


Revisão sistemática com 154 estudos avaliou como sono interrompido por uma ou mais noites impactou nas emoções

Por Fernanda Bassette

Dormir menos horas do que o necessário não nos deixa apenas cansados no dia seguinte: a privação de sono pode aumentar a ansiedade, piorar o humor e alterar todo o funcionamento emocional. A conclusão é de um estudo publicado no periódico Psychological Bulletin, da American Psychological Association.

Falta de sono pode estar por trás de sintomas como irritabilidade e mau humor. Foto: pathdoc/Adobe Stock

Para chegar aos resultados, os pesquisadores analisaram mais de 50 anos de pesquisa sobre privação de sono e humor. Ao todo, a revisão sistemática incluiu 154 estudos, envolvendo 5.715 participantes. Em todos esses trabalhos, os autores interromperam o sono dos participantes por uma ou mais noites para avaliar o impacto da privação do sono no afeto positivo ou negativo, nos distúrbios gerais de humor, na reatividade emocional e nos sintomas de ansiedade e depressão.

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Em alguns experimentos, os participantes foram mantidos acordados por um longo período (privação total de sono). Outros tiveram uma quantidade de sono menor do que o normal (restrição parcial) e outro grupo foi acordado periodicamente durante a noite (fragmentação constante).

Cada estudo também avaliou pelo menos uma variável relacionada à emoção após essas manipulações do período do sono — entre elas, o humor autorrelatado e a resposta dos participantes aos sintomas de depressão e ansiedade.

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A nova revisão aponta evidências de que períodos de vigília prolongada, duração reduzida do sono e despertares noturnos influenciam negativamente o funcionamento emocional.

Isso significa que todos os três tipos de perda de sono (privação total, parcial ou sono fragmentado) resultam em menos emoções positivas — como alegria, felicidade e contentamento — e mais sintomas de ansiedade, elevação da frequência cardíaca e preocupação.

Dormir o suficiente

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A pesquisa aponta que cerca de 30% dos adultos e 90% dos adolescentes não dormem o suficiente – e isso pode afetar o emocional no dia seguinte. Mas como saber a quantidade adequada de sono?

De acordo com a neurologista Letícia Soster, do Grupo Médico Assistencial do Sono do Hospital Israelita Albert Einstein, não existe uma quantidade específica de horas a serem dormidas, já que isso pode variar entre as pessoas. “Dormir suficiente é a quantidade de tempo que a pessoa dorme e se sente bem no dia seguinte. Geralmente, é uma média entre 7h e 8h, mas varia bastante”, explica Soster, que acrescenta: “E a pessoa não pode se basear em uma única noite.”

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A primeira coisa a ser afetada com a perda de sono é o humor: alguém que dorme mal acorda mais mal-humorado, irritado e com tendência a ter emoções negativas.

“Uma alteração de humor constante pode ser vista e percebida, assim como questões de memória. As pessoas estão se esquecendo de coisas com mais facilidade porque a atenção é mais um item que fica comprometido quando estamos em privação de sono, seja ela total ou parcial”, observa Soster.

A orientação, segundo ela, é reconhecer a necessidade de dormir e respeitar a quantidade ideal para cada um. “O sono não é algo que pode ser deixado para depois”, afirma.

Dormir menos horas do que o necessário não nos deixa apenas cansados no dia seguinte: a privação de sono pode aumentar a ansiedade, piorar o humor e alterar todo o funcionamento emocional. A conclusão é de um estudo publicado no periódico Psychological Bulletin, da American Psychological Association.

Falta de sono pode estar por trás de sintomas como irritabilidade e mau humor. Foto: pathdoc/Adobe Stock

Para chegar aos resultados, os pesquisadores analisaram mais de 50 anos de pesquisa sobre privação de sono e humor. Ao todo, a revisão sistemática incluiu 154 estudos, envolvendo 5.715 participantes. Em todos esses trabalhos, os autores interromperam o sono dos participantes por uma ou mais noites para avaliar o impacto da privação do sono no afeto positivo ou negativo, nos distúrbios gerais de humor, na reatividade emocional e nos sintomas de ansiedade e depressão.

Em alguns experimentos, os participantes foram mantidos acordados por um longo período (privação total de sono). Outros tiveram uma quantidade de sono menor do que o normal (restrição parcial) e outro grupo foi acordado periodicamente durante a noite (fragmentação constante).

Cada estudo também avaliou pelo menos uma variável relacionada à emoção após essas manipulações do período do sono — entre elas, o humor autorrelatado e a resposta dos participantes aos sintomas de depressão e ansiedade.

A nova revisão aponta evidências de que períodos de vigília prolongada, duração reduzida do sono e despertares noturnos influenciam negativamente o funcionamento emocional.

Isso significa que todos os três tipos de perda de sono (privação total, parcial ou sono fragmentado) resultam em menos emoções positivas — como alegria, felicidade e contentamento — e mais sintomas de ansiedade, elevação da frequência cardíaca e preocupação.

Dormir o suficiente

A pesquisa aponta que cerca de 30% dos adultos e 90% dos adolescentes não dormem o suficiente – e isso pode afetar o emocional no dia seguinte. Mas como saber a quantidade adequada de sono?

De acordo com a neurologista Letícia Soster, do Grupo Médico Assistencial do Sono do Hospital Israelita Albert Einstein, não existe uma quantidade específica de horas a serem dormidas, já que isso pode variar entre as pessoas. “Dormir suficiente é a quantidade de tempo que a pessoa dorme e se sente bem no dia seguinte. Geralmente, é uma média entre 7h e 8h, mas varia bastante”, explica Soster, que acrescenta: “E a pessoa não pode se basear em uma única noite.”

A primeira coisa a ser afetada com a perda de sono é o humor: alguém que dorme mal acorda mais mal-humorado, irritado e com tendência a ter emoções negativas.

“Uma alteração de humor constante pode ser vista e percebida, assim como questões de memória. As pessoas estão se esquecendo de coisas com mais facilidade porque a atenção é mais um item que fica comprometido quando estamos em privação de sono, seja ela total ou parcial”, observa Soster.

A orientação, segundo ela, é reconhecer a necessidade de dormir e respeitar a quantidade ideal para cada um. “O sono não é algo que pode ser deixado para depois”, afirma.

Dormir menos horas do que o necessário não nos deixa apenas cansados no dia seguinte: a privação de sono pode aumentar a ansiedade, piorar o humor e alterar todo o funcionamento emocional. A conclusão é de um estudo publicado no periódico Psychological Bulletin, da American Psychological Association.

Falta de sono pode estar por trás de sintomas como irritabilidade e mau humor. Foto: pathdoc/Adobe Stock

Para chegar aos resultados, os pesquisadores analisaram mais de 50 anos de pesquisa sobre privação de sono e humor. Ao todo, a revisão sistemática incluiu 154 estudos, envolvendo 5.715 participantes. Em todos esses trabalhos, os autores interromperam o sono dos participantes por uma ou mais noites para avaliar o impacto da privação do sono no afeto positivo ou negativo, nos distúrbios gerais de humor, na reatividade emocional e nos sintomas de ansiedade e depressão.

Em alguns experimentos, os participantes foram mantidos acordados por um longo período (privação total de sono). Outros tiveram uma quantidade de sono menor do que o normal (restrição parcial) e outro grupo foi acordado periodicamente durante a noite (fragmentação constante).

Cada estudo também avaliou pelo menos uma variável relacionada à emoção após essas manipulações do período do sono — entre elas, o humor autorrelatado e a resposta dos participantes aos sintomas de depressão e ansiedade.

A nova revisão aponta evidências de que períodos de vigília prolongada, duração reduzida do sono e despertares noturnos influenciam negativamente o funcionamento emocional.

Isso significa que todos os três tipos de perda de sono (privação total, parcial ou sono fragmentado) resultam em menos emoções positivas — como alegria, felicidade e contentamento — e mais sintomas de ansiedade, elevação da frequência cardíaca e preocupação.

Dormir o suficiente

A pesquisa aponta que cerca de 30% dos adultos e 90% dos adolescentes não dormem o suficiente – e isso pode afetar o emocional no dia seguinte. Mas como saber a quantidade adequada de sono?

De acordo com a neurologista Letícia Soster, do Grupo Médico Assistencial do Sono do Hospital Israelita Albert Einstein, não existe uma quantidade específica de horas a serem dormidas, já que isso pode variar entre as pessoas. “Dormir suficiente é a quantidade de tempo que a pessoa dorme e se sente bem no dia seguinte. Geralmente, é uma média entre 7h e 8h, mas varia bastante”, explica Soster, que acrescenta: “E a pessoa não pode se basear em uma única noite.”

A primeira coisa a ser afetada com a perda de sono é o humor: alguém que dorme mal acorda mais mal-humorado, irritado e com tendência a ter emoções negativas.

“Uma alteração de humor constante pode ser vista e percebida, assim como questões de memória. As pessoas estão se esquecendo de coisas com mais facilidade porque a atenção é mais um item que fica comprometido quando estamos em privação de sono, seja ela total ou parcial”, observa Soster.

A orientação, segundo ela, é reconhecer a necessidade de dormir e respeitar a quantidade ideal para cada um. “O sono não é algo que pode ser deixado para depois”, afirma.

Dormir menos horas do que o necessário não nos deixa apenas cansados no dia seguinte: a privação de sono pode aumentar a ansiedade, piorar o humor e alterar todo o funcionamento emocional. A conclusão é de um estudo publicado no periódico Psychological Bulletin, da American Psychological Association.

Falta de sono pode estar por trás de sintomas como irritabilidade e mau humor. Foto: pathdoc/Adobe Stock

Para chegar aos resultados, os pesquisadores analisaram mais de 50 anos de pesquisa sobre privação de sono e humor. Ao todo, a revisão sistemática incluiu 154 estudos, envolvendo 5.715 participantes. Em todos esses trabalhos, os autores interromperam o sono dos participantes por uma ou mais noites para avaliar o impacto da privação do sono no afeto positivo ou negativo, nos distúrbios gerais de humor, na reatividade emocional e nos sintomas de ansiedade e depressão.

Em alguns experimentos, os participantes foram mantidos acordados por um longo período (privação total de sono). Outros tiveram uma quantidade de sono menor do que o normal (restrição parcial) e outro grupo foi acordado periodicamente durante a noite (fragmentação constante).

Cada estudo também avaliou pelo menos uma variável relacionada à emoção após essas manipulações do período do sono — entre elas, o humor autorrelatado e a resposta dos participantes aos sintomas de depressão e ansiedade.

A nova revisão aponta evidências de que períodos de vigília prolongada, duração reduzida do sono e despertares noturnos influenciam negativamente o funcionamento emocional.

Isso significa que todos os três tipos de perda de sono (privação total, parcial ou sono fragmentado) resultam em menos emoções positivas — como alegria, felicidade e contentamento — e mais sintomas de ansiedade, elevação da frequência cardíaca e preocupação.

Dormir o suficiente

A pesquisa aponta que cerca de 30% dos adultos e 90% dos adolescentes não dormem o suficiente – e isso pode afetar o emocional no dia seguinte. Mas como saber a quantidade adequada de sono?

De acordo com a neurologista Letícia Soster, do Grupo Médico Assistencial do Sono do Hospital Israelita Albert Einstein, não existe uma quantidade específica de horas a serem dormidas, já que isso pode variar entre as pessoas. “Dormir suficiente é a quantidade de tempo que a pessoa dorme e se sente bem no dia seguinte. Geralmente, é uma média entre 7h e 8h, mas varia bastante”, explica Soster, que acrescenta: “E a pessoa não pode se basear em uma única noite.”

A primeira coisa a ser afetada com a perda de sono é o humor: alguém que dorme mal acorda mais mal-humorado, irritado e com tendência a ter emoções negativas.

“Uma alteração de humor constante pode ser vista e percebida, assim como questões de memória. As pessoas estão se esquecendo de coisas com mais facilidade porque a atenção é mais um item que fica comprometido quando estamos em privação de sono, seja ela total ou parcial”, observa Soster.

A orientação, segundo ela, é reconhecer a necessidade de dormir e respeitar a quantidade ideal para cada um. “O sono não é algo que pode ser deixado para depois”, afirma.

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