Pacientes que receberam córneas de doadores com HIV não foram infectados


Não há relato na literatura de contaminação nesse tipo de transplante, afirmam sociedades médicas

Por Beatriz Bulhões
Atualização:

O Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) e a Sociedade Brasileira de Córnea (SBC) informaram nesta segunda-feira, 14, que os pacientes que receberam as córneas de doadores infectados por HIV no Rio de Janeiro não contraíram o vírus.

Fachada do PCS Lab, responsável pelos laudos que indicaram, erroneamente, que transplantes poderiam ser realizados Foto: Pedro Kirilos/Estadão

Segundo as entidades, isso provavelmente ocorreu por se tratar de um tecido que não possui vasos sanguíneos. Elas também reforçaram que não há relato na literatura médica da transmissão do HIV por meio do transplante de córnea.

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“O que ocorreu no Rio de Janeiro foi um fato isolado, embora gravíssimo, decorrente do erro de exame sorológico realizado por um único laboratório, não correspondendo ao nível de excelência que se tem em toda a rede envolvida no sistema”, afirmaram.

As entidades enfatizaram ainda que “o sistema brasileiro de transplantes é o maior sistema público de transplantes do mundo, possuindo um alto nível de confiabilidade e transparência”.

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Além do CBO e da SBC, diversas sociedades médicas se manifestaram sobre o caso de transplante de órgãos de doadores com HIV.

“A entidade espera que as circunstâncias que levaram à contaminação pelo vírus HIV de pacientes transplantados no sistema de saúde do Rio de Janeiro sejam o mais brevemente esclarecidas e conduzam a melhorias na prestação e fiscalização da qualidade dos serviços laboratoriais do país, tanto na iniciativa pública, quanto privada, lembrando que há normas sanitárias rígidas para a segurança dos procedimentos”, disse a Sociedade Brasileira de Patologia Clínica e Medicina Laboratorial (SBPC/ML).

A Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) emitiu nota reforçando sua “confiança nas práticas atualmente adotadas para garantir a segurança de doadores e receptores de transplante”.

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A Sociedade Paulista de Infectologia (SPI) também ratificou a segurança nos transplantes. “Apesar dos eventos recentes no Rio de Janeiro, reforçamos que o país tem protocolos rigorosos que garantem a segurança do processo de doação, incluindo exames sorológicos não apenas do HIV, mas também hepatites, além de doenças bacterianas e virais.”

O Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) e a Sociedade Brasileira de Córnea (SBC) informaram nesta segunda-feira, 14, que os pacientes que receberam as córneas de doadores infectados por HIV no Rio de Janeiro não contraíram o vírus.

Fachada do PCS Lab, responsável pelos laudos que indicaram, erroneamente, que transplantes poderiam ser realizados Foto: Pedro Kirilos/Estadão

Segundo as entidades, isso provavelmente ocorreu por se tratar de um tecido que não possui vasos sanguíneos. Elas também reforçaram que não há relato na literatura médica da transmissão do HIV por meio do transplante de córnea.

“O que ocorreu no Rio de Janeiro foi um fato isolado, embora gravíssimo, decorrente do erro de exame sorológico realizado por um único laboratório, não correspondendo ao nível de excelência que se tem em toda a rede envolvida no sistema”, afirmaram.

As entidades enfatizaram ainda que “o sistema brasileiro de transplantes é o maior sistema público de transplantes do mundo, possuindo um alto nível de confiabilidade e transparência”.

Além do CBO e da SBC, diversas sociedades médicas se manifestaram sobre o caso de transplante de órgãos de doadores com HIV.

“A entidade espera que as circunstâncias que levaram à contaminação pelo vírus HIV de pacientes transplantados no sistema de saúde do Rio de Janeiro sejam o mais brevemente esclarecidas e conduzam a melhorias na prestação e fiscalização da qualidade dos serviços laboratoriais do país, tanto na iniciativa pública, quanto privada, lembrando que há normas sanitárias rígidas para a segurança dos procedimentos”, disse a Sociedade Brasileira de Patologia Clínica e Medicina Laboratorial (SBPC/ML).

A Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) emitiu nota reforçando sua “confiança nas práticas atualmente adotadas para garantir a segurança de doadores e receptores de transplante”.

A Sociedade Paulista de Infectologia (SPI) também ratificou a segurança nos transplantes. “Apesar dos eventos recentes no Rio de Janeiro, reforçamos que o país tem protocolos rigorosos que garantem a segurança do processo de doação, incluindo exames sorológicos não apenas do HIV, mas também hepatites, além de doenças bacterianas e virais.”

O Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) e a Sociedade Brasileira de Córnea (SBC) informaram nesta segunda-feira, 14, que os pacientes que receberam as córneas de doadores infectados por HIV no Rio de Janeiro não contraíram o vírus.

Fachada do PCS Lab, responsável pelos laudos que indicaram, erroneamente, que transplantes poderiam ser realizados Foto: Pedro Kirilos/Estadão

Segundo as entidades, isso provavelmente ocorreu por se tratar de um tecido que não possui vasos sanguíneos. Elas também reforçaram que não há relato na literatura médica da transmissão do HIV por meio do transplante de córnea.

“O que ocorreu no Rio de Janeiro foi um fato isolado, embora gravíssimo, decorrente do erro de exame sorológico realizado por um único laboratório, não correspondendo ao nível de excelência que se tem em toda a rede envolvida no sistema”, afirmaram.

As entidades enfatizaram ainda que “o sistema brasileiro de transplantes é o maior sistema público de transplantes do mundo, possuindo um alto nível de confiabilidade e transparência”.

Além do CBO e da SBC, diversas sociedades médicas se manifestaram sobre o caso de transplante de órgãos de doadores com HIV.

“A entidade espera que as circunstâncias que levaram à contaminação pelo vírus HIV de pacientes transplantados no sistema de saúde do Rio de Janeiro sejam o mais brevemente esclarecidas e conduzam a melhorias na prestação e fiscalização da qualidade dos serviços laboratoriais do país, tanto na iniciativa pública, quanto privada, lembrando que há normas sanitárias rígidas para a segurança dos procedimentos”, disse a Sociedade Brasileira de Patologia Clínica e Medicina Laboratorial (SBPC/ML).

A Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) emitiu nota reforçando sua “confiança nas práticas atualmente adotadas para garantir a segurança de doadores e receptores de transplante”.

A Sociedade Paulista de Infectologia (SPI) também ratificou a segurança nos transplantes. “Apesar dos eventos recentes no Rio de Janeiro, reforçamos que o país tem protocolos rigorosos que garantem a segurança do processo de doação, incluindo exames sorológicos não apenas do HIV, mas também hepatites, além de doenças bacterianas e virais.”

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