'Não existe alimento bom ou ruim, existe dieta desequilibrada', diz associação da indústria


Segundo entidade, classificação usada no guia alimentar deveria ser revista pois coloca qualquer alimento industrializado como prejudicial

Por Fabiana Cambricoli

Para representantes da indústria de alimentos, a revisão do guia alimentar brasileiro, proposto nesta semana em nota técnica do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), é necessária pois a classificação utilizada no documento, que divide os alimentos por nível de processamento, simplifica a discussão e cria um conceito de que todos os produtos industrializados são ruins para a saúde. Especialistas em saúde e nutrição criticaram os pedidos de alteração feitos pelo Mapa.

Em entrevista ao Estadão, executivos da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia) afirmaram que a correlação entre comida processada e um maior risco de obesidade, diabete e outras doenças é equivocada e desconsidera que esses problemas de saúde são multifatoriais e que a indústria tem feito inovações e alterações em seus processos para reduzir o teor de componentes como sal, açúcar e gordura em suas composições.

“Entendemos que o guia é um documento importante, mas nos opomos ao capítulo 2, que traz a classificação por nível de processamento. Ele coloca todos os alimentos industrializados como ruins. Para nós, não existe alimento bom ou ruim. O que existe é dieta desequilibrada”, afirmou João Dornellas, presidente executivo da Abia.

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“O consumo de sal, açúcar e gordura saturada deve ser reduzido, isso é um fato. Mas deve ser reduzido não só do alimento industrializado, mas também da comida do restaurante e da comida feita em casa”, destacou Alexandre Novachi, diretor de assuntos regulatórios e científicos da Abia.

Anvisa aprova norma para rotulagem nutricional com destaque sobre excesso de açúcar, sódio e gordura. Foto: Gabriela Biló/Estadão

Os executivos mencionam que a indústria tem adotado práticas para melhorar a qualidade nutricional de seus produtos. “Temos um acordo voluntário com o Ministério da Saúde há mais de uma década, anterior a esse guia, que prevê a redução nos nossos produtos de alguns macronutrientes que não devem ser consumidos em exagero. Graças a isso, já tiramos 310 mil toneladas de gordura, 17 mil toneladas de sódio e 144 mil toneladas de açúcar da mesa do brasileiro”, disse o presidente da associação.

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Para a entidade, a classificação mais adequada seria a que divide os alimentos de acordo com as funções fisiológicas – por exemplo, energéticos, construtores, reguladores. “É a classificação que costumamos ver naquelas pirâmides alimentares, adotadas por alguns países. Os açúcares e óleos, por exemplo, estão presentes lá em cima, no topo da pirâmide, em pequenas quantidades. Ou seja, o critério deveria ser o equilíbrio”, afirma Dornellas.

Os executivos dizem que a indústria conta com engenheiros de alimentos para melhorar esses processos e que, assim como todo campo da ciência evolui, a produção alimentar também tem passado por mudanças que deveriam ser consideradas na elaboração de um guia. “Fizemos sugestões para o documento em 2014, mas elas não foram consideradas. Não fomos chamados para a reunião de consolidação da proposta”, relatou Novachi.

“A indústria emprega tecnologia, ciência e inovação para sempre mudar o que pode ser melhorado. A gente não quer impor nada, mas quer ser ouvido. Temos especialistas que estudam alimentos o dia inteiro, é preciso ouvir vozes diferentes”, diz Dornellas.

Para representantes da indústria de alimentos, a revisão do guia alimentar brasileiro, proposto nesta semana em nota técnica do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), é necessária pois a classificação utilizada no documento, que divide os alimentos por nível de processamento, simplifica a discussão e cria um conceito de que todos os produtos industrializados são ruins para a saúde. Especialistas em saúde e nutrição criticaram os pedidos de alteração feitos pelo Mapa.

Em entrevista ao Estadão, executivos da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia) afirmaram que a correlação entre comida processada e um maior risco de obesidade, diabete e outras doenças é equivocada e desconsidera que esses problemas de saúde são multifatoriais e que a indústria tem feito inovações e alterações em seus processos para reduzir o teor de componentes como sal, açúcar e gordura em suas composições.

“Entendemos que o guia é um documento importante, mas nos opomos ao capítulo 2, que traz a classificação por nível de processamento. Ele coloca todos os alimentos industrializados como ruins. Para nós, não existe alimento bom ou ruim. O que existe é dieta desequilibrada”, afirmou João Dornellas, presidente executivo da Abia.

“O consumo de sal, açúcar e gordura saturada deve ser reduzido, isso é um fato. Mas deve ser reduzido não só do alimento industrializado, mas também da comida do restaurante e da comida feita em casa”, destacou Alexandre Novachi, diretor de assuntos regulatórios e científicos da Abia.

Anvisa aprova norma para rotulagem nutricional com destaque sobre excesso de açúcar, sódio e gordura. Foto: Gabriela Biló/Estadão

Os executivos mencionam que a indústria tem adotado práticas para melhorar a qualidade nutricional de seus produtos. “Temos um acordo voluntário com o Ministério da Saúde há mais de uma década, anterior a esse guia, que prevê a redução nos nossos produtos de alguns macronutrientes que não devem ser consumidos em exagero. Graças a isso, já tiramos 310 mil toneladas de gordura, 17 mil toneladas de sódio e 144 mil toneladas de açúcar da mesa do brasileiro”, disse o presidente da associação.

Para a entidade, a classificação mais adequada seria a que divide os alimentos de acordo com as funções fisiológicas – por exemplo, energéticos, construtores, reguladores. “É a classificação que costumamos ver naquelas pirâmides alimentares, adotadas por alguns países. Os açúcares e óleos, por exemplo, estão presentes lá em cima, no topo da pirâmide, em pequenas quantidades. Ou seja, o critério deveria ser o equilíbrio”, afirma Dornellas.

Os executivos dizem que a indústria conta com engenheiros de alimentos para melhorar esses processos e que, assim como todo campo da ciência evolui, a produção alimentar também tem passado por mudanças que deveriam ser consideradas na elaboração de um guia. “Fizemos sugestões para o documento em 2014, mas elas não foram consideradas. Não fomos chamados para a reunião de consolidação da proposta”, relatou Novachi.

“A indústria emprega tecnologia, ciência e inovação para sempre mudar o que pode ser melhorado. A gente não quer impor nada, mas quer ser ouvido. Temos especialistas que estudam alimentos o dia inteiro, é preciso ouvir vozes diferentes”, diz Dornellas.

Para representantes da indústria de alimentos, a revisão do guia alimentar brasileiro, proposto nesta semana em nota técnica do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), é necessária pois a classificação utilizada no documento, que divide os alimentos por nível de processamento, simplifica a discussão e cria um conceito de que todos os produtos industrializados são ruins para a saúde. Especialistas em saúde e nutrição criticaram os pedidos de alteração feitos pelo Mapa.

Em entrevista ao Estadão, executivos da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia) afirmaram que a correlação entre comida processada e um maior risco de obesidade, diabete e outras doenças é equivocada e desconsidera que esses problemas de saúde são multifatoriais e que a indústria tem feito inovações e alterações em seus processos para reduzir o teor de componentes como sal, açúcar e gordura em suas composições.

“Entendemos que o guia é um documento importante, mas nos opomos ao capítulo 2, que traz a classificação por nível de processamento. Ele coloca todos os alimentos industrializados como ruins. Para nós, não existe alimento bom ou ruim. O que existe é dieta desequilibrada”, afirmou João Dornellas, presidente executivo da Abia.

“O consumo de sal, açúcar e gordura saturada deve ser reduzido, isso é um fato. Mas deve ser reduzido não só do alimento industrializado, mas também da comida do restaurante e da comida feita em casa”, destacou Alexandre Novachi, diretor de assuntos regulatórios e científicos da Abia.

Anvisa aprova norma para rotulagem nutricional com destaque sobre excesso de açúcar, sódio e gordura. Foto: Gabriela Biló/Estadão

Os executivos mencionam que a indústria tem adotado práticas para melhorar a qualidade nutricional de seus produtos. “Temos um acordo voluntário com o Ministério da Saúde há mais de uma década, anterior a esse guia, que prevê a redução nos nossos produtos de alguns macronutrientes que não devem ser consumidos em exagero. Graças a isso, já tiramos 310 mil toneladas de gordura, 17 mil toneladas de sódio e 144 mil toneladas de açúcar da mesa do brasileiro”, disse o presidente da associação.

Para a entidade, a classificação mais adequada seria a que divide os alimentos de acordo com as funções fisiológicas – por exemplo, energéticos, construtores, reguladores. “É a classificação que costumamos ver naquelas pirâmides alimentares, adotadas por alguns países. Os açúcares e óleos, por exemplo, estão presentes lá em cima, no topo da pirâmide, em pequenas quantidades. Ou seja, o critério deveria ser o equilíbrio”, afirma Dornellas.

Os executivos dizem que a indústria conta com engenheiros de alimentos para melhorar esses processos e que, assim como todo campo da ciência evolui, a produção alimentar também tem passado por mudanças que deveriam ser consideradas na elaboração de um guia. “Fizemos sugestões para o documento em 2014, mas elas não foram consideradas. Não fomos chamados para a reunião de consolidação da proposta”, relatou Novachi.

“A indústria emprega tecnologia, ciência e inovação para sempre mudar o que pode ser melhorado. A gente não quer impor nada, mas quer ser ouvido. Temos especialistas que estudam alimentos o dia inteiro, é preciso ouvir vozes diferentes”, diz Dornellas.

Para representantes da indústria de alimentos, a revisão do guia alimentar brasileiro, proposto nesta semana em nota técnica do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), é necessária pois a classificação utilizada no documento, que divide os alimentos por nível de processamento, simplifica a discussão e cria um conceito de que todos os produtos industrializados são ruins para a saúde. Especialistas em saúde e nutrição criticaram os pedidos de alteração feitos pelo Mapa.

Em entrevista ao Estadão, executivos da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia) afirmaram que a correlação entre comida processada e um maior risco de obesidade, diabete e outras doenças é equivocada e desconsidera que esses problemas de saúde são multifatoriais e que a indústria tem feito inovações e alterações em seus processos para reduzir o teor de componentes como sal, açúcar e gordura em suas composições.

“Entendemos que o guia é um documento importante, mas nos opomos ao capítulo 2, que traz a classificação por nível de processamento. Ele coloca todos os alimentos industrializados como ruins. Para nós, não existe alimento bom ou ruim. O que existe é dieta desequilibrada”, afirmou João Dornellas, presidente executivo da Abia.

“O consumo de sal, açúcar e gordura saturada deve ser reduzido, isso é um fato. Mas deve ser reduzido não só do alimento industrializado, mas também da comida do restaurante e da comida feita em casa”, destacou Alexandre Novachi, diretor de assuntos regulatórios e científicos da Abia.

Anvisa aprova norma para rotulagem nutricional com destaque sobre excesso de açúcar, sódio e gordura. Foto: Gabriela Biló/Estadão

Os executivos mencionam que a indústria tem adotado práticas para melhorar a qualidade nutricional de seus produtos. “Temos um acordo voluntário com o Ministério da Saúde há mais de uma década, anterior a esse guia, que prevê a redução nos nossos produtos de alguns macronutrientes que não devem ser consumidos em exagero. Graças a isso, já tiramos 310 mil toneladas de gordura, 17 mil toneladas de sódio e 144 mil toneladas de açúcar da mesa do brasileiro”, disse o presidente da associação.

Para a entidade, a classificação mais adequada seria a que divide os alimentos de acordo com as funções fisiológicas – por exemplo, energéticos, construtores, reguladores. “É a classificação que costumamos ver naquelas pirâmides alimentares, adotadas por alguns países. Os açúcares e óleos, por exemplo, estão presentes lá em cima, no topo da pirâmide, em pequenas quantidades. Ou seja, o critério deveria ser o equilíbrio”, afirma Dornellas.

Os executivos dizem que a indústria conta com engenheiros de alimentos para melhorar esses processos e que, assim como todo campo da ciência evolui, a produção alimentar também tem passado por mudanças que deveriam ser consideradas na elaboração de um guia. “Fizemos sugestões para o documento em 2014, mas elas não foram consideradas. Não fomos chamados para a reunião de consolidação da proposta”, relatou Novachi.

“A indústria emprega tecnologia, ciência e inovação para sempre mudar o que pode ser melhorado. A gente não quer impor nada, mas quer ser ouvido. Temos especialistas que estudam alimentos o dia inteiro, é preciso ouvir vozes diferentes”, diz Dornellas.

Para representantes da indústria de alimentos, a revisão do guia alimentar brasileiro, proposto nesta semana em nota técnica do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), é necessária pois a classificação utilizada no documento, que divide os alimentos por nível de processamento, simplifica a discussão e cria um conceito de que todos os produtos industrializados são ruins para a saúde. Especialistas em saúde e nutrição criticaram os pedidos de alteração feitos pelo Mapa.

Em entrevista ao Estadão, executivos da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia) afirmaram que a correlação entre comida processada e um maior risco de obesidade, diabete e outras doenças é equivocada e desconsidera que esses problemas de saúde são multifatoriais e que a indústria tem feito inovações e alterações em seus processos para reduzir o teor de componentes como sal, açúcar e gordura em suas composições.

“Entendemos que o guia é um documento importante, mas nos opomos ao capítulo 2, que traz a classificação por nível de processamento. Ele coloca todos os alimentos industrializados como ruins. Para nós, não existe alimento bom ou ruim. O que existe é dieta desequilibrada”, afirmou João Dornellas, presidente executivo da Abia.

“O consumo de sal, açúcar e gordura saturada deve ser reduzido, isso é um fato. Mas deve ser reduzido não só do alimento industrializado, mas também da comida do restaurante e da comida feita em casa”, destacou Alexandre Novachi, diretor de assuntos regulatórios e científicos da Abia.

Anvisa aprova norma para rotulagem nutricional com destaque sobre excesso de açúcar, sódio e gordura. Foto: Gabriela Biló/Estadão

Os executivos mencionam que a indústria tem adotado práticas para melhorar a qualidade nutricional de seus produtos. “Temos um acordo voluntário com o Ministério da Saúde há mais de uma década, anterior a esse guia, que prevê a redução nos nossos produtos de alguns macronutrientes que não devem ser consumidos em exagero. Graças a isso, já tiramos 310 mil toneladas de gordura, 17 mil toneladas de sódio e 144 mil toneladas de açúcar da mesa do brasileiro”, disse o presidente da associação.

Para a entidade, a classificação mais adequada seria a que divide os alimentos de acordo com as funções fisiológicas – por exemplo, energéticos, construtores, reguladores. “É a classificação que costumamos ver naquelas pirâmides alimentares, adotadas por alguns países. Os açúcares e óleos, por exemplo, estão presentes lá em cima, no topo da pirâmide, em pequenas quantidades. Ou seja, o critério deveria ser o equilíbrio”, afirma Dornellas.

Os executivos dizem que a indústria conta com engenheiros de alimentos para melhorar esses processos e que, assim como todo campo da ciência evolui, a produção alimentar também tem passado por mudanças que deveriam ser consideradas na elaboração de um guia. “Fizemos sugestões para o documento em 2014, mas elas não foram consideradas. Não fomos chamados para a reunião de consolidação da proposta”, relatou Novachi.

“A indústria emprega tecnologia, ciência e inovação para sempre mudar o que pode ser melhorado. A gente não quer impor nada, mas quer ser ouvido. Temos especialistas que estudam alimentos o dia inteiro, é preciso ouvir vozes diferentes”, diz Dornellas.

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