Pesquisa encontra agrotóxicos em alimentos ultraprocessados com apelo ao público infantil


Biscoito maisena, macarrão instantâneo, frango empanado e hambúrguer à base de plantas estão entre as categorias que apresentaram resíduos de agrotóxicos; confira as marcas

Por Layla Shasta
Atualização:

O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) divulgou, nesta quarta-feira (22), uma pesquisa que aponta a presença de agrotóxicos em diversos alimentos ultraprocessados consumidos com frequência pelos brasileiros. Foram analisadas amostras de 24 itens produzidos no País. Entre eles, metade continha resíduos de agrotóxicos em sua composição. O resultado é da terceira edição do estudo “Tem Veneno Nesse Pacote”, desenvolvido pela instituição. Neste volume, o destaque foi para os produtos com apelo infantil, como o biscoito maisena, macarrão instantâneo e bebida láctea sabor chocolate.

Muitos produtos ultraprocessados com apelo infantil têm resíduos de agrotóxicos, segundo pesquisa do Idec Foto: Dasha Petrenko/Adobe Stock

A pesquisa

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O estudo foi feito em laboratório, onde o Idec utilizou um tipo de teste capaz de detectar resíduos de até 563 agrotóxicos diferentes. Com ele, foram analisados ultraprocessados de oito categorias, com foco nos três produtos mais vendidos de cada uma. As seguintes categorias foram alvos da análise:

  • Macarrão instantâneo
  • Biscoito maisena
  • Presunto cozido
  • Bolo pronto sabor chocolate
  • Sobremesa petit suisse sabor morango
  • Bebida láctea sabor chocolate
  • Hambúrguer à base de plantas
  • Empanado à base de plantas com sabor de frango.

Resultados

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Ao final do estudo, 12 dos 24 produtos observados apresentaram resíduos de agrotóxicos. Deles, os alimentos da categoria “biscoito maisena” apresentaram o maior número de resíduos. Como resultado geral, os campeões em agrotóxicos dessa edição foram:

Em primeiro lugar, com quatro tipos de agrotóxicos diferentes em cada amostra:

  • Biscoito maisena Marilan
  • Biscoito maisena Triunfo
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Empatados, em segundo lugar, com resíduos de três agrotóxicos diferentes:

  • Hambúrguer à base de plantas Sadia
  • Empanado à base de plantas sabor frango Seara
  • Macarrão instantâneo Nissin
  • Macarrão instantâneo Renata
  • Bolo pronto sabor chocolate Ana Maria

E, na terceira posição, com resquícios de dois agrotóxicos:

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  • Empanado à base de plantas sabor frango Sadia

Além disso, foi identificada a presença de um tipo de agrotóxico nos seguintes produtos:

  • Hambúrguer à base de plantas Fazenda Futuro
  • Empanado à base de plantas sabor frango Fazenda Futuro
  • Presunto cozido Aurora
  • Bolo pronto sabor chocolate Panco
  • Bebida láctea sabor chocolate Pirakids
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Apenas a categoria “sobremesa petit suisse sabor morango” não apresentou resíduos de agrotóxicos em nenhuma das amostras analisadas — o que não quer dizer que não há contaminação.

Outro destaque do estudo é para a farinha de trigo. Encontrada tanto na crosta dos empanados, quanto no biscoito maisena e macarrão instantâneo, ela é um ingrediente com alta prevalência de contaminação por agrotóxicos, como já havia sido apontado na análise do segundo volume do “Tem Veneno Nesse Pacote”.

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Glifosato: o principal agrotóxico

O glifosato foi o agrotóxico que mais apareceu nos testes. Ele estava presente em sete das 24 amostras. Agrotóxico mais vendido no mundo, o glifosato é um herbicida considerado como “provavelmente carcinogênico ou capaz de causar câncer”, de acordo com a Agência Internacional para Pesquisa sobre Câncer (IARC) da Organização Mundial da Saúde (OMS). O Idec relata que o herbicida já foi proibido em diversos países.

Os produtos à base de plantas

Em comunicado, a nutricionista Laís Amaral, coordenadora do Programa de Alimentação Saudável e Sustentável do Idec, explica que as categorias com produtos à base de plantas foram incluídas no estudo mais recente devido ao avanço dessa indústria, considerada “novidade” por se apresentar como alternativa ao consumo de carne.

O que chama a atenção é que as categorias “plant-based” analisadas – hambúrguer e empanado à base de plantas –, apresentaram resíduos de agrotóxicos. Esse resultado vai na contramão do que sugerem suas propagandas. O Idec alerta que, ainda que sejam vendidos como sustentáveis ou apresentem apelo à saúde, esses produtos ainda são ultraprocessados.

A instituição pondera que isso não significa que o ideal seria escolher hambúrgueres e empanados feitos com proteína animal. Afinal, esses itens também são, na maioria das vezes, ultraprocessados. O recado da instituição é que esse tipo de produto deve sempre ser evitado, seja qual for a sua origem.

Empresas se manifestam

O Estadão procurou as empresas citadas na pesquisa. Em nota, elas apresentaram posicionamento sobre o tema e esclarecimentos a respeito das etapas de produção de seus produtos. Confira:

Sadia

“A BRF [grupo o qual pertence a Sadia] esclarece que a produção dos produtos citados é devidamente fiscalizada por órgãos competentes, como a Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] e o MAPA [Ministério da Agricultura e Pecuária], que utilizam padrões internacionais de pesquisa para detecção de resíduos de defensivos agrícolas, eventualmente utilizados pelos produtores de insumos. Reiteramos que os níveis apontados pelo IDEC em nossos produtos estão abaixo dos previstos em legislação. A Companhia ressalta que aplica internamente processos rigorosos de qualidade que atendem integralmente à regulamentação da própria Anvisa e do MAPA e são reconhecidos por diversos organismos de controle. A empresa informa, também, que respondeu a todos os questionamentos levantados pelo IDEC”.

Marilan

“O Grupo Marilan é uma empresa comprometida com a qualidade dos seus produtos, atuando sempre em prol da saúde, segurança e bem-estar dos consumidores. Observamos e cumprimos integralmente as normativas vigentes aplicáveis aos alimentos que produzimos, editadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária”

Renata

“A Selmi [responsável pela marca Renata] possui um sistema de gestão de segurança e de qualidade dos alimentos em todas suas unidades, as quais contam com tecnologia de ponta para a realização de todos os processos necessários ao longo de sua cadeia de produção e distribuição. E, ainda, segue de forma rigorosa o cumprimento da legislação, procedimentos e regulamentos sobre o tema, buscando sempre proporcionar aos seus consumidores produtos de qualidade e seguros.

Informamos ainda que é realizada, de forma permanente e contínua, a análise e monitoramento das farinhas utilizadas em nossa produção, não havendo nenhum registro de qualquer tipo de inconformidade ou de resultados fora dos parâmetros de segurança previstos nas normas. Além disso, todos os fornecedores passam por homologação onde são avaliados requisitos legais, de qualidade e sustentabilidade e avaliação de desempenho. A Selmi não teve acesso ao estudo do Idec referente ao caso mencionado, o que não permite qualquer comentário a respeito.”

Aurora

“A Aurora Coop, responsável pela marca Aurora informa que, conforme já respondeu ao IDEC, não produziu o produto Presunto Cozido Aurora no lote alvo da referida notificação e que não teve acesso ao relatório de ensaio da análise realizada. Por fim, declara que possuí o controle de toda a cadeia produtiva e reforça seu compromisso com a qualidade e segurança dos produtos comercializados, bem como o atendimento às legislações”.

Ana Maria

“A Bimbo Brasil, detentora da marca Ana Maria, reitera sua idoneidade no cumprimento da legislação em todo o processo de produção e cuidado com a qualidade dos seus produtos. A companhia esclarece que todas as suas receitas passam por rigorosos controles de qualidade e seus fornecedores de matéria-prima são homologados, atuando em conformidade com a ANVISA. A empresa possui um criterioso processo de rastreabilidade a respeito da toxicidade de ingredientes e reitera que não há nenhum lote de bolinho à venda que apresente risco à saúde e segurança do consumidor”.

Biscoitos Triunfo

“Em relação aos apontamentos do IDEC (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), a Bagley do Brasil Ltda [responsável pela marca Triunfo] esclarece que segue padrões rigorosos e atende todas as normas e legislações vigentes de órgãos reguladores de alimentos em todo o seu processo de fabricação, de acordo com os requisitos sanitários específicos de cada categoria.

Comprometida com o alto padrão de qualidade de seus produtos e as matérias-primas utilizadas, a empresa reforça que atua com procedimentos modernos de Food Safety em toda a cadeia de valor, que são mantidos até a entrega dos produtos aos clientes e consumidores com a verificação do cumprimento de todas as diretrizes estabelecidas. A Gestão de Fornecedores conta ainda com auditorias periódicas que seguem normas internacionais e também próprias da Bagley. A não conformidade de qualquer requisito impede a homologação e continuidade dos fornecedores.

Prezando pela transparência com seu consumidor e alto padrão de qualidade dos produtos, a Bagley avaliou as matérias-primas utilizadas na amostra do Idec e, baseada em sistema de última geração de rastreabilidade, identificou que todas que são utilizadas para a produção deste biscoito são provenientes de fornecedores altamente relevantes no cenário de fornecimento de tais produtos e não possuíam a menor possibilidade da presença de qualquer resquício de substâncias acima do limite especificado para este fim. A empresa reforça que todos os lotes foram acompanhados de laudos emitidos por laboratório credenciado, de renome e devidamente certificados.

Por fim, cabe ressaltar que o sistema de gestão de fornecedores e de qualidade adotado garante a segurança de todo o processo e que nem as matérias-primas usadas nem os produtos elaborados, contenham quantidades de contaminantes que possam não cumprir normativas sanitárias ou gerar quaisquer riscos à saúde dos consumidores”.

Nissin

“Em 26/03/2024 recebemos por e-mail a Carta Idec nº 70/2024/Coex com o assunto “Resultados da análise de resíduos de agrotóxicos em produtos alimentícios ultraprocessados de origem animal e vegetal”. Essa carta foi respondida em 04/04/2024 esclarecendo que a NISSIN FOODS DO BRASIL LTDA. atende a toda a legislação vigente e boas práticas aplicáveis sobre o tema. Ratificamos essa resposta como nosso posicionamento”.

Pirakids

“Informamos que o Grupo Piracanjuba já prestou todos os esclarecimentos necessários aos órgãos competentes”.

Fazenda Futuro

“A Fazenda Futuro esclarece que prontamente forneceu toda a documentação solicitada pelo IDEC referente aos produtos mencionados no relatório: o hambúrguer de carne vegetal, bem como o “Tiras de Frango Vegetal - Futuro Frango”, destacado como “hambúrguer de carne vegetal sabor frango”. Ressaltamos que não incluímos em nossa linha de produtos hambúrguer vegetal com sabor a frango. Reiteramos nosso compromisso com a qualidade e a segurança, e estamos à disposição para esclarecer quaisquer dúvidas adicionais”.

Seara

“Qualidade e segurança dos alimentos são premissas da Seara. Todos os produtos da empresa, incluindo o produto empanado de carne vegetal sabor frango, citado no teste, respeitam os parâmetros para itens alimentares regulamentados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). A Seara tem processos de controle rigorosos e mantém vigilância ativa de controle das matérias-primas, além de laboratório próprio dedicado a pesquisas de resíduos e contaminantes”.

Panco

“A Panco é uma empresa com mais de 70 anos de presença no mercado brasileiro e que sempre teve sua atuação pautada pela conduta ética e compromisso com a qualidade de seus produtos, bem como com a saúde e segurança de todos os seus públicos. A companhia atesta a adoção de práticas totalmente alinhadas aos mais rigorosos padrões de mercado e o cumprimento de todas as normas e legislações específicas vigentes para a produção de alimentos. Para assegurar esses padrões, a companhia possui rígidos controles de qualidade (internos e envolvendo fornecedores externos), além de estabelecer mecanismos criteriosos de homologação de seus fornecedores de matérias-primas.

A Panco também segue todas as normas de rotulagem vigentes, disponibilizando informações sobre ingredientes e composição do produto de forma clara e acessível. A empresa informa que o produto analisado pelo IDEC, “Panquinho sabor chocolate” utiliza 32 matérias-primas em sua composição e, como tal, todas estão sujeitas a análises internas recorrentes de controle de qualidade. Reforçamos, ainda, que não existe legislação vigente que determine limite da substância identificada no item para produtos terminados, como os da categoria de panificados. A empresa reitera o seu compromisso com a qualidade de seus produtos e está empenhada em realizar análises complementares para entender os pontos levantados e avaliar a necessidade de eventuais adaptações em seus processos”.

-

O espaço está aberto para a manifestação das demais empresas citadas no levantamento.

O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) divulgou, nesta quarta-feira (22), uma pesquisa que aponta a presença de agrotóxicos em diversos alimentos ultraprocessados consumidos com frequência pelos brasileiros. Foram analisadas amostras de 24 itens produzidos no País. Entre eles, metade continha resíduos de agrotóxicos em sua composição. O resultado é da terceira edição do estudo “Tem Veneno Nesse Pacote”, desenvolvido pela instituição. Neste volume, o destaque foi para os produtos com apelo infantil, como o biscoito maisena, macarrão instantâneo e bebida láctea sabor chocolate.

Muitos produtos ultraprocessados com apelo infantil têm resíduos de agrotóxicos, segundo pesquisa do Idec Foto: Dasha Petrenko/Adobe Stock

A pesquisa

O estudo foi feito em laboratório, onde o Idec utilizou um tipo de teste capaz de detectar resíduos de até 563 agrotóxicos diferentes. Com ele, foram analisados ultraprocessados de oito categorias, com foco nos três produtos mais vendidos de cada uma. As seguintes categorias foram alvos da análise:

  • Macarrão instantâneo
  • Biscoito maisena
  • Presunto cozido
  • Bolo pronto sabor chocolate
  • Sobremesa petit suisse sabor morango
  • Bebida láctea sabor chocolate
  • Hambúrguer à base de plantas
  • Empanado à base de plantas com sabor de frango.

Resultados

Ao final do estudo, 12 dos 24 produtos observados apresentaram resíduos de agrotóxicos. Deles, os alimentos da categoria “biscoito maisena” apresentaram o maior número de resíduos. Como resultado geral, os campeões em agrotóxicos dessa edição foram:

Em primeiro lugar, com quatro tipos de agrotóxicos diferentes em cada amostra:

  • Biscoito maisena Marilan
  • Biscoito maisena Triunfo

Empatados, em segundo lugar, com resíduos de três agrotóxicos diferentes:

  • Hambúrguer à base de plantas Sadia
  • Empanado à base de plantas sabor frango Seara
  • Macarrão instantâneo Nissin
  • Macarrão instantâneo Renata
  • Bolo pronto sabor chocolate Ana Maria

E, na terceira posição, com resquícios de dois agrotóxicos:

  • Empanado à base de plantas sabor frango Sadia

Além disso, foi identificada a presença de um tipo de agrotóxico nos seguintes produtos:

  • Hambúrguer à base de plantas Fazenda Futuro
  • Empanado à base de plantas sabor frango Fazenda Futuro
  • Presunto cozido Aurora
  • Bolo pronto sabor chocolate Panco
  • Bebida láctea sabor chocolate Pirakids

Apenas a categoria “sobremesa petit suisse sabor morango” não apresentou resíduos de agrotóxicos em nenhuma das amostras analisadas — o que não quer dizer que não há contaminação.

Outro destaque do estudo é para a farinha de trigo. Encontrada tanto na crosta dos empanados, quanto no biscoito maisena e macarrão instantâneo, ela é um ingrediente com alta prevalência de contaminação por agrotóxicos, como já havia sido apontado na análise do segundo volume do “Tem Veneno Nesse Pacote”.

Glifosato: o principal agrotóxico

O glifosato foi o agrotóxico que mais apareceu nos testes. Ele estava presente em sete das 24 amostras. Agrotóxico mais vendido no mundo, o glifosato é um herbicida considerado como “provavelmente carcinogênico ou capaz de causar câncer”, de acordo com a Agência Internacional para Pesquisa sobre Câncer (IARC) da Organização Mundial da Saúde (OMS). O Idec relata que o herbicida já foi proibido em diversos países.

Os produtos à base de plantas

Em comunicado, a nutricionista Laís Amaral, coordenadora do Programa de Alimentação Saudável e Sustentável do Idec, explica que as categorias com produtos à base de plantas foram incluídas no estudo mais recente devido ao avanço dessa indústria, considerada “novidade” por se apresentar como alternativa ao consumo de carne.

O que chama a atenção é que as categorias “plant-based” analisadas – hambúrguer e empanado à base de plantas –, apresentaram resíduos de agrotóxicos. Esse resultado vai na contramão do que sugerem suas propagandas. O Idec alerta que, ainda que sejam vendidos como sustentáveis ou apresentem apelo à saúde, esses produtos ainda são ultraprocessados.

A instituição pondera que isso não significa que o ideal seria escolher hambúrgueres e empanados feitos com proteína animal. Afinal, esses itens também são, na maioria das vezes, ultraprocessados. O recado da instituição é que esse tipo de produto deve sempre ser evitado, seja qual for a sua origem.

Empresas se manifestam

O Estadão procurou as empresas citadas na pesquisa. Em nota, elas apresentaram posicionamento sobre o tema e esclarecimentos a respeito das etapas de produção de seus produtos. Confira:

Sadia

“A BRF [grupo o qual pertence a Sadia] esclarece que a produção dos produtos citados é devidamente fiscalizada por órgãos competentes, como a Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] e o MAPA [Ministério da Agricultura e Pecuária], que utilizam padrões internacionais de pesquisa para detecção de resíduos de defensivos agrícolas, eventualmente utilizados pelos produtores de insumos. Reiteramos que os níveis apontados pelo IDEC em nossos produtos estão abaixo dos previstos em legislação. A Companhia ressalta que aplica internamente processos rigorosos de qualidade que atendem integralmente à regulamentação da própria Anvisa e do MAPA e são reconhecidos por diversos organismos de controle. A empresa informa, também, que respondeu a todos os questionamentos levantados pelo IDEC”.

Marilan

“O Grupo Marilan é uma empresa comprometida com a qualidade dos seus produtos, atuando sempre em prol da saúde, segurança e bem-estar dos consumidores. Observamos e cumprimos integralmente as normativas vigentes aplicáveis aos alimentos que produzimos, editadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária”

Renata

“A Selmi [responsável pela marca Renata] possui um sistema de gestão de segurança e de qualidade dos alimentos em todas suas unidades, as quais contam com tecnologia de ponta para a realização de todos os processos necessários ao longo de sua cadeia de produção e distribuição. E, ainda, segue de forma rigorosa o cumprimento da legislação, procedimentos e regulamentos sobre o tema, buscando sempre proporcionar aos seus consumidores produtos de qualidade e seguros.

Informamos ainda que é realizada, de forma permanente e contínua, a análise e monitoramento das farinhas utilizadas em nossa produção, não havendo nenhum registro de qualquer tipo de inconformidade ou de resultados fora dos parâmetros de segurança previstos nas normas. Além disso, todos os fornecedores passam por homologação onde são avaliados requisitos legais, de qualidade e sustentabilidade e avaliação de desempenho. A Selmi não teve acesso ao estudo do Idec referente ao caso mencionado, o que não permite qualquer comentário a respeito.”

Aurora

“A Aurora Coop, responsável pela marca Aurora informa que, conforme já respondeu ao IDEC, não produziu o produto Presunto Cozido Aurora no lote alvo da referida notificação e que não teve acesso ao relatório de ensaio da análise realizada. Por fim, declara que possuí o controle de toda a cadeia produtiva e reforça seu compromisso com a qualidade e segurança dos produtos comercializados, bem como o atendimento às legislações”.

Ana Maria

“A Bimbo Brasil, detentora da marca Ana Maria, reitera sua idoneidade no cumprimento da legislação em todo o processo de produção e cuidado com a qualidade dos seus produtos. A companhia esclarece que todas as suas receitas passam por rigorosos controles de qualidade e seus fornecedores de matéria-prima são homologados, atuando em conformidade com a ANVISA. A empresa possui um criterioso processo de rastreabilidade a respeito da toxicidade de ingredientes e reitera que não há nenhum lote de bolinho à venda que apresente risco à saúde e segurança do consumidor”.

Biscoitos Triunfo

“Em relação aos apontamentos do IDEC (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), a Bagley do Brasil Ltda [responsável pela marca Triunfo] esclarece que segue padrões rigorosos e atende todas as normas e legislações vigentes de órgãos reguladores de alimentos em todo o seu processo de fabricação, de acordo com os requisitos sanitários específicos de cada categoria.

Comprometida com o alto padrão de qualidade de seus produtos e as matérias-primas utilizadas, a empresa reforça que atua com procedimentos modernos de Food Safety em toda a cadeia de valor, que são mantidos até a entrega dos produtos aos clientes e consumidores com a verificação do cumprimento de todas as diretrizes estabelecidas. A Gestão de Fornecedores conta ainda com auditorias periódicas que seguem normas internacionais e também próprias da Bagley. A não conformidade de qualquer requisito impede a homologação e continuidade dos fornecedores.

Prezando pela transparência com seu consumidor e alto padrão de qualidade dos produtos, a Bagley avaliou as matérias-primas utilizadas na amostra do Idec e, baseada em sistema de última geração de rastreabilidade, identificou que todas que são utilizadas para a produção deste biscoito são provenientes de fornecedores altamente relevantes no cenário de fornecimento de tais produtos e não possuíam a menor possibilidade da presença de qualquer resquício de substâncias acima do limite especificado para este fim. A empresa reforça que todos os lotes foram acompanhados de laudos emitidos por laboratório credenciado, de renome e devidamente certificados.

Por fim, cabe ressaltar que o sistema de gestão de fornecedores e de qualidade adotado garante a segurança de todo o processo e que nem as matérias-primas usadas nem os produtos elaborados, contenham quantidades de contaminantes que possam não cumprir normativas sanitárias ou gerar quaisquer riscos à saúde dos consumidores”.

Nissin

“Em 26/03/2024 recebemos por e-mail a Carta Idec nº 70/2024/Coex com o assunto “Resultados da análise de resíduos de agrotóxicos em produtos alimentícios ultraprocessados de origem animal e vegetal”. Essa carta foi respondida em 04/04/2024 esclarecendo que a NISSIN FOODS DO BRASIL LTDA. atende a toda a legislação vigente e boas práticas aplicáveis sobre o tema. Ratificamos essa resposta como nosso posicionamento”.

Pirakids

“Informamos que o Grupo Piracanjuba já prestou todos os esclarecimentos necessários aos órgãos competentes”.

Fazenda Futuro

“A Fazenda Futuro esclarece que prontamente forneceu toda a documentação solicitada pelo IDEC referente aos produtos mencionados no relatório: o hambúrguer de carne vegetal, bem como o “Tiras de Frango Vegetal - Futuro Frango”, destacado como “hambúrguer de carne vegetal sabor frango”. Ressaltamos que não incluímos em nossa linha de produtos hambúrguer vegetal com sabor a frango. Reiteramos nosso compromisso com a qualidade e a segurança, e estamos à disposição para esclarecer quaisquer dúvidas adicionais”.

Seara

“Qualidade e segurança dos alimentos são premissas da Seara. Todos os produtos da empresa, incluindo o produto empanado de carne vegetal sabor frango, citado no teste, respeitam os parâmetros para itens alimentares regulamentados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). A Seara tem processos de controle rigorosos e mantém vigilância ativa de controle das matérias-primas, além de laboratório próprio dedicado a pesquisas de resíduos e contaminantes”.

Panco

“A Panco é uma empresa com mais de 70 anos de presença no mercado brasileiro e que sempre teve sua atuação pautada pela conduta ética e compromisso com a qualidade de seus produtos, bem como com a saúde e segurança de todos os seus públicos. A companhia atesta a adoção de práticas totalmente alinhadas aos mais rigorosos padrões de mercado e o cumprimento de todas as normas e legislações específicas vigentes para a produção de alimentos. Para assegurar esses padrões, a companhia possui rígidos controles de qualidade (internos e envolvendo fornecedores externos), além de estabelecer mecanismos criteriosos de homologação de seus fornecedores de matérias-primas.

A Panco também segue todas as normas de rotulagem vigentes, disponibilizando informações sobre ingredientes e composição do produto de forma clara e acessível. A empresa informa que o produto analisado pelo IDEC, “Panquinho sabor chocolate” utiliza 32 matérias-primas em sua composição e, como tal, todas estão sujeitas a análises internas recorrentes de controle de qualidade. Reforçamos, ainda, que não existe legislação vigente que determine limite da substância identificada no item para produtos terminados, como os da categoria de panificados. A empresa reitera o seu compromisso com a qualidade de seus produtos e está empenhada em realizar análises complementares para entender os pontos levantados e avaliar a necessidade de eventuais adaptações em seus processos”.

-

O espaço está aberto para a manifestação das demais empresas citadas no levantamento.

O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) divulgou, nesta quarta-feira (22), uma pesquisa que aponta a presença de agrotóxicos em diversos alimentos ultraprocessados consumidos com frequência pelos brasileiros. Foram analisadas amostras de 24 itens produzidos no País. Entre eles, metade continha resíduos de agrotóxicos em sua composição. O resultado é da terceira edição do estudo “Tem Veneno Nesse Pacote”, desenvolvido pela instituição. Neste volume, o destaque foi para os produtos com apelo infantil, como o biscoito maisena, macarrão instantâneo e bebida láctea sabor chocolate.

Muitos produtos ultraprocessados com apelo infantil têm resíduos de agrotóxicos, segundo pesquisa do Idec Foto: Dasha Petrenko/Adobe Stock

A pesquisa

O estudo foi feito em laboratório, onde o Idec utilizou um tipo de teste capaz de detectar resíduos de até 563 agrotóxicos diferentes. Com ele, foram analisados ultraprocessados de oito categorias, com foco nos três produtos mais vendidos de cada uma. As seguintes categorias foram alvos da análise:

  • Macarrão instantâneo
  • Biscoito maisena
  • Presunto cozido
  • Bolo pronto sabor chocolate
  • Sobremesa petit suisse sabor morango
  • Bebida láctea sabor chocolate
  • Hambúrguer à base de plantas
  • Empanado à base de plantas com sabor de frango.

Resultados

Ao final do estudo, 12 dos 24 produtos observados apresentaram resíduos de agrotóxicos. Deles, os alimentos da categoria “biscoito maisena” apresentaram o maior número de resíduos. Como resultado geral, os campeões em agrotóxicos dessa edição foram:

Em primeiro lugar, com quatro tipos de agrotóxicos diferentes em cada amostra:

  • Biscoito maisena Marilan
  • Biscoito maisena Triunfo

Empatados, em segundo lugar, com resíduos de três agrotóxicos diferentes:

  • Hambúrguer à base de plantas Sadia
  • Empanado à base de plantas sabor frango Seara
  • Macarrão instantâneo Nissin
  • Macarrão instantâneo Renata
  • Bolo pronto sabor chocolate Ana Maria

E, na terceira posição, com resquícios de dois agrotóxicos:

  • Empanado à base de plantas sabor frango Sadia

Além disso, foi identificada a presença de um tipo de agrotóxico nos seguintes produtos:

  • Hambúrguer à base de plantas Fazenda Futuro
  • Empanado à base de plantas sabor frango Fazenda Futuro
  • Presunto cozido Aurora
  • Bolo pronto sabor chocolate Panco
  • Bebida láctea sabor chocolate Pirakids

Apenas a categoria “sobremesa petit suisse sabor morango” não apresentou resíduos de agrotóxicos em nenhuma das amostras analisadas — o que não quer dizer que não há contaminação.

Outro destaque do estudo é para a farinha de trigo. Encontrada tanto na crosta dos empanados, quanto no biscoito maisena e macarrão instantâneo, ela é um ingrediente com alta prevalência de contaminação por agrotóxicos, como já havia sido apontado na análise do segundo volume do “Tem Veneno Nesse Pacote”.

Glifosato: o principal agrotóxico

O glifosato foi o agrotóxico que mais apareceu nos testes. Ele estava presente em sete das 24 amostras. Agrotóxico mais vendido no mundo, o glifosato é um herbicida considerado como “provavelmente carcinogênico ou capaz de causar câncer”, de acordo com a Agência Internacional para Pesquisa sobre Câncer (IARC) da Organização Mundial da Saúde (OMS). O Idec relata que o herbicida já foi proibido em diversos países.

Os produtos à base de plantas

Em comunicado, a nutricionista Laís Amaral, coordenadora do Programa de Alimentação Saudável e Sustentável do Idec, explica que as categorias com produtos à base de plantas foram incluídas no estudo mais recente devido ao avanço dessa indústria, considerada “novidade” por se apresentar como alternativa ao consumo de carne.

O que chama a atenção é que as categorias “plant-based” analisadas – hambúrguer e empanado à base de plantas –, apresentaram resíduos de agrotóxicos. Esse resultado vai na contramão do que sugerem suas propagandas. O Idec alerta que, ainda que sejam vendidos como sustentáveis ou apresentem apelo à saúde, esses produtos ainda são ultraprocessados.

A instituição pondera que isso não significa que o ideal seria escolher hambúrgueres e empanados feitos com proteína animal. Afinal, esses itens também são, na maioria das vezes, ultraprocessados. O recado da instituição é que esse tipo de produto deve sempre ser evitado, seja qual for a sua origem.

Empresas se manifestam

O Estadão procurou as empresas citadas na pesquisa. Em nota, elas apresentaram posicionamento sobre o tema e esclarecimentos a respeito das etapas de produção de seus produtos. Confira:

Sadia

“A BRF [grupo o qual pertence a Sadia] esclarece que a produção dos produtos citados é devidamente fiscalizada por órgãos competentes, como a Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] e o MAPA [Ministério da Agricultura e Pecuária], que utilizam padrões internacionais de pesquisa para detecção de resíduos de defensivos agrícolas, eventualmente utilizados pelos produtores de insumos. Reiteramos que os níveis apontados pelo IDEC em nossos produtos estão abaixo dos previstos em legislação. A Companhia ressalta que aplica internamente processos rigorosos de qualidade que atendem integralmente à regulamentação da própria Anvisa e do MAPA e são reconhecidos por diversos organismos de controle. A empresa informa, também, que respondeu a todos os questionamentos levantados pelo IDEC”.

Marilan

“O Grupo Marilan é uma empresa comprometida com a qualidade dos seus produtos, atuando sempre em prol da saúde, segurança e bem-estar dos consumidores. Observamos e cumprimos integralmente as normativas vigentes aplicáveis aos alimentos que produzimos, editadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária”

Renata

“A Selmi [responsável pela marca Renata] possui um sistema de gestão de segurança e de qualidade dos alimentos em todas suas unidades, as quais contam com tecnologia de ponta para a realização de todos os processos necessários ao longo de sua cadeia de produção e distribuição. E, ainda, segue de forma rigorosa o cumprimento da legislação, procedimentos e regulamentos sobre o tema, buscando sempre proporcionar aos seus consumidores produtos de qualidade e seguros.

Informamos ainda que é realizada, de forma permanente e contínua, a análise e monitoramento das farinhas utilizadas em nossa produção, não havendo nenhum registro de qualquer tipo de inconformidade ou de resultados fora dos parâmetros de segurança previstos nas normas. Além disso, todos os fornecedores passam por homologação onde são avaliados requisitos legais, de qualidade e sustentabilidade e avaliação de desempenho. A Selmi não teve acesso ao estudo do Idec referente ao caso mencionado, o que não permite qualquer comentário a respeito.”

Aurora

“A Aurora Coop, responsável pela marca Aurora informa que, conforme já respondeu ao IDEC, não produziu o produto Presunto Cozido Aurora no lote alvo da referida notificação e que não teve acesso ao relatório de ensaio da análise realizada. Por fim, declara que possuí o controle de toda a cadeia produtiva e reforça seu compromisso com a qualidade e segurança dos produtos comercializados, bem como o atendimento às legislações”.

Ana Maria

“A Bimbo Brasil, detentora da marca Ana Maria, reitera sua idoneidade no cumprimento da legislação em todo o processo de produção e cuidado com a qualidade dos seus produtos. A companhia esclarece que todas as suas receitas passam por rigorosos controles de qualidade e seus fornecedores de matéria-prima são homologados, atuando em conformidade com a ANVISA. A empresa possui um criterioso processo de rastreabilidade a respeito da toxicidade de ingredientes e reitera que não há nenhum lote de bolinho à venda que apresente risco à saúde e segurança do consumidor”.

Biscoitos Triunfo

“Em relação aos apontamentos do IDEC (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), a Bagley do Brasil Ltda [responsável pela marca Triunfo] esclarece que segue padrões rigorosos e atende todas as normas e legislações vigentes de órgãos reguladores de alimentos em todo o seu processo de fabricação, de acordo com os requisitos sanitários específicos de cada categoria.

Comprometida com o alto padrão de qualidade de seus produtos e as matérias-primas utilizadas, a empresa reforça que atua com procedimentos modernos de Food Safety em toda a cadeia de valor, que são mantidos até a entrega dos produtos aos clientes e consumidores com a verificação do cumprimento de todas as diretrizes estabelecidas. A Gestão de Fornecedores conta ainda com auditorias periódicas que seguem normas internacionais e também próprias da Bagley. A não conformidade de qualquer requisito impede a homologação e continuidade dos fornecedores.

Prezando pela transparência com seu consumidor e alto padrão de qualidade dos produtos, a Bagley avaliou as matérias-primas utilizadas na amostra do Idec e, baseada em sistema de última geração de rastreabilidade, identificou que todas que são utilizadas para a produção deste biscoito são provenientes de fornecedores altamente relevantes no cenário de fornecimento de tais produtos e não possuíam a menor possibilidade da presença de qualquer resquício de substâncias acima do limite especificado para este fim. A empresa reforça que todos os lotes foram acompanhados de laudos emitidos por laboratório credenciado, de renome e devidamente certificados.

Por fim, cabe ressaltar que o sistema de gestão de fornecedores e de qualidade adotado garante a segurança de todo o processo e que nem as matérias-primas usadas nem os produtos elaborados, contenham quantidades de contaminantes que possam não cumprir normativas sanitárias ou gerar quaisquer riscos à saúde dos consumidores”.

Nissin

“Em 26/03/2024 recebemos por e-mail a Carta Idec nº 70/2024/Coex com o assunto “Resultados da análise de resíduos de agrotóxicos em produtos alimentícios ultraprocessados de origem animal e vegetal”. Essa carta foi respondida em 04/04/2024 esclarecendo que a NISSIN FOODS DO BRASIL LTDA. atende a toda a legislação vigente e boas práticas aplicáveis sobre o tema. Ratificamos essa resposta como nosso posicionamento”.

Pirakids

“Informamos que o Grupo Piracanjuba já prestou todos os esclarecimentos necessários aos órgãos competentes”.

Fazenda Futuro

“A Fazenda Futuro esclarece que prontamente forneceu toda a documentação solicitada pelo IDEC referente aos produtos mencionados no relatório: o hambúrguer de carne vegetal, bem como o “Tiras de Frango Vegetal - Futuro Frango”, destacado como “hambúrguer de carne vegetal sabor frango”. Ressaltamos que não incluímos em nossa linha de produtos hambúrguer vegetal com sabor a frango. Reiteramos nosso compromisso com a qualidade e a segurança, e estamos à disposição para esclarecer quaisquer dúvidas adicionais”.

Seara

“Qualidade e segurança dos alimentos são premissas da Seara. Todos os produtos da empresa, incluindo o produto empanado de carne vegetal sabor frango, citado no teste, respeitam os parâmetros para itens alimentares regulamentados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). A Seara tem processos de controle rigorosos e mantém vigilância ativa de controle das matérias-primas, além de laboratório próprio dedicado a pesquisas de resíduos e contaminantes”.

Panco

“A Panco é uma empresa com mais de 70 anos de presença no mercado brasileiro e que sempre teve sua atuação pautada pela conduta ética e compromisso com a qualidade de seus produtos, bem como com a saúde e segurança de todos os seus públicos. A companhia atesta a adoção de práticas totalmente alinhadas aos mais rigorosos padrões de mercado e o cumprimento de todas as normas e legislações específicas vigentes para a produção de alimentos. Para assegurar esses padrões, a companhia possui rígidos controles de qualidade (internos e envolvendo fornecedores externos), além de estabelecer mecanismos criteriosos de homologação de seus fornecedores de matérias-primas.

A Panco também segue todas as normas de rotulagem vigentes, disponibilizando informações sobre ingredientes e composição do produto de forma clara e acessível. A empresa informa que o produto analisado pelo IDEC, “Panquinho sabor chocolate” utiliza 32 matérias-primas em sua composição e, como tal, todas estão sujeitas a análises internas recorrentes de controle de qualidade. Reforçamos, ainda, que não existe legislação vigente que determine limite da substância identificada no item para produtos terminados, como os da categoria de panificados. A empresa reitera o seu compromisso com a qualidade de seus produtos e está empenhada em realizar análises complementares para entender os pontos levantados e avaliar a necessidade de eventuais adaptações em seus processos”.

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O espaço está aberto para a manifestação das demais empresas citadas no levantamento.

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