Pfizer diz que pílula anticovid Paxlovid reduz em 89% risco de morte e funciona contra Ômicron


Empresa divulgou comunicado nesta quarta-feira com dados de estudos de fase 2 e 3. 'Pode ter impacto significativo na vida de muitos', diz CEO da farmacêutica

Por André Marinho e Leon Ferrari

A Pfizer divulgou nesta terça-feira, 14, os resultados de um estudo que confirmam a eficácia do antiviral Paxlovid no tratamento da covid-19. Segundo comunicado, os testes indicaram que a pílula produzida pela farmacêutica reduziu em 89% o risco de internação e morte em decorrência da doença entre os adultos mais vulneráveis ao vírus, tratados dentro de três dias após o início dos sintomas. Conforme a farmacêutica, testes em laboratórios indicaram que o produto funciona contra a variante Ômicron. 

Paxlovid, pílula anticovid da Pfizer, sendo manufaturada em Ascoli, na Itália. Foto: PFIZER/REUTERS - 26/11/2021
continua após a publicidade

Para aqueles que receberam o Paxlovid após cinco dias dos sintomas, a redução de risco de hospitalização e morte foi um ponto porcentual menor, ficando em 88%. Em análise intermediária, a taxa foi de 85%. A pesquisa de fase 2/3 que avaliou a eficiência do medicamento teve a participação de 2.246 adultos, a maioria infectada pela variante Delta. Segundo a Pfizer Inc., a maior parte dos eventos adversos foram de intensidade leve. 

"Esta notícia fornece mais corroboração de que nosso candidato a antiviral oral, se autorizado ou aprovado, pode ter um impacto significativo na vida de muitos, já que os dados apoiam ainda mais a eficácia do Paxlovid na redução de hospitalizações e mortes e mostram uma diminuição substancial na carga viral", disse o CEO da Pfizer, Albert Boula.

A farmacêutica informou que os dados foram compartilhados com a Food and Drug Administration (órgão americano equivalente à Anvisa), como parte da submissão contínua para a autorização de uso emergencial. Caso aprovado, o tratamento com o Paxlovid será administrado em duas doses diárias ao longo de cinco dias.

continua após a publicidade

Já análises provisórias do estudo de fase 2/3 para adultos menos vulneráveis (vacinados ou fora de grupo de risco para a covid) mostraram uma redução de 70% no risco de hospitalização e nenhuma morte, em comparação com o placebo.

Redução de risco 

continua após a publicidade

Apenas 0,7% dos pacientes de alto risco tratados foram hospitalizados passados 28 dias da seleção para o estudo. Entre os que receberam placebo, a taxa foi de 6,5%, informou a farmacêutica. 

Quando analisadas pessoas com 65 anos ou mais, população com maior risco de hospitalização, a redução de risco foi ainda mais expressiva, chegando a 94%. Pouco mais de 1% dos pacientes tratados com Paxlovid pararam no hospital. A mesma taxa foi de 16,3% entre os que tomaram o placebo./DOW JONES E NEW YORK TIMES

 

A Pfizer divulgou nesta terça-feira, 14, os resultados de um estudo que confirmam a eficácia do antiviral Paxlovid no tratamento da covid-19. Segundo comunicado, os testes indicaram que a pílula produzida pela farmacêutica reduziu em 89% o risco de internação e morte em decorrência da doença entre os adultos mais vulneráveis ao vírus, tratados dentro de três dias após o início dos sintomas. Conforme a farmacêutica, testes em laboratórios indicaram que o produto funciona contra a variante Ômicron. 

Paxlovid, pílula anticovid da Pfizer, sendo manufaturada em Ascoli, na Itália. Foto: PFIZER/REUTERS - 26/11/2021

Para aqueles que receberam o Paxlovid após cinco dias dos sintomas, a redução de risco de hospitalização e morte foi um ponto porcentual menor, ficando em 88%. Em análise intermediária, a taxa foi de 85%. A pesquisa de fase 2/3 que avaliou a eficiência do medicamento teve a participação de 2.246 adultos, a maioria infectada pela variante Delta. Segundo a Pfizer Inc., a maior parte dos eventos adversos foram de intensidade leve. 

"Esta notícia fornece mais corroboração de que nosso candidato a antiviral oral, se autorizado ou aprovado, pode ter um impacto significativo na vida de muitos, já que os dados apoiam ainda mais a eficácia do Paxlovid na redução de hospitalizações e mortes e mostram uma diminuição substancial na carga viral", disse o CEO da Pfizer, Albert Boula.

A farmacêutica informou que os dados foram compartilhados com a Food and Drug Administration (órgão americano equivalente à Anvisa), como parte da submissão contínua para a autorização de uso emergencial. Caso aprovado, o tratamento com o Paxlovid será administrado em duas doses diárias ao longo de cinco dias.

Já análises provisórias do estudo de fase 2/3 para adultos menos vulneráveis (vacinados ou fora de grupo de risco para a covid) mostraram uma redução de 70% no risco de hospitalização e nenhuma morte, em comparação com o placebo.

Redução de risco 

Apenas 0,7% dos pacientes de alto risco tratados foram hospitalizados passados 28 dias da seleção para o estudo. Entre os que receberam placebo, a taxa foi de 6,5%, informou a farmacêutica. 

Quando analisadas pessoas com 65 anos ou mais, população com maior risco de hospitalização, a redução de risco foi ainda mais expressiva, chegando a 94%. Pouco mais de 1% dos pacientes tratados com Paxlovid pararam no hospital. A mesma taxa foi de 16,3% entre os que tomaram o placebo./DOW JONES E NEW YORK TIMES

 

A Pfizer divulgou nesta terça-feira, 14, os resultados de um estudo que confirmam a eficácia do antiviral Paxlovid no tratamento da covid-19. Segundo comunicado, os testes indicaram que a pílula produzida pela farmacêutica reduziu em 89% o risco de internação e morte em decorrência da doença entre os adultos mais vulneráveis ao vírus, tratados dentro de três dias após o início dos sintomas. Conforme a farmacêutica, testes em laboratórios indicaram que o produto funciona contra a variante Ômicron. 

Paxlovid, pílula anticovid da Pfizer, sendo manufaturada em Ascoli, na Itália. Foto: PFIZER/REUTERS - 26/11/2021

Para aqueles que receberam o Paxlovid após cinco dias dos sintomas, a redução de risco de hospitalização e morte foi um ponto porcentual menor, ficando em 88%. Em análise intermediária, a taxa foi de 85%. A pesquisa de fase 2/3 que avaliou a eficiência do medicamento teve a participação de 2.246 adultos, a maioria infectada pela variante Delta. Segundo a Pfizer Inc., a maior parte dos eventos adversos foram de intensidade leve. 

"Esta notícia fornece mais corroboração de que nosso candidato a antiviral oral, se autorizado ou aprovado, pode ter um impacto significativo na vida de muitos, já que os dados apoiam ainda mais a eficácia do Paxlovid na redução de hospitalizações e mortes e mostram uma diminuição substancial na carga viral", disse o CEO da Pfizer, Albert Boula.

A farmacêutica informou que os dados foram compartilhados com a Food and Drug Administration (órgão americano equivalente à Anvisa), como parte da submissão contínua para a autorização de uso emergencial. Caso aprovado, o tratamento com o Paxlovid será administrado em duas doses diárias ao longo de cinco dias.

Já análises provisórias do estudo de fase 2/3 para adultos menos vulneráveis (vacinados ou fora de grupo de risco para a covid) mostraram uma redução de 70% no risco de hospitalização e nenhuma morte, em comparação com o placebo.

Redução de risco 

Apenas 0,7% dos pacientes de alto risco tratados foram hospitalizados passados 28 dias da seleção para o estudo. Entre os que receberam placebo, a taxa foi de 6,5%, informou a farmacêutica. 

Quando analisadas pessoas com 65 anos ou mais, população com maior risco de hospitalização, a redução de risco foi ainda mais expressiva, chegando a 94%. Pouco mais de 1% dos pacientes tratados com Paxlovid pararam no hospital. A mesma taxa foi de 16,3% entre os que tomaram o placebo./DOW JONES E NEW YORK TIMES

 

A Pfizer divulgou nesta terça-feira, 14, os resultados de um estudo que confirmam a eficácia do antiviral Paxlovid no tratamento da covid-19. Segundo comunicado, os testes indicaram que a pílula produzida pela farmacêutica reduziu em 89% o risco de internação e morte em decorrência da doença entre os adultos mais vulneráveis ao vírus, tratados dentro de três dias após o início dos sintomas. Conforme a farmacêutica, testes em laboratórios indicaram que o produto funciona contra a variante Ômicron. 

Paxlovid, pílula anticovid da Pfizer, sendo manufaturada em Ascoli, na Itália. Foto: PFIZER/REUTERS - 26/11/2021

Para aqueles que receberam o Paxlovid após cinco dias dos sintomas, a redução de risco de hospitalização e morte foi um ponto porcentual menor, ficando em 88%. Em análise intermediária, a taxa foi de 85%. A pesquisa de fase 2/3 que avaliou a eficiência do medicamento teve a participação de 2.246 adultos, a maioria infectada pela variante Delta. Segundo a Pfizer Inc., a maior parte dos eventos adversos foram de intensidade leve. 

"Esta notícia fornece mais corroboração de que nosso candidato a antiviral oral, se autorizado ou aprovado, pode ter um impacto significativo na vida de muitos, já que os dados apoiam ainda mais a eficácia do Paxlovid na redução de hospitalizações e mortes e mostram uma diminuição substancial na carga viral", disse o CEO da Pfizer, Albert Boula.

A farmacêutica informou que os dados foram compartilhados com a Food and Drug Administration (órgão americano equivalente à Anvisa), como parte da submissão contínua para a autorização de uso emergencial. Caso aprovado, o tratamento com o Paxlovid será administrado em duas doses diárias ao longo de cinco dias.

Já análises provisórias do estudo de fase 2/3 para adultos menos vulneráveis (vacinados ou fora de grupo de risco para a covid) mostraram uma redução de 70% no risco de hospitalização e nenhuma morte, em comparação com o placebo.

Redução de risco 

Apenas 0,7% dos pacientes de alto risco tratados foram hospitalizados passados 28 dias da seleção para o estudo. Entre os que receberam placebo, a taxa foi de 6,5%, informou a farmacêutica. 

Quando analisadas pessoas com 65 anos ou mais, população com maior risco de hospitalização, a redução de risco foi ainda mais expressiva, chegando a 94%. Pouco mais de 1% dos pacientes tratados com Paxlovid pararam no hospital. A mesma taxa foi de 16,3% entre os que tomaram o placebo./DOW JONES E NEW YORK TIMES

 

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.