‘Pílula do Câncer’: substância não deve ser usada como remédio ou suplemento, alerta Anvisa


Agência reforça que fosfoetanolamina não tem registro no país e não possui eficácia comprovada

Por Redação
Atualização:

A Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou nesta terça-feira, 23, que a substância fosfoetanolamina, conhecida como Pílula do Câncer, não possui registro ou autorização para ser usada como medicação ou suplemento alimentar.

A entidade explicou que faltam pesquisas clínicas para sustentar a tese de que o produto tem capacidade para tratar pacientes diagnosticados com câncer, e que consumir substâncias não registradas “é extremamente arriscado”.

“Esses produtos podem interferir negativamente nos tratamentos convencionais, além de apresentar riscos de contaminação”, alertou a agência em nota.

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“É crucial que os pacientes não abandonem tratamentos médicos estabelecidos para utilizar terapias não autorizadas e de eficácia desconhecida, como é o caso da fosfoetanolamina”, completou.

Anvisa alerta para a falta de pesquisas com a chamada 'Pílula do Câncer'. Foto: Márcio Fernandes/Estadão

Há cerca de 10 anos, a fosfoetanolamina era tratada por muitas pessoas e autoridades públicas como uma opção eficaz para o tratamento e cura do câncer.

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Na época, ao mesmo tempo que deputados e senadores avançavam com projetos no Congresso que autorizavam o uso da substância em pacientes com tumores malignos, a Anvisa, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) - ligado ao Ministério da Saúde -, e especialistas alertavam para a necessidade de mais estudos sobre o tema.

A polêmica também estava instaurada na internet, espaço onde a suposta eficácia da Pílula do Câncer passou a ser amplamente difundida e aceita por usuários de redes sociais. Na nota publicada nesta terça, a Anvisa alertou para o perigo da divulgação de informações falsas nas plataformas digitais.

“Propagandas nas redes sociais que sugerem que a fosfoetanolamina combate o câncer ou qualquer outra doença, atribuindo-lhe propriedades funcionais ou de saúde, são irregulares e enganosas”, afirmou.

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Conforme a agência, para que a fosfoetanolamina possa ser comercializada no Brasil, é necessário que seus produtores apresentem o pedido de registro com testes de qualidade, segurança e eficácia para análise.

“A ciência médica é fundamentada em dados e evidências rigorosas, e os critérios para a aprovação de novos tratamentos são estabelecidos para proteger a saúde dos pacientes”, reforçou a agência.

Substância também não deve ser usada para suplementação alimentar

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Conforme a Anvisa, a fosfoetanolamina também não tem aprovação para ser usada como suplemento alimentar, e para que produtos contendo a substância sejam comercializados, eles não podem fazer alegações terapêuticas ou medicinais.

“Esta medida visa evitar que os consumidores sejam enganados por produtos que prometem curas sem provas científicas”, informou a agência.

A Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou nesta terça-feira, 23, que a substância fosfoetanolamina, conhecida como Pílula do Câncer, não possui registro ou autorização para ser usada como medicação ou suplemento alimentar.

A entidade explicou que faltam pesquisas clínicas para sustentar a tese de que o produto tem capacidade para tratar pacientes diagnosticados com câncer, e que consumir substâncias não registradas “é extremamente arriscado”.

“Esses produtos podem interferir negativamente nos tratamentos convencionais, além de apresentar riscos de contaminação”, alertou a agência em nota.

“É crucial que os pacientes não abandonem tratamentos médicos estabelecidos para utilizar terapias não autorizadas e de eficácia desconhecida, como é o caso da fosfoetanolamina”, completou.

Anvisa alerta para a falta de pesquisas com a chamada 'Pílula do Câncer'. Foto: Márcio Fernandes/Estadão

Há cerca de 10 anos, a fosfoetanolamina era tratada por muitas pessoas e autoridades públicas como uma opção eficaz para o tratamento e cura do câncer.

Na época, ao mesmo tempo que deputados e senadores avançavam com projetos no Congresso que autorizavam o uso da substância em pacientes com tumores malignos, a Anvisa, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) - ligado ao Ministério da Saúde -, e especialistas alertavam para a necessidade de mais estudos sobre o tema.

A polêmica também estava instaurada na internet, espaço onde a suposta eficácia da Pílula do Câncer passou a ser amplamente difundida e aceita por usuários de redes sociais. Na nota publicada nesta terça, a Anvisa alertou para o perigo da divulgação de informações falsas nas plataformas digitais.

“Propagandas nas redes sociais que sugerem que a fosfoetanolamina combate o câncer ou qualquer outra doença, atribuindo-lhe propriedades funcionais ou de saúde, são irregulares e enganosas”, afirmou.

Conforme a agência, para que a fosfoetanolamina possa ser comercializada no Brasil, é necessário que seus produtores apresentem o pedido de registro com testes de qualidade, segurança e eficácia para análise.

“A ciência médica é fundamentada em dados e evidências rigorosas, e os critérios para a aprovação de novos tratamentos são estabelecidos para proteger a saúde dos pacientes”, reforçou a agência.

Substância também não deve ser usada para suplementação alimentar

Conforme a Anvisa, a fosfoetanolamina também não tem aprovação para ser usada como suplemento alimentar, e para que produtos contendo a substância sejam comercializados, eles não podem fazer alegações terapêuticas ou medicinais.

“Esta medida visa evitar que os consumidores sejam enganados por produtos que prometem curas sem provas científicas”, informou a agência.

A Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou nesta terça-feira, 23, que a substância fosfoetanolamina, conhecida como Pílula do Câncer, não possui registro ou autorização para ser usada como medicação ou suplemento alimentar.

A entidade explicou que faltam pesquisas clínicas para sustentar a tese de que o produto tem capacidade para tratar pacientes diagnosticados com câncer, e que consumir substâncias não registradas “é extremamente arriscado”.

“Esses produtos podem interferir negativamente nos tratamentos convencionais, além de apresentar riscos de contaminação”, alertou a agência em nota.

“É crucial que os pacientes não abandonem tratamentos médicos estabelecidos para utilizar terapias não autorizadas e de eficácia desconhecida, como é o caso da fosfoetanolamina”, completou.

Anvisa alerta para a falta de pesquisas com a chamada 'Pílula do Câncer'. Foto: Márcio Fernandes/Estadão

Há cerca de 10 anos, a fosfoetanolamina era tratada por muitas pessoas e autoridades públicas como uma opção eficaz para o tratamento e cura do câncer.

Na época, ao mesmo tempo que deputados e senadores avançavam com projetos no Congresso que autorizavam o uso da substância em pacientes com tumores malignos, a Anvisa, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) - ligado ao Ministério da Saúde -, e especialistas alertavam para a necessidade de mais estudos sobre o tema.

A polêmica também estava instaurada na internet, espaço onde a suposta eficácia da Pílula do Câncer passou a ser amplamente difundida e aceita por usuários de redes sociais. Na nota publicada nesta terça, a Anvisa alertou para o perigo da divulgação de informações falsas nas plataformas digitais.

“Propagandas nas redes sociais que sugerem que a fosfoetanolamina combate o câncer ou qualquer outra doença, atribuindo-lhe propriedades funcionais ou de saúde, são irregulares e enganosas”, afirmou.

Conforme a agência, para que a fosfoetanolamina possa ser comercializada no Brasil, é necessário que seus produtores apresentem o pedido de registro com testes de qualidade, segurança e eficácia para análise.

“A ciência médica é fundamentada em dados e evidências rigorosas, e os critérios para a aprovação de novos tratamentos são estabelecidos para proteger a saúde dos pacientes”, reforçou a agência.

Substância também não deve ser usada para suplementação alimentar

Conforme a Anvisa, a fosfoetanolamina também não tem aprovação para ser usada como suplemento alimentar, e para que produtos contendo a substância sejam comercializados, eles não podem fazer alegações terapêuticas ou medicinais.

“Esta medida visa evitar que os consumidores sejam enganados por produtos que prometem curas sem provas científicas”, informou a agência.

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