Por quarentena de coronavírus, festa e happy hour ganham versão em vídeo


Confraternização virtual é saída para evitar isolamento social; eventos a distância incluem bolo, música e maquiagem

Por Gilberto Amendola

Isolados, mas não sozinhos. Esse parece ser o lema de muita gente que já está em quarentena, mas que procura manter o máximo de contato social possível. Nesses primeiros dias de restrições, ferramentas de videoconferência estão tornando viáveis o happy hour entre amigos, festas de aniversários, mesas (virtuais) de bar e até churrascos.

O isolamento pela pandemia do coronavírus fez com que esses amigos de longa data da produtora Débora Thomése reencontrassem por chamada de vídeo Foto: Reprodução
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A country manager Tereza Kaneta, de 48 anos, fez aniversário no último final de semana. Para a data não passar sem festa, comprou um bolo e reuniu amigos em uma "conference call". "Eles acenderam velas e cantaram parabéns. O importante nesse momento é não se sentir sozinho", comentou Tereza.

Outra aniversariante nos tempos de coronavírus foi a Ana Luiza de Barros Ferreira, 22 anos. Ela contou que tinha festa marcada, em conjunto com outra amiga que faz aniversário no mesmo dia. "Tivemos de desmarcar, fiquei muito triste, mas não teve jeito", disse. "No dia, reunimos todos em vídeo, rolou bolo, 'Parabéns a Você' e o mais legal: estávamos todas maquiadas e arrumadas para uma festa de verdade", completou.

Mas não são apenas as festas de aniversário que reúnem amigos nesse tempo de distanciamento físico. O publicitário Mark Cardoso, 36 anos, conta que, apesar de nunca ter sido fã de videoconferências, elas estão salvando os dias - principalmente os finais de semana. "Durante a semana , a gente tem o trabalho, as reuniões, mas aos sábados e domingos bate essa necessidade de socializar com os amigos. É preciso estar presente na ausência ", ponderou. 

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Cardoso montou uma mesa de bar virtual com os amigos (via videoconferência). "Juntei amigos de São Paulo e de Brasília e virou um papo de bar. Fiz um Aperol Spritz (coquetel) pra mim, teve quem abriu um vinho e começamos a bater papo." Ele também usou o aplicativo, House Party para brincar a distância com os amigos - e jogar Imagem e Ação (jogo que envolve mímica) e trívias de perguntas e respostas sobre conhecimentos gerais. "Vamos precisar de muita criatividade para vencer os momentos mais difíceis de tédio que ainda estão por acontecer", falou Cardoso.

A professora carioca Renata Arruda Barros, 38 anos, tem organizado até churrascos virtuais Foto: Renata Barros

A fisioterapeuta Gabriela Carneiro Costa, 30 anos, também está usando a ferramenta de videoconferência para encurtar distancias. Além de encontrar virtualmente amigos para um vinho, Gabriela tem marcado de assistir programas de TV em conjunto. "A gente escolhe um programa e fica rindo e fazendo comentários e críticas sobre o que está vendo", contou. Ela também está dando aula de pilates por meio do computador e ajudando o sobrinho, que mora em Salvador, com as lições de casa.

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A professora carioca Renata Arruda Barros, 38 anos, tem organizado até churrascos virtuais."Eu já tinha esse hábito. Quando um amigo não ia em um churrasco porque estava trabalhando, a gente fazia uma chamada em vídeo para, de alguma forma, integrar aquela pessoa", contou. "Agora, em temos de isolamento, estou fazendo vídeochamada 'pacas'. Esses dias mesmo, tomamos uma cerveja juntos, mas cada um na sua casa." 

Por mais controverso que possa parecer, o distanciamento compulsório também tem a capacidade de aproximar pessoas que por muito tempo estiveram separadas. A produtora e diretora de TV Débora Thomé, de 38 anos, conta que por muito tempo uma reunião com ex-colegas de faculdade vinha sendo adiada. "Sempre tinha algum problema, alguém que não podia, um compromisso diferente. Tem gente que eu não via há 10 anos", falou. Assim, o isolamento pela pandemia do coronavírus fez com que esses amigos de longa data se reencontrassem por chamada de vídeo. "Tem gente que está na Alemanha, em Miami (EUA)...até eles participaram.  Por incrível que pareça, esse momento, esse distanciamento, pode reaproximar as pessoas." 

Isolados, mas não sozinhos. Esse parece ser o lema de muita gente que já está em quarentena, mas que procura manter o máximo de contato social possível. Nesses primeiros dias de restrições, ferramentas de videoconferência estão tornando viáveis o happy hour entre amigos, festas de aniversários, mesas (virtuais) de bar e até churrascos.

O isolamento pela pandemia do coronavírus fez com que esses amigos de longa data da produtora Débora Thomése reencontrassem por chamada de vídeo Foto: Reprodução

A country manager Tereza Kaneta, de 48 anos, fez aniversário no último final de semana. Para a data não passar sem festa, comprou um bolo e reuniu amigos em uma "conference call". "Eles acenderam velas e cantaram parabéns. O importante nesse momento é não se sentir sozinho", comentou Tereza.

Outra aniversariante nos tempos de coronavírus foi a Ana Luiza de Barros Ferreira, 22 anos. Ela contou que tinha festa marcada, em conjunto com outra amiga que faz aniversário no mesmo dia. "Tivemos de desmarcar, fiquei muito triste, mas não teve jeito", disse. "No dia, reunimos todos em vídeo, rolou bolo, 'Parabéns a Você' e o mais legal: estávamos todas maquiadas e arrumadas para uma festa de verdade", completou.

Mas não são apenas as festas de aniversário que reúnem amigos nesse tempo de distanciamento físico. O publicitário Mark Cardoso, 36 anos, conta que, apesar de nunca ter sido fã de videoconferências, elas estão salvando os dias - principalmente os finais de semana. "Durante a semana , a gente tem o trabalho, as reuniões, mas aos sábados e domingos bate essa necessidade de socializar com os amigos. É preciso estar presente na ausência ", ponderou. 

Cardoso montou uma mesa de bar virtual com os amigos (via videoconferência). "Juntei amigos de São Paulo e de Brasília e virou um papo de bar. Fiz um Aperol Spritz (coquetel) pra mim, teve quem abriu um vinho e começamos a bater papo." Ele também usou o aplicativo, House Party para brincar a distância com os amigos - e jogar Imagem e Ação (jogo que envolve mímica) e trívias de perguntas e respostas sobre conhecimentos gerais. "Vamos precisar de muita criatividade para vencer os momentos mais difíceis de tédio que ainda estão por acontecer", falou Cardoso.

A professora carioca Renata Arruda Barros, 38 anos, tem organizado até churrascos virtuais Foto: Renata Barros

A fisioterapeuta Gabriela Carneiro Costa, 30 anos, também está usando a ferramenta de videoconferência para encurtar distancias. Além de encontrar virtualmente amigos para um vinho, Gabriela tem marcado de assistir programas de TV em conjunto. "A gente escolhe um programa e fica rindo e fazendo comentários e críticas sobre o que está vendo", contou. Ela também está dando aula de pilates por meio do computador e ajudando o sobrinho, que mora em Salvador, com as lições de casa.

A professora carioca Renata Arruda Barros, 38 anos, tem organizado até churrascos virtuais."Eu já tinha esse hábito. Quando um amigo não ia em um churrasco porque estava trabalhando, a gente fazia uma chamada em vídeo para, de alguma forma, integrar aquela pessoa", contou. "Agora, em temos de isolamento, estou fazendo vídeochamada 'pacas'. Esses dias mesmo, tomamos uma cerveja juntos, mas cada um na sua casa." 

Por mais controverso que possa parecer, o distanciamento compulsório também tem a capacidade de aproximar pessoas que por muito tempo estiveram separadas. A produtora e diretora de TV Débora Thomé, de 38 anos, conta que por muito tempo uma reunião com ex-colegas de faculdade vinha sendo adiada. "Sempre tinha algum problema, alguém que não podia, um compromisso diferente. Tem gente que eu não via há 10 anos", falou. Assim, o isolamento pela pandemia do coronavírus fez com que esses amigos de longa data se reencontrassem por chamada de vídeo. "Tem gente que está na Alemanha, em Miami (EUA)...até eles participaram.  Por incrível que pareça, esse momento, esse distanciamento, pode reaproximar as pessoas." 

Isolados, mas não sozinhos. Esse parece ser o lema de muita gente que já está em quarentena, mas que procura manter o máximo de contato social possível. Nesses primeiros dias de restrições, ferramentas de videoconferência estão tornando viáveis o happy hour entre amigos, festas de aniversários, mesas (virtuais) de bar e até churrascos.

O isolamento pela pandemia do coronavírus fez com que esses amigos de longa data da produtora Débora Thomése reencontrassem por chamada de vídeo Foto: Reprodução

A country manager Tereza Kaneta, de 48 anos, fez aniversário no último final de semana. Para a data não passar sem festa, comprou um bolo e reuniu amigos em uma "conference call". "Eles acenderam velas e cantaram parabéns. O importante nesse momento é não se sentir sozinho", comentou Tereza.

Outra aniversariante nos tempos de coronavírus foi a Ana Luiza de Barros Ferreira, 22 anos. Ela contou que tinha festa marcada, em conjunto com outra amiga que faz aniversário no mesmo dia. "Tivemos de desmarcar, fiquei muito triste, mas não teve jeito", disse. "No dia, reunimos todos em vídeo, rolou bolo, 'Parabéns a Você' e o mais legal: estávamos todas maquiadas e arrumadas para uma festa de verdade", completou.

Mas não são apenas as festas de aniversário que reúnem amigos nesse tempo de distanciamento físico. O publicitário Mark Cardoso, 36 anos, conta que, apesar de nunca ter sido fã de videoconferências, elas estão salvando os dias - principalmente os finais de semana. "Durante a semana , a gente tem o trabalho, as reuniões, mas aos sábados e domingos bate essa necessidade de socializar com os amigos. É preciso estar presente na ausência ", ponderou. 

Cardoso montou uma mesa de bar virtual com os amigos (via videoconferência). "Juntei amigos de São Paulo e de Brasília e virou um papo de bar. Fiz um Aperol Spritz (coquetel) pra mim, teve quem abriu um vinho e começamos a bater papo." Ele também usou o aplicativo, House Party para brincar a distância com os amigos - e jogar Imagem e Ação (jogo que envolve mímica) e trívias de perguntas e respostas sobre conhecimentos gerais. "Vamos precisar de muita criatividade para vencer os momentos mais difíceis de tédio que ainda estão por acontecer", falou Cardoso.

A professora carioca Renata Arruda Barros, 38 anos, tem organizado até churrascos virtuais Foto: Renata Barros

A fisioterapeuta Gabriela Carneiro Costa, 30 anos, também está usando a ferramenta de videoconferência para encurtar distancias. Além de encontrar virtualmente amigos para um vinho, Gabriela tem marcado de assistir programas de TV em conjunto. "A gente escolhe um programa e fica rindo e fazendo comentários e críticas sobre o que está vendo", contou. Ela também está dando aula de pilates por meio do computador e ajudando o sobrinho, que mora em Salvador, com as lições de casa.

A professora carioca Renata Arruda Barros, 38 anos, tem organizado até churrascos virtuais."Eu já tinha esse hábito. Quando um amigo não ia em um churrasco porque estava trabalhando, a gente fazia uma chamada em vídeo para, de alguma forma, integrar aquela pessoa", contou. "Agora, em temos de isolamento, estou fazendo vídeochamada 'pacas'. Esses dias mesmo, tomamos uma cerveja juntos, mas cada um na sua casa." 

Por mais controverso que possa parecer, o distanciamento compulsório também tem a capacidade de aproximar pessoas que por muito tempo estiveram separadas. A produtora e diretora de TV Débora Thomé, de 38 anos, conta que por muito tempo uma reunião com ex-colegas de faculdade vinha sendo adiada. "Sempre tinha algum problema, alguém que não podia, um compromisso diferente. Tem gente que eu não via há 10 anos", falou. Assim, o isolamento pela pandemia do coronavírus fez com que esses amigos de longa data se reencontrassem por chamada de vídeo. "Tem gente que está na Alemanha, em Miami (EUA)...até eles participaram.  Por incrível que pareça, esse momento, esse distanciamento, pode reaproximar as pessoas." 

Isolados, mas não sozinhos. Esse parece ser o lema de muita gente que já está em quarentena, mas que procura manter o máximo de contato social possível. Nesses primeiros dias de restrições, ferramentas de videoconferência estão tornando viáveis o happy hour entre amigos, festas de aniversários, mesas (virtuais) de bar e até churrascos.

O isolamento pela pandemia do coronavírus fez com que esses amigos de longa data da produtora Débora Thomése reencontrassem por chamada de vídeo Foto: Reprodução

A country manager Tereza Kaneta, de 48 anos, fez aniversário no último final de semana. Para a data não passar sem festa, comprou um bolo e reuniu amigos em uma "conference call". "Eles acenderam velas e cantaram parabéns. O importante nesse momento é não se sentir sozinho", comentou Tereza.

Outra aniversariante nos tempos de coronavírus foi a Ana Luiza de Barros Ferreira, 22 anos. Ela contou que tinha festa marcada, em conjunto com outra amiga que faz aniversário no mesmo dia. "Tivemos de desmarcar, fiquei muito triste, mas não teve jeito", disse. "No dia, reunimos todos em vídeo, rolou bolo, 'Parabéns a Você' e o mais legal: estávamos todas maquiadas e arrumadas para uma festa de verdade", completou.

Mas não são apenas as festas de aniversário que reúnem amigos nesse tempo de distanciamento físico. O publicitário Mark Cardoso, 36 anos, conta que, apesar de nunca ter sido fã de videoconferências, elas estão salvando os dias - principalmente os finais de semana. "Durante a semana , a gente tem o trabalho, as reuniões, mas aos sábados e domingos bate essa necessidade de socializar com os amigos. É preciso estar presente na ausência ", ponderou. 

Cardoso montou uma mesa de bar virtual com os amigos (via videoconferência). "Juntei amigos de São Paulo e de Brasília e virou um papo de bar. Fiz um Aperol Spritz (coquetel) pra mim, teve quem abriu um vinho e começamos a bater papo." Ele também usou o aplicativo, House Party para brincar a distância com os amigos - e jogar Imagem e Ação (jogo que envolve mímica) e trívias de perguntas e respostas sobre conhecimentos gerais. "Vamos precisar de muita criatividade para vencer os momentos mais difíceis de tédio que ainda estão por acontecer", falou Cardoso.

A professora carioca Renata Arruda Barros, 38 anos, tem organizado até churrascos virtuais Foto: Renata Barros

A fisioterapeuta Gabriela Carneiro Costa, 30 anos, também está usando a ferramenta de videoconferência para encurtar distancias. Além de encontrar virtualmente amigos para um vinho, Gabriela tem marcado de assistir programas de TV em conjunto. "A gente escolhe um programa e fica rindo e fazendo comentários e críticas sobre o que está vendo", contou. Ela também está dando aula de pilates por meio do computador e ajudando o sobrinho, que mora em Salvador, com as lições de casa.

A professora carioca Renata Arruda Barros, 38 anos, tem organizado até churrascos virtuais."Eu já tinha esse hábito. Quando um amigo não ia em um churrasco porque estava trabalhando, a gente fazia uma chamada em vídeo para, de alguma forma, integrar aquela pessoa", contou. "Agora, em temos de isolamento, estou fazendo vídeochamada 'pacas'. Esses dias mesmo, tomamos uma cerveja juntos, mas cada um na sua casa." 

Por mais controverso que possa parecer, o distanciamento compulsório também tem a capacidade de aproximar pessoas que por muito tempo estiveram separadas. A produtora e diretora de TV Débora Thomé, de 38 anos, conta que por muito tempo uma reunião com ex-colegas de faculdade vinha sendo adiada. "Sempre tinha algum problema, alguém que não podia, um compromisso diferente. Tem gente que eu não via há 10 anos", falou. Assim, o isolamento pela pandemia do coronavírus fez com que esses amigos de longa data se reencontrassem por chamada de vídeo. "Tem gente que está na Alemanha, em Miami (EUA)...até eles participaram.  Por incrível que pareça, esse momento, esse distanciamento, pode reaproximar as pessoas." 

Isolados, mas não sozinhos. Esse parece ser o lema de muita gente que já está em quarentena, mas que procura manter o máximo de contato social possível. Nesses primeiros dias de restrições, ferramentas de videoconferência estão tornando viáveis o happy hour entre amigos, festas de aniversários, mesas (virtuais) de bar e até churrascos.

O isolamento pela pandemia do coronavírus fez com que esses amigos de longa data da produtora Débora Thomése reencontrassem por chamada de vídeo Foto: Reprodução

A country manager Tereza Kaneta, de 48 anos, fez aniversário no último final de semana. Para a data não passar sem festa, comprou um bolo e reuniu amigos em uma "conference call". "Eles acenderam velas e cantaram parabéns. O importante nesse momento é não se sentir sozinho", comentou Tereza.

Outra aniversariante nos tempos de coronavírus foi a Ana Luiza de Barros Ferreira, 22 anos. Ela contou que tinha festa marcada, em conjunto com outra amiga que faz aniversário no mesmo dia. "Tivemos de desmarcar, fiquei muito triste, mas não teve jeito", disse. "No dia, reunimos todos em vídeo, rolou bolo, 'Parabéns a Você' e o mais legal: estávamos todas maquiadas e arrumadas para uma festa de verdade", completou.

Mas não são apenas as festas de aniversário que reúnem amigos nesse tempo de distanciamento físico. O publicitário Mark Cardoso, 36 anos, conta que, apesar de nunca ter sido fã de videoconferências, elas estão salvando os dias - principalmente os finais de semana. "Durante a semana , a gente tem o trabalho, as reuniões, mas aos sábados e domingos bate essa necessidade de socializar com os amigos. É preciso estar presente na ausência ", ponderou. 

Cardoso montou uma mesa de bar virtual com os amigos (via videoconferência). "Juntei amigos de São Paulo e de Brasília e virou um papo de bar. Fiz um Aperol Spritz (coquetel) pra mim, teve quem abriu um vinho e começamos a bater papo." Ele também usou o aplicativo, House Party para brincar a distância com os amigos - e jogar Imagem e Ação (jogo que envolve mímica) e trívias de perguntas e respostas sobre conhecimentos gerais. "Vamos precisar de muita criatividade para vencer os momentos mais difíceis de tédio que ainda estão por acontecer", falou Cardoso.

A professora carioca Renata Arruda Barros, 38 anos, tem organizado até churrascos virtuais Foto: Renata Barros

A fisioterapeuta Gabriela Carneiro Costa, 30 anos, também está usando a ferramenta de videoconferência para encurtar distancias. Além de encontrar virtualmente amigos para um vinho, Gabriela tem marcado de assistir programas de TV em conjunto. "A gente escolhe um programa e fica rindo e fazendo comentários e críticas sobre o que está vendo", contou. Ela também está dando aula de pilates por meio do computador e ajudando o sobrinho, que mora em Salvador, com as lições de casa.

A professora carioca Renata Arruda Barros, 38 anos, tem organizado até churrascos virtuais."Eu já tinha esse hábito. Quando um amigo não ia em um churrasco porque estava trabalhando, a gente fazia uma chamada em vídeo para, de alguma forma, integrar aquela pessoa", contou. "Agora, em temos de isolamento, estou fazendo vídeochamada 'pacas'. Esses dias mesmo, tomamos uma cerveja juntos, mas cada um na sua casa." 

Por mais controverso que possa parecer, o distanciamento compulsório também tem a capacidade de aproximar pessoas que por muito tempo estiveram separadas. A produtora e diretora de TV Débora Thomé, de 38 anos, conta que por muito tempo uma reunião com ex-colegas de faculdade vinha sendo adiada. "Sempre tinha algum problema, alguém que não podia, um compromisso diferente. Tem gente que eu não via há 10 anos", falou. Assim, o isolamento pela pandemia do coronavírus fez com que esses amigos de longa data se reencontrassem por chamada de vídeo. "Tem gente que está na Alemanha, em Miami (EUA)...até eles participaram.  Por incrível que pareça, esse momento, esse distanciamento, pode reaproximar as pessoas." 

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