Por que a biópsia líquida é promessa de revolução?


Teste, que permite diagnosticar e identificar tumores a partir de uma amostra de sangue, poderá fazer parte de todas as etapas do tratamento oncológico

Por Estadão Blue Studio

Nos últimos anos, os tratamentos oncológicos se tornaram cada vez mais personalizados. Diversos fármacos agem contra tipos de câncer com variações genéticas específicas. Logo, identificar o tipo e características da doença é fundamental para determinar quais são os melhores tratamentos para cada caso.

A maneira tradicional de fazer isso é tirar um pedacinho do tumor e analisá-lo em laboratório — a famosa biópsia. No entanto, esse procedimento tem riscos e desafios, como a localização do tumor, por exemplo. Um dos mais promissores avanços na área de diagnósticos é a biópsia líquida, exame que, a partir de uma amostra de sangue, revela informações genéticas do tumor que escaparam para a corrente sanguínea da pessoa.

Divulgação Foto: Sean Anthony Eddy
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Mais que diagnóstico

O exame tem diversas funções, uma delas é detectar micrometástases que podem escapar do rastreamento convencional. Depois de uma cirurgia de remoção de um tumor, é praxe prescrever fármacos como medida preventiva, para evitar que a doença retorne. “Se um teste mostrar que um paciente com certeza não tem mais nada, eu poupo a pessoa de tratamentos desnecessários, efeitos colaterais, custos, exames de seguimento e visitas médicas. O impacto é enorme”, diz o oncologista Fernando Maluf, fundador do Instituto Vencer o Câncer.

Outra frente importante é decifrar doenças heterogêneas, explica o oncologista Oren Smaletz, membro do comitê gestor de oncologia do Hospital Israelita Albert Einstein. “Às vezes, o tumor expressa no pulmão as proteínas X e Y; no fígado, as proteínas Z e W”, diz, hipoteticamente. “A biópsia líquida pode mostrar qual desses clones é preponderante na circulação.” Para casos de metástase, o teste demonstra com maior rapidez do que exames de imagem se um paciente está respondendo a uma terapia medicamentosa.

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Futuro próximo

Por enquanto, o uso da biópsia líquida é limitado, uma vez que ele é caro e não está incluído no rol da ANS, tampouco no SUS. Além disso, o resultado demora um mês, prazo que muitos pacientes não podem esperar. Para o oncologista Paulo Hoff, presidente da Oncologia D’Or e professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, é questão de tempo para que o teste seja largamente utilizado.

“Eu antevejo que, em alguns anos, você vá ao laboratório, tire sangue e saiba se tem um câncer no seu corpo ou não. Isso não é ficção científica, a tecnologia já foi testada em animais e está em fase de desenvolvimento”, diz ele. “Eu não tenho a menor dúvida de que no futuro próximo a biópsia líquida vai ser parte importantíssima do diagnóstico, do estadiamento e da decisão terapêutica dos pacientes.”

Nos últimos anos, os tratamentos oncológicos se tornaram cada vez mais personalizados. Diversos fármacos agem contra tipos de câncer com variações genéticas específicas. Logo, identificar o tipo e características da doença é fundamental para determinar quais são os melhores tratamentos para cada caso.

A maneira tradicional de fazer isso é tirar um pedacinho do tumor e analisá-lo em laboratório — a famosa biópsia. No entanto, esse procedimento tem riscos e desafios, como a localização do tumor, por exemplo. Um dos mais promissores avanços na área de diagnósticos é a biópsia líquida, exame que, a partir de uma amostra de sangue, revela informações genéticas do tumor que escaparam para a corrente sanguínea da pessoa.

Divulgação Foto: Sean Anthony Eddy

Mais que diagnóstico

O exame tem diversas funções, uma delas é detectar micrometástases que podem escapar do rastreamento convencional. Depois de uma cirurgia de remoção de um tumor, é praxe prescrever fármacos como medida preventiva, para evitar que a doença retorne. “Se um teste mostrar que um paciente com certeza não tem mais nada, eu poupo a pessoa de tratamentos desnecessários, efeitos colaterais, custos, exames de seguimento e visitas médicas. O impacto é enorme”, diz o oncologista Fernando Maluf, fundador do Instituto Vencer o Câncer.

Outra frente importante é decifrar doenças heterogêneas, explica o oncologista Oren Smaletz, membro do comitê gestor de oncologia do Hospital Israelita Albert Einstein. “Às vezes, o tumor expressa no pulmão as proteínas X e Y; no fígado, as proteínas Z e W”, diz, hipoteticamente. “A biópsia líquida pode mostrar qual desses clones é preponderante na circulação.” Para casos de metástase, o teste demonstra com maior rapidez do que exames de imagem se um paciente está respondendo a uma terapia medicamentosa.

Futuro próximo

Por enquanto, o uso da biópsia líquida é limitado, uma vez que ele é caro e não está incluído no rol da ANS, tampouco no SUS. Além disso, o resultado demora um mês, prazo que muitos pacientes não podem esperar. Para o oncologista Paulo Hoff, presidente da Oncologia D’Or e professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, é questão de tempo para que o teste seja largamente utilizado.

“Eu antevejo que, em alguns anos, você vá ao laboratório, tire sangue e saiba se tem um câncer no seu corpo ou não. Isso não é ficção científica, a tecnologia já foi testada em animais e está em fase de desenvolvimento”, diz ele. “Eu não tenho a menor dúvida de que no futuro próximo a biópsia líquida vai ser parte importantíssima do diagnóstico, do estadiamento e da decisão terapêutica dos pacientes.”

Nos últimos anos, os tratamentos oncológicos se tornaram cada vez mais personalizados. Diversos fármacos agem contra tipos de câncer com variações genéticas específicas. Logo, identificar o tipo e características da doença é fundamental para determinar quais são os melhores tratamentos para cada caso.

A maneira tradicional de fazer isso é tirar um pedacinho do tumor e analisá-lo em laboratório — a famosa biópsia. No entanto, esse procedimento tem riscos e desafios, como a localização do tumor, por exemplo. Um dos mais promissores avanços na área de diagnósticos é a biópsia líquida, exame que, a partir de uma amostra de sangue, revela informações genéticas do tumor que escaparam para a corrente sanguínea da pessoa.

Divulgação Foto: Sean Anthony Eddy

Mais que diagnóstico

O exame tem diversas funções, uma delas é detectar micrometástases que podem escapar do rastreamento convencional. Depois de uma cirurgia de remoção de um tumor, é praxe prescrever fármacos como medida preventiva, para evitar que a doença retorne. “Se um teste mostrar que um paciente com certeza não tem mais nada, eu poupo a pessoa de tratamentos desnecessários, efeitos colaterais, custos, exames de seguimento e visitas médicas. O impacto é enorme”, diz o oncologista Fernando Maluf, fundador do Instituto Vencer o Câncer.

Outra frente importante é decifrar doenças heterogêneas, explica o oncologista Oren Smaletz, membro do comitê gestor de oncologia do Hospital Israelita Albert Einstein. “Às vezes, o tumor expressa no pulmão as proteínas X e Y; no fígado, as proteínas Z e W”, diz, hipoteticamente. “A biópsia líquida pode mostrar qual desses clones é preponderante na circulação.” Para casos de metástase, o teste demonstra com maior rapidez do que exames de imagem se um paciente está respondendo a uma terapia medicamentosa.

Futuro próximo

Por enquanto, o uso da biópsia líquida é limitado, uma vez que ele é caro e não está incluído no rol da ANS, tampouco no SUS. Além disso, o resultado demora um mês, prazo que muitos pacientes não podem esperar. Para o oncologista Paulo Hoff, presidente da Oncologia D’Or e professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, é questão de tempo para que o teste seja largamente utilizado.

“Eu antevejo que, em alguns anos, você vá ao laboratório, tire sangue e saiba se tem um câncer no seu corpo ou não. Isso não é ficção científica, a tecnologia já foi testada em animais e está em fase de desenvolvimento”, diz ele. “Eu não tenho a menor dúvida de que no futuro próximo a biópsia líquida vai ser parte importantíssima do diagnóstico, do estadiamento e da decisão terapêutica dos pacientes.”

Nos últimos anos, os tratamentos oncológicos se tornaram cada vez mais personalizados. Diversos fármacos agem contra tipos de câncer com variações genéticas específicas. Logo, identificar o tipo e características da doença é fundamental para determinar quais são os melhores tratamentos para cada caso.

A maneira tradicional de fazer isso é tirar um pedacinho do tumor e analisá-lo em laboratório — a famosa biópsia. No entanto, esse procedimento tem riscos e desafios, como a localização do tumor, por exemplo. Um dos mais promissores avanços na área de diagnósticos é a biópsia líquida, exame que, a partir de uma amostra de sangue, revela informações genéticas do tumor que escaparam para a corrente sanguínea da pessoa.

Divulgação Foto: Sean Anthony Eddy

Mais que diagnóstico

O exame tem diversas funções, uma delas é detectar micrometástases que podem escapar do rastreamento convencional. Depois de uma cirurgia de remoção de um tumor, é praxe prescrever fármacos como medida preventiva, para evitar que a doença retorne. “Se um teste mostrar que um paciente com certeza não tem mais nada, eu poupo a pessoa de tratamentos desnecessários, efeitos colaterais, custos, exames de seguimento e visitas médicas. O impacto é enorme”, diz o oncologista Fernando Maluf, fundador do Instituto Vencer o Câncer.

Outra frente importante é decifrar doenças heterogêneas, explica o oncologista Oren Smaletz, membro do comitê gestor de oncologia do Hospital Israelita Albert Einstein. “Às vezes, o tumor expressa no pulmão as proteínas X e Y; no fígado, as proteínas Z e W”, diz, hipoteticamente. “A biópsia líquida pode mostrar qual desses clones é preponderante na circulação.” Para casos de metástase, o teste demonstra com maior rapidez do que exames de imagem se um paciente está respondendo a uma terapia medicamentosa.

Futuro próximo

Por enquanto, o uso da biópsia líquida é limitado, uma vez que ele é caro e não está incluído no rol da ANS, tampouco no SUS. Além disso, o resultado demora um mês, prazo que muitos pacientes não podem esperar. Para o oncologista Paulo Hoff, presidente da Oncologia D’Or e professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, é questão de tempo para que o teste seja largamente utilizado.

“Eu antevejo que, em alguns anos, você vá ao laboratório, tire sangue e saiba se tem um câncer no seu corpo ou não. Isso não é ficção científica, a tecnologia já foi testada em animais e está em fase de desenvolvimento”, diz ele. “Eu não tenho a menor dúvida de que no futuro próximo a biópsia líquida vai ser parte importantíssima do diagnóstico, do estadiamento e da decisão terapêutica dos pacientes.”

Nos últimos anos, os tratamentos oncológicos se tornaram cada vez mais personalizados. Diversos fármacos agem contra tipos de câncer com variações genéticas específicas. Logo, identificar o tipo e características da doença é fundamental para determinar quais são os melhores tratamentos para cada caso.

A maneira tradicional de fazer isso é tirar um pedacinho do tumor e analisá-lo em laboratório — a famosa biópsia. No entanto, esse procedimento tem riscos e desafios, como a localização do tumor, por exemplo. Um dos mais promissores avanços na área de diagnósticos é a biópsia líquida, exame que, a partir de uma amostra de sangue, revela informações genéticas do tumor que escaparam para a corrente sanguínea da pessoa.

Divulgação Foto: Sean Anthony Eddy

Mais que diagnóstico

O exame tem diversas funções, uma delas é detectar micrometástases que podem escapar do rastreamento convencional. Depois de uma cirurgia de remoção de um tumor, é praxe prescrever fármacos como medida preventiva, para evitar que a doença retorne. “Se um teste mostrar que um paciente com certeza não tem mais nada, eu poupo a pessoa de tratamentos desnecessários, efeitos colaterais, custos, exames de seguimento e visitas médicas. O impacto é enorme”, diz o oncologista Fernando Maluf, fundador do Instituto Vencer o Câncer.

Outra frente importante é decifrar doenças heterogêneas, explica o oncologista Oren Smaletz, membro do comitê gestor de oncologia do Hospital Israelita Albert Einstein. “Às vezes, o tumor expressa no pulmão as proteínas X e Y; no fígado, as proteínas Z e W”, diz, hipoteticamente. “A biópsia líquida pode mostrar qual desses clones é preponderante na circulação.” Para casos de metástase, o teste demonstra com maior rapidez do que exames de imagem se um paciente está respondendo a uma terapia medicamentosa.

Futuro próximo

Por enquanto, o uso da biópsia líquida é limitado, uma vez que ele é caro e não está incluído no rol da ANS, tampouco no SUS. Além disso, o resultado demora um mês, prazo que muitos pacientes não podem esperar. Para o oncologista Paulo Hoff, presidente da Oncologia D’Or e professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, é questão de tempo para que o teste seja largamente utilizado.

“Eu antevejo que, em alguns anos, você vá ao laboratório, tire sangue e saiba se tem um câncer no seu corpo ou não. Isso não é ficção científica, a tecnologia já foi testada em animais e está em fase de desenvolvimento”, diz ele. “Eu não tenho a menor dúvida de que no futuro próximo a biópsia líquida vai ser parte importantíssima do diagnóstico, do estadiamento e da decisão terapêutica dos pacientes.”

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