Prefeitura de SP confirma uma morte por meningite na zona leste da cidade


Capital paulista registrou cinco casos da doença entre julho e setembro. Gestão municipal diz ter tomado ações de prevenção e controle

Por Agência Brasil
Atualização:

A Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo confirmou a morte de uma mulher, de 42 anos de idade, por meningite. Ela era moradora da região que abrange a Vila Formosa e o Aricanduva, dois bairros da zona leste da capital.

Esse é um dos cinco casos de meningite meningocócica do tipo C registrados no período de 16 de julho a 15 de setembro. Além da mulher, os demais registros relatados foram em um bebê de 2 meses e em adultos de 20, 21, 42 e 61 anos de idade.

Meningite meningocócica é grave, causando internação e óbitos, e qualquer surto requer vacinação imediata na área (Tiago Queiroz/Estadão) Foto: TIAGO QUEIROZ
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Segundo a Prefeitura, imediatamente após as notificações dos casos foram desencadeadas ações de prevenção e controle pela Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa), como o fornecimento de medicamentos preventivos para pessoas consideradas mais próximas, como parentes ou habitantes da mesma casa de pessoas acometidos pela doença, além da intensificação vacinal na região, de moradores entre 3 meses e 64 anos de idade, inclusive com busca ativa. Já foram vacinadas 7400 pessoas na região nos últimos 15 dias.

“Cabe esclarecer que em toda a cidade o número de casos diminuiu neste ano na comparação com 2019, ano anterior à pandemia da covid-19. De janeiro até ontem (26) foram notificados 56 casos de doença meningocócica em toda a capital. Durante o mesmo período de 2019 [janeiro a setembro] foram registrados 158 casos da doença, ou seja, uma redução de 64,5% no âmbito geral”, disse a prefeitura por meio de nota.

A área de vacinação contra a doença abrange quatro Unidades Básicas de Saúde (UBs) locais: UBS Formosa II, Assistência Médica Ambulatorial (AMA)/UBS Integrada Guarani, UBS Jardim Iva e UBS Comendador José Gonzalez. Para serem imunizadas, as pessoas devem apresentar comprovante de endereço ou comprovante trabalhista - crachá, holerite, carteira de trabalho ou declaração com nome da empresa, endereço e carimbo - caso tenha emprego na região afetada.

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A doença meningocócica ou meningite é uma inflamação das meninges, que são as membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, e que pode ser causada por infecções de vários microrganismos, como fungos, vírus e bactérias. Para prevenir a doença é possível tomar a vacina em todas as unidades básicas de Saúde (UBS) do município.

Neste ano, além do mais recente surto, foram registrados outros dois da enfermidade. O primeiro entre os meses de janeiro e março, no Jardim São Luís, com três casos, sendo duas mortes. O segundo ocorreu de maio a junho, na região do Pari, com duas notificações, uma delas vindo a óbito. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), é registrado surto da doença quando há ocorrência de três ou mais casos do mesmo tipo em um período de 90 dias na mesma localidade. No caso de Pari, a classificação foi por conta do número de pessoas infectadas relativas ao tamanho da população local.

Apesar dos contágios recentes, a quantidade de casos em 2022 diminuiu em relação a 2019, última época antes da pandemia de Covid-19. De janeiro até a última segunda-feira, 26, foram confirmados 56, contra 158 no mesmo período há três anos - também houve queda no número de óbitos, com nove contra 28.

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Protocolo

O imunizante contra a meningite meningocócica C deve ser aplicado em bebês aos 3, 5 e 12 meses, e o de meningite meningocócica ACWY atualmente é aplicado na faixa etária de 11 a 14 anos de idade. A vacinação foi ampliada no dia 19 também para adolescentes de 13 e 14 anos, até junho de 2023, conforme definição do Programa Nacional de Imunizações.

“É fundamental que pais e responsáveis mantenham a vacinação de seus filhos em dia para protegê-los das chamadas doenças imunopreveníveis, como meningite meningocócica, poliomielite, difteria, coqueluche, sarampo, caxumba, entre outras. Vacinas salvam vidas e isso ficou ainda mais evidente na pandemia de Covid-19″, disse o secretário municipal da Saúde, Luiz Carlos Zamarco.

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Os cidadãos podem verificar sua situação vacinal na unidade de saúde e localizar a mais próxima por meio da plataforma Busca Saúde.

A Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo confirmou a morte de uma mulher, de 42 anos de idade, por meningite. Ela era moradora da região que abrange a Vila Formosa e o Aricanduva, dois bairros da zona leste da capital.

Esse é um dos cinco casos de meningite meningocócica do tipo C registrados no período de 16 de julho a 15 de setembro. Além da mulher, os demais registros relatados foram em um bebê de 2 meses e em adultos de 20, 21, 42 e 61 anos de idade.

Meningite meningocócica é grave, causando internação e óbitos, e qualquer surto requer vacinação imediata na área (Tiago Queiroz/Estadão) Foto: TIAGO QUEIROZ

Segundo a Prefeitura, imediatamente após as notificações dos casos foram desencadeadas ações de prevenção e controle pela Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa), como o fornecimento de medicamentos preventivos para pessoas consideradas mais próximas, como parentes ou habitantes da mesma casa de pessoas acometidos pela doença, além da intensificação vacinal na região, de moradores entre 3 meses e 64 anos de idade, inclusive com busca ativa. Já foram vacinadas 7400 pessoas na região nos últimos 15 dias.

“Cabe esclarecer que em toda a cidade o número de casos diminuiu neste ano na comparação com 2019, ano anterior à pandemia da covid-19. De janeiro até ontem (26) foram notificados 56 casos de doença meningocócica em toda a capital. Durante o mesmo período de 2019 [janeiro a setembro] foram registrados 158 casos da doença, ou seja, uma redução de 64,5% no âmbito geral”, disse a prefeitura por meio de nota.

A área de vacinação contra a doença abrange quatro Unidades Básicas de Saúde (UBs) locais: UBS Formosa II, Assistência Médica Ambulatorial (AMA)/UBS Integrada Guarani, UBS Jardim Iva e UBS Comendador José Gonzalez. Para serem imunizadas, as pessoas devem apresentar comprovante de endereço ou comprovante trabalhista - crachá, holerite, carteira de trabalho ou declaração com nome da empresa, endereço e carimbo - caso tenha emprego na região afetada.

A doença meningocócica ou meningite é uma inflamação das meninges, que são as membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, e que pode ser causada por infecções de vários microrganismos, como fungos, vírus e bactérias. Para prevenir a doença é possível tomar a vacina em todas as unidades básicas de Saúde (UBS) do município.

Neste ano, além do mais recente surto, foram registrados outros dois da enfermidade. O primeiro entre os meses de janeiro e março, no Jardim São Luís, com três casos, sendo duas mortes. O segundo ocorreu de maio a junho, na região do Pari, com duas notificações, uma delas vindo a óbito. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), é registrado surto da doença quando há ocorrência de três ou mais casos do mesmo tipo em um período de 90 dias na mesma localidade. No caso de Pari, a classificação foi por conta do número de pessoas infectadas relativas ao tamanho da população local.

Apesar dos contágios recentes, a quantidade de casos em 2022 diminuiu em relação a 2019, última época antes da pandemia de Covid-19. De janeiro até a última segunda-feira, 26, foram confirmados 56, contra 158 no mesmo período há três anos - também houve queda no número de óbitos, com nove contra 28.

Protocolo

O imunizante contra a meningite meningocócica C deve ser aplicado em bebês aos 3, 5 e 12 meses, e o de meningite meningocócica ACWY atualmente é aplicado na faixa etária de 11 a 14 anos de idade. A vacinação foi ampliada no dia 19 também para adolescentes de 13 e 14 anos, até junho de 2023, conforme definição do Programa Nacional de Imunizações.

“É fundamental que pais e responsáveis mantenham a vacinação de seus filhos em dia para protegê-los das chamadas doenças imunopreveníveis, como meningite meningocócica, poliomielite, difteria, coqueluche, sarampo, caxumba, entre outras. Vacinas salvam vidas e isso ficou ainda mais evidente na pandemia de Covid-19″, disse o secretário municipal da Saúde, Luiz Carlos Zamarco.

Os cidadãos podem verificar sua situação vacinal na unidade de saúde e localizar a mais próxima por meio da plataforma Busca Saúde.

A Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo confirmou a morte de uma mulher, de 42 anos de idade, por meningite. Ela era moradora da região que abrange a Vila Formosa e o Aricanduva, dois bairros da zona leste da capital.

Esse é um dos cinco casos de meningite meningocócica do tipo C registrados no período de 16 de julho a 15 de setembro. Além da mulher, os demais registros relatados foram em um bebê de 2 meses e em adultos de 20, 21, 42 e 61 anos de idade.

Meningite meningocócica é grave, causando internação e óbitos, e qualquer surto requer vacinação imediata na área (Tiago Queiroz/Estadão) Foto: TIAGO QUEIROZ

Segundo a Prefeitura, imediatamente após as notificações dos casos foram desencadeadas ações de prevenção e controle pela Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa), como o fornecimento de medicamentos preventivos para pessoas consideradas mais próximas, como parentes ou habitantes da mesma casa de pessoas acometidos pela doença, além da intensificação vacinal na região, de moradores entre 3 meses e 64 anos de idade, inclusive com busca ativa. Já foram vacinadas 7400 pessoas na região nos últimos 15 dias.

“Cabe esclarecer que em toda a cidade o número de casos diminuiu neste ano na comparação com 2019, ano anterior à pandemia da covid-19. De janeiro até ontem (26) foram notificados 56 casos de doença meningocócica em toda a capital. Durante o mesmo período de 2019 [janeiro a setembro] foram registrados 158 casos da doença, ou seja, uma redução de 64,5% no âmbito geral”, disse a prefeitura por meio de nota.

A área de vacinação contra a doença abrange quatro Unidades Básicas de Saúde (UBs) locais: UBS Formosa II, Assistência Médica Ambulatorial (AMA)/UBS Integrada Guarani, UBS Jardim Iva e UBS Comendador José Gonzalez. Para serem imunizadas, as pessoas devem apresentar comprovante de endereço ou comprovante trabalhista - crachá, holerite, carteira de trabalho ou declaração com nome da empresa, endereço e carimbo - caso tenha emprego na região afetada.

A doença meningocócica ou meningite é uma inflamação das meninges, que são as membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, e que pode ser causada por infecções de vários microrganismos, como fungos, vírus e bactérias. Para prevenir a doença é possível tomar a vacina em todas as unidades básicas de Saúde (UBS) do município.

Neste ano, além do mais recente surto, foram registrados outros dois da enfermidade. O primeiro entre os meses de janeiro e março, no Jardim São Luís, com três casos, sendo duas mortes. O segundo ocorreu de maio a junho, na região do Pari, com duas notificações, uma delas vindo a óbito. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), é registrado surto da doença quando há ocorrência de três ou mais casos do mesmo tipo em um período de 90 dias na mesma localidade. No caso de Pari, a classificação foi por conta do número de pessoas infectadas relativas ao tamanho da população local.

Apesar dos contágios recentes, a quantidade de casos em 2022 diminuiu em relação a 2019, última época antes da pandemia de Covid-19. De janeiro até a última segunda-feira, 26, foram confirmados 56, contra 158 no mesmo período há três anos - também houve queda no número de óbitos, com nove contra 28.

Protocolo

O imunizante contra a meningite meningocócica C deve ser aplicado em bebês aos 3, 5 e 12 meses, e o de meningite meningocócica ACWY atualmente é aplicado na faixa etária de 11 a 14 anos de idade. A vacinação foi ampliada no dia 19 também para adolescentes de 13 e 14 anos, até junho de 2023, conforme definição do Programa Nacional de Imunizações.

“É fundamental que pais e responsáveis mantenham a vacinação de seus filhos em dia para protegê-los das chamadas doenças imunopreveníveis, como meningite meningocócica, poliomielite, difteria, coqueluche, sarampo, caxumba, entre outras. Vacinas salvam vidas e isso ficou ainda mais evidente na pandemia de Covid-19″, disse o secretário municipal da Saúde, Luiz Carlos Zamarco.

Os cidadãos podem verificar sua situação vacinal na unidade de saúde e localizar a mais próxima por meio da plataforma Busca Saúde.

A Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo confirmou a morte de uma mulher, de 42 anos de idade, por meningite. Ela era moradora da região que abrange a Vila Formosa e o Aricanduva, dois bairros da zona leste da capital.

Esse é um dos cinco casos de meningite meningocócica do tipo C registrados no período de 16 de julho a 15 de setembro. Além da mulher, os demais registros relatados foram em um bebê de 2 meses e em adultos de 20, 21, 42 e 61 anos de idade.

Meningite meningocócica é grave, causando internação e óbitos, e qualquer surto requer vacinação imediata na área (Tiago Queiroz/Estadão) Foto: TIAGO QUEIROZ

Segundo a Prefeitura, imediatamente após as notificações dos casos foram desencadeadas ações de prevenção e controle pela Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa), como o fornecimento de medicamentos preventivos para pessoas consideradas mais próximas, como parentes ou habitantes da mesma casa de pessoas acometidos pela doença, além da intensificação vacinal na região, de moradores entre 3 meses e 64 anos de idade, inclusive com busca ativa. Já foram vacinadas 7400 pessoas na região nos últimos 15 dias.

“Cabe esclarecer que em toda a cidade o número de casos diminuiu neste ano na comparação com 2019, ano anterior à pandemia da covid-19. De janeiro até ontem (26) foram notificados 56 casos de doença meningocócica em toda a capital. Durante o mesmo período de 2019 [janeiro a setembro] foram registrados 158 casos da doença, ou seja, uma redução de 64,5% no âmbito geral”, disse a prefeitura por meio de nota.

A área de vacinação contra a doença abrange quatro Unidades Básicas de Saúde (UBs) locais: UBS Formosa II, Assistência Médica Ambulatorial (AMA)/UBS Integrada Guarani, UBS Jardim Iva e UBS Comendador José Gonzalez. Para serem imunizadas, as pessoas devem apresentar comprovante de endereço ou comprovante trabalhista - crachá, holerite, carteira de trabalho ou declaração com nome da empresa, endereço e carimbo - caso tenha emprego na região afetada.

A doença meningocócica ou meningite é uma inflamação das meninges, que são as membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, e que pode ser causada por infecções de vários microrganismos, como fungos, vírus e bactérias. Para prevenir a doença é possível tomar a vacina em todas as unidades básicas de Saúde (UBS) do município.

Neste ano, além do mais recente surto, foram registrados outros dois da enfermidade. O primeiro entre os meses de janeiro e março, no Jardim São Luís, com três casos, sendo duas mortes. O segundo ocorreu de maio a junho, na região do Pari, com duas notificações, uma delas vindo a óbito. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), é registrado surto da doença quando há ocorrência de três ou mais casos do mesmo tipo em um período de 90 dias na mesma localidade. No caso de Pari, a classificação foi por conta do número de pessoas infectadas relativas ao tamanho da população local.

Apesar dos contágios recentes, a quantidade de casos em 2022 diminuiu em relação a 2019, última época antes da pandemia de Covid-19. De janeiro até a última segunda-feira, 26, foram confirmados 56, contra 158 no mesmo período há três anos - também houve queda no número de óbitos, com nove contra 28.

Protocolo

O imunizante contra a meningite meningocócica C deve ser aplicado em bebês aos 3, 5 e 12 meses, e o de meningite meningocócica ACWY atualmente é aplicado na faixa etária de 11 a 14 anos de idade. A vacinação foi ampliada no dia 19 também para adolescentes de 13 e 14 anos, até junho de 2023, conforme definição do Programa Nacional de Imunizações.

“É fundamental que pais e responsáveis mantenham a vacinação de seus filhos em dia para protegê-los das chamadas doenças imunopreveníveis, como meningite meningocócica, poliomielite, difteria, coqueluche, sarampo, caxumba, entre outras. Vacinas salvam vidas e isso ficou ainda mais evidente na pandemia de Covid-19″, disse o secretário municipal da Saúde, Luiz Carlos Zamarco.

Os cidadãos podem verificar sua situação vacinal na unidade de saúde e localizar a mais próxima por meio da plataforma Busca Saúde.

A Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo confirmou a morte de uma mulher, de 42 anos de idade, por meningite. Ela era moradora da região que abrange a Vila Formosa e o Aricanduva, dois bairros da zona leste da capital.

Esse é um dos cinco casos de meningite meningocócica do tipo C registrados no período de 16 de julho a 15 de setembro. Além da mulher, os demais registros relatados foram em um bebê de 2 meses e em adultos de 20, 21, 42 e 61 anos de idade.

Meningite meningocócica é grave, causando internação e óbitos, e qualquer surto requer vacinação imediata na área (Tiago Queiroz/Estadão) Foto: TIAGO QUEIROZ

Segundo a Prefeitura, imediatamente após as notificações dos casos foram desencadeadas ações de prevenção e controle pela Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa), como o fornecimento de medicamentos preventivos para pessoas consideradas mais próximas, como parentes ou habitantes da mesma casa de pessoas acometidos pela doença, além da intensificação vacinal na região, de moradores entre 3 meses e 64 anos de idade, inclusive com busca ativa. Já foram vacinadas 7400 pessoas na região nos últimos 15 dias.

“Cabe esclarecer que em toda a cidade o número de casos diminuiu neste ano na comparação com 2019, ano anterior à pandemia da covid-19. De janeiro até ontem (26) foram notificados 56 casos de doença meningocócica em toda a capital. Durante o mesmo período de 2019 [janeiro a setembro] foram registrados 158 casos da doença, ou seja, uma redução de 64,5% no âmbito geral”, disse a prefeitura por meio de nota.

A área de vacinação contra a doença abrange quatro Unidades Básicas de Saúde (UBs) locais: UBS Formosa II, Assistência Médica Ambulatorial (AMA)/UBS Integrada Guarani, UBS Jardim Iva e UBS Comendador José Gonzalez. Para serem imunizadas, as pessoas devem apresentar comprovante de endereço ou comprovante trabalhista - crachá, holerite, carteira de trabalho ou declaração com nome da empresa, endereço e carimbo - caso tenha emprego na região afetada.

A doença meningocócica ou meningite é uma inflamação das meninges, que são as membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, e que pode ser causada por infecções de vários microrganismos, como fungos, vírus e bactérias. Para prevenir a doença é possível tomar a vacina em todas as unidades básicas de Saúde (UBS) do município.

Neste ano, além do mais recente surto, foram registrados outros dois da enfermidade. O primeiro entre os meses de janeiro e março, no Jardim São Luís, com três casos, sendo duas mortes. O segundo ocorreu de maio a junho, na região do Pari, com duas notificações, uma delas vindo a óbito. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), é registrado surto da doença quando há ocorrência de três ou mais casos do mesmo tipo em um período de 90 dias na mesma localidade. No caso de Pari, a classificação foi por conta do número de pessoas infectadas relativas ao tamanho da população local.

Apesar dos contágios recentes, a quantidade de casos em 2022 diminuiu em relação a 2019, última época antes da pandemia de Covid-19. De janeiro até a última segunda-feira, 26, foram confirmados 56, contra 158 no mesmo período há três anos - também houve queda no número de óbitos, com nove contra 28.

Protocolo

O imunizante contra a meningite meningocócica C deve ser aplicado em bebês aos 3, 5 e 12 meses, e o de meningite meningocócica ACWY atualmente é aplicado na faixa etária de 11 a 14 anos de idade. A vacinação foi ampliada no dia 19 também para adolescentes de 13 e 14 anos, até junho de 2023, conforme definição do Programa Nacional de Imunizações.

“É fundamental que pais e responsáveis mantenham a vacinação de seus filhos em dia para protegê-los das chamadas doenças imunopreveníveis, como meningite meningocócica, poliomielite, difteria, coqueluche, sarampo, caxumba, entre outras. Vacinas salvam vidas e isso ficou ainda mais evidente na pandemia de Covid-19″, disse o secretário municipal da Saúde, Luiz Carlos Zamarco.

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