Primeiras doses da vacina contra a dengue chegam ao Brasil; saiba como funcionará a imunização


Vacina foi fornecida pela farmacêutica japonesa Takeda, sem cobrança ao Ministério da Saúde; a expectativa do governo é de que cerca de 3,2 milhões sejam imunizadas em 2024

Por Giovanna Castro

Chegaram ao Brasil neste sábado, 20, as primeiras doses da vacina contra a dengue fornecida pela farmacêutica japonesa Takeda, sem cobrança, ao Ministério da Saúde. São cerca de 750 mil doses nesta primeira remessa e, em fevereiro, devem chegar mais 570 mil, diz o ministério. A expectativa é de que o País receba, até novembro, 5,2 milhões de doses, imunizando com pelo menos uma dose cerca de 3,2 milhões de pessoas até o fim de 2024 – são duas doses para um esquema vacinal completo.

A aplicação do imunizante deve começar ainda em fevereiro no Sistema Único de Saúde (SUS) – na rede particular, algumas clínicas já têm oferecido o imunizante desde o ano passado –, prevê o governo. A princípio, serão vacinadas somente crianças e adolescentes de 10 a 14 anos (faixa etária que concentra o maior número de hospitalização por dengue), considerando aqueles que vivem em municípios onde há grande número de casos da doença.

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“O Ministério da Saúde acordou, em conjunto com Conass e Conasems - órgãos representantes de secretarias de Saúde de estados e municípios - os critérios para a definição dos municípios que irão receber as doses, seguindo as recomendações da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) e da OMS”, diz a pasta.

“As vacinas serão destinadas a regiões de saúde com municípios de grande porte com alta transmissão nos últimos dez anos e população residente igual ou maior a 100 mil habitantes, levando também em conta altas taxas nos últimos meses.” A lista dos municípios e a estratégia de vacinação serão informadas pelo Ministério da Saúde nos próximos dias.

Os idosos também têm prioridade – antes mesmo das crianças –, mas a aplicação do produto neste grupo ainda não foi liberada pela Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa). Assim que a liberação for feita, eles serão incluídos no esquema vacinal.

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Crianças e adolescentes de 10 a 14 anos têm prioridade na vacinação contra a dengue por representarem a maioria dos casos de internação pela doença. Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

De acordo com o ministério, a previsão é de que apenas os grupos de risco sejam vacinados em 2024, considerando a capacidade limitada de produção do imunizante e a necessidade de aplicação de duas doses por pessoa para que ele seja efetivo, com intervalo mínimo de três meses.

O Brasil é o primeiro país do mundo a oferecer o imunizante no sistema público universal e também o que mais tem casos da doença no mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). O Ministério da Saúde incorporou a vacina contra a dengue em dezembro de 2023.

Chegaram ao Brasil neste sábado, 20, as primeiras doses da vacina contra a dengue fornecida pela farmacêutica japonesa Takeda, sem cobrança, ao Ministério da Saúde. São cerca de 750 mil doses nesta primeira remessa e, em fevereiro, devem chegar mais 570 mil, diz o ministério. A expectativa é de que o País receba, até novembro, 5,2 milhões de doses, imunizando com pelo menos uma dose cerca de 3,2 milhões de pessoas até o fim de 2024 – são duas doses para um esquema vacinal completo.

A aplicação do imunizante deve começar ainda em fevereiro no Sistema Único de Saúde (SUS) – na rede particular, algumas clínicas já têm oferecido o imunizante desde o ano passado –, prevê o governo. A princípio, serão vacinadas somente crianças e adolescentes de 10 a 14 anos (faixa etária que concentra o maior número de hospitalização por dengue), considerando aqueles que vivem em municípios onde há grande número de casos da doença.

“O Ministério da Saúde acordou, em conjunto com Conass e Conasems - órgãos representantes de secretarias de Saúde de estados e municípios - os critérios para a definição dos municípios que irão receber as doses, seguindo as recomendações da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) e da OMS”, diz a pasta.

“As vacinas serão destinadas a regiões de saúde com municípios de grande porte com alta transmissão nos últimos dez anos e população residente igual ou maior a 100 mil habitantes, levando também em conta altas taxas nos últimos meses.” A lista dos municípios e a estratégia de vacinação serão informadas pelo Ministério da Saúde nos próximos dias.

Os idosos também têm prioridade – antes mesmo das crianças –, mas a aplicação do produto neste grupo ainda não foi liberada pela Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa). Assim que a liberação for feita, eles serão incluídos no esquema vacinal.

Crianças e adolescentes de 10 a 14 anos têm prioridade na vacinação contra a dengue por representarem a maioria dos casos de internação pela doença. Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

De acordo com o ministério, a previsão é de que apenas os grupos de risco sejam vacinados em 2024, considerando a capacidade limitada de produção do imunizante e a necessidade de aplicação de duas doses por pessoa para que ele seja efetivo, com intervalo mínimo de três meses.

O Brasil é o primeiro país do mundo a oferecer o imunizante no sistema público universal e também o que mais tem casos da doença no mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). O Ministério da Saúde incorporou a vacina contra a dengue em dezembro de 2023.

Chegaram ao Brasil neste sábado, 20, as primeiras doses da vacina contra a dengue fornecida pela farmacêutica japonesa Takeda, sem cobrança, ao Ministério da Saúde. São cerca de 750 mil doses nesta primeira remessa e, em fevereiro, devem chegar mais 570 mil, diz o ministério. A expectativa é de que o País receba, até novembro, 5,2 milhões de doses, imunizando com pelo menos uma dose cerca de 3,2 milhões de pessoas até o fim de 2024 – são duas doses para um esquema vacinal completo.

A aplicação do imunizante deve começar ainda em fevereiro no Sistema Único de Saúde (SUS) – na rede particular, algumas clínicas já têm oferecido o imunizante desde o ano passado –, prevê o governo. A princípio, serão vacinadas somente crianças e adolescentes de 10 a 14 anos (faixa etária que concentra o maior número de hospitalização por dengue), considerando aqueles que vivem em municípios onde há grande número de casos da doença.

“O Ministério da Saúde acordou, em conjunto com Conass e Conasems - órgãos representantes de secretarias de Saúde de estados e municípios - os critérios para a definição dos municípios que irão receber as doses, seguindo as recomendações da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) e da OMS”, diz a pasta.

“As vacinas serão destinadas a regiões de saúde com municípios de grande porte com alta transmissão nos últimos dez anos e população residente igual ou maior a 100 mil habitantes, levando também em conta altas taxas nos últimos meses.” A lista dos municípios e a estratégia de vacinação serão informadas pelo Ministério da Saúde nos próximos dias.

Os idosos também têm prioridade – antes mesmo das crianças –, mas a aplicação do produto neste grupo ainda não foi liberada pela Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa). Assim que a liberação for feita, eles serão incluídos no esquema vacinal.

Crianças e adolescentes de 10 a 14 anos têm prioridade na vacinação contra a dengue por representarem a maioria dos casos de internação pela doença. Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

De acordo com o ministério, a previsão é de que apenas os grupos de risco sejam vacinados em 2024, considerando a capacidade limitada de produção do imunizante e a necessidade de aplicação de duas doses por pessoa para que ele seja efetivo, com intervalo mínimo de três meses.

O Brasil é o primeiro país do mundo a oferecer o imunizante no sistema público universal e também o que mais tem casos da doença no mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). O Ministério da Saúde incorporou a vacina contra a dengue em dezembro de 2023.

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