Procon notifica 8 laboratórios e hospitais por preço de vacina


Após receber denúncias, o órgão constatou que valores do imunizante contra H1N1 quase dobraram em alguns locais

Por Paula Felix
Fila em clínica. Queixas são registradas pelo telefone 151 Foto: SERGIO CASTRO/ESTADÃO.

SÃO PAULO - O Procon de São Paulo notificou oito hospitais e laboratórios que terão de prestar esclarecimentos sobre o aumento do preço da vacina contra o H1N1.Após receber denúncias de consumidores, o órgão constatou que os preços quase dobraram em alguns locais. A lista de estabelecimentos visitados ainda não foi divulgada.

“Sabemos que não tem tabela de valores, mas o Código de Defesa do Consumidor veta qualquer prática de preço abusivo. Até o momento, recebemos 28 reclamações e também saímos às ruas para fiscalizar. No dia 31, que foi o primeiro dia (de fiscalização), fizemos oito notificações”, diz Carlos Alberto Estracine, diretor executivo em exercício do Procon.

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Segundo Estracine, há casos em que a diferença de preço foi notada pelos consumidores em um curto período de tempo. “Tivemos o caso de uma mulher que levou um filho para vacinar em uma semana e estava por R$ 120. Na outra semana, quando foi imunizar o outro filho, pagou R$ 215. Já sabemos que tem lugares cobrando até R$ 230.”

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Os sintomas da influenza são parecidos com o resfriado e a gripe comum, mas o mal-estar causado pelo vírus H1N1 é mais forte e dura mais tempo. Veja quais são as principais diferenças

Multa. Estracine diz que, caso o preço abusivo seja confirmado, as empresas podem pagar multa. O valor será calculado de acordo com o potencial econômico da empresa, lucro obtido com a prática e o grau de lesão ao consumidor. “Não dá para precisar o valor. As multas do Procon variam de R$ 570 a R$ 8 milhões.”

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As empresas notificadas terão um prazo de dez dias para justificar o aumento do preço das doses do imunizante. “A gente sabe que houve aumento do dólar e os laboratórios não poderiam manter o preço do ano passado. Mas nada justifica fazer no começo do ano por R$ 120 e passar para R$ 230. Estamos falando de saúde pública, de pessoas que não abrem mão de vacinar um pai, uma mãe, um idoso.”

O diretor executivo em exercício diz que, caso o consumidor se sinta lesado, deve registrar a queixa no Procon por meio do telefone 151. Ele, porém, diz acreditar que haverá queda nos preços. “A gente espera que, com a antecipação da vacinação, a tendência é de que esses preços caiam bastante. Mesmo assim, isso não impede que o Procon continue realizando fiscalizações”, afirma.

11 perguntas e respostas sobre a gripe H1N1

1 | 12

3 - Como é feito o tratamento?

Foto: REUTERS
2 | 12

5- Se o paciente não iniciar o tratamento rapidamente, ele corre mais riscos?

Foto: REUTERS
3 | 12

6 - Qual principal tese para o surto precoce de H1N1 em 2016?

Foto: REUTERS
4 | 12

9 - A vacina é mesmo eficiente?

Foto: REUTERS/GlaxoSmithKline
5 | 12

11 - Como se prevenir?

Foto: REUTERS
6 | 12

11 perguntas e respostas sobre a gripe H1N1

Foto: REUTERS
7 | 12

1 - Qual é a diferença entre os sintomas da gripe H1N1 em relação à gripe comum?

Foto: PAUL BRADBURY VIA GETTY IMAGES
8 | 12

2 - Quando devo procurar o médico?

Foto: REUTERS
9 | 12

4 - Onde encontrar os remédios?

Foto: REUTERS
10 | 12

7 - Quem deve tomar a vacina?

Foto: REUTERS/Brian Snyder
11 | 12

8 - Quais são os grupos de risco?

Foto: REUTERS/Eric Gaillard
12 | 12

10 - Como acontece a transmissão?

Foto: HÉLVIO ROMERO/ESTADÃO
Fila em clínica. Queixas são registradas pelo telefone 151 Foto: SERGIO CASTRO/ESTADÃO.

SÃO PAULO - O Procon de São Paulo notificou oito hospitais e laboratórios que terão de prestar esclarecimentos sobre o aumento do preço da vacina contra o H1N1.Após receber denúncias de consumidores, o órgão constatou que os preços quase dobraram em alguns locais. A lista de estabelecimentos visitados ainda não foi divulgada.

“Sabemos que não tem tabela de valores, mas o Código de Defesa do Consumidor veta qualquer prática de preço abusivo. Até o momento, recebemos 28 reclamações e também saímos às ruas para fiscalizar. No dia 31, que foi o primeiro dia (de fiscalização), fizemos oito notificações”, diz Carlos Alberto Estracine, diretor executivo em exercício do Procon.

Segundo Estracine, há casos em que a diferença de preço foi notada pelos consumidores em um curto período de tempo. “Tivemos o caso de uma mulher que levou um filho para vacinar em uma semana e estava por R$ 120. Na outra semana, quando foi imunizar o outro filho, pagou R$ 215. Já sabemos que tem lugares cobrando até R$ 230.”

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Multa. Estracine diz que, caso o preço abusivo seja confirmado, as empresas podem pagar multa. O valor será calculado de acordo com o potencial econômico da empresa, lucro obtido com a prática e o grau de lesão ao consumidor. “Não dá para precisar o valor. As multas do Procon variam de R$ 570 a R$ 8 milhões.”

As empresas notificadas terão um prazo de dez dias para justificar o aumento do preço das doses do imunizante. “A gente sabe que houve aumento do dólar e os laboratórios não poderiam manter o preço do ano passado. Mas nada justifica fazer no começo do ano por R$ 120 e passar para R$ 230. Estamos falando de saúde pública, de pessoas que não abrem mão de vacinar um pai, uma mãe, um idoso.”

O diretor executivo em exercício diz que, caso o consumidor se sinta lesado, deve registrar a queixa no Procon por meio do telefone 151. Ele, porém, diz acreditar que haverá queda nos preços. “A gente espera que, com a antecipação da vacinação, a tendência é de que esses preços caiam bastante. Mesmo assim, isso não impede que o Procon continue realizando fiscalizações”, afirma.

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Foto: REUTERS
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6 - Qual principal tese para o surto precoce de H1N1 em 2016?

Foto: REUTERS
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9 - A vacina é mesmo eficiente?

Foto: REUTERS/GlaxoSmithKline
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1 - Qual é a diferença entre os sintomas da gripe H1N1 em relação à gripe comum?

Foto: PAUL BRADBURY VIA GETTY IMAGES
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2 - Quando devo procurar o médico?

Foto: REUTERS
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4 - Onde encontrar os remédios?

Foto: REUTERS
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7 - Quem deve tomar a vacina?

Foto: REUTERS/Brian Snyder
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8 - Quais são os grupos de risco?

Foto: REUTERS/Eric Gaillard
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10 - Como acontece a transmissão?

Foto: HÉLVIO ROMERO/ESTADÃO
Fila em clínica. Queixas são registradas pelo telefone 151 Foto: SERGIO CASTRO/ESTADÃO.

SÃO PAULO - O Procon de São Paulo notificou oito hospitais e laboratórios que terão de prestar esclarecimentos sobre o aumento do preço da vacina contra o H1N1.Após receber denúncias de consumidores, o órgão constatou que os preços quase dobraram em alguns locais. A lista de estabelecimentos visitados ainda não foi divulgada.

“Sabemos que não tem tabela de valores, mas o Código de Defesa do Consumidor veta qualquer prática de preço abusivo. Até o momento, recebemos 28 reclamações e também saímos às ruas para fiscalizar. No dia 31, que foi o primeiro dia (de fiscalização), fizemos oito notificações”, diz Carlos Alberto Estracine, diretor executivo em exercício do Procon.

Segundo Estracine, há casos em que a diferença de preço foi notada pelos consumidores em um curto período de tempo. “Tivemos o caso de uma mulher que levou um filho para vacinar em uma semana e estava por R$ 120. Na outra semana, quando foi imunizar o outro filho, pagou R$ 215. Já sabemos que tem lugares cobrando até R$ 230.”

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Multa. Estracine diz que, caso o preço abusivo seja confirmado, as empresas podem pagar multa. O valor será calculado de acordo com o potencial econômico da empresa, lucro obtido com a prática e o grau de lesão ao consumidor. “Não dá para precisar o valor. As multas do Procon variam de R$ 570 a R$ 8 milhões.”

As empresas notificadas terão um prazo de dez dias para justificar o aumento do preço das doses do imunizante. “A gente sabe que houve aumento do dólar e os laboratórios não poderiam manter o preço do ano passado. Mas nada justifica fazer no começo do ano por R$ 120 e passar para R$ 230. Estamos falando de saúde pública, de pessoas que não abrem mão de vacinar um pai, uma mãe, um idoso.”

O diretor executivo em exercício diz que, caso o consumidor se sinta lesado, deve registrar a queixa no Procon por meio do telefone 151. Ele, porém, diz acreditar que haverá queda nos preços. “A gente espera que, com a antecipação da vacinação, a tendência é de que esses preços caiam bastante. Mesmo assim, isso não impede que o Procon continue realizando fiscalizações”, afirma.

11 perguntas e respostas sobre a gripe H1N1

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3 - Como é feito o tratamento?

Foto: REUTERS
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5- Se o paciente não iniciar o tratamento rapidamente, ele corre mais riscos?

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6 - Qual principal tese para o surto precoce de H1N1 em 2016?

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9 - A vacina é mesmo eficiente?

Foto: REUTERS/GlaxoSmithKline
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Foto: REUTERS
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1 - Qual é a diferença entre os sintomas da gripe H1N1 em relação à gripe comum?

Foto: PAUL BRADBURY VIA GETTY IMAGES
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4 - Onde encontrar os remédios?

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