Projeto cria rede de capacitação em microcefalia


Ação direcionada para 1.650 profissionais de saúde terá curso em seis Estados sobre zika e acolhimento para gestantes e bebês

Por Paula Felix
País tem 1.616 casos de microcefalia confirmados Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino

SÃO PAULO - Trabalhadores da área de saúde de seis Estados vão receber um curso sobre prevenção, diagnóstico e estimulação de bebês com microcefalia associada ao vírus da zika. A iniciativa, que vai ser direcionada a 1.650 profissionais, será anunciada nesta quinta-feira, 30, e terá uma rede de capacitação nas cidades de Recife (PE), Salvador (BA), Cuiabá (MT), Araguaína (TO), Campina Grande (PB) e Juiz de Fora (MG).

A ação é resultado de uma parceria entre o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), o Instituto de Pesquisa e Apoio ao Desenvolvimento Social (IPADS) e a empresa Johnson & Johnson. Intitulado Laboratório de Formação do Trabalhador de Saúde no Contexto da Microcefalia (Zikalab), o curso terá duração de 60 horas e, além de aulas, serão realizadas discussões de casos e atividades práticas.

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"Serão trabalhados diversos aspectos relacionados à prevenção, diagnóstico, monitoramento e possíveis intercorrências no recém-nascido decorrentes do zika vírus. O curso visa a qualificar as práticas profissionais, ampliando o conhecimento desses trabalhadores nessa complexa epidemia. Além disso, debateremos os processos relacionados à gestão, intersetorialidade, trabalho em equipe e práticas humanizadas, fundamental para organizar a rede assistencial de saúde", explica Thiago Lavras Trapé, coordenador do projeto e membro do IPADS.

7 perguntas e respostas sobre a microcefalia

1 | 7

O que é microcefalia?

Foto: REUTERS / Ueslei Marcelino
2 | 7

O que a microcefalia pode causar ao recém-nascido?

Foto: EFE/Percio Campos
3 | 7

Como é feito o diagnóstico?

Foto: AP Photo / Felipe Dana
4 | 7

É possível detectar a microcefalia no pré-natal?

Foto: Ueslei Marcelino/Reuters
5 | 7

O que provoca o problema?

Foto: Percio Campos/EFE
6 | 7

Existe tratamento para a microcefalia?

Foto: Estadão
7 | 7

Há um período de maior risco para a microcefalia?

Foto: REUTERS / Ueslei Marcelino

Desafios. Presidente do Conasems, Mauro Junqueira diz que a tarefa de capacitar os profissionais não é fácil. "Talvez um dos grandes desafios na formação de profissionais em serviço é a adesão às propostas em meio ao dia a dia massacrante da assistência à saúde. Tempo, disponibilidade, energia e espaço físico para a discussão e dedicação à proposta de formação dificilmente se encontram."

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Apesar das dificuldades, Trapé diz que os resultados da capacitação serão positivos. "Saber conduzir e apoiar o pré-natal e o neonatal de gestantes e bebês com microcefalia e outras síndromes decorrentes da exposição ao zika vírus ajuda a humanizar a relação desses profissionais de saúde com a população e criar respostas efetivas a um problema de saúde pública, que precisa que ser encarado por todos nós."

Segundo o último boletim divulgado pelo Ministério da Saúde, o País tem 1.616 casos de microcefalia confirmados. As orientações do ministério foram levadas em consideração para a formatação do curso.

"O projeto foi construído de forma colaborativa, em linha com as políticas, diretrizes e programas do Ministério da Saúde e será implementado com os nossos parceiros Conasems e IPADS. Será um programa de capacitação de trabalhadores públicos de saúde com foco na melhoria do atendimento a gestantes e bebês com microcefalia e suas famílias nas regiões mais impactadas pelo zika vírus no País", afirma Renard Aron, vice-presidente de Relações Governamentais da Johnson & Johnson para a América Latina.

País tem 1.616 casos de microcefalia confirmados Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino

SÃO PAULO - Trabalhadores da área de saúde de seis Estados vão receber um curso sobre prevenção, diagnóstico e estimulação de bebês com microcefalia associada ao vírus da zika. A iniciativa, que vai ser direcionada a 1.650 profissionais, será anunciada nesta quinta-feira, 30, e terá uma rede de capacitação nas cidades de Recife (PE), Salvador (BA), Cuiabá (MT), Araguaína (TO), Campina Grande (PB) e Juiz de Fora (MG).

A ação é resultado de uma parceria entre o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), o Instituto de Pesquisa e Apoio ao Desenvolvimento Social (IPADS) e a empresa Johnson & Johnson. Intitulado Laboratório de Formação do Trabalhador de Saúde no Contexto da Microcefalia (Zikalab), o curso terá duração de 60 horas e, além de aulas, serão realizadas discussões de casos e atividades práticas.

"Serão trabalhados diversos aspectos relacionados à prevenção, diagnóstico, monitoramento e possíveis intercorrências no recém-nascido decorrentes do zika vírus. O curso visa a qualificar as práticas profissionais, ampliando o conhecimento desses trabalhadores nessa complexa epidemia. Além disso, debateremos os processos relacionados à gestão, intersetorialidade, trabalho em equipe e práticas humanizadas, fundamental para organizar a rede assistencial de saúde", explica Thiago Lavras Trapé, coordenador do projeto e membro do IPADS.

7 perguntas e respostas sobre a microcefalia

1 | 7

O que é microcefalia?

Foto: REUTERS / Ueslei Marcelino
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O que a microcefalia pode causar ao recém-nascido?

Foto: EFE/Percio Campos
3 | 7

Como é feito o diagnóstico?

Foto: AP Photo / Felipe Dana
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É possível detectar a microcefalia no pré-natal?

Foto: Ueslei Marcelino/Reuters
5 | 7

O que provoca o problema?

Foto: Percio Campos/EFE
6 | 7

Existe tratamento para a microcefalia?

Foto: Estadão
7 | 7

Há um período de maior risco para a microcefalia?

Foto: REUTERS / Ueslei Marcelino

Desafios. Presidente do Conasems, Mauro Junqueira diz que a tarefa de capacitar os profissionais não é fácil. "Talvez um dos grandes desafios na formação de profissionais em serviço é a adesão às propostas em meio ao dia a dia massacrante da assistência à saúde. Tempo, disponibilidade, energia e espaço físico para a discussão e dedicação à proposta de formação dificilmente se encontram."

Apesar das dificuldades, Trapé diz que os resultados da capacitação serão positivos. "Saber conduzir e apoiar o pré-natal e o neonatal de gestantes e bebês com microcefalia e outras síndromes decorrentes da exposição ao zika vírus ajuda a humanizar a relação desses profissionais de saúde com a população e criar respostas efetivas a um problema de saúde pública, que precisa que ser encarado por todos nós."

Segundo o último boletim divulgado pelo Ministério da Saúde, o País tem 1.616 casos de microcefalia confirmados. As orientações do ministério foram levadas em consideração para a formatação do curso.

"O projeto foi construído de forma colaborativa, em linha com as políticas, diretrizes e programas do Ministério da Saúde e será implementado com os nossos parceiros Conasems e IPADS. Será um programa de capacitação de trabalhadores públicos de saúde com foco na melhoria do atendimento a gestantes e bebês com microcefalia e suas famílias nas regiões mais impactadas pelo zika vírus no País", afirma Renard Aron, vice-presidente de Relações Governamentais da Johnson & Johnson para a América Latina.

País tem 1.616 casos de microcefalia confirmados Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino

SÃO PAULO - Trabalhadores da área de saúde de seis Estados vão receber um curso sobre prevenção, diagnóstico e estimulação de bebês com microcefalia associada ao vírus da zika. A iniciativa, que vai ser direcionada a 1.650 profissionais, será anunciada nesta quinta-feira, 30, e terá uma rede de capacitação nas cidades de Recife (PE), Salvador (BA), Cuiabá (MT), Araguaína (TO), Campina Grande (PB) e Juiz de Fora (MG).

A ação é resultado de uma parceria entre o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), o Instituto de Pesquisa e Apoio ao Desenvolvimento Social (IPADS) e a empresa Johnson & Johnson. Intitulado Laboratório de Formação do Trabalhador de Saúde no Contexto da Microcefalia (Zikalab), o curso terá duração de 60 horas e, além de aulas, serão realizadas discussões de casos e atividades práticas.

"Serão trabalhados diversos aspectos relacionados à prevenção, diagnóstico, monitoramento e possíveis intercorrências no recém-nascido decorrentes do zika vírus. O curso visa a qualificar as práticas profissionais, ampliando o conhecimento desses trabalhadores nessa complexa epidemia. Além disso, debateremos os processos relacionados à gestão, intersetorialidade, trabalho em equipe e práticas humanizadas, fundamental para organizar a rede assistencial de saúde", explica Thiago Lavras Trapé, coordenador do projeto e membro do IPADS.

7 perguntas e respostas sobre a microcefalia

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O que é microcefalia?

Foto: REUTERS / Ueslei Marcelino
2 | 7

O que a microcefalia pode causar ao recém-nascido?

Foto: EFE/Percio Campos
3 | 7

Como é feito o diagnóstico?

Foto: AP Photo / Felipe Dana
4 | 7

É possível detectar a microcefalia no pré-natal?

Foto: Ueslei Marcelino/Reuters
5 | 7

O que provoca o problema?

Foto: Percio Campos/EFE
6 | 7

Existe tratamento para a microcefalia?

Foto: Estadão
7 | 7

Há um período de maior risco para a microcefalia?

Foto: REUTERS / Ueslei Marcelino

Desafios. Presidente do Conasems, Mauro Junqueira diz que a tarefa de capacitar os profissionais não é fácil. "Talvez um dos grandes desafios na formação de profissionais em serviço é a adesão às propostas em meio ao dia a dia massacrante da assistência à saúde. Tempo, disponibilidade, energia e espaço físico para a discussão e dedicação à proposta de formação dificilmente se encontram."

Apesar das dificuldades, Trapé diz que os resultados da capacitação serão positivos. "Saber conduzir e apoiar o pré-natal e o neonatal de gestantes e bebês com microcefalia e outras síndromes decorrentes da exposição ao zika vírus ajuda a humanizar a relação desses profissionais de saúde com a população e criar respostas efetivas a um problema de saúde pública, que precisa que ser encarado por todos nós."

Segundo o último boletim divulgado pelo Ministério da Saúde, o País tem 1.616 casos de microcefalia confirmados. As orientações do ministério foram levadas em consideração para a formatação do curso.

"O projeto foi construído de forma colaborativa, em linha com as políticas, diretrizes e programas do Ministério da Saúde e será implementado com os nossos parceiros Conasems e IPADS. Será um programa de capacitação de trabalhadores públicos de saúde com foco na melhoria do atendimento a gestantes e bebês com microcefalia e suas famílias nas regiões mais impactadas pelo zika vírus no País", afirma Renard Aron, vice-presidente de Relações Governamentais da Johnson & Johnson para a América Latina.

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