Quais os desafios na criação dos filhos? Entenda a importância da conexão com os pais


Segundo especialistas, ao compreender as particularidades de cada criança, é possível desenvolver uma relação segura e de respeito mútuo

Por Renata Okumura

Criar filhos nunca foi uma tarefa fácil. Cada geração enfrentou os seus desafios. Cada criança tem suas características próprias e entender as particularidades de cada uma ajuda a refletir sobre as melhores formas de manter saudável a relação entre pais e filhos, colaborando de forma positiva no desenvolvimento de crianças e adolescentes.

O tema fez parte da roda de conversa Desafios na criação dos filhos, realizada neste domingo, 13, durante o Summit Saúde e Bem-Estar, promovido pelo Estadão.

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“São pais que não estão se acomodando. Eles estão olhando para os desafios e entendendo que têm uma autorresponsabilidade”, afirma Maya Eigenmann, especialista em educação positiva, neuropedagoga e educadora parental. “Agora, a gente tem de olhar para as nossas realidades, cada um com seus recursos, e ver o que é possível fazer”, observa a especialista.

Para Clóvis Francisco Constantino, presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria, também palestrante do Summit Saúde e Bem-Estar, a melhor forma para os pais educarem de maneira adequada os seus filhos é, antes de tudo, educarem a si próprios em relação ao momento atual.

“Se eles estiverem cientes e conscientes de que estão vivendo um momento singular na vida social do planeta, provavelmente eles terão mais oportunidade de serem bem-sucedidos na educação dos filhos”, avalia Constantino.

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Segundo ele, as diferenças sócio-econômicas pesam muito neste processo. “As desigualdades são enormes. Até dentro do consultório temos de tomar cuidado com essa interlocução para não causarmos desconfortos e constrangimentos.”

Papel dos pais na criação dos filhos é essencial para ajudá-los no desenvolvimento. Foto: Syda Productions/Adobe Stock

Conectar-se com os filhos proporciona uma sensação de segurança

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O conceito de educação positiva está cada vez mais presente na realidade atual da criação dos filhos. A conduta educacional aborda a forma de educar a criança com base no respeito mútuo e educação não violenta.

“Sempre falo que educar pela educação positiva dá muito mais trabalho do que você só dar um grito e mandar na criança. Tem uma frase que eu sempre estou dizendo: ‘A raiva não educa, porque na hora que eu estou com raiva, eu vou acabar sendo desrespeitoso com a criança”, afirma Maya.

Sobre a conexão entre pais e pediatras, Constantino reforça que essa relação é muito benéfica para o desenvolvimento das crianças e dos adolescentes. “Os pediatras entram em contato com a criança já no último trimestre da gravidez para conhecer a família. A partir daí, vamos acompanhar essa criança até o fim da adolescência. Portanto, a aproximação interpessoal do pediatra com essa criança, com esse adolescente, com essa família, representa uma interação muito grande”, acrescenta.

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O presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria destaca ainda a importância de impor limites às crianças. “É fundamental tratar os nossos filhos com muito carinho, muito afeto, muito amor, mas mostrando os limites. Mostrar limites também significa amar, porque eles não vão encontrar liberdade absoluta. Nós temos obrigação de mostrar isso para eles”, avalia Constantino.

Aprendendo a escutar mais os filhos

Maya defende ainda a importância de conhecer os filhos no dia a dia. Mesmo em meio à correria diária, é possível buscar formas de se aproximar dos pequenos. “Não fico com a ilusão de que a gente vai dar conta de tudo, de que a gente vai sempre acertar. A educação positiva tem um convite legal que não é sobre perfeccionismo, é sobre redução de danos.”

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Roda de conversa Desafios na criação dos filhos; na foto, da esquerda para a direita, Rita Lisauskas, mediadora; Clóvis Francisco Constantino, presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria; Maya Eigenmann, especialista em educação positiva, neuropedagoga e educadora parental.  Foto: Tiago Queiroz/Estadão

A roda de conversa Desafios na criação dos filhos teve a mediação de Rita Lisauskas, jornalista, escritora e apresentadora do Programa Mãe sem Manual da Rádio Eldorado.

Rita também é autora do livro Mãe Sem Manual, criado para mostrar que nem sempre há certo ou errado quando o assunto é maternidade.

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O “Summit Saúde e Bem-Estar - O futuro da saúde já chegou″ acontece hoje e amanhã, 14, das 8h às 18h30, no Espaço de Eventos do Shopping JK Iguatemi, em São Paulo. Para se inscrever, acesse este link.

Criar filhos nunca foi uma tarefa fácil. Cada geração enfrentou os seus desafios. Cada criança tem suas características próprias e entender as particularidades de cada uma ajuda a refletir sobre as melhores formas de manter saudável a relação entre pais e filhos, colaborando de forma positiva no desenvolvimento de crianças e adolescentes.

O tema fez parte da roda de conversa Desafios na criação dos filhos, realizada neste domingo, 13, durante o Summit Saúde e Bem-Estar, promovido pelo Estadão.

“São pais que não estão se acomodando. Eles estão olhando para os desafios e entendendo que têm uma autorresponsabilidade”, afirma Maya Eigenmann, especialista em educação positiva, neuropedagoga e educadora parental. “Agora, a gente tem de olhar para as nossas realidades, cada um com seus recursos, e ver o que é possível fazer”, observa a especialista.

Para Clóvis Francisco Constantino, presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria, também palestrante do Summit Saúde e Bem-Estar, a melhor forma para os pais educarem de maneira adequada os seus filhos é, antes de tudo, educarem a si próprios em relação ao momento atual.

“Se eles estiverem cientes e conscientes de que estão vivendo um momento singular na vida social do planeta, provavelmente eles terão mais oportunidade de serem bem-sucedidos na educação dos filhos”, avalia Constantino.

Segundo ele, as diferenças sócio-econômicas pesam muito neste processo. “As desigualdades são enormes. Até dentro do consultório temos de tomar cuidado com essa interlocução para não causarmos desconfortos e constrangimentos.”

Papel dos pais na criação dos filhos é essencial para ajudá-los no desenvolvimento. Foto: Syda Productions/Adobe Stock

Conectar-se com os filhos proporciona uma sensação de segurança

O conceito de educação positiva está cada vez mais presente na realidade atual da criação dos filhos. A conduta educacional aborda a forma de educar a criança com base no respeito mútuo e educação não violenta.

“Sempre falo que educar pela educação positiva dá muito mais trabalho do que você só dar um grito e mandar na criança. Tem uma frase que eu sempre estou dizendo: ‘A raiva não educa, porque na hora que eu estou com raiva, eu vou acabar sendo desrespeitoso com a criança”, afirma Maya.

Sobre a conexão entre pais e pediatras, Constantino reforça que essa relação é muito benéfica para o desenvolvimento das crianças e dos adolescentes. “Os pediatras entram em contato com a criança já no último trimestre da gravidez para conhecer a família. A partir daí, vamos acompanhar essa criança até o fim da adolescência. Portanto, a aproximação interpessoal do pediatra com essa criança, com esse adolescente, com essa família, representa uma interação muito grande”, acrescenta.

O presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria destaca ainda a importância de impor limites às crianças. “É fundamental tratar os nossos filhos com muito carinho, muito afeto, muito amor, mas mostrando os limites. Mostrar limites também significa amar, porque eles não vão encontrar liberdade absoluta. Nós temos obrigação de mostrar isso para eles”, avalia Constantino.

Aprendendo a escutar mais os filhos

Maya defende ainda a importância de conhecer os filhos no dia a dia. Mesmo em meio à correria diária, é possível buscar formas de se aproximar dos pequenos. “Não fico com a ilusão de que a gente vai dar conta de tudo, de que a gente vai sempre acertar. A educação positiva tem um convite legal que não é sobre perfeccionismo, é sobre redução de danos.”

Roda de conversa Desafios na criação dos filhos; na foto, da esquerda para a direita, Rita Lisauskas, mediadora; Clóvis Francisco Constantino, presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria; Maya Eigenmann, especialista em educação positiva, neuropedagoga e educadora parental.  Foto: Tiago Queiroz/Estadão

A roda de conversa Desafios na criação dos filhos teve a mediação de Rita Lisauskas, jornalista, escritora e apresentadora do Programa Mãe sem Manual da Rádio Eldorado.

Rita também é autora do livro Mãe Sem Manual, criado para mostrar que nem sempre há certo ou errado quando o assunto é maternidade.

O “Summit Saúde e Bem-Estar - O futuro da saúde já chegou″ acontece hoje e amanhã, 14, das 8h às 18h30, no Espaço de Eventos do Shopping JK Iguatemi, em São Paulo. Para se inscrever, acesse este link.

Criar filhos nunca foi uma tarefa fácil. Cada geração enfrentou os seus desafios. Cada criança tem suas características próprias e entender as particularidades de cada uma ajuda a refletir sobre as melhores formas de manter saudável a relação entre pais e filhos, colaborando de forma positiva no desenvolvimento de crianças e adolescentes.

O tema fez parte da roda de conversa Desafios na criação dos filhos, realizada neste domingo, 13, durante o Summit Saúde e Bem-Estar, promovido pelo Estadão.

“São pais que não estão se acomodando. Eles estão olhando para os desafios e entendendo que têm uma autorresponsabilidade”, afirma Maya Eigenmann, especialista em educação positiva, neuropedagoga e educadora parental. “Agora, a gente tem de olhar para as nossas realidades, cada um com seus recursos, e ver o que é possível fazer”, observa a especialista.

Para Clóvis Francisco Constantino, presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria, também palestrante do Summit Saúde e Bem-Estar, a melhor forma para os pais educarem de maneira adequada os seus filhos é, antes de tudo, educarem a si próprios em relação ao momento atual.

“Se eles estiverem cientes e conscientes de que estão vivendo um momento singular na vida social do planeta, provavelmente eles terão mais oportunidade de serem bem-sucedidos na educação dos filhos”, avalia Constantino.

Segundo ele, as diferenças sócio-econômicas pesam muito neste processo. “As desigualdades são enormes. Até dentro do consultório temos de tomar cuidado com essa interlocução para não causarmos desconfortos e constrangimentos.”

Papel dos pais na criação dos filhos é essencial para ajudá-los no desenvolvimento. Foto: Syda Productions/Adobe Stock

Conectar-se com os filhos proporciona uma sensação de segurança

O conceito de educação positiva está cada vez mais presente na realidade atual da criação dos filhos. A conduta educacional aborda a forma de educar a criança com base no respeito mútuo e educação não violenta.

“Sempre falo que educar pela educação positiva dá muito mais trabalho do que você só dar um grito e mandar na criança. Tem uma frase que eu sempre estou dizendo: ‘A raiva não educa, porque na hora que eu estou com raiva, eu vou acabar sendo desrespeitoso com a criança”, afirma Maya.

Sobre a conexão entre pais e pediatras, Constantino reforça que essa relação é muito benéfica para o desenvolvimento das crianças e dos adolescentes. “Os pediatras entram em contato com a criança já no último trimestre da gravidez para conhecer a família. A partir daí, vamos acompanhar essa criança até o fim da adolescência. Portanto, a aproximação interpessoal do pediatra com essa criança, com esse adolescente, com essa família, representa uma interação muito grande”, acrescenta.

O presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria destaca ainda a importância de impor limites às crianças. “É fundamental tratar os nossos filhos com muito carinho, muito afeto, muito amor, mas mostrando os limites. Mostrar limites também significa amar, porque eles não vão encontrar liberdade absoluta. Nós temos obrigação de mostrar isso para eles”, avalia Constantino.

Aprendendo a escutar mais os filhos

Maya defende ainda a importância de conhecer os filhos no dia a dia. Mesmo em meio à correria diária, é possível buscar formas de se aproximar dos pequenos. “Não fico com a ilusão de que a gente vai dar conta de tudo, de que a gente vai sempre acertar. A educação positiva tem um convite legal que não é sobre perfeccionismo, é sobre redução de danos.”

Roda de conversa Desafios na criação dos filhos; na foto, da esquerda para a direita, Rita Lisauskas, mediadora; Clóvis Francisco Constantino, presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria; Maya Eigenmann, especialista em educação positiva, neuropedagoga e educadora parental.  Foto: Tiago Queiroz/Estadão

A roda de conversa Desafios na criação dos filhos teve a mediação de Rita Lisauskas, jornalista, escritora e apresentadora do Programa Mãe sem Manual da Rádio Eldorado.

Rita também é autora do livro Mãe Sem Manual, criado para mostrar que nem sempre há certo ou errado quando o assunto é maternidade.

O “Summit Saúde e Bem-Estar - O futuro da saúde já chegou″ acontece hoje e amanhã, 14, das 8h às 18h30, no Espaço de Eventos do Shopping JK Iguatemi, em São Paulo. Para se inscrever, acesse este link.

Criar filhos nunca foi uma tarefa fácil. Cada geração enfrentou os seus desafios. Cada criança tem suas características próprias e entender as particularidades de cada uma ajuda a refletir sobre as melhores formas de manter saudável a relação entre pais e filhos, colaborando de forma positiva no desenvolvimento de crianças e adolescentes.

O tema fez parte da roda de conversa Desafios na criação dos filhos, realizada neste domingo, 13, durante o Summit Saúde e Bem-Estar, promovido pelo Estadão.

“São pais que não estão se acomodando. Eles estão olhando para os desafios e entendendo que têm uma autorresponsabilidade”, afirma Maya Eigenmann, especialista em educação positiva, neuropedagoga e educadora parental. “Agora, a gente tem de olhar para as nossas realidades, cada um com seus recursos, e ver o que é possível fazer”, observa a especialista.

Para Clóvis Francisco Constantino, presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria, também palestrante do Summit Saúde e Bem-Estar, a melhor forma para os pais educarem de maneira adequada os seus filhos é, antes de tudo, educarem a si próprios em relação ao momento atual.

“Se eles estiverem cientes e conscientes de que estão vivendo um momento singular na vida social do planeta, provavelmente eles terão mais oportunidade de serem bem-sucedidos na educação dos filhos”, avalia Constantino.

Segundo ele, as diferenças sócio-econômicas pesam muito neste processo. “As desigualdades são enormes. Até dentro do consultório temos de tomar cuidado com essa interlocução para não causarmos desconfortos e constrangimentos.”

Papel dos pais na criação dos filhos é essencial para ajudá-los no desenvolvimento. Foto: Syda Productions/Adobe Stock

Conectar-se com os filhos proporciona uma sensação de segurança

O conceito de educação positiva está cada vez mais presente na realidade atual da criação dos filhos. A conduta educacional aborda a forma de educar a criança com base no respeito mútuo e educação não violenta.

“Sempre falo que educar pela educação positiva dá muito mais trabalho do que você só dar um grito e mandar na criança. Tem uma frase que eu sempre estou dizendo: ‘A raiva não educa, porque na hora que eu estou com raiva, eu vou acabar sendo desrespeitoso com a criança”, afirma Maya.

Sobre a conexão entre pais e pediatras, Constantino reforça que essa relação é muito benéfica para o desenvolvimento das crianças e dos adolescentes. “Os pediatras entram em contato com a criança já no último trimestre da gravidez para conhecer a família. A partir daí, vamos acompanhar essa criança até o fim da adolescência. Portanto, a aproximação interpessoal do pediatra com essa criança, com esse adolescente, com essa família, representa uma interação muito grande”, acrescenta.

O presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria destaca ainda a importância de impor limites às crianças. “É fundamental tratar os nossos filhos com muito carinho, muito afeto, muito amor, mas mostrando os limites. Mostrar limites também significa amar, porque eles não vão encontrar liberdade absoluta. Nós temos obrigação de mostrar isso para eles”, avalia Constantino.

Aprendendo a escutar mais os filhos

Maya defende ainda a importância de conhecer os filhos no dia a dia. Mesmo em meio à correria diária, é possível buscar formas de se aproximar dos pequenos. “Não fico com a ilusão de que a gente vai dar conta de tudo, de que a gente vai sempre acertar. A educação positiva tem um convite legal que não é sobre perfeccionismo, é sobre redução de danos.”

Roda de conversa Desafios na criação dos filhos; na foto, da esquerda para a direita, Rita Lisauskas, mediadora; Clóvis Francisco Constantino, presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria; Maya Eigenmann, especialista em educação positiva, neuropedagoga e educadora parental.  Foto: Tiago Queiroz/Estadão

A roda de conversa Desafios na criação dos filhos teve a mediação de Rita Lisauskas, jornalista, escritora e apresentadora do Programa Mãe sem Manual da Rádio Eldorado.

Rita também é autora do livro Mãe Sem Manual, criado para mostrar que nem sempre há certo ou errado quando o assunto é maternidade.

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