Queiroga diz 'não ver problema' em divulgar nome de técnicos da Anvisa


Servidores sofreram ameaças nos últimos dias, após aprovarem vacinação infantil e serem criticados pelo presidente Jair Bolsonaro

Por Eduardo Gayer

BRASÍLIA - O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, seguiu o presidente Jair Bolsonaro e defendeu nesta segunda-feira, 20, a divulgação dos nomes dos técnicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que aprovaram a vacinação contra a covid-19 de crianças de 5 a 11 anos. A declaração do presidente, na semana passada, causou uma forte reação da agência, que apontou tentativa de intimidação aos funcionários. Embora respaldados em estudos científicos, servidores do órgão têm sofrido ameaças de morte por conta da decisão de liberar a imunização de crianças.

"O serviço público é caracterizado pela publicidade dos seus atos. Então, todos os técnicos que se manifestem em processos administrativos tem que ser publicizados por seus atos, a não ser aqueles atos que são mais restritos. Mas não há problema em ter publicidade dos atos da administração. Acredito que seja até um requisito da Constituição", afirmou o ministro a jornalistas na saída do prédio da pasta.

Marcelo Queiroga e Jair Bolsonaro em cerimônia no Palácio do Planalto; nesta segunda, o ministro da Saúde defendeu o posicionamento do presidente de divulgar nomes de servidores da Anvisa que aprovaram a vacinação infantil Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADAO - 29/06/2021
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Na última quinta-feira, Bolsonaro disse em transmissão ao vivo nas redes sociais que pediu as identidades dos servidores da Anvisa que aprovaram a vacina pediátrica da Pfizer para crianças de 5 a 11 anos, com a intenção de divulgá-las. A agência chamou a declaração de ameaça. Desde a ofensiva do chefe do Executivo, contrário à vacinação de crianças, técnicos do órgão têm relatadonovas intimidações .

Ainda que tenha chamado as ameaças aos servidores de "ações de criminosos", Queiroga saiu em defesa de Bolsonaro nesta segunda. "O presidente é uma das pessoas que luta mais contra a criminalidade, aliás, as taxas de criminalidade do seu governo tem caído. É tudo narrativa", afirmou a jornalistas.

O ministro da Saúde também declarou que a Polícia Federal é a responsável por investigar as ameaças, e não a sua pasta. Ele não manifestou solidariedade aos funcionários públicos e ainda disse ser igualmente alvo de intimidações. "Eu mesmo sofro ameaças também e a gente está aqui trabalhando firme para resolver o problema da pandemia."

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Mais cedo, na chegada ao Ministério da Saúde, Queiroga mostrou resistência a liberar a vacinação de crianças contra a covid-19 com doses pediátricas da Pfizer. Segundo o ministro, que quer submeter a proposta de imunização a uma consulta pública, "a pressa é inimiga da perfeição"

BRASÍLIA - O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, seguiu o presidente Jair Bolsonaro e defendeu nesta segunda-feira, 20, a divulgação dos nomes dos técnicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que aprovaram a vacinação contra a covid-19 de crianças de 5 a 11 anos. A declaração do presidente, na semana passada, causou uma forte reação da agência, que apontou tentativa de intimidação aos funcionários. Embora respaldados em estudos científicos, servidores do órgão têm sofrido ameaças de morte por conta da decisão de liberar a imunização de crianças.

"O serviço público é caracterizado pela publicidade dos seus atos. Então, todos os técnicos que se manifestem em processos administrativos tem que ser publicizados por seus atos, a não ser aqueles atos que são mais restritos. Mas não há problema em ter publicidade dos atos da administração. Acredito que seja até um requisito da Constituição", afirmou o ministro a jornalistas na saída do prédio da pasta.

Marcelo Queiroga e Jair Bolsonaro em cerimônia no Palácio do Planalto; nesta segunda, o ministro da Saúde defendeu o posicionamento do presidente de divulgar nomes de servidores da Anvisa que aprovaram a vacinação infantil Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADAO - 29/06/2021

Na última quinta-feira, Bolsonaro disse em transmissão ao vivo nas redes sociais que pediu as identidades dos servidores da Anvisa que aprovaram a vacina pediátrica da Pfizer para crianças de 5 a 11 anos, com a intenção de divulgá-las. A agência chamou a declaração de ameaça. Desde a ofensiva do chefe do Executivo, contrário à vacinação de crianças, técnicos do órgão têm relatadonovas intimidações .

Ainda que tenha chamado as ameaças aos servidores de "ações de criminosos", Queiroga saiu em defesa de Bolsonaro nesta segunda. "O presidente é uma das pessoas que luta mais contra a criminalidade, aliás, as taxas de criminalidade do seu governo tem caído. É tudo narrativa", afirmou a jornalistas.

O ministro da Saúde também declarou que a Polícia Federal é a responsável por investigar as ameaças, e não a sua pasta. Ele não manifestou solidariedade aos funcionários públicos e ainda disse ser igualmente alvo de intimidações. "Eu mesmo sofro ameaças também e a gente está aqui trabalhando firme para resolver o problema da pandemia."

Mais cedo, na chegada ao Ministério da Saúde, Queiroga mostrou resistência a liberar a vacinação de crianças contra a covid-19 com doses pediátricas da Pfizer. Segundo o ministro, que quer submeter a proposta de imunização a uma consulta pública, "a pressa é inimiga da perfeição"

BRASÍLIA - O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, seguiu o presidente Jair Bolsonaro e defendeu nesta segunda-feira, 20, a divulgação dos nomes dos técnicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que aprovaram a vacinação contra a covid-19 de crianças de 5 a 11 anos. A declaração do presidente, na semana passada, causou uma forte reação da agência, que apontou tentativa de intimidação aos funcionários. Embora respaldados em estudos científicos, servidores do órgão têm sofrido ameaças de morte por conta da decisão de liberar a imunização de crianças.

"O serviço público é caracterizado pela publicidade dos seus atos. Então, todos os técnicos que se manifestem em processos administrativos tem que ser publicizados por seus atos, a não ser aqueles atos que são mais restritos. Mas não há problema em ter publicidade dos atos da administração. Acredito que seja até um requisito da Constituição", afirmou o ministro a jornalistas na saída do prédio da pasta.

Marcelo Queiroga e Jair Bolsonaro em cerimônia no Palácio do Planalto; nesta segunda, o ministro da Saúde defendeu o posicionamento do presidente de divulgar nomes de servidores da Anvisa que aprovaram a vacinação infantil Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADAO - 29/06/2021

Na última quinta-feira, Bolsonaro disse em transmissão ao vivo nas redes sociais que pediu as identidades dos servidores da Anvisa que aprovaram a vacina pediátrica da Pfizer para crianças de 5 a 11 anos, com a intenção de divulgá-las. A agência chamou a declaração de ameaça. Desde a ofensiva do chefe do Executivo, contrário à vacinação de crianças, técnicos do órgão têm relatadonovas intimidações .

Ainda que tenha chamado as ameaças aos servidores de "ações de criminosos", Queiroga saiu em defesa de Bolsonaro nesta segunda. "O presidente é uma das pessoas que luta mais contra a criminalidade, aliás, as taxas de criminalidade do seu governo tem caído. É tudo narrativa", afirmou a jornalistas.

O ministro da Saúde também declarou que a Polícia Federal é a responsável por investigar as ameaças, e não a sua pasta. Ele não manifestou solidariedade aos funcionários públicos e ainda disse ser igualmente alvo de intimidações. "Eu mesmo sofro ameaças também e a gente está aqui trabalhando firme para resolver o problema da pandemia."

Mais cedo, na chegada ao Ministério da Saúde, Queiroga mostrou resistência a liberar a vacinação de crianças contra a covid-19 com doses pediátricas da Pfizer. Segundo o ministro, que quer submeter a proposta de imunização a uma consulta pública, "a pressa é inimiga da perfeição"

BRASÍLIA - O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, seguiu o presidente Jair Bolsonaro e defendeu nesta segunda-feira, 20, a divulgação dos nomes dos técnicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que aprovaram a vacinação contra a covid-19 de crianças de 5 a 11 anos. A declaração do presidente, na semana passada, causou uma forte reação da agência, que apontou tentativa de intimidação aos funcionários. Embora respaldados em estudos científicos, servidores do órgão têm sofrido ameaças de morte por conta da decisão de liberar a imunização de crianças.

"O serviço público é caracterizado pela publicidade dos seus atos. Então, todos os técnicos que se manifestem em processos administrativos tem que ser publicizados por seus atos, a não ser aqueles atos que são mais restritos. Mas não há problema em ter publicidade dos atos da administração. Acredito que seja até um requisito da Constituição", afirmou o ministro a jornalistas na saída do prédio da pasta.

Marcelo Queiroga e Jair Bolsonaro em cerimônia no Palácio do Planalto; nesta segunda, o ministro da Saúde defendeu o posicionamento do presidente de divulgar nomes de servidores da Anvisa que aprovaram a vacinação infantil Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADAO - 29/06/2021

Na última quinta-feira, Bolsonaro disse em transmissão ao vivo nas redes sociais que pediu as identidades dos servidores da Anvisa que aprovaram a vacina pediátrica da Pfizer para crianças de 5 a 11 anos, com a intenção de divulgá-las. A agência chamou a declaração de ameaça. Desde a ofensiva do chefe do Executivo, contrário à vacinação de crianças, técnicos do órgão têm relatadonovas intimidações .

Ainda que tenha chamado as ameaças aos servidores de "ações de criminosos", Queiroga saiu em defesa de Bolsonaro nesta segunda. "O presidente é uma das pessoas que luta mais contra a criminalidade, aliás, as taxas de criminalidade do seu governo tem caído. É tudo narrativa", afirmou a jornalistas.

O ministro da Saúde também declarou que a Polícia Federal é a responsável por investigar as ameaças, e não a sua pasta. Ele não manifestou solidariedade aos funcionários públicos e ainda disse ser igualmente alvo de intimidações. "Eu mesmo sofro ameaças também e a gente está aqui trabalhando firme para resolver o problema da pandemia."

Mais cedo, na chegada ao Ministério da Saúde, Queiroga mostrou resistência a liberar a vacinação de crianças contra a covid-19 com doses pediátricas da Pfizer. Segundo o ministro, que quer submeter a proposta de imunização a uma consulta pública, "a pressa é inimiga da perfeição"

BRASÍLIA - O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, seguiu o presidente Jair Bolsonaro e defendeu nesta segunda-feira, 20, a divulgação dos nomes dos técnicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que aprovaram a vacinação contra a covid-19 de crianças de 5 a 11 anos. A declaração do presidente, na semana passada, causou uma forte reação da agência, que apontou tentativa de intimidação aos funcionários. Embora respaldados em estudos científicos, servidores do órgão têm sofrido ameaças de morte por conta da decisão de liberar a imunização de crianças.

"O serviço público é caracterizado pela publicidade dos seus atos. Então, todos os técnicos que se manifestem em processos administrativos tem que ser publicizados por seus atos, a não ser aqueles atos que são mais restritos. Mas não há problema em ter publicidade dos atos da administração. Acredito que seja até um requisito da Constituição", afirmou o ministro a jornalistas na saída do prédio da pasta.

Marcelo Queiroga e Jair Bolsonaro em cerimônia no Palácio do Planalto; nesta segunda, o ministro da Saúde defendeu o posicionamento do presidente de divulgar nomes de servidores da Anvisa que aprovaram a vacinação infantil Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADAO - 29/06/2021

Na última quinta-feira, Bolsonaro disse em transmissão ao vivo nas redes sociais que pediu as identidades dos servidores da Anvisa que aprovaram a vacina pediátrica da Pfizer para crianças de 5 a 11 anos, com a intenção de divulgá-las. A agência chamou a declaração de ameaça. Desde a ofensiva do chefe do Executivo, contrário à vacinação de crianças, técnicos do órgão têm relatadonovas intimidações .

Ainda que tenha chamado as ameaças aos servidores de "ações de criminosos", Queiroga saiu em defesa de Bolsonaro nesta segunda. "O presidente é uma das pessoas que luta mais contra a criminalidade, aliás, as taxas de criminalidade do seu governo tem caído. É tudo narrativa", afirmou a jornalistas.

O ministro da Saúde também declarou que a Polícia Federal é a responsável por investigar as ameaças, e não a sua pasta. Ele não manifestou solidariedade aos funcionários públicos e ainda disse ser igualmente alvo de intimidações. "Eu mesmo sofro ameaças também e a gente está aqui trabalhando firme para resolver o problema da pandemia."

Mais cedo, na chegada ao Ministério da Saúde, Queiroga mostrou resistência a liberar a vacinação de crianças contra a covid-19 com doses pediátricas da Pfizer. Segundo o ministro, que quer submeter a proposta de imunização a uma consulta pública, "a pressa é inimiga da perfeição"

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