Reabilitação pós-AVC: a importância do tratamento das sequelas do episódio


Com implicações em 1 a cada 3 casos, a espasticidade pode ser tratada a partir de um encaminhamento precoce

Por ABBVIE e Estadão Blue Studio
Atualização:

Apesar de comuns, algumas consequências do Acidente Vascular Cerebral (AVC), como rigidez, espasmos ou atrofias,  não são o fim para o paciente que passou por elas. Essas sequelas podem ser tratadas a partir de um encaminhamento assertivo do paciente, o que traz um  impacto significativo na retomada da autonomia dessa pessoa, que deve ser seguida de um acompanhamento por uma rede de especialistas.

Caracterizada pelo aumento involuntário e anormal da contração dos músculos, a  espasticidade é uma sequela comum no AVC, estando presente em até 30% dos casos. O médico fisiatra e presidente da Associação Brasileira de Medicina Física e Reabilitação, Eduardo Melo, esclarece que a condição geralmente se manifesta de dois a seis meses após o evento. “Ela pode deteriorar significativamente a qualidade de vida da pessoa, aumentando o risco de quedas, reduzindo sua atividade física, intensificando a dor e quadruplicando as chances de um novo AVC”, complementa.

Um encaminhamento assertivo e uma intervenção precoce podem melhorar significativamente a eficácia da recuperação, restaurando parte ou até mesmo toda a funcionalidade corporal perdida, de acordo com o caso. “Os melhores resultados são alcançados quando a reabilitação é iniciada nos primeiros seis meses após o AVC. No Brasil, contudo, o tempo médio para o início da reabilitação é de 20 a 22 meses, principalmente devido à falta de informação”, afirma o fisiatra.

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Um encaminhamento assertivo traz impacto significativo na retomada da autonomia da pessoa acometida pela espasticidade Foto: Divulgação/ABBVIE

Os pacientes, muitas vezes, se perdem no sistema de saúde por não saberem o que deve ser tratado e por quais profissionais. Por isso, Melo enfatiza a importância de todos que fazem parte desse ecossistema – da classe médica ao público geral, passando por familiares e cuidadores daqueles que sofreram AVC – se informarem sobre os próximos passos, buscando encaminhamento para centros especializados em reabilitação neurológica.

Reabilitação precoce e constante

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Começando logo na sequência da alta hospitalar, o tratamento da espasticidade exige uma abordagem personalizada e cuidadosa, a partir da avaliação e de acompanhamento contínuos por um médico especializado, seja ele um neurologista ou um fisiatra. Esses profissionais vão identificar os sintomas e as condições específicas de cada paciente, direcionando-o ao tratamento mais adequado.

O fisiatra Eduardo Melo explica que a condição geralmente se manifesta de dois a seis meses após o AVC Foto: Divulgação/ABBVIE

O plano terapêutico normalmente envolve medicamentos orais que funcionam como relaxantes do sistema nervoso central, tratamentos injetáveis que atuam no bloqueio e relaxamento de nervos ou músculos específicos, e, em casos selecionados, procedimentos cirúrgicos conduzidos por equipes de ortopedia ou neurocirurgia.

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É importante ressaltar que a reabilitação pós-AVC é contínua e deve ser conduzida por uma equipe multiprofissional extensa, que inclui fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, psicólogos e outros especialistas. A espasticidade, particularmente, requer a atuação regular para que a mobilidade não volte a regredir. A adesão do paciente é peça fundamental para que melhores resultados sejam conquistados. O Brasil, que registra uma estimativa de 978 novos casos de AVC por dia e espasticidade em 1 a cada 3 pacientes, dispõe tanto de recursos públicos quanto privados, sendo ambos capazes de oferecer tratamentos medicamentosos e terapias de reabilitação.

Estímulo contínuo é essencial

No caso da estudante de medicina Julia Guglielmi Moreira, que sofreu um AVC aos 21 anos, sua reabilitação começou já na UTI, quando ela ainda estava em coma. “O neurologista do pronto-socorro assumiu o meu caso e, 15 dias depois da minha internação, eu já estava sendo acompanhada por fisioterapeuta e fonoaudióloga duas vezes ao dia”, relembra.

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Os sintomas da espasticidade acabaram surgindo um ano depois, começando a impedi-la de fazer os tratamentos diários, por causa da rigidez dos membros e das dores provocadas. “Foi quando eu comecei a usar medicamentos injetáveis para relaxamento muscular, que tomo até hoje, em média a cada 6 ou 7 meses”, explica.

Nove anos após o AVC, Julia Guglielmi Moreira terminou a faculdade de medicina e se prepara para entrar na residência em neurologia Foto: Arquivo Pessoal
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Nove anos depois, Julia terminou a faculdade de medicina e se prepara para entrar na residência em neurologia. Ela ainda convive com a condição, mesmo que controlada, e passa por desafios com a afasia, outra consequência trazida pelo episódio.

Seu dia a dia é com fonoaudióloga duas vezes por semana, além da fisioterapia e psicoterapia. Além disso, Julia se exercita diariamente na academia.

“Já passei por várias fases, e o meu desafio atual é ainda não falar como eu gostaria, além da minha mão direita que não tem movimento. É preciso dedicação, tempo e paciência, porque os exercícios são repetitivos e cansativos. Mas os resultados aparecem”, finaliza.

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Código: BR-ABBV-240121 Mar/24

Apesar de comuns, algumas consequências do Acidente Vascular Cerebral (AVC), como rigidez, espasmos ou atrofias,  não são o fim para o paciente que passou por elas. Essas sequelas podem ser tratadas a partir de um encaminhamento assertivo do paciente, o que traz um  impacto significativo na retomada da autonomia dessa pessoa, que deve ser seguida de um acompanhamento por uma rede de especialistas.

Caracterizada pelo aumento involuntário e anormal da contração dos músculos, a  espasticidade é uma sequela comum no AVC, estando presente em até 30% dos casos. O médico fisiatra e presidente da Associação Brasileira de Medicina Física e Reabilitação, Eduardo Melo, esclarece que a condição geralmente se manifesta de dois a seis meses após o evento. “Ela pode deteriorar significativamente a qualidade de vida da pessoa, aumentando o risco de quedas, reduzindo sua atividade física, intensificando a dor e quadruplicando as chances de um novo AVC”, complementa.

Um encaminhamento assertivo e uma intervenção precoce podem melhorar significativamente a eficácia da recuperação, restaurando parte ou até mesmo toda a funcionalidade corporal perdida, de acordo com o caso. “Os melhores resultados são alcançados quando a reabilitação é iniciada nos primeiros seis meses após o AVC. No Brasil, contudo, o tempo médio para o início da reabilitação é de 20 a 22 meses, principalmente devido à falta de informação”, afirma o fisiatra.

Um encaminhamento assertivo traz impacto significativo na retomada da autonomia da pessoa acometida pela espasticidade Foto: Divulgação/ABBVIE

Os pacientes, muitas vezes, se perdem no sistema de saúde por não saberem o que deve ser tratado e por quais profissionais. Por isso, Melo enfatiza a importância de todos que fazem parte desse ecossistema – da classe médica ao público geral, passando por familiares e cuidadores daqueles que sofreram AVC – se informarem sobre os próximos passos, buscando encaminhamento para centros especializados em reabilitação neurológica.

Reabilitação precoce e constante

Começando logo na sequência da alta hospitalar, o tratamento da espasticidade exige uma abordagem personalizada e cuidadosa, a partir da avaliação e de acompanhamento contínuos por um médico especializado, seja ele um neurologista ou um fisiatra. Esses profissionais vão identificar os sintomas e as condições específicas de cada paciente, direcionando-o ao tratamento mais adequado.

O fisiatra Eduardo Melo explica que a condição geralmente se manifesta de dois a seis meses após o AVC Foto: Divulgação/ABBVIE

O plano terapêutico normalmente envolve medicamentos orais que funcionam como relaxantes do sistema nervoso central, tratamentos injetáveis que atuam no bloqueio e relaxamento de nervos ou músculos específicos, e, em casos selecionados, procedimentos cirúrgicos conduzidos por equipes de ortopedia ou neurocirurgia.

É importante ressaltar que a reabilitação pós-AVC é contínua e deve ser conduzida por uma equipe multiprofissional extensa, que inclui fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, psicólogos e outros especialistas. A espasticidade, particularmente, requer a atuação regular para que a mobilidade não volte a regredir. A adesão do paciente é peça fundamental para que melhores resultados sejam conquistados. O Brasil, que registra uma estimativa de 978 novos casos de AVC por dia e espasticidade em 1 a cada 3 pacientes, dispõe tanto de recursos públicos quanto privados, sendo ambos capazes de oferecer tratamentos medicamentosos e terapias de reabilitação.

Estímulo contínuo é essencial

No caso da estudante de medicina Julia Guglielmi Moreira, que sofreu um AVC aos 21 anos, sua reabilitação começou já na UTI, quando ela ainda estava em coma. “O neurologista do pronto-socorro assumiu o meu caso e, 15 dias depois da minha internação, eu já estava sendo acompanhada por fisioterapeuta e fonoaudióloga duas vezes ao dia”, relembra.

Os sintomas da espasticidade acabaram surgindo um ano depois, começando a impedi-la de fazer os tratamentos diários, por causa da rigidez dos membros e das dores provocadas. “Foi quando eu comecei a usar medicamentos injetáveis para relaxamento muscular, que tomo até hoje, em média a cada 6 ou 7 meses”, explica.

Nove anos após o AVC, Julia Guglielmi Moreira terminou a faculdade de medicina e se prepara para entrar na residência em neurologia Foto: Arquivo Pessoal

Nove anos depois, Julia terminou a faculdade de medicina e se prepara para entrar na residência em neurologia. Ela ainda convive com a condição, mesmo que controlada, e passa por desafios com a afasia, outra consequência trazida pelo episódio.

Seu dia a dia é com fonoaudióloga duas vezes por semana, além da fisioterapia e psicoterapia. Além disso, Julia se exercita diariamente na academia.

“Já passei por várias fases, e o meu desafio atual é ainda não falar como eu gostaria, além da minha mão direita que não tem movimento. É preciso dedicação, tempo e paciência, porque os exercícios são repetitivos e cansativos. Mas os resultados aparecem”, finaliza.

Código: BR-ABBV-240121 Mar/24

Apesar de comuns, algumas consequências do Acidente Vascular Cerebral (AVC), como rigidez, espasmos ou atrofias,  não são o fim para o paciente que passou por elas. Essas sequelas podem ser tratadas a partir de um encaminhamento assertivo do paciente, o que traz um  impacto significativo na retomada da autonomia dessa pessoa, que deve ser seguida de um acompanhamento por uma rede de especialistas.

Caracterizada pelo aumento involuntário e anormal da contração dos músculos, a  espasticidade é uma sequela comum no AVC, estando presente em até 30% dos casos. O médico fisiatra e presidente da Associação Brasileira de Medicina Física e Reabilitação, Eduardo Melo, esclarece que a condição geralmente se manifesta de dois a seis meses após o evento. “Ela pode deteriorar significativamente a qualidade de vida da pessoa, aumentando o risco de quedas, reduzindo sua atividade física, intensificando a dor e quadruplicando as chances de um novo AVC”, complementa.

Um encaminhamento assertivo e uma intervenção precoce podem melhorar significativamente a eficácia da recuperação, restaurando parte ou até mesmo toda a funcionalidade corporal perdida, de acordo com o caso. “Os melhores resultados são alcançados quando a reabilitação é iniciada nos primeiros seis meses após o AVC. No Brasil, contudo, o tempo médio para o início da reabilitação é de 20 a 22 meses, principalmente devido à falta de informação”, afirma o fisiatra.

Um encaminhamento assertivo traz impacto significativo na retomada da autonomia da pessoa acometida pela espasticidade Foto: Divulgação/ABBVIE

Os pacientes, muitas vezes, se perdem no sistema de saúde por não saberem o que deve ser tratado e por quais profissionais. Por isso, Melo enfatiza a importância de todos que fazem parte desse ecossistema – da classe médica ao público geral, passando por familiares e cuidadores daqueles que sofreram AVC – se informarem sobre os próximos passos, buscando encaminhamento para centros especializados em reabilitação neurológica.

Reabilitação precoce e constante

Começando logo na sequência da alta hospitalar, o tratamento da espasticidade exige uma abordagem personalizada e cuidadosa, a partir da avaliação e de acompanhamento contínuos por um médico especializado, seja ele um neurologista ou um fisiatra. Esses profissionais vão identificar os sintomas e as condições específicas de cada paciente, direcionando-o ao tratamento mais adequado.

O fisiatra Eduardo Melo explica que a condição geralmente se manifesta de dois a seis meses após o AVC Foto: Divulgação/ABBVIE

O plano terapêutico normalmente envolve medicamentos orais que funcionam como relaxantes do sistema nervoso central, tratamentos injetáveis que atuam no bloqueio e relaxamento de nervos ou músculos específicos, e, em casos selecionados, procedimentos cirúrgicos conduzidos por equipes de ortopedia ou neurocirurgia.

É importante ressaltar que a reabilitação pós-AVC é contínua e deve ser conduzida por uma equipe multiprofissional extensa, que inclui fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, psicólogos e outros especialistas. A espasticidade, particularmente, requer a atuação regular para que a mobilidade não volte a regredir. A adesão do paciente é peça fundamental para que melhores resultados sejam conquistados. O Brasil, que registra uma estimativa de 978 novos casos de AVC por dia e espasticidade em 1 a cada 3 pacientes, dispõe tanto de recursos públicos quanto privados, sendo ambos capazes de oferecer tratamentos medicamentosos e terapias de reabilitação.

Estímulo contínuo é essencial

No caso da estudante de medicina Julia Guglielmi Moreira, que sofreu um AVC aos 21 anos, sua reabilitação começou já na UTI, quando ela ainda estava em coma. “O neurologista do pronto-socorro assumiu o meu caso e, 15 dias depois da minha internação, eu já estava sendo acompanhada por fisioterapeuta e fonoaudióloga duas vezes ao dia”, relembra.

Os sintomas da espasticidade acabaram surgindo um ano depois, começando a impedi-la de fazer os tratamentos diários, por causa da rigidez dos membros e das dores provocadas. “Foi quando eu comecei a usar medicamentos injetáveis para relaxamento muscular, que tomo até hoje, em média a cada 6 ou 7 meses”, explica.

Nove anos após o AVC, Julia Guglielmi Moreira terminou a faculdade de medicina e se prepara para entrar na residência em neurologia Foto: Arquivo Pessoal

Nove anos depois, Julia terminou a faculdade de medicina e se prepara para entrar na residência em neurologia. Ela ainda convive com a condição, mesmo que controlada, e passa por desafios com a afasia, outra consequência trazida pelo episódio.

Seu dia a dia é com fonoaudióloga duas vezes por semana, além da fisioterapia e psicoterapia. Além disso, Julia se exercita diariamente na academia.

“Já passei por várias fases, e o meu desafio atual é ainda não falar como eu gostaria, além da minha mão direita que não tem movimento. É preciso dedicação, tempo e paciência, porque os exercícios são repetitivos e cansativos. Mas os resultados aparecem”, finaliza.

Código: BR-ABBV-240121 Mar/24

Apesar de comuns, algumas consequências do Acidente Vascular Cerebral (AVC), como rigidez, espasmos ou atrofias,  não são o fim para o paciente que passou por elas. Essas sequelas podem ser tratadas a partir de um encaminhamento assertivo do paciente, o que traz um  impacto significativo na retomada da autonomia dessa pessoa, que deve ser seguida de um acompanhamento por uma rede de especialistas.

Caracterizada pelo aumento involuntário e anormal da contração dos músculos, a  espasticidade é uma sequela comum no AVC, estando presente em até 30% dos casos. O médico fisiatra e presidente da Associação Brasileira de Medicina Física e Reabilitação, Eduardo Melo, esclarece que a condição geralmente se manifesta de dois a seis meses após o evento. “Ela pode deteriorar significativamente a qualidade de vida da pessoa, aumentando o risco de quedas, reduzindo sua atividade física, intensificando a dor e quadruplicando as chances de um novo AVC”, complementa.

Um encaminhamento assertivo e uma intervenção precoce podem melhorar significativamente a eficácia da recuperação, restaurando parte ou até mesmo toda a funcionalidade corporal perdida, de acordo com o caso. “Os melhores resultados são alcançados quando a reabilitação é iniciada nos primeiros seis meses após o AVC. No Brasil, contudo, o tempo médio para o início da reabilitação é de 20 a 22 meses, principalmente devido à falta de informação”, afirma o fisiatra.

Um encaminhamento assertivo traz impacto significativo na retomada da autonomia da pessoa acometida pela espasticidade Foto: Divulgação/ABBVIE

Os pacientes, muitas vezes, se perdem no sistema de saúde por não saberem o que deve ser tratado e por quais profissionais. Por isso, Melo enfatiza a importância de todos que fazem parte desse ecossistema – da classe médica ao público geral, passando por familiares e cuidadores daqueles que sofreram AVC – se informarem sobre os próximos passos, buscando encaminhamento para centros especializados em reabilitação neurológica.

Reabilitação precoce e constante

Começando logo na sequência da alta hospitalar, o tratamento da espasticidade exige uma abordagem personalizada e cuidadosa, a partir da avaliação e de acompanhamento contínuos por um médico especializado, seja ele um neurologista ou um fisiatra. Esses profissionais vão identificar os sintomas e as condições específicas de cada paciente, direcionando-o ao tratamento mais adequado.

O fisiatra Eduardo Melo explica que a condição geralmente se manifesta de dois a seis meses após o AVC Foto: Divulgação/ABBVIE

O plano terapêutico normalmente envolve medicamentos orais que funcionam como relaxantes do sistema nervoso central, tratamentos injetáveis que atuam no bloqueio e relaxamento de nervos ou músculos específicos, e, em casos selecionados, procedimentos cirúrgicos conduzidos por equipes de ortopedia ou neurocirurgia.

É importante ressaltar que a reabilitação pós-AVC é contínua e deve ser conduzida por uma equipe multiprofissional extensa, que inclui fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, psicólogos e outros especialistas. A espasticidade, particularmente, requer a atuação regular para que a mobilidade não volte a regredir. A adesão do paciente é peça fundamental para que melhores resultados sejam conquistados. O Brasil, que registra uma estimativa de 978 novos casos de AVC por dia e espasticidade em 1 a cada 3 pacientes, dispõe tanto de recursos públicos quanto privados, sendo ambos capazes de oferecer tratamentos medicamentosos e terapias de reabilitação.

Estímulo contínuo é essencial

No caso da estudante de medicina Julia Guglielmi Moreira, que sofreu um AVC aos 21 anos, sua reabilitação começou já na UTI, quando ela ainda estava em coma. “O neurologista do pronto-socorro assumiu o meu caso e, 15 dias depois da minha internação, eu já estava sendo acompanhada por fisioterapeuta e fonoaudióloga duas vezes ao dia”, relembra.

Os sintomas da espasticidade acabaram surgindo um ano depois, começando a impedi-la de fazer os tratamentos diários, por causa da rigidez dos membros e das dores provocadas. “Foi quando eu comecei a usar medicamentos injetáveis para relaxamento muscular, que tomo até hoje, em média a cada 6 ou 7 meses”, explica.

Nove anos após o AVC, Julia Guglielmi Moreira terminou a faculdade de medicina e se prepara para entrar na residência em neurologia Foto: Arquivo Pessoal

Nove anos depois, Julia terminou a faculdade de medicina e se prepara para entrar na residência em neurologia. Ela ainda convive com a condição, mesmo que controlada, e passa por desafios com a afasia, outra consequência trazida pelo episódio.

Seu dia a dia é com fonoaudióloga duas vezes por semana, além da fisioterapia e psicoterapia. Além disso, Julia se exercita diariamente na academia.

“Já passei por várias fases, e o meu desafio atual é ainda não falar como eu gostaria, além da minha mão direita que não tem movimento. É preciso dedicação, tempo e paciência, porque os exercícios são repetitivos e cansativos. Mas os resultados aparecem”, finaliza.

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