Relatos indicam até 60% de aumento nos atendimentos de saúde em decorrência da má qualidade do ar


São Paulo registrou recorde de queimadas no fim de semana; poluição pode agravar quadro de saúde de algumas pessoas

Por Paula Ferreira

BRASÍLIA - A seca e as queimadas que ocorrem em boa parte do País têm causado efeitos negativos na saúde da população. Estimativas que chegam ao Ministério da Saúde apontam até 60% de aumento nos atendimentos em decorrência da má qualidade do ar. O dado, no entanto, é uma projeção com base em relatos de profissionais que atuam na ponta, já que ainda não há estatísticas oficiais sobre o tema.

Fumaça encobriu o céu de Brasília na última semana Foto: Marcelo Camargo/Agencia Brasil

A diretora do Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador do Ministério da Saúde, Agnes Soares, participou nesta segunda-feira, 26, de uma coletiva de imprensa com outros membros do governo federal para falar sobre as queimadas em São Paulo. Ela afirmou que não existe monitoramento em tempo real do número de problemas decorrentes das condições climáticas em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Segundo ela, a análise oficial dos dados só será possível mais adiante.

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“Há relatos de aumento de até 60% de atendimento, principalmente na parte infantil. E muitos dos municípios solicitam apoio inclusive na preparação para garantir o atendimento de emergência, atendimento crítico, particularmente em casos de crianças, quando existem esses episódios mais críticos de poluição do ar”, disse a diretora.

Desde sexta-feira, 23, São Paulo tem enfrentado um aumento repentino no número de focos de incêndio. Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostram que na sexta, o Estado registrou 1,8 mil focos de incêndio, o maior número desde 1998, quando o dado começou a ser computado.

Até o momento, três pessoas foram presas sob suspeita de envolvimento com os incêndios. O governo federal suspeita que as queimadas tenham sido orquestradas por criminosos. Por outro lado, a gestão estadual afirma não ver elo entre as ocorrências.

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Diante das adversidades climáticas que atingem não só São Paulo, mas o Centro-oeste e a Amazônia, o Ministério da Saúde recomenda que as autoridades levem em conta o cenário climático para avaliar a possibilidade de cancelar aulas e suspender atividades que demandem esforço físico.

“Se houver possibilidade de redução de atividades, isso tem que ser avaliado em cada situação. Como é o caso atualmente da umidade relativa do ar associada a um nível muito elevado de partículas (poluentes no ar), isso prejudica o desempenho das crianças e (gera) desconforto no geral. Nesses casos, em cada situação teria que ser avaliado a redução de atividades ou o fechamento de escolas”, afirma Soares.

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A diretora afirma que é importante evitar exposição prolongada à fumaça. Além disso, é fundamental manter a hidratação. Ela alerta que quando a fumaça gera redução ou perda na visibilidade é um sinal de maior risco do ar para a saúde.

Pessoas com doenças prévias, como hipertensão, diabetes e asma, além de crianças e idosos, devem redobrar o cuidado, por serem mais vulneráveis à poluição do ar. “Recomendamos que se evite exposição ao ar livre quando ocorrem os episódios críticos”, diz Soares. Caso a exposição seja inevitável, a indicação é que as pessoas usem máscaras de proteção.

BRASÍLIA - A seca e as queimadas que ocorrem em boa parte do País têm causado efeitos negativos na saúde da população. Estimativas que chegam ao Ministério da Saúde apontam até 60% de aumento nos atendimentos em decorrência da má qualidade do ar. O dado, no entanto, é uma projeção com base em relatos de profissionais que atuam na ponta, já que ainda não há estatísticas oficiais sobre o tema.

Fumaça encobriu o céu de Brasília na última semana Foto: Marcelo Camargo/Agencia Brasil

A diretora do Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador do Ministério da Saúde, Agnes Soares, participou nesta segunda-feira, 26, de uma coletiva de imprensa com outros membros do governo federal para falar sobre as queimadas em São Paulo. Ela afirmou que não existe monitoramento em tempo real do número de problemas decorrentes das condições climáticas em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Segundo ela, a análise oficial dos dados só será possível mais adiante.

“Há relatos de aumento de até 60% de atendimento, principalmente na parte infantil. E muitos dos municípios solicitam apoio inclusive na preparação para garantir o atendimento de emergência, atendimento crítico, particularmente em casos de crianças, quando existem esses episódios mais críticos de poluição do ar”, disse a diretora.

Desde sexta-feira, 23, São Paulo tem enfrentado um aumento repentino no número de focos de incêndio. Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostram que na sexta, o Estado registrou 1,8 mil focos de incêndio, o maior número desde 1998, quando o dado começou a ser computado.

Até o momento, três pessoas foram presas sob suspeita de envolvimento com os incêndios. O governo federal suspeita que as queimadas tenham sido orquestradas por criminosos. Por outro lado, a gestão estadual afirma não ver elo entre as ocorrências.

Diante das adversidades climáticas que atingem não só São Paulo, mas o Centro-oeste e a Amazônia, o Ministério da Saúde recomenda que as autoridades levem em conta o cenário climático para avaliar a possibilidade de cancelar aulas e suspender atividades que demandem esforço físico.

“Se houver possibilidade de redução de atividades, isso tem que ser avaliado em cada situação. Como é o caso atualmente da umidade relativa do ar associada a um nível muito elevado de partículas (poluentes no ar), isso prejudica o desempenho das crianças e (gera) desconforto no geral. Nesses casos, em cada situação teria que ser avaliado a redução de atividades ou o fechamento de escolas”, afirma Soares.

A diretora afirma que é importante evitar exposição prolongada à fumaça. Além disso, é fundamental manter a hidratação. Ela alerta que quando a fumaça gera redução ou perda na visibilidade é um sinal de maior risco do ar para a saúde.

Pessoas com doenças prévias, como hipertensão, diabetes e asma, além de crianças e idosos, devem redobrar o cuidado, por serem mais vulneráveis à poluição do ar. “Recomendamos que se evite exposição ao ar livre quando ocorrem os episódios críticos”, diz Soares. Caso a exposição seja inevitável, a indicação é que as pessoas usem máscaras de proteção.

BRASÍLIA - A seca e as queimadas que ocorrem em boa parte do País têm causado efeitos negativos na saúde da população. Estimativas que chegam ao Ministério da Saúde apontam até 60% de aumento nos atendimentos em decorrência da má qualidade do ar. O dado, no entanto, é uma projeção com base em relatos de profissionais que atuam na ponta, já que ainda não há estatísticas oficiais sobre o tema.

Fumaça encobriu o céu de Brasília na última semana Foto: Marcelo Camargo/Agencia Brasil

A diretora do Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador do Ministério da Saúde, Agnes Soares, participou nesta segunda-feira, 26, de uma coletiva de imprensa com outros membros do governo federal para falar sobre as queimadas em São Paulo. Ela afirmou que não existe monitoramento em tempo real do número de problemas decorrentes das condições climáticas em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Segundo ela, a análise oficial dos dados só será possível mais adiante.

“Há relatos de aumento de até 60% de atendimento, principalmente na parte infantil. E muitos dos municípios solicitam apoio inclusive na preparação para garantir o atendimento de emergência, atendimento crítico, particularmente em casos de crianças, quando existem esses episódios mais críticos de poluição do ar”, disse a diretora.

Desde sexta-feira, 23, São Paulo tem enfrentado um aumento repentino no número de focos de incêndio. Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostram que na sexta, o Estado registrou 1,8 mil focos de incêndio, o maior número desde 1998, quando o dado começou a ser computado.

Até o momento, três pessoas foram presas sob suspeita de envolvimento com os incêndios. O governo federal suspeita que as queimadas tenham sido orquestradas por criminosos. Por outro lado, a gestão estadual afirma não ver elo entre as ocorrências.

Diante das adversidades climáticas que atingem não só São Paulo, mas o Centro-oeste e a Amazônia, o Ministério da Saúde recomenda que as autoridades levem em conta o cenário climático para avaliar a possibilidade de cancelar aulas e suspender atividades que demandem esforço físico.

“Se houver possibilidade de redução de atividades, isso tem que ser avaliado em cada situação. Como é o caso atualmente da umidade relativa do ar associada a um nível muito elevado de partículas (poluentes no ar), isso prejudica o desempenho das crianças e (gera) desconforto no geral. Nesses casos, em cada situação teria que ser avaliado a redução de atividades ou o fechamento de escolas”, afirma Soares.

A diretora afirma que é importante evitar exposição prolongada à fumaça. Além disso, é fundamental manter a hidratação. Ela alerta que quando a fumaça gera redução ou perda na visibilidade é um sinal de maior risco do ar para a saúde.

Pessoas com doenças prévias, como hipertensão, diabetes e asma, além de crianças e idosos, devem redobrar o cuidado, por serem mais vulneráveis à poluição do ar. “Recomendamos que se evite exposição ao ar livre quando ocorrem os episódios críticos”, diz Soares. Caso a exposição seja inevitável, a indicação é que as pessoas usem máscaras de proteção.

BRASÍLIA - A seca e as queimadas que ocorrem em boa parte do País têm causado efeitos negativos na saúde da população. Estimativas que chegam ao Ministério da Saúde apontam até 60% de aumento nos atendimentos em decorrência da má qualidade do ar. O dado, no entanto, é uma projeção com base em relatos de profissionais que atuam na ponta, já que ainda não há estatísticas oficiais sobre o tema.

Fumaça encobriu o céu de Brasília na última semana Foto: Marcelo Camargo/Agencia Brasil

A diretora do Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador do Ministério da Saúde, Agnes Soares, participou nesta segunda-feira, 26, de uma coletiva de imprensa com outros membros do governo federal para falar sobre as queimadas em São Paulo. Ela afirmou que não existe monitoramento em tempo real do número de problemas decorrentes das condições climáticas em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Segundo ela, a análise oficial dos dados só será possível mais adiante.

“Há relatos de aumento de até 60% de atendimento, principalmente na parte infantil. E muitos dos municípios solicitam apoio inclusive na preparação para garantir o atendimento de emergência, atendimento crítico, particularmente em casos de crianças, quando existem esses episódios mais críticos de poluição do ar”, disse a diretora.

Desde sexta-feira, 23, São Paulo tem enfrentado um aumento repentino no número de focos de incêndio. Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostram que na sexta, o Estado registrou 1,8 mil focos de incêndio, o maior número desde 1998, quando o dado começou a ser computado.

Até o momento, três pessoas foram presas sob suspeita de envolvimento com os incêndios. O governo federal suspeita que as queimadas tenham sido orquestradas por criminosos. Por outro lado, a gestão estadual afirma não ver elo entre as ocorrências.

Diante das adversidades climáticas que atingem não só São Paulo, mas o Centro-oeste e a Amazônia, o Ministério da Saúde recomenda que as autoridades levem em conta o cenário climático para avaliar a possibilidade de cancelar aulas e suspender atividades que demandem esforço físico.

“Se houver possibilidade de redução de atividades, isso tem que ser avaliado em cada situação. Como é o caso atualmente da umidade relativa do ar associada a um nível muito elevado de partículas (poluentes no ar), isso prejudica o desempenho das crianças e (gera) desconforto no geral. Nesses casos, em cada situação teria que ser avaliado a redução de atividades ou o fechamento de escolas”, afirma Soares.

A diretora afirma que é importante evitar exposição prolongada à fumaça. Além disso, é fundamental manter a hidratação. Ela alerta que quando a fumaça gera redução ou perda na visibilidade é um sinal de maior risco do ar para a saúde.

Pessoas com doenças prévias, como hipertensão, diabetes e asma, além de crianças e idosos, devem redobrar o cuidado, por serem mais vulneráveis à poluição do ar. “Recomendamos que se evite exposição ao ar livre quando ocorrem os episódios críticos”, diz Soares. Caso a exposição seja inevitável, a indicação é que as pessoas usem máscaras de proteção.

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